VIGILÂNCIA DA COQUELUCHE E SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL E NA BAHIA

Documentos relacionados
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COQUELUCHE. Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica. Maria do Carmo Campos

CAPACITAÇÃO INTEGRADA DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS. Eunápolis, Julho de 2013

OFICINA INTEGRADA VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS. Juazeiro, Setembro de 2012

Febre amarela. Alceu Bisetto Júnior. Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores

Gerência de Doenças Imunopreveníveis

da tuberculose, entre outras), fungos, vírus, etc.

INFLUENZA A (H1N1) Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NÚCLEO DE ESTUDOS DE SAÚDE COLETIVA FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI PROGRAMA MÉDICO DE FAMÍLIA

Eliminação do sarampo no Brasil

Briefing hepatites. Números gerais da Hepatite casos confirmados

INFORME EBOLA (10/10/2014)

Sucessos, Desafios e Perspectivas

Meningite: O que você PRECISA SABER

IMUNIZAÇÃO NO BRASIL

Introdução BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO. Monitoramento dos casos de parotidite notificados no Distrito Federal, até a Semana Epidemiológica 31 de 2016

2 meses VIP, Pentavalente (DTP-Hib-HB), Rotavírus, Pneumocócica 10 valente. 4 meses VIP, Pentavalente (DTP-Hib-HB), Rotavírus, Pneumocócica 10 valente

NOTA TÉCNICA DVS/DVE/SESACRE Nº 09/2009 INFLUENZA A (H1N1)

NOVO CALENDÁRIO VACINAÇÃO 2016 GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE 14 JANEIRO 2015

Algoritmo para classificação. das notificações de casos de. Gripe A (H1N1)

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA VARICELA. Situação Epidemiológica da Varicela nos Municípios da Bahia com Reserva Indígena e Medidas de Controle

O QUE SÃO AS VACINAS?

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO CONGÊNITA

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 2

Introdução de novas vacinas no Calendário Estadual de Imunização

NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / /01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA

INFORME TÉCNICO CAMPANHA NACIONAL DE ATUALIZAÇÃO DE CADERNETAS DE VACINAÇÃO EM CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS 18 A 24 DE AGOSTO DE 2012

Análise do perfil da Poliomielite no Brasil nos últimos 10 anos

Treinamento para os Núcleos de Epidemiologia

Instruções para preenchimento

Produção Nacional de Vacinas, Saúde Pública e Novos Desafios no Brasil

IMPLANTAÇÃO DA VACINA ADSORVIDA dtpa NO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO DA GESTANTE

PORTARIA Nº 1.533, DE 18 DE AGOSTO DE 2016

Recomendações da vacinação contra febre amarela, após a declaração da Organização Mundial da Saúde.

Vacinação de bloqueio e intensificação contra rubéola e sarampo. em municípios com circulação de rubéola no Rio Grande do Sul SETEMBRO 2007

COQUELUCHE AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ANO DE 2013

José Lázaro de Brito Ladislau Coordenador Geral do Programa Nacional de Controle da Malária

Guia Sanitário de Navios de Cruzeiro - Alterações

NOTA TÉCNICA 12/2014 DIVEP/SVS. Assunto: Definição e atualização internacional de casos.

Registro do monitoramento rápido. de cobertura 2015 vacinal (MRC)

Boletim da Dengue, Chikungunya e Zika vírus. Estado do Acre Informe Técnico 13 (Semana epidemiológica 1 a 19 03/01/2016 a 14/05/2016)

1. DENGUE. Gráfico 1 Incidência de casos de dengue por Distrito Sanitário em Goiânia 2015, SE 07. Fonte: IBGE 2000 e SINAN/DVE/DVS/SMS- Goiânia

7º Encontro de Coordenadores (as) Regionais e Municipais: Imunização, Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica

HEPATITE A. Doença viral aguda. Manifestações clínicas variadas. Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade

Acesso às Consultas Externas do Serviço de Estomatologia do Hospital de Santa Maria do Centro Hospitalar Lisboa Norte

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA

SITUAÇÃO VACINAL DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI

INFORME TÉCNICO SEMANAL: DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E MICROCEFALIA RELACIONADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA

NOTA TÉCNICA EBOLA SITUAÇÃO NA ÁFRICA E CONDUTAS PARA PROFISSIONIAS DE SAÚDE

Oficina Técnica de Cálculo de Indicadores Epidemiológicos e Operacionais da Tuberculose.

