PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ANOS FINAIS / SRE - CURVELO

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Transcrição:

49 Crônica O que é: Trata-se de um texto híbrido que oscila entre a literatura e o jornalismo, a crônica é o resultado da visão pessoal, subjetiva, do cronista diante de um fato qualquer, colhido no noticiário do jornal ou no cotidiano. Quase sempre explora o humor; às vezes, diz as coisas mais sérias por meio de um aparente conversa fiada; outras vezes, despretensiosamente, faz poesia da coisa mais banal e insignificante. Registrando o circunstancial do nosso cotidiano mais simples, acrescentando, aqui e ali, fortes doses de humor, sensibilidade, ironia, crítica e poesia, o cronista, com graça e leveza, proporciona ao leitor uma visão mais abrangente, que vai além do fato; mostra-lhe, de outros ângulos, os sinais de vida que diariamente deixamos escapar da nossa observação. A crônica: fazendo história A crônica é um dos mais antigos gêneros jornalísticos. A princípio, com o nome de folhetim, designava um artigo de rodapé escrito a propósito de assuntos do dia políticos, sociais, artísticos, literários. Aos poucos foi se tornando um texto mais curto e se afastando da finalidade de se informar e comentar, substituída pela intenção de apresentar os fatos do cotidiano de forma artística e pessoal. Sua linguagem tornou-se mais poética, ao mesmo tempo em que ganhou certa gratuidade, em razão da ausência de vínculos com interesses práticos e com as informações veiculadas nas demais partes de um jornal. De seu surgimento aos dias atuais, a crônica ganhou prestígio entre nó e pode-se até dizer que constitui um gênero brasileiro, tal a naturalidade e originalidade com que aqui se desenvolveu. Características Apresenta uma visão pessoal do assunto escolhido. Há elementos narrativos básicos. O texto é curto e leve. Diverte e/ou promove uma reflexão sobre o assunto. Deu branco De notícia e não notícias faz-se a crônica, afirmava o poeta Carlos Drummond de Andrade. E quando nenhum assunto acorre à mente do cronista? O jeito é transformar em assunto a falta de assunto... Muitos cronistas já se queixaram em suas crônicas da falta de assunto, do famoso branco que os acomete, certamente consequência do fato de a maioria das crônicas ser uma obrigação semanal que seus autores devem cumprir e, portanto, não podem deixar para escrever em momento de inspiração. A arte do cronista, então, passa a consistir em fazer do seu problema uma solução: dando branco, escreve-se sobre o branco.

50 Ousadia A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou: A sua passagem já está paga disse o motorista. Paga por quem? Esse cavalheiro aí. E apontou um mulato bem-vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada. É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber. Mas já está paga... Faça o favor de receber! insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse: Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba minha passagem. O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes. A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem. Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele. Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos. Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, pôs-se a bater, aflita: Abre! Abre aí! A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura: Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui! De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão. Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo: Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali, o sem vergonha. Mas que ousadia! Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça: Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo. Marcelo? Que Marcelo? a moça se voltou, surpreendida. Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento. A moça só faltou morrer de vergonha: É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor. No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado: A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia... SABINO, Fernando. Ousadia. In: Para gostar de ler Crônicas. São Paulo: Ática, 1981. Atividades 1. Com relação ao gênero e a sua estruturação, responda: (D6, D7) a) Qual é o gênero textual? b) Qual é o tipo discursivo? c) Qual é o domínio discursivo desse gênero? d) Qual é a sua finalidade/função sócio-comunicativa/para que serve/objetivo? e) Quais são as principais características? f) Qual é o público-alvo desse texto? 2. Qual é o tema e o assunto do texto? (D1) 3. Onde se passa a história? (D2)

