GESTÃO DO VALOR NO CAPITAL DE GIRO. João Felipe Schmitt Felipe Kaiser



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Transcrição:

GESTÃO DO VALOR NO CAPITAL DE GIRO João Felipe Schmitt Felipe Kaiser

Agenda Definir o objetivo da gestão do capital de giro; Apresentar um modelo de gestão integrada, baseado no conceito de geração de valor, para a administração do capital de giro; Apresentar estratégias funcionais de Gestão de Valor do Giro; Apresentar estratégias de nível de atividade na gestão do capital de giro; Apresentar os impactos inflacionários na gestão do capital de giro.

Gestão Integrada do Capital de Giro Propósito da Gestão Integrada Minimizar Investimento em Giro Rentabilidade Risco Liquidez

Objetivo da Gestão do Capital de Giro Maximizar a riqueza dos proprietários pela maximização do valor da organização; GERAR VALOR para os seus stakeholders Stakeholders - Refere-se a todos os envolvidos em um processo (clientes, colaboradores, investidores, fornecedores, comunidade, etc); - O sucesso depende da participação das partes interessadas;

Geração de Valor no Capital de Giro GTV = GVA+ GVF Onde: GTV = Geração Total de Valor GVA = Geração de Valor na Atividade GVF = Geração de Valor em Finanças

Geração de Valor na Atividade (GVA) GVA = VGV + VGP + VGA Onde: VGV = Valor Gerado na Venda VGP = Valor Gerado na Produção VGA = Valor Gerado na Administração

Geração de Valor em Finanças (GVF) GVF = VGI + VGG + VGT Onde: VGI = Valor Gerado com Impostos VGG = Valor Gerado no Giro VGT = Valor Gerado na Tesouraria

Objetivo da Gestão do Capital de Giro Maximizar o Valor Econômico Adicionado do Capital de Giro, o qual é composto pelo VGG Valor Gerado no Giro e pelo VGT Valor Gerado na Tesouraria Objetivo da Gestão Integrada do Capital de Giro Gerar Valor Maximizar Valor Econômico Adicionado do Capital de Giro (GVF)

Investimento Total em Giro (ITG) ITG = IG + IT Investimento em Tesouraria (IT) AC Disponibilidades PC Financiamentos de Curto Prazo Investimento Total em Giro (ITG) Investimento em Giro (IG) Clientes Estoques Adiantamento de Fornecedores Fornecedores Salários Outras Contas a Pagar CGL (+)

Investimento Total em Giro (ITG) GERAÇÃO DE VALOR DO INVESTIMENTO TOTAL EM GIRO: Uma empresa decide fazer um investimento quando há um expectativa de que este traga algum retorno. Os recursos investidos podem ser de terceiros, operacionais e financeiros ou recursos dos proprietários. Estes recursos têm um custo embutido, seja ele o custo financeiro embutido pelos fornecedores nas comprar a prazo, seja a taxa de juros cobrada pelos credores nos empréstimos e financiamentos, dentre outros. Deste modo, como regra geral, todo investimento possui um custo e há a expectativa de que gere um retorno ao investidor maior do que o custo de captação dos recursos investidos!

Custo Médio Ponderado do Capital Total em Giro (CMPCTG) AC PC Disponibilidades Financiamentos de Curto Prazo CMPCT Clientes Fornecedores Estoques Adiantamento de Fornecedores Salários Outras Contas a Pagar CGL (+) CMPPCO CMPCLP CMPCOG CMPCTG

Estratégias de Redução do Custo de Capital Troca de linhas de crédito de custo mais elevado por outras de custo menor; Em momentos de expectativa de valorização da moeda local, captações internacionais podem conduzir à redução do CMPCTG por ganhos cambiais; A estratégia de exportar ou de agregar uma atividade agropecuária para ter acesso a linhas mais baratas de financiamento, pode ser uma opção para reduzir o custo de capital.