ÇÃO O DE SURTO DE DTA

Novas Recomendações para Vigilância Epidemiológica da Coqueluche

MULHERES E TABAGISMO NO BRASIL, O QUE AS PESQUISAS REVELAM MICHELINE GOMES CAMPOS DA LUZ SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE

Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo Coordenação da Atenção Básica ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL

INDICADORES DE SAÚDE

ANEXO TÉCNICO I: INFORMAÇÕES SOBRE A ÁREA DE PLANEJAMENTO 3.3

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da

Integração Ensino e Serviço

Geografia População (Parte 1)

Saúde na Região Norte

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE IMUNIZAÇÕES E REDE DE FRIO

Informações sobre Beneficiários, Operadoras e Planos

Vacinação Contra a Gripe 2015 Perguntas e Respostas

Ministério da Saúde esclarece boatos sobre infecção pelo vírus Zika

IMPORTÂNCIA E ASPECTOS DA VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICA DA FEBRE AMARELA

Difteria: Aspectos clínicos e epidemiológicos

Número de consultas médicas (SUS) por habitante F.1

Calendário de Vacinação do Adulto/Trabalhador

Calendário de Vacinação da Criança

Hepatites Virais no Rio Grande do Sul

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA NÍVEIS DE PREVENÇÃO I - HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

Coqueluche em lactentes jovens um antigo problema de saúde pública, ainda presente

SES-RJ/CVE/DTI GERÊNCIA DE DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS E DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA

Vigilância em Saúde Indígena Síntese dos Indicadores 2010

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES

ASSISTÊNCIA HUMANIZADA AO RECÉM-NASCIDO. Dra. Nivia Maria Rodrigues Arrais Pediatra - Neonatologista Departamento de Pediatria - UFRN

Perfil das pessoas físicas tomadoras de operações de crédito nas cooperativas brasileiras

O Ministério da Saúde confirmou a terceira morte relacionada ao vírus da zika,

LAUDO PARA SOLICITAÇÃO, AVALIAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS DO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO

O HPV é um vírus que ataca homens e mulheres. Existem mais de 200 tipos diferentes de

Epidemiologia descritiva. Definições, taxas, confundimento

Sistema de Informações sobre Mortalidade

Presença a do Estado no Brasil: Federação, Suas Unidades e Municipalidades

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social Centro de Imprensa. Índice Futuridade

UNIVERSIDADE POTIGUAR PRÓ REITORIA DE GRADUAÇÃO DE AÇÃO COMUNITÁRIA ESCOLA DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Transcrição:

VIGILÂNCIA DA COQUELUCHE E SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO BRASIL E NA BAHIA Maria do Carmo Campos

Aspectos Legais Arts. 7º e 8º, da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975: notificação compulsória é obrigatória: profissionais de saúde; responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde Portaria nº. 104 de 25 de janeiro de 2011: Lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória;

Características Gerais Doença infecciosa aguda, transmissível, imunoprevenível, de distribuição universal, que compromete traqueia e brônquios. Agente etiológico: Bordetella pertussis, bacilo gramnegativo, aeróbio, fastidioso, não esporulado, imóvel e pequeno, provido de cápsula (formas patogênicas) e de fímbrias. Reservatório: exclusivamente os humanos.

Características Gerais Período de Incubação: Em média 5 a 10 dias, podendo variar de 1 a 3 semanas e raramente, até 42 dias. Período de Transmissibilidade: 05 dias após o contato com um doente (final do período de incubação) até 03 semanas após o início da fase paroxística. Lactantes < 06 meses: pode prolongar-se de 04 a 6 semanas após o início da tosse.

VIGILÂNCIA DA COQUELUCHE

Objetivos da Vigilância da Coqueluche Acompanhar a tendência temporal da doença, para detecção precoce de surtos e epidemias; Adotar medidas de controle pertinentes e de forma oportuna; Aumentar o percentual de isolamento em cultura, com envio de 100% das cepas isoladas para o laboratório de referência nacional, para estudos moleculares e de resistência bacteriana a antimicrobianos. Notificação e investigação obrigatórias e imediatas

FLUXOGRAMA DA INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COQUELUCHE

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche SUSPEITA NOTIFICAÇÃO INVESTIGAÇÃO Preenchimento da ficha de investigação Coleta de secreção de nasofaringe do suspeito Vacinação seletiva com DTP ou Pentavalente na área de residência, creche, escola, trabalho Busca ativa de outros casos na área de residência, creche, escola, trabalho Investigação dos comunicantes

