INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS CAICÓ
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- Paulo Neto Amarante
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1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS CAICÓ CLUBE DE FÍSICA, MINI ESPAÇO CIÊNCIA E FEIRA DE CIÊNCIA: PROPOSTAS DO PIBID IFRN CAMPUS CAICÓ PARTICIPANTES: ERIJACKSON WILLYK¹, EULÁLIA DANTAS 2, JACSON SANTOS 3, PAULO RICARDO 4 1 IFRN/Licenciando em Física, eri-jackson@hotmail.com 2 IFRN/Licencianda em Física,eulalia.dantas@gmail.com 3 IFRN/Licenciando em Física,jacson_moura@hotmail.com.br 4 IFRN/Licenciando em Física, paulomdr_@hotmail.com RESUMO: O presente trabalho apresenta três propostas de ação do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) Subprojeto Física, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - Campus de Caicó, que está sendo desenvolvido na Escola Estadual Centro Educacional José Augusto (CEJA). As ações são as seguintes: Clube de Física, Mini Espaço Ciência e Feira de Ciência. No Clube de Física serão desenvolvidas metodologias diferenciadas com o intuito de tornar as aulas de Física mais dinâmicas e interativas. O Mini Espaço Ciência tem como objetivo levar os alunos a construir experimentos de forma divertida e reflexiva. A Feira de Ciência é uma atividade que ocorre anualmente na escola e o Pibid contribui por meio de intervenções com os alunos, construindo experimentos para serem apresentados no evento. Nas três ações são adotadas metodologias diferenciadas, para promover uma forma dinâmica e divertida de ensinar e aprender Física. A intenção é fazer com que os alunos interajam com os conhecimentos científicos, partindo da investigação como uma ação reflexiva. Além disso, visamos propiciar aos alunos uma visão crítica de como está sendo abordada a Física dentro da escola, criando uma integração entre os bolsistas e os discentes da referida escola. Palavras-chaves: Clube, dinâmica, experimentos, investigação e integração.
2 2 INTRODUÇÃO O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), tem como objetivo contribuir na formação dos bolsistas levando-os a uma realidade escolar condizente com as atividades desenvolvidas pelos alunos. Nesse Programa, cabe aos bolsistas participar ativamente das atividades experimentais, a fim de motivar os alunos, e dessa maneira contribuir para a melhoria no processo de ensino-aprendizagem da comunidade estudantil. O Subprojeto Física do PIBID desenvolvido pelo IFRN no Campus Caicó tem parceria com quatro escolas da rede pública, sendo três da rede estadual e uma da rede municipal de ensino. As ações desenvolvidas no âmbito desse Programa tem a colaboração dos professores supervisores de cada escola. Segundo Vasconcelos e Souto: [...] ao se ensinar ciências, é importante não privilegiar apenas a memorização, mas promover situações que possibilitem a formação de uma bagagem cognitiva do aluno. Isso ocorre através da compreensão de fatos e conceitos fundamentais, de forma gradual. Espaços não-formais, onde se procura transmitir, ao público estudantil conteúdos de ciências, que possam favorecer a aquisição de tal abordagem cognitiva.(vasconcelos; SOUTO, s/d, p. 93) Então diante da dificuldade na compreensão de conteúdos aplicados em sala de aula, os bolsistas do Pibid juntamente com a professora supervisora da escola CEJA, propuseram essas três ações para serem desenvolvidas para os alunos: Clube de Física, Mini espaço ciências e a Feira de Ciências, objetivando um melhor entendimento por parte dos alunos e dos próprios docentes em formação como uma interação entre os participantes do clube em um espaço formal, por meio de ações realizadas no clube de Física. CLUBE DE FÍSICA O objetivo é estimular e desenvolver o saber científico, incentivando-os a problematizar temas assim buscando soluções para questões, dessa maneira promover as trocas de experiências entre os alunos, despertando o interesse para o aprendizado das Ciências, com isso buscamos desenvolver uma postura crítica e a autonomia mais apurada dos mesmos, integrando socialmente o ensino superior com o ensino básico.
3 3 Inicialmente os bolsistas elaboraram o folder para divulgação do clube, em seguida disponibilizaram fichas de inscrições, com intuito de fazer um levantamento de qual seria seu público alvo, pois o mesmo é aberto para toda comunidade escolar. Figura 1: Folder elaborado para a divulgação do Clube de Física na escola Para a realização das atividades os bolsistas desenvolverão intervenções com metodologias diferenciadas, tais como práticas experimentais, debates de textos e vídeos, utilização de brinquedos, gincanas, proporcionando assim uma aprendizagem significativa. Através da utilização de Brinquedos, esperamos que os alunos tenham uma maior participação, fazendo com que eles cheguem as suas próprias conclusões sobre os temas abordados. Desta forma, o aluno terá a oportunidade de expor suas ideias e dúvidas a cerca dos assuntos levantados através dos brinquedos. Assim podendo associar aos conceitos físicos a situações. Figura 2: Ilustrações da mola maluca utilizada no Clube de Física A mola maluca será utilizada como experimento no clube, para apresentar os conceitos básicos de ondas. Com este brinquedo, os alunos poderão observar os diferentes tipos de propagação e seus elementos.