Criação de Banco Sinérgico Capta com CDB Crédito Banco Sinérgico (mais alavancado) Capta com CDB Crédito Fornecedor Varejista Produtos Compra a prazo Distribuidor Atacadista (menos endividado) Produtos Venda a vista

Geração de Valor no Giro Ocorre quando: Retorno do Investimento em Giro (RIG) > Custo Médio Ponderado do Capital Operacional em Giro (CMPCOG) Investimento em Giro Clientes Investimento em Giro (IG) Estoques Adiantamento a Fornecedores

Retorno sobre o Investimento em Giro (RIG) Calculado como o retorno médio ponderado de todos os itens do ativo circulante operacional ACO RIG Pessoa Jurídica (Taxa do Pessoa CDC) Física (Taxa do CG) ZERO* Taxa de Desconto Clientes Estoques Adiantamento a Fornecedores

Custo Médio Ponderado do Capital Total em Giro (CMPCTG) AC PC Disponibilidades Financiamentos de Curto Prazo CMPCT Clientes Fornecedores Estoques Adiantamento de Fornecedores Salários Outras Contas a Pagar CGL (+) CMPCOG CMPCTG

Valor Gerado no Giro (VGG) Objetivo: Max VGG Max VGG = Max (RIG - CMPCOG)*IG*(1-IR)

Estratégias Funcionais na Gestão do CG Estratégias na Gestão de Recebíveis Expansão do Crédito Gestão de Risco de Mercado no Contas a Receber Estratégias na Gestão Financeira de Estoques Especulação com Estoques Consignação Logística Integrada

Estratégias Funcionais na Gestão do CG Estratégias na Gestão de Fontes Operacionais de Financiamento Antecipação de Pagamentos a Fornecedores Constituição de Fundos para Pagamentos Sazonais Incentivo Fiscal e Financiamento por Impostos Estratégia de Minimização do Investimento em Giro Estratégias de Nível de Atividade na Gestão do Capital de Giro

Geração de Valor na Tesouraria Valor Gerado na Tesouraria Onde: VGT = ((RIT CMPCG) X IT) x (1-IR) RIT = Retorno do Investimento em Tesouraria CMPCG = Custo Médio Ponderado do Capital de Tesouraria IT = Investimento em Tesouraria IR = Alíquota Efetiva de IR

Geração de Valor na Tesouraria ACF PCF Retorno do Investimento em Tesouraria (RIT) Caixa Bancos Aplicações Financeiras ST (-) Empréstimo s de Curto Prazo Duplicatas Descontada s Outros PCF Custo Médio Ponderado do Capital de Tesouraria (CMPCT)

Saldo de Tesouraria Saldo de Tesouraria = AC financeiro PC financeiro AC PC FINANCEIRO Caixa Bancos Aplicações Financeiras Financiamentos Duplicatas Descontadas FINANCEIRO OPERACIONAL Contas a Receber Estoques Fornecedores Salários e Encargos OPERACIONAL

Investimento em Tesouraria Caixa Constitui-se do numerário, dinheiro em espécie, existente na empresa. Bancos é o saldo em Contas Correntes nos Bancos com os quais a empresa mantém relacionamento. Aplicações no Mercado Financeiro Normalmente formadas por aplicações em Títulos Públicos, CDB/RDB de Bancos e Cotas de Fundos de Investimento. Aplicações Financeiras na Cadeia de Produção Constituemse em recursos financeiros aplicados em ativos de capital de giro: Clientes Fornecedores Funcionários

Retorno do Investimento em Tesouraria (RIT) Retorno por reciprocidade IT Caixa RIT Retorno por reciprocidade Taxa média das aplicações no mercado financeiro Taxa média das aplicações na cadeia de produção Bancos Aplicações no Mercado Financeiro Aplicações Financeiras na Cadeia de Produção

Retorno do Investimento em Tesouraria (RIT) RIT = RC x Caixa/IT + RB x Bancos/IT + RAF x ApF/IT + RACp x ApCp/IT Onde: IT = Investimento em Tesouraria RC = Retorno do Caixa RB = Retorno de Bancos RAF = Retorno de Aplicações no Mercado Financeiro RACp =Retorno de Aplicações Financeiras na Cadeia de Produção Caixa = Saldo da Conta Caixa Bancos = Saldo da Conta Bancos ApF = Saldo da Conta Aplicações no Mercado Financeiro ApCp = Saldo da Conta Aplicações Financeiras na Cadeia de Produção