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche SUSPEITA NOTIFICAÇÃO INVESTIGAÇÃO Preenchimento da ficha de investigação Coleta de secreção de nasofaringe do suspeito Vacinação seletiva com DTP ou Pentavalente na área de residência, creche, escola, trabalho Busca ativa de outros casos na área de residência, creche, escola, trabalho Investigação dos comunicantes

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche SUSPEITA NOTIFICAÇÃO INVESTIGAÇÃO Preenchimento da ficha de investigação Coleta de secreção de nasofaringe do suspeito Vacinação seletiva com DTP ou Pentavalente na área de residência, creche, escola, trabalho Busca ativa de outros casos na área de residência, creche, escola, trabalho Investigação dos comunicantes

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche SUSPEITA NOTIFICAÇÃO INVESTIGAÇÃO Preenchimento da ficha de investigação Coleta de secreção de nasofaringe do suspeito Vacinação seletiva com DTP ou Pentavalente na área de residência, creche, escola, trabalho Busca ativa de outros casos na área de residência, creche, escola, trabalho Investigação dos comunicantes

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche SUSPEITA NOTIFICAÇÃO INVESTIGAÇÃO Preenchimento da ficha de investigação Coleta de secreção de nasofaringe do suspeito Vacinação seletiva com DTP ou Pentavalente na área de residência, creche, escola, trabalho Busca ativa de outros casos na área de residência, creche, escola, trabalho Investigação dos comunicantes

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche SUSPEITA NOTIFICAÇÃO INVESTIGAÇÃO Preenchimento da ficha de investigação Coleta de secreção de nasofaringe do suspeito Vacinação seletiva com DTP ou Pentavalente na área de residência, creche, escola, trabalho Busca ativa de outros casos na área de residência, creche, escola, trabalho Investigação dos comunicantes

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche SUSPEITA NOTIFICAÇÃO INVESTIGAÇÃO Preenchimento da ficha de investigação Coleta de secreção de nasofaringe do suspeito Vacinação seletiva com DTP ou Pentavalente na área de residência, creche, escola, trabalho Busca ativa de outros casos na área de residência, creche, escola, trabalho Investigação dos comunicantes

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche SUSPEITA NOTIFICAÇÃO INVESTIGAÇÃO Preenchimento da ficha de investigação Coleta de secreção de nasofaringe do suspeito Vacinação seletiva com DTP ou Pentavalente na área de residência, creche, escola, trabalho Busca ativa de outros casos na área de residência, creche, escola, trabalho Investigação dos comunicantes IMPORTANTE: adotar medidas em tempo oportuno

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche INVESTIGAÇÃO DOS COMUNICANTES Coleta de secreção de nasofaringe dos comunicantes com tosse Verificar a situação vacinal e vacinar, se necessário Realizar a quimioprofilaxia dos comunicantes com indicação Manter a área sob vigilância por 42 dias

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche INVESTIGAÇÃO DOS COMUNICANTES Coleta de secreção de nasofaringe dos comunicantes com tosse Verificar a situação vacinal e vacinar, se necessário Realizar a quimioprofilaxia dos comunicantes com indicação Manter a área sob vigilância por 42 dias

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche INVESTIGAÇÃO DOS COMUNICANTES Coleta de secreção de nasofaringe dos comunicantes com tosse Verificar a situação vacinal e vacinar, se necessário Realizar a quimioprofilaxia dos comunicantes com indicação Manter a área sob vigilância por 42 dias

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche INVESTIGAÇÃO DOS COMUNICANTES Coleta de secreção de nasofaringe dos comunicantes com tosse Verificar a situação vacinal e vacinar, se necessário Realizar a quimioprofilaxia dos comunicantes com indicação Manter a área sob vigilância por 42 dias

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche INVESTIGAÇÃO DOS COMUNICANTES Coleta de secreção de nasofaringe dos comunicantes com tosse Verificar a situação vacinal e vacinar, se necessário Realizar a quimioprofilaxia dos comunicantes com indicação Manter a área sob vigilância por 42 dias

Fluxograma de Vigilância Epidemiológica da Coqueluche Fluxograma da Investigação Epidemiológica da Coqueluche INVESTIGAÇÃO DOS COMUNICANTES Coleta de secreção de nasofaringe dos comunicantes com tosse Verificar a situação vacinal e vacinar, se necessário Realizar a quimioprofilaxia dos comunicantes com indicação Manter a área sob vigilância por 42 dias IMPORTANTE: adotar medidas em tempo oportuno

DEFINIÇÃO DE CASO Caso suspeito Investigação Epidemiológica a) Qualquer indivíduo, independente da idade e do estado vacinal, que apresente tosse seca há 14 dias ou mais, associado a um ou mais sintomas seguintes: Tosse paroxística; Guincho inspiratório; Vômitos pós-tosse.