4 4 Figura 3: Ilustrações da peteca utilizada no Clube de Física A peteca será adotada com o propósito de facilitar a compreensão dos alunos acerca dos conceitos do centro de massa. Mostrando o porquê ela sempre cai em pé quando lançada para cima. Com isso, fazendo o aluno associar o brinquedo ao assunto abordado. Figura 5: Ilustração do pião utilizando no Clube de Física O pião será utilizado com o intuito de estimular a curiosidade do aluno sobre o porquê este brinquedo fica em pé apenas quando está girando. Assim iniciando uma discussão e apresentação dos conceitos do momento angular.
5 5 Figura 6: Ilustração do bate-bate utilizado no Clube de Física O bate-bate será utilizado para auxiliar o entendimento do conceito de colisão. Sendo eles colisão elástica, inelástica e parcialmente elástica, levando aos alunos associar o conteúdo com seu dia a dia. Através de debates de vídeos e textos, que trataram de temas que envolvem fenômenos físicos, como por exemplo, reportagens mostradas por telejornais que poderão ser trabalhadas em sala. Assim fazendo com que os alunos tenham a oportunidade de expor suas opiniões sobre o que está sendo abordado em sala de aula, assim interagindo com os bolsistas e colegas proporcionando experiências que poderão ser únicas. A disciplina de Física é marcadamente experimental, pois muitas teorias obtiveram resultados fundamentados através de práticas experimentais. Assim tornando o experimento algo indispensável ao estudar a Física. Sabendo disso procuramos desenvolver através de um conjunto de teorias e práticas experimentais que favorecem a construção de conhecimento. A utilização de experimentos de baixo custo poderá ser utilizada como ferramenta no ensinoaprendizagem dos alunos, associando os experimentos físicos a realidade social dos estudantes. A realização de gincanas irá favorecer um maior envolvimento dos alunos e uma maior aprendizagem através de atividades lúdicas, proporcionando momentos de descontração entre os participantes e ao mesmo tempo promoverá uma competição e troca de conhecimentos entre os envolvidos. A competição deverá conter os assuntos que já foram trabalhados no clube e também algumas situações cotidianas. MINI ESPAÇO CIÊNCIA Será construído um espaço em uma área interna da escola, onde terá uma série de experimentos de diferentes tamanhos ou alguns brinquedos gigantes, visando auxiliar o professor na aula de Física e que poderá despertar nos alunos a curiosidade e o interesse na física através de experimentos.
6 6 Neste espaço, os brinquedos promoverão aos alunos um acesso ao conhecimento científico de maneira divertida e interativa, buscando uma melhor compreensão sobre a física e possibilitando a utilização do ambiente em todo tempo de sua escolaridade. Tendo em vista que este local estará definitivo dentro da instituição de Ensino. FEIRA DE CIÊNCIAS Esta ação é promovida pela instituição escolar, com atuação dos bolsistas como coautores dos experimentos que são expostos na feira. O objetivo da feira é incentivar os alunos a estudarem a Física de um jeito prático e divertido. A partir da feira de Ciências, os alunos são estimulados a procurarem vivenciar a Física na prática, podendo levá-los a escolher, quem sabe, sua futura profissão, como cientista ou Físico Educador. A feira desenvolve no aluno a ação democrática de participação coletiva. Permite a troca de experiências, libera o aluno para um pensar criativo em que a sua capacidade de comunicação é exercitada. Consequentemente, após atuar em uma feira de ciências, nosso aluno retornara a sala de aula com maior capacidade de decisão em relação aos problemas do nosso cotidiano. (Borba, 1996, p.43) A ação do Pibid proporciona aos alunos uma atividade de construção dos experimentos, que tem como objetivo a ampliação dos conhecimentos acerca dos conteúdos discutidos. Sendo assim, os pibidianos apresentarão os experimentos aos alunos, despertando, nos mesmos a curiosidade sobre o âmbito da Física de forma dinâmica, e propondo uma discussão com os discentes sobre as atividades desenvolvidas, estimulando a criatividade através de uma perspectiva investigativa. Com isso na feira de Ciências, que é realizada anualmente, os experimentos que por meio de uma exposição, resulta-se em uma ação desenvolvida pelos bolsistas, que proporcionará a comunidade escolar, visitantes e toda a sociedade um importante momento de reflexão e aprendizado.
7 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conhecendo as dificuldades enfrentadas pelos alunos para entender a Física, esperamos que essas ações contribuam para um melhor entendimento dos conhecimentos científicos de forma dinâmica e prática, estimulando assim, as competências e habilidades de cada aluno. Sendo estas as ações distintas, os bolsistas adquirem uma significativa maturidade no curso, vivenciando práticas do âmbito escolar com a professora supervisora. Ampliando assim, o seu conhecimento para uma futura carreira docente.
8 8 REFERÊNCIAS BARCELOS,Nora Ney Santos; JACOBUCCI, Giuliano Buzá; et al. QUANDO O COTIDIANO PEDE ESPAÇO NA ESCOLA, O PROJETO DA FEIRA DE CIÊNCIAS VIDA EM SOCIEDADE SE CONCRETIZA. Disponível em: Acesso em 29 out BORBA, Edson. A importância do trabalho com Feiras e Clubes de Ciências. Repensando Ensino de Ciências. Caderno de Ação Cultural Educativa. Vol 03, Coleção Desenvolvimento Curricular. Diretoria de Desenvolvimento Curricular. Secretaria do Estado da Educação de Minas Gerais. Belo Horizonte, 1996, 57p. Vasconcelos,S.D& Souto, E. O livro didático de Ciências no ensino Fundamental Proposta de critérios para análise de conteúdo Zoológico. Ciência & Educação, v.9, p
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