Custo Médio Ponderado do Capital de Tesouraria (CMPCT) O Custo Médio Ponderado do Capital de Tesouraria (CMPCT) corresponde ao custo de manter o Investimento em Tesouraria (IT) Caixa PCF IT ACF Bancos Aplicações no Mercado Financeiro Empréstimos Financeiros CMPCT ST (-) Aplicações Financeiras na Cadeia de Produção Duplicatas Descontadas Outros PCF

Valor Gerado na Tesouraria (VGT) Objetivo: Max VGT VGT = SPREAD DE TESOURARIA * IT SPREAD DE TESOURARIA = (RIT CMPCT) x (1 IR)

Gestão de Riscos na Tesouraria Risco de Mercado Risco de perdas em decorrência de oscilações em taxas de juros, taxas de câmbio, preços de ações e commodities. Descasamentos entre captações e aplicações Possibilidade de perda na tesouraria.

Gestão de Riscos na Tesouraria Prazo Médio De captação e de aplicação, importante sua conciliação. Duration É o prazo médio considerando-se o valor do dinheiro no tempo. Maturity É o prazo para vencimento das operações.

Gestão de Riscos na Tesouraria Value at Risk Avalia a perda máxima, dado determinado grau de confiança, em que a organização pode incorrer, em decorrência de riscos de mercado, em determinado período de tempo. Derivativos Operações de hedge e swap de juros, instrumentos derivativos para garantir um fluxo de pagamentos e recebimentos com menor variabilidade ou objetivando algum tipo de ganho (especulação) financeira, além da avaliação de risco bancário.

Estratégias na Gestão do Investimento em Tesouraria Montagem de Factoring Sinérgica: Voltada para companhias que tenham recursos financeiros disponíveis. Criação de um Bancos Sinérgicos: Empresas em expansão acabam esbarrando na falta de crédito para suas operações, ou acabam se endividando junto ao setor bancário.

Liquidez Corrente Conceito: Constitui-se na sua capacidade de solvência no período de um ano pela relação entre o ativo circulante e o passivo circulante. Liquidez Corrente = o CGL sob a forma de índice.

Liquidez Corrente A forma de ampliação da liquidez corrente de uma empresa, ou de seu CGL ocorre por: Troca de recursos captados a curto prazo por recursos de longo prazo, pelo aumento de recursos exigíveis a longo prazo e/ou patrimônio líquido; Redução de aplicações a longo prazo, como realizáveis a longo prazo e ativos permanentes, aplicados a curto prazo.

Alongamento de Prazos de Dívidas de Curto Prazo Isto pode ser feito: de forma negociada, com alteração dos contratos de empréstimos consentida pela instituição financeira; obtendo-se linhas de crédito de longo prazo para o pagamento das linhas de curto prazo; fazendo-se lançamento de títulos de longo prazo, como debêntures, no mercado de capitais local ou internacional; ou de forma unilateral com o pedido de concordata.

Desimobilização de Recursos A imobilização pode acarretar problemas sérios de perda de liquidez. A imobilização é uma característica de insolvência: No momento do crescimento, caso ocorra uma queda brusca no nível de vendas, as empresas tendem a apresentar desequilíbrios financeiros, ameaçando sua solvência.

Desmobilização de Recursos A desmobilização dos recursos pode ser efetuada através de: venda simples de itens imobilizados ociosos; venda com locação de itens imobilizados; operações de sale and leaseback junto às companhias de arrendamento mercantil (leasing).

Estratégias Funcionais na Gestão do CG Estratégia de Capital de Giro na Retração do Negócio Estratégia de Capital de Giro na Sazonalidade da Atividade

Impactos Inflacionários na Gestão do CG A inflação pode provocar perdas e ganhos na Gestão do Capital de Giro. A empresa ao vender a prazo deverá estar incluindo no preço a previsão inflacionária, sob pena de não conseguir repor a mercadoria no próximo ciclo do capital de giro.

Referências GITMAN, L. J. Princípios da administração financeira, 10 ed., São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004. MATIAS, A. B. Finanças Corporativas de curto prazo: a gestão do valor do capital de giro. São Paulo: Atlas, 2007.

Obrigado!

Dr. Kaiser