Investigação Epidemiológica DEFINIÇÃO DE CASO Caso suspeito b) Qualquer indivíduo, independente da idade e do estado vacinal, apresentando tosse seca há 14 dias ou mais com história de contato com um caso confirmado de coqueluche pelo critério clínico.

Investigação Epidemiológica DEFINIÇÃO DE CASO Caso confirmado Critério laboratorial Caso suspeito de coqueluche com isolamento de Bordetella pertussis; Critério Clínico Epidemiológico Caso suspeito que teve contato com um caso confirmado de coqueluche pelo critério laboratorial, no período de transmissibilidade

Investigação Epidemiológica DEFINIÇÃO DE CASO Caso confirmado Critério clínico Caso suspeito que apresente hemograma: - leucócitos: > que 20 mil/mm 3 - linfócitos: > 10 mil/mm 3 associado a: cultura negativa ou não realizada, inexistência de vínculo epidemiológico e não se confirme outra etiologia (diagnóstico diferencial).

Investigação Epidemiológica DEFINIÇÃO DE CASO Caso confirmado Critério clínico Caso suspeito que apresente hemograma: - leucócitos: > que 20 mil/mm 3 - linfócitos: > 10 mil/mm 3 associado a: cultura negativa ou não realizada, inexistência de vínculo epidemiológico e não se confirme outra etiologia (diagnóstico diferencial).

Investigação Epidemiológica 1. Identificação do paciente; 2. Coleta de dados clínicos e epidemiológicos; 3. Confirmar a suspeita diagnóstica; - Observar critérios de suspeita - Considerar exames complementares - Acompanhar a evolução do caso - Acompanhar resultado da cultura e avaliar uso anterior de ATB, coleta X início dos sintomas

Investigação Epidemiológica 4. Identificação da área de transmissão - Identificar comunicantes e outros suspeitos - Interrogar sobre deslocamentos para outras áreas - Determinar extensão da área de transmissão - Busca ativa de casos novos (prontuário, comunidade). - Avaliar adoção das medidas de controle 5. Manter a área sob vigilância sob 42 dias

Investigação dos Comunicantes Investigar comunicantes associados ao caso; Coleta de nasofaringe: comunicantes com tosse; Avaliar e regularizar situação vacinal; Preencher campos referentes aos dados dos comunicantes na ficha de investigação;

Investigação dos Comunicantes Realizar quimioprofilaxia dos comunicantes (se indicado); Manter a área sob vigilância até 42 dias após a identificação do último caso

CONTATO

Registrar informações adicionais importantes: nomes dos comunicantes, resultados dos exames, ATB usado/quantos dias, observações sobre as medidas de controle

MEDIDAS DE CONTROLE

Medidas de Controle: Bloqueio Vacinal Em situações de casos isolados ou surtos de coqueluche, é necessário proceder à vacinação seletiva da população suscetível (vacinação de bloqueio), visando aumentar a cobertura vacinal na área de ocorrência dos casos. Comunicantes, familiares e escolares menores de 7 anos não vacinados, inadequadamente vacinados ou com situação vacinal desconhecida deverão receber uma dose da vacina contra a coqueluche e orientação para completar o esquema de vacinação.

Medidas de Controle: Bloqueio Vacinal Pentavalente (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, Hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae b conjugada) Menores de 01 ano Vacinação primária: feito aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias, podendo ser de 30 dias, se necessário.

Medidas de Controle: Bloqueio Vacinal Pentavalente (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, Hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae b conjugada) Crianças com idade entre 01 ano e 06 anos, 11 meses e 29 dias, sem história vacinal: Indica-se uma dose da Pentavalente e demais doses da vacina DTP e a vacina hepatite B (recombinante)

Medidas de Controle: Bloqueio Vacinal DTP (vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis) 1º REFORÇO: dado a partir de 12 meses de idade (6 a 12 meses após a terceira dose da pentavalente) 2º REFORÇO: entre 4 e 6 anos. A idade máxima para aplicação desta vacina é de 6 anos, 11meses e 29 dias

Medidas de Controle: Quimioprofilaxia Comunicantes menores de 1 ano, independente da situação vacinal e de apresentar quadro de tosse (recémnascido devem ser avaliados pelo médico); Comunicantes menores de 7 anos não vacinados, com situação vacinal desconhecida ou que tenham tomado menos de 4 doses da vacina Pentavalente/DTP+Hib, vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (DTP) ou vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis acelular (DTPa);

