ANÁLISE CONSELHEIRO RODRIGO ZERBONE LOUREIRO



Documentos relacionados
PLANO ALTERNATIVO PA nº 276 Longa Distância Brasil II

ANÁLISE CONSELHEIRO RODRIGO ZERBONE LOUREIRO

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES RESOLUÇÃO Nº 576, DE 31 DE OUTUBRO DE 2011.

ESTADO DE SÃO PAULO. Considerando a necessidade de não prejudicar o equilíbrio econômicofinanceiro

PROPOSTA DE REGULAMENTO PARA EXPLORAÇÃO DE LINHA INDUSTRIAL ENTRA EM CONSULTA PÚBLICA

ESTADO DE SÃO PAULO. Considerando a Deliberação ARSESP N o 308, de 17 de fevereiro de

ESTADO DE SÃO PAULO DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 452

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES GABINETE DO CONSELHEIRO PEDRO JAIME ZILLER DE ARAÚJO

PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO NET FONE VIA EMBRATEL PLANO ALTERANTIVO N 092-LC

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO PARECER Nº

CONTRIBUIÇÃO REFERENTE À AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 010/2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: COPEL TELECOMUNICAÇÕES S.A.

ESTADO DE SÃO PAULO DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 421

ESTADO DE SÃO PAULO DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 422

ESTADO DE SÃO PAULO DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 455

SERVIÇO TELEFÔNICO FIXO COMUTADO PLANO ALTERNATIVO DE SERVIÇO DE LONGA DISTÂNCIA NACIONAL- N. 3 PLANO 25 FÁCIL

PERGUNTAS E RESPOSTAS RN 309/2012

ESTADO DE SÃO PAULO DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 340

ANÁLISE. Conselheiro Relator Jarbas José Valente

ESTADO DE SÃO PAULO DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 651

Contrato VIVO 15 MINUTOS NO CELULAR - LIVRE

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO AÇÕES CNPJ/MF:

REGULAMENTO DA OFERTA TIM FIXO INFINITY CONTROLE (01/03/2016 a 30/04/2016)

ESTADO DE SÃO PAULO DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 623

ANÁLISE IGOR VILAS BOAS DE FREITAS

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ANEEL

CONCESSÃO PARA AMPLIAÇÃO, MANUTENÇÃO E EXPLORAÇÃO DO AEROPORTO INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO/GALEÃO

DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 284, de

RESOLUÇÃO Nº RESOLVEU:

não haja prévia comunicação pública, em contrário, pela Vivo, apenas nas

DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 283, de

ENASE 2007 TRANSMISSÃO DE ENERGIA: CENÁRIO ATUAL E EVOLUÇÃO DA REGULAÇÃO

PORTARIA Nº 142, DE 11 DE ABRIL DE 2007 (DOU DE )

ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União

Mato Grosso do Sul. Planos Antigos:

TABELAS EXPLICATIVAS DAS DIFERENTES NORMAS E POSSIBILIDADES DE APOSENTADORIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RPPS

VOTO RESPONSÁVEL: SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO ECONÔMICA E FINANCEIRA SFF

Promoção Pré Diário Promocionalmente, não haverá cobrança de taxa de adesão/habilitação para usufruir da presente promoção.

TARIFAS AÉREAS. 13ª edição

Superior Tribunal de Justiça

PROJETO DE LEI N.º 1.135, DE 2011 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

ANEXO 6 MODELOS E CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA GARANTIA CONTRATUAL

AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES ANATEL PAUTA DA 794ª REUNIÃO DO CONSELHO DIRETOR

ORIENTAÇÕES SOBRE CURSOS E ATIVIDADES DE EXTENSÃO DA USP

FORMULÁRIO DE COMENTÁRIOS E SUGESTÕES CONSULTA PÚBLICA N 18/2011

A presidente do Conselho Regional de Serviço Social CRESS 17ª Região, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

IT INSTRUÇÃO DE TRABALHO

ESTADO DE SÃO PAULO DELIBERAÇÃO ARSESP Nº 545

PROMOÇÃO VIVO CONTROLE MÓVEL COM CARTÃO DE CRÉDITO

INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº. 2, DE XXX DE XXXXXXXXXX DE 2016.