51 4. O que Marcelo considerou, no final, que foi muita ousadia? (D3) 5. Nos trechos abaixo identifique a quem/que se referem as palavras destacadas: (D15) a) A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala... (l. 20) b)... melhor para ele, ganhava duas vezes. (l. 13) c) Se olhasse, veria que ele a seguia... (l. 16) / d)... o senhor não está vendo? (l. 11) e) Todos se precipitaram para a porta. (l. 26) f) Marcelo, o meu noivo. (l. 29) g)...que era no térreo... (l. 18) 6. Nos trechos abaixo que ideia é expressa pelas palavras em destaque? (D11) a) De súbito, ao voltar-se... (l. 23) b)...estendendo o dinheiro e falando bem alto... (l. 9) / c)..., mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou: (l. 1) d) Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando... (l. 11) / e) Se olhasse, veria que ele a seguia... (l. 16) f) Ainda está ali... (l. 25) 7. Na frase Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava... (l. 17), por qual palavra podemos substituir o pronome em destaque sem alterar o sentido do texto: (D16) a) aonde. b) cujo. c) no qual. d) de qual. 8. Na frase Abre! Abre aí! (l. 29) o uso da exclamação sugere o que? (D21) 9. Qual é o conflito gerador do enredo? (D19) 10. Por que a moça se envergonha no final do texto? (D12) 11. Nos trechos abaixo coloque O para opinião e F para fato: (D10) a) ( ) A sua passagem já está paga. (l.2) b) ( ) E apontou um mulato bem-vestido... (l.5) c) ( ) Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando... (l.11) d) ( ) Se olhasse, veria que ele a seguia... (l.16) e) ( )...foi quem pintou o apartamento. (l.12) 12. No trecho...passou fuzilando de indignação pelo homem., o que o autor quis ressaltar ao utilizar a palavra em destaque? (D28)

52 Quero voltar a confiar! Arnaldo Jabor Fui criado com princípios morais comuns: Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão. Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto Anistia para corruptos e sonegadores O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo? Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: temos que estar ao nível de, ao falar de uma pessoa. Abaixo o TER, viva o SER. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã! E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser gente. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?... Precisamos tentar Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão! Atividades 1. Com relação ao gênero e a sua estruturação, responda: (D6, D7) a) Qual é o gênero textual? b) Qual é o tipo discursivo? c) Qual é o domínio discursivo desse gênero? d) Qual é a sua finalidade/função sócio-comunicativa/para que serve/objetivo? e) Quais são as principais características? f) Qual é o público-alvo desse texto? 2. Qual é o tema e o assunto do texto? (D1) 3. De acordo com o autor quais são os princípios morais comuns? (D2) 4. O autor começa o texto expondo uma realidade antiga. Que palavras no primeiro parágrafo podem expressar tempo? (D16 e H22.4) 5. Percebemos uma enorme preocupação do autor com o futuro. O que as futuras gerações podem enfrentar? (D3)

53 6. Abaixo o 'TER', viva o 'SER'. O que podemos entender a partir da oposição dos verbos em destaque? (D28) 7. Na frase: Tínhamos medo apenas medo do escuro... (l.5) a palavra sublinhada pode ser substituída, sem alteração de sentido, por: (D16) a) Pelo menos. c) Também. b) Somente. d) Ainda. 8. O autor ao se referir à verdadeira vida, utiliza quatro frases com a mesma estrutura Simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã! E definitivamente bela, como cada amanhecer. (l.20,21), as palavras em destaque foram repetidas pelo autor com qual objetivo? (D25) 9. Ao utilizar a expressão olhar olho-no-olho (l.18) o autor sugere quais valores que estão sendo deixados de lado? (D28) 10. O autor faz a seguinte indagação: Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo? (l.14,15) Você saberia responder essa pergunta? Apresente hipóteses e discuta com seus colegas. (D3) 11. Qual é o significado das palavras em destaque? (D5) a) Anistia para corruptos e sonegadores. (l.9) b) Anistia para corruptos e sonegadores. (l.9) c) Utopia? Quem sabe?... (l.24) 12. Qual é o conflito gerador do enredo? (D19) 13. Nos trechos abaixo coloque O para opinião e F para fato: (D10) a) ( )... celulares nas mochilas... (l.10,11) b) ( ) Pagar dívidas em dia é ser tonto. (l.9) c) ( ) comerciantes ameaçados por traficantes. (l.11) d) ( ) Abaixo o TER, viva o SER. (l.19) e) ( )...Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. (l.21) 13. Nos trechos abaixo justifique o uso da pontuação e da caixa alta em destaques. (D21) a) temos que estar ao nível de (l.19) b) Vamos voltar a ser gente (l.23) c) Abaixo o TER, viva o SER. (l.19) d) Quem sabe?... (l.24) e) Fui criado com princípios morais comuns: (l.1) 14. No quarto parágrafo, o autor apresenta diversos quereres que se fossem realizados, mudariam o mundo. Faça você também a sua lista de desejos para mudar nossa realidade, junte com as dos seus colegas e faça uma belo mural! (H24.14 ou H25.15)