Medidas de Controle: Quimioprofilaxia Comunicantes adultos que trabalham em profissões que envolvem o contato direto e frequente com menores de 1 ano ou imunodeprimidos devem, após o início do uso do antimicrobiano, ser submetidos à quimioprofilaxia e afastados das atividades junto às crianças, por 5 dias; Comunicantes adultos que residem com menores de 1 ano;

Quimioprofilaxia Comunicantes que são pacientes imunodeprimidos; Profissionais de saúde que realizaram coleta da secreção ou exame próximo ao nariz e boca do paciente e manobra de respiração boca a boca em um caso de coqueluche, sem utilizarem os equipamentos de proteção individual (EPI).

E se for um surto?

Investigação de Surto de Coqueluche Preparar a equipe para o trabalho de campo; Verificar o diagnóstico; Estabelecer a definição epidemiológica de caso; Estabelecer a existência do surto;

Investigação de Surto de Coqueluche Caracterizar o surto por tempo, lugar e pessoa; Formular e testar hipóteses; Refinar hipóteses e/ou estudos adicionais; Implementar medidas de controle; Divulgar os resultados (relatórios, alertas, etc.)

Situação Epidemiológica da Coqueluche CENÁRIO INTERNACIONAL

Cenário Epidemiológico Internacional da Coqueluche Alta letalidade < 6 meses; Uma das 10 maiores causas de morte ; 30 a 50 milhões casos de coqueluche/ano; 300 mil mortes; Doença reemergente Fonte: Ministério da Saúde

Cenário Epidemiológico Internacional da Coqueluche Ocorrência de Epidemias nos EUA e Europa - Ex.: Califórnia - Epidemias (2005 e 2010) 2005: 3.000 casos e 7 óbitos Letalidade 0,2% 2010: 2.257 casos e 10 óbitos Letalidade 0,4% Incidência: 16/ 100 mil hab Fonte: Ministério da Saúde

Situação Epidemiológica da Coqueluche BRASIL

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Brasil, 2012 Notificados: 16.928-31,7% casos confirmados (5.376/16.928) Incidência Brasil: 2,8/100 mil hab. - Espírito Santo (ES): 29,3 - Rio Grande do Sul (RS): 8,0 - Amazonas (AM): 5,3 - Santa Catarina (SC): 4,6 Bahia: 0,9/ 100 mil hab. Fonte: Ministério da Saúde

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Brasil, 2012 Tabela 01 Coeficiente de incidência da coqueluche por faixa etária, por 100 mil habitantes. Brasil, 2011-2012*

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Brasil, 2012 Tabela 01 Coeficiente de incidência da coqueluche por faixa etária, por 100 mil habitantes. Brasil, 2011-2012*

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Brasil, 2012 Tabela 01 Coeficiente de incidência da coqueluche por faixa etária, por 100 mil habitantes. Brasil, 2011-2012*

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Brasil, 2012* Letalidade: 1,7% (83) Região Sudeste: 53% (44/83) Estados com maior letalidade: - Acre (AC): 25% - Roraima (RR): 17% - Paraíba (PB): 15% Bahia: 1,5% Fonte: Ministério da Saúde

Situação Epidemiológica da Coqueluche BAHIA

Nº DE CASOS Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia. 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 179 131 84 35 42 36 27 24 16 6 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 ANO * Figura 01 Série histórica dos casos confirmados de Coqueluche, Bahia, 2004 2013* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 23 sujeitos a revisão

Nº DE CASOS Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia. 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 179 131 84 35 42 36 27 24 16 6 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 ANO * Figura 01 Série histórica dos casos confirmados de Coqueluche, Bahia, 2004 2013* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 23 sujeitos a revisão

Nº DE CASOS Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia. 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 179 131 84 35 42 36 27 24 16 6 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 ANO * Figura 01 Série histórica dos casos confirmados de Coqueluche, Bahia, 2004 2013* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 23 sujeitos a revisão

Nº DE CASOS Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia. 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 179 131 84 35 42 36 27 24 16 6 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 ANO * Figura 01 Série histórica dos casos confirmados de Coqueluche, Bahia, 2004 2013* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 23 sujeitos a revisão

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia, 2012*. Notificados 873 Confirmados 131 (15,0%) Descartados 685 (78,5%) Inconclusivos 57 (6,5%) Figura 02 Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo classificação final, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia, 2012*. Notificados 873 Confirmados 131 (15,0%) Descartados 685 (78,5%) Inconclusivos 57 (6,5%) Figura 02 Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo classificação final, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia, 2012*. Notificados 873 Confirmados 131 (15,0%) Descartados 685 (78,5%) Inconclusivos 57 (6,5%) Figura 02 Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo classificação final, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia. N = 131 38,6% (51) 61,4% (80) Figura 03 Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo sexo, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia. N = 131 38,6% (51) 61,4% (80) Figura 03 Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo sexo, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

% DE CASOS Inc./100.000hab Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia. N = 131 60,0 50,0 40,0 54,2 40 35 30 25 30,0 20 20,0 10,0 0,0 16,8 < 1 ano 1 a 4 anos 8,4 5 a 9 anos 5,3 10 a 14 anos 3,1 3,8 4,6 3,1 15 a 19 anos 20-24 anos 25-29 anos 30-34 anos 0,8 0,0 0,0 0,0 35-39 anos 40-44 anos 45-49 anos 50 anos 15 10 5 0 % Inc./100.000hab Figura 04 Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo faixa etária, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

% DE CASOS Inc./100.000hab Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2012*. N = 131 60,0 50,0 40,0 54,2 40 35 30 25 30,0 20 20,0 10,0 0,0 16,8 < 1 ano 1 a 4 anos 8,4 5 a 9 anos 5,3 10 a 14 anos 3,1 3,8 4,6 3,1 15 a 19 anos 20-24 anos 25-29 anos 30-34 anos 0,8 0,0 0,0 0,0 35-39 anos 40-44 anos 45-49 anos 50 anos 15 10 5 0 % Inc./100.000hab Figura 04 Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo faixa etária, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

% DE CASOS Inc./100.000hab Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2012*. N = 131 60,0 50,0 40,0 54,2 40 35 30 25 30,0 20 20,0 10,0 0,0 16,8 < 1 ano 1 a 4 anos 8,4 5 a 9 anos 5,3 10 a 14 anos 3,1 3,8 4,6 3,1 15 a 19 anos 20-24 anos 25-29 anos 30-34 anos 0,8 0,0 0,0 0,0 35-39 anos 40-44 anos 45-49 anos 50 anos 15 10 5 0 % Inc./100.000hab Figura 04 Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo faixa etária, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2012*. Tabela 01 Incidência*, letalidade**, coef. de mortalidade*** de Coqueluche, segundo faixa etária, Bahia, 2012**** FAIXA ETÁRIA CASO % INCID. 2012 ÓBITO LET. COEF MORTALIDADE < 1 ano 71 54,2 34,2 2 2,8 0,96 1 a 4 anos 22 16,8 2,5 - - - 5 a 9 anos 11 8,4 0,9 - - - 10 a 14 anos 7 5,3 0,5 - - - 15 a 19 anos 4 3,1 0,3 - - - 20-24 anos 5 3,8 0,4 - - - 25-29 anos 6 4,6 0,5 - - - 30-34 anos 4 3,1 0,3 - - - 35-39 anos 1 0,8 0,1 - - - 40-44 anos - - - - - - 45-49 anos - - - - - - 50 anos - - - - - - TOTAL 131 100,0 0,92 2 1,5 0,01 Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab * por100.000 hab. ** % ***por100.000 hab. ****Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2012*. Tabela 01 Incidência*, letalidade**, coef. de mortalidade*** de Coqueluche, segundo faixa etária, Bahia, 2012**** FAIXA ETÁRIA CASO % INCID. 2012 ÓBITO LET. COEF MORTALIDADE < 1 ano 71 54,2 34,2 2 2,8 0,96 1 a 4 anos 22 16,8 2,5 - - - 5 a 9 anos 11 8,4 0,9 - - - 10 a 14 anos 7 5,3 0,5 - - - 15 a 19 anos 4 3,1 0,3 - - - 20-24 anos 5 3,8 0,4 - - - 25-29 anos 6 4,6 0,5 - - - 30-34 anos 4 3,1 0,3 - - - 35-39 anos 1 0,8 0,1 - - - 40-44 anos - - - - - - 45-49 anos - - - - - - 50 anos - - - - - - TOTAL 131 100,0 0,92 2 1,5 0,01 Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab * por100.000 hab. ** % ***por100.000 hab. ****Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2012*. Tabela 01 Incidência*, letalidade**, coef. de mortalidade*** de Coqueluche, segundo faixa etária, Bahia, 2012**** FAIXA ETÁRIA CASO % INCID. 2012 ÓBITO LET. COEF MORTALIDADE < 1 ano 71 54,2 34,2 2 2,8 0,96 1 a 4 anos 22 16,8 2,5 - - - 5 a 9 anos 11 8,4 0,9 - - - 10 a 14 anos 7 5,3 0,5 - - - 15 a 19 anos 4 3,1 0,3 - - - 20-24 anos 5 3,8 0,4 - - - 25-29 anos 6 4,6 0,5 - - - 30-34 anos 4 3,1 0,3 - - - 35-39 anos 1 0,8 0,1 - - - 40-44 anos - - - - - - 45-49 anos - - - - - - 50 anos - - - - - - TOTAL 131 100,0 0,92 2 1,5 0,01 Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab * por100.000 hab. ** % ***por100.000 hab. ****Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

% DE CASOS* Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2003-2012*. 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 < 1 MÊS 1-2 MESES 3-4 MESES 5-6 MESES 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Figura 05 Distribuição dos casos de Coqueluche, segundo faixa etária estratificada em menores de sete meses de idade, Bahia, 2003-2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

% DE CASOS* Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2003-2012*. 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 < 1 MÊS 1-2 MESES 3-4 MESES 5-6 MESES 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Figura 05 Distribuição dos casos de Coqueluche, segundo faixa etária estratificada em menores de sete meses de idade, Bahia, 2003-2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

% DE CASOS Casos de Coqueluche por Critério Diagnóstico, Bahia, 2012*. 60,0 50,0 48,9 N = 131 40,0 30,0 20,0 29,8 21,4 10,0 0,0 Laboratorial Clínico Clínico-epidemiológico CRITÉRIO DIAGNÓSTICO Figura 06 Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo critério diagnóstico, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab * Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

% DE CASOS Casos de Coqueluche por Critério Diagnóstico, Bahia, 2012*. 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 29,8 39 48,9 21,4 N = 131 10,0 0,0 Laboratorial Clínico Clínico-epidemiológico CRITÉRIO DIAGNÓSTICO Figura 06 Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo critério diagnóstico, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab * Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

REGIÕES DE SAÚDE Casos de Coqueluche por Região de Saúde, 2012*. Feira de Santana Salvador Vitória da Conquista Serrinha Santo Antônio de Jesus Santa Maria da Vitória Barreiras Valença Itaberaba Jequié Jacobina Seabra Itapetinga Ilhéus Cruz das Almas Camaçari Brumado Alagoinhas 3,1 3,1 3,1 2,3 2,3 1,5 1,5 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 8,4 15,3 19,8 34,4 N = 131 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 % DE CASOS Figura 07 Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo Região de Saúde, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

REGIÕES DE SAÚDE Casos de Coqueluche por Região de Saúde, 2012*. Feira de Santana Salvador Vitória da Conquista Serrinha Santo Antônio de Jesus Santa Maria da Vitória Barreiras Valença Itaberaba Jequié Jacobina Seabra Itapetinga Ilhéus Cruz das Almas Camaçari Brumado Alagoinhas 3,1 3,1 3,1 2,3 2,3 1,5 1,5 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 8,4 15,3 19,8 34,4 N = 131 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 % DE CASOS Figura 07 Distribuição dos casos confirmados de Coqueluche, segundo Região de Saúde, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Nº de Casos Diagrama de Controle, Coqueluche, Bahia, 2012*. 12 10 8 6 4 2 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 2012 Linha Média Limite Superior Figura 08 Diagrama de Controle da Coqueluche, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab * Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2012*. Tabela 02 Distribuição dos casos de Coqueluche, segundo informação da situação vacinal, Bahia, 2012* N = 131 SITUAÇÃO VACINAL n % NUNCA VACINADO 24 18,3 VACINADO 59 45,0 IGN/BRANCO 48 36,6 Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2012*. Tabela 02 Distribuição dos casos de Coqueluche, segundo informação da situação vacinal, Bahia, 2012* N = 131 SITUAÇÃO VACINAL n % NUNCA VACINADO 24 18,3 VACINADO 59 45,0 IGN/BRANCO 48 36,6 Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

5 DE CASOS Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2012*. 70,0 60,0 58,3 50,0 40,0 30,0 29,2 20,0 10,0 4,2 8,3 0,0 < 2 MESES 2-3 MESES 4-5 MESES >= 4 ANOS FAIXA ETÁRIA Figura 09 Distribuição dos casos de Coqueluche nunca vacinados, estratificado por faixa etária, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

5 DE CASOS Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2012*. 70,0 60,0 58,3 50,0 40,0 30,0 29,2 20,0 10,0 4,2 8,3 0,0 < 2 MESES 2-3 MESES 4-5 MESES >= 4 ANOS FAIXA ETÁRIA Figura 09 Distribuição dos casos de Coqueluche nunca vacinados, estratificado por faixa etária, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2012*. Tabela 02 Distribuição dos casos de Coqueluche, segundo informação da situação vacinal, Bahia, 2012* N = 131 SITUAÇÃO VACINAL n % NUNCA VACINADO 24 18,3 VACINADO 59 45,0 IGN/BRANCO 48 36,6 Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

% DE CASOS Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2012*. 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 43,8 20,8 10,4 12,5 8,3 4,2 < 2 MESES 2-3 MESES 4-5 MESES 6-14 MESES 1-3 ANOS > = 4 ANOS FAIXA ETÁRIA Figura 10 Distribuição dos casos de Coqueluche com situação vacinal ignorada, estratificada por faixa etária, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

% DE CASOS Perfil Epidemiológico da Coqueluche, Bahia, 2012*. 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 43,8 20,8 10,4 12,5 8,3 4,2 < 2 MESES 2-3 MESES 4-5 MESES 6-14 MESES 1-3 ANOS > = 4 ANOS FAIXA ETÁRIA Figura 10 Distribuição dos casos de Coqueluche com situação vacinal ignorada, estratificada por faixa etária, Bahia, 2012* Fonte: Banco paralelo/sinan/gt-dtp/divep/sesab *Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia, 2012*. Figura 11 Cobertura vacinal da Penta/tetravalente segundo município, Bahia, 2012* BAHIA: Cobertura Vacinal 93,65% Homogeneidade - 45,56% COB. VACINAL COBER TETRA/PENTA até 94.99 94.99 -- 100.00 100.00 -- 253.00 N= 417 n % < 95% 227 54,4 95-100% 46 11,0 > 100% 144 34,5 Fonte: SI-PNI/CEI/Divep/Sesab * Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia, 2012*. Figura 11 Cobertura vacinal da Penta/tetravalente segundo município, Bahia, 2012* BAHIA: Cobertura Vacinal 93,65% Homogeneidade - 45,56% COB. VACINAL COBER TETRA/PENTA até 94.99 94.99 -- 100.00 100.00 -- 253.00 N= 417 n % < 95% 227 54,4 95-100% 46 11,0 > 100% 144 34,5 Fonte: SI-PNI/CEI/Divep/Sesab * Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia, 2012*. Figura 12 Cobertura vacinal da DPT segundo município, Bahia, 2012* BAHIA: Cobertura Vacinal 93,83% Homogeneidade - 45,56% COB. VACINAL COBER DPT até 94.99 94.99 -- 100.00 100.00 -- 253.00 N= 417 n % < 95% 227 54,4 95-100% 45 10,8 > 100% 145 34,8 Fonte: SI-PNI/CEI/Divep/Sesab * Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Situação Epidemiológica da Coqueluche, Bahia, 2012*. Figura 12 Cobertura vacinal da DPT segundo município, Bahia, 2012* BAHIA: Cobertura Vacinal 93,83% Homogeneidade - 45,56% COB. VACINAL COBER DPT até 94.99 94.99 -- 100.00 100.00 -- 253.00 N= 417 n % < 95% 227 54,4 95-100% 45 10,8 > 100% 145 34,8 Fonte: SI-PNI/CEI/Divep/Sesab * Dados até a SE 52 sujeitos a revisão

Principais Dificuldades Encontradas BAHIA

Principais Dificuldades Encontradas Dificuldade dos profissionais de saúde em identificar o que é caso suspeito; Notificação e a adoção das medidas de controle tardiamente; Desarticulação entre os serviços (VE, AB, serviços de saúde públicos e privados entre outros);

Principais Dificuldades Encontradas Uso do antibiótico antes da coleta da nasofaringe; Dificuldades relacionadas à coleta e encaminhamento para o LACEN; Baixas cobertura e Homogeneidade Vacinal; Possíveis falhas no processo de classificação final (encerramento) dos casos;

Principais Dificuldades Encontradas Possíveis falhas na adoção de medidas de controle com relação a quimioprofilaxia dos comunicantes, bem como bloqueio seletivo nas áreas de ocorrências de casos suspeitos; Incompletitude e/ou inconsistência dos dados das Fichas de Investigação; Dificuldade nos encerramentos dos casos, principalmente pelo critério clinico, por deficiências nos dados da FI e nos resultados de exames (hemograma)

Obrigada! GT-DTP Maria do Carmo Campos Lima Sanitarista Catia Regina Freitas Apoio administrativo Tel. (71) 3116-0043/fax (71) 3116-0033 divepdtp@yahoo.com.br