RESOLUÇÃO N Parágrafo 1º Para efeito da constituição da amostra referida neste artigo:

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

NORMA Nº 23/96 CRITÉRIOS PARA A ELABORAÇÃO E APLICAÇÃO DE PLANO DE SERVIÇO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO MÓVEL CELULAR 1. Objetivo Esta Norma tem por

Conselho da Justiça Federal

REGULAMENTO. Promoção Compre P leve M, Compre M leve G

Proposta de Metodologia para Cálculo de Multas. Fevereiro

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL - BNDES. CARTA - CIRCULAR Nº 35/2006 Rio de Janeiro, 25 de agosto de 2006

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

PROMOÇÃO BOX SERCOMTEL AO AR LIVRE REGULAMENTO

PROMOÇÃO VIVO CONTROLE MÓVEL COM CARTÃO DE CRÉDITO

RESOLUÇÃO CGRAD 020/08, DE 16 DE JULHO DE 2008

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 661, DE 17 DE JUNHO DE 2008.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

LICENCIATURA EM BIOLOGIA MARINHA

RESOLUÇÃO CNPC Nº, DE DE DE 2012

Perdas salariais da categoria desde novembro de Docentes das Universidades Estaduais da Bahia

orientações sobre Licença Capacitação

PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 02, DE 06 DE JANEIRO DE DOU DE 09/01/2012

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DOS JÚRIS DOS CONCURSOS DE CONCESSÃO DE APOIO FINANCEIRO PROMOVIDOS PELO ICA. Artigo 1.º. Âmbito de Aplicação

Regulamento de Atendimento, Cobrança e Oferta Conjunta dos Serviços de Telecomunicações. Superintende Executiva (SUE)

REGULAMENTO DE PÓS-DOUTORAMENTOS DA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 031/2011, DE 05 DE AGOSTO DE 2011

Anexo 03 Normas para a realização de Estágio

Política - Licitações. Área: Jurídico. Novembro/2014 Rev. 1 1/5

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria de Acompanhamento Econômico Coordenação Geral de Transportes e Logística

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador JOSÉ PIMENTEL

A C Ó R D Ã O Conselho Superior da Justiça do Trabalho) CSBP/ju

REGULAMENTO DELEGADO (UE) N.º /.. DA COMISSÃO. de

Restrições de Investimento:.

3. Pelo Retorno dos autos à Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas deste Ministério, para conhecimento e demais providências de sua alçada.

Plano Misto de Benefícios Previdenciários nº 1 COSIprev Previdência Usiminas Mineração Usiminas S.A.

RESOLUÇÃO UnC-CONSEPE 153/2004

Plano de exposição. I. As vantagens da arbitragem. A arbitragem no setor portuário

Art. 2º A responsabilidade pelo cumprimento desta Instrução Normativa é da Gerência de Recursos Humanos ou equivalente.

Aprovado pela Portaria nº 155 de 29/03/2011 DOU 31/03/2011

REGULAMENTO DAS PROVAS DE AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE PARA A FREQUÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS

Regulamento de Apoio à Publicação Científica e Tecnológica

TERMO DE REFERÊNCIA Impermeabilização da laje de cobertura do prédio principal FÁBRICAS DE CULTURA

PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 407, DE 14 DE JULHO DE DOU DE 15/07/ REVOGADA

REGULAMENTO Promoção Banda Larga + Internet 3G Vivo

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO

Publicada Resolução que regulamenta o Exame de Suficiência da área contábil

AUDIÊNCIA PÚBLICA 083/2015 DEFINIÇÃO DAS COTAS ANUAIS DA CONTA DE DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO CDE DE 2016

REGULAMENTO Promoção Banda Larga + Internet Vivo

COMUNICADO 01 EDITAL SEBRAE/SC Nº 002/2016 CREDENCIAMENTO DE PESSOAS JURÍDICAS PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INSTRUTORIA E CONSULTORIA

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-DOUTORAMENTO NO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE DO MINHO. Preâmbulo

ANEXO 14 AUMENTO DE CAPITAL

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 309, DE 24 DE OUTUBRO DE 2012 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Transcrição:

ANÁLISE NÚMERO E ORIGEM: 12/2016-GCRZ DATA: 14/01/2016 CONSELHEIRO RODRIGO ZERBONE LOUREIRO 1. ASSUNTO Proposta de reajuste tarifário nas chamadas telefônicas do Plano Básico de Serviço da concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), Claro, na modalidade de Longa Distância (VC2 e VC3), destinadas ao Serviço Móvel Especializado (SME). 2. EMENTA SUPERINTENDÊNCIA DE COMPETIÇÃO. PROPOSTA DE REAJUSTE TARIFÁRIO NAS CHAMADAS TELEFÔNICAS DO PLANO BÁSICO DE SERVIÇO DA CONCESSIONÁRIA DO STFC NA MODALIDADE LONGA DISTÂNCIA (VC2 E VC3), DESTINADAS AO SERVIÇO MÓVEL ESPECIALIZADO (SME). PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS REGULAMENTARES. APROVAÇÃO. 2.1. A proposta de reajuste tarifário nos termos propostos ao Conselho Diretor atende aos requisitos da razoabilidade, modicidade e atendimento ao interesse público e define os valores máximos, líquidos de impostos e contribuições sociais, aplicáveis às chamadas telefônicas do Plano Básico de Serviço da concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), na modalidade Longa Distância (VC2 e VC3), destinadas ao Serviço Móvel Especializado (SME). 2.2. Pelo reajuste das Tarifas. 3. REFERÊNCIAS 3.1. Parecer n.º 01319/2015/PFE-ANATEL/PGF/AGU, de 16/10/2015; 3.2. Informe nº 272/2015-CPAE/SCP, de 23/09/2015; 3.3. Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997 Lei Geral de Telecomunicações (LGT); 3.4. Contrato de Concessão do STFC Modalidade Longa Distância Nacional; 3.5. Resolução nº 507, de 16 de julho de 2008, que aprova a Norma da Metodologia para Cálculo do Fator de Transferência "X" Aplicado nos Reajustes de Tarifas do Serviço Telefônico Fixo Comutado Destinado ao Uso do Público em Geral STFC; 3.6. Resolução nº 576, de 31 de outubro de 2011, que aprova o Regulamento sobre Critérios de Reajuste das Tarifas das Chamadas do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) envolvendo acessos do Serviço Móvel Pessoal (SMP) ou do Serviço Móvel Especializado (SME); 3.7. Ato nº 7.098, de 15 de agosto de 2014; 3.8. Correspondência CT/GCGR/GRE 320/2015, de 09 de setembro de 2015; 3.9. Processo nº 535000.017117/2015. 4. RELATÓRIO

Página 2 de 7 da Análise nº 12/2016-GCRZ, de 14/01/2016. 4.1. DOS FATOS 4.1.1. Trata-se de proposta de reajuste tarifário nas chamadas telefônicas do Plano Básico de Serviço da concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), Claro, na modalidade de Longa Distância (VC2 e VC3), destinadas ao Serviço Móvel Especializado (SME). 4.1.2. O processo inaugura-se com a CT/GCGR/GRE 320/2015, protocolizada em 09/09/2015, sob SICAP n.º 53508.007800/2015, por meio da qual a Claro S/A, incorporadora da Embratel S/A, autorizada do STFC na modalidade local e concessionária do STFC nas modalidades longa distância nacional e internacional, apresenta proposta de reajuste tarifário do seu Plano Básico de Serviço VC-2 e VC-3 envolvendo acessos SME. 4.1.3. Registre-se que o último reajuste de tarifas relacionadas ao pedido da concessionária, destinadas às operadoras do SME, deu-se por meio do Ato nº 7.098/2014, datado de 15 de agosto de 2014. 4.1.4. Após a protocolização dos pedidos de reajuste tarifário acima referidos, a SCP expediu o Informe nº 272/2015-CPAE/SCP, de 23/09/2015, propondo encaminhar ao Conselho Diretor, após manifestação da PFE, proposta de Ato de Homologação de reajuste das tarifas do Plano Básico de Serviço da concessionária do STFC, Claro, na modalidade de Longa Distância, destinadas ao SME. 4.1.5. Em 16/10/2015, a Procuradoria Federal Especializada da Anatel manifestou-se por meio do Parecer n.º 01319/2015/PFE-ANATEL/PGF/AGU, às fls. 8-13. 4.1.6. Em 22/10/2015, o processo foi encaminhado para deliberação do Conselho Diretor por meio da MACD n.º 58/2015-CAPE/SCP. 4.1.7. Em 19/11/2015, a matéria foi distribuída a este Gabinete para relato ao Colegiado. 4.1.8. São os fatos. 4.2. DA ANÁLISE 4.2.1. Refere-se de proposta de reajuste tarifário nas chamadas telefônicas do Plano Básico de Serviço da concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), Claro, na modalidade de Longa Distância (VC2 e VC3), destinadas ao Serviço Móvel Especializado (SME). 4.2.2. Os pleitos de reajuste tarifário das Concessionárias do STFC devem seguir os critérios definidos na Resolução nº 576, de 31 de outubro de 2011, que aprova o Regulamento sobre Critérios de Reajuste das Tarifas das Chamadas do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) envolvendo acessos do Serviço Móvel Pessoal (SMP) ou do Serviço Móvel Especializado (SME). Em especial, o art. 3º da referida Resolução estabelece a metodologia do mencionado reajuste. Resolução nº 576, de 31/10/2011:

Página 3 de 7 da Análise nº 12/2016-GCRZ, de 14/01/2016. Art. 3º A cada intervalo não inferior a 12 (doze) meses, por iniciativa da Anatel ou da Concessionária, observadas as regras da legislação vigente, as tarifas objeto deste Regulamento podem ser reajustadas mediante aplicação da seguinte fórmula: sendo: VCt - tarifa proposta, referenciado ao IST do mês t, a ser considerado básico para o próximo reajuste e designa genericamente as tarifas VC-1, VC-2 e VC-3, no horário normal; VCt0 - tarifa atual, referenciada ao IST do mês t0, considerado como básico para o reajuste atual; t0 - designa o mês a partir do qual é apurada a variação do IST; t - designa o mês até o qual é apurada a variação do IST; X - Fator de Transferência; FA - Fator de Amortecimento; ISTt - valor do Índice de Serviços de Telecomunicações no mês t; ISTt0 - valor do Índice de Serviços de Telecomunicações no mês t0. 1º O valor do Fator de Amortecimento é: I - 0 (zero) para variação do IST até 10% no período considerado; II - 0,01 (um centésimo) para variação do IST acima de 10% e até 20% no período considerado; III - 0,02 (dois centésimos) para variação do IST acima de 20% no período considerado. 2º Caso o período de reajuste envolva valores diferentes do Fator de Transferência (X), o valor a ser aplicado é determinado pela seguinte fórmula: Onde: X1 = Fator de Transferência ano 1; X2 = Fator de Transferência ano 2; n1 = número de meses ano 1; n2 = número de meses ano 2. (...) Art. 5º As tarifas homologadas são expressas com 5 (cinco) casas decimais 4.2.3. Vale mencionar que a Resolução nº 576/2011 estabeleceu regra transitória de reajuste, em que era aplicado um Fator de Redução (R) nos reajustes dos VCs do SMP e SME: Art. 7º Nos reajustes que antecederem a determinação do valor de referência de VU-M (RVU-M), prevista no art. 4º da Resolução nº 480, de 14 de agosto de 2007, ou a revisão do VU-T, as tarifas objeto deste Regulamento serão reajustadas mediante aplicação da seguinte fórmula:

Página 4 de 7 da Análise nº 12/2016-GCRZ, de 14/01/2016. sendo: VCt - tarifa proposta, referenciado ao IST do mês t, a ser considerado básico para o próximo reajuste e designa genericamente as tarifas VC-1, VC-2 e VC-3, no horário normal; VCt0 - tarifa vigente, referenciada ao IST do mês t0, considerado como básico para o reajuste proposto; t0 - designa o mês a partir do qual é apurada a variação do IST; t - designa o mês até o qual é apurada a variação do IST; ISTt - valor do Índice de Serviços de Telecomunicações no mês t; ISTt0 - valor do Índice de Serviços de Telecomunicações no mês t0; R - Fator de Redução 1º Os reajustes serão iniciados pela Anatel, independentemente da pactuação do VU-M. 2º O primeiro reajuste após a edição deste Regulamento deve ser aprovado, por intermédio de Ato do Conselho Diretor, em até 80 (oitenta) dias contados a partir da publicação deste Regulamento no Diário Oficial da União, tomando-se como referência o Índice de Serviços de Telecomunicações no mês t0 (ISTt0) relativo ao mês de junho de 2009 e o Índice de Serviços de Telecomunicações no mês t (ISTt) relativo ao mês de junho de 2011, e R igual a 18% no reajuste do ano. 3º O segundo reajuste deve tomar como referência o Índice de Serviços de Telecomunicações no mês t0 (ISTt0) relativo ao mês de junho de 2011 e o Índice de Serviços de Telecomunicações no mês t (ISTt) relativo ao mês de junho de 2012, e R igual a 12% no reajuste do ano. 4º Caso necessário, devido a não determinação dos valores de referência tratados no caput, o terceiro reajuste deve tomar como referência o Índice de Serviços de Telecomunicações no mês t0 (ISTt0) relativo ao mês de junho de 2012 e o Índice de Serviços de Telecomunicações no mês t (ISTt) relativo ao mês de junho de 2013, e R igual a 10% no reajuste do ano. [grifos nossos] 4.2.4. Para o presente reajuste, aplica-se a regra prevista no mencionado art. 3º do Regulamento sobre os critérios de reajuste das tarifas das chamadas do serviço telefônico fixo comutado envolvendo acessos do serviço móvel pessoal ou do serviço móvel especializado, aprovado pela Resolução nº 576/2011. 4.2.5. Destaca-se que os pleitos de reajuste tarifário das Concessionárias do STFC foram objeto de análise, conferência e validação por parte da Área Técnica, como se observa do Informe nº 272/2015-CPAE/SCP, de 23/09/2015, abaixo transcrito:... D - DO REAJUSTE DAS TARIFAS VC2 E VC3 DO STFC COM DESTINO AO SME 5.9. O Ato nº 7.098/2014, de 15 de agosto de 2014, que homologou os valores tarifários máximos dos Planos Básicos das Concessionárias do STFC nas chamadas destinadas ao SME, definiu que a data base para futuros reajustes seria a data de vigência dos valores

Página 5 de 7 da Análise nº 12/2016-GCRZ, de 14/01/2016. por ele homologados; todavia, estes novos valores somente começaram a viger 30 (trinta) dias após a publicação do citado Ato, conforme o art. 7º 5º da Resolução nº 576/2011. 5.10. Portanto, a data em que o Ato nº 7.098/2014 entrou em vigor foi em 26 de setembro de 2014, sendo esta a data base para reajustes tarifários subsequentes do Plano Básico de Serviço das concessionárias do STFC para as chamadas direcionadas ao SME. 5.11. A concessionária Claro apresentou sua respectiva proposição com referência ao período compreendido entre junho de 2013 e julho de 2015. 5.12. As informações abaixo especificam os valores das variáveis utilizadas como insumo dos cálculos, com o decorrente índice de reajuste a ser aplicado nos valores vigentes: IST Julho 2015 186,651 IST Junho 2013 160,050 IST Período 186,651 160,050 = 1,166204 ou 16,62% FA = O Fator de Amortecimento é 0,01 (um centésimo) para variação do IST acima de 10% e até 20% no período considerado; Fator X 2013 06 meses 0,0426 Fator X 2014 12 meses 0,02341 Fator X 2015 07 meses 0,02341 Formula Fator X (art. 3º Resolução n.º 576/2011) Fator X Período 0,05755 ou 5,755% Formula do Índice de Reajuste SME: (1 X FA) x (IST período) (1 0,05755 0,1) x (1,166204) = 8,74272% 5.13. Pelo cálculo envolvendo as chamadas direcionadas ao SME, o índice de reajuste corresponderá a um incremento de 8,743% (oito inteiros e setecentos e quarenta e três centésimos por cento). 5.14. Analisando a correspondência enviada, verificou-se a aderência da proposta submetida pela concessionária Claro às condições e aos limites superiores regularmente estabelecidos, sendo seus valores finais assim resumidos: Concessionária IST Fator de Amortecimento Fator X Índice de Reajuste Claro S.A. 16,62% 0,01 5,755% 8,743% Concessionária VC-2 VC-3 Claro S.A. Horário Horário Normal Reduzido Horário Normal Horário Reduzido Tarifa Atual 0,64592 0,45214 0,73493 0,51445 Tarifa Proposta 0,70239 0,49167 0,79918 0,55942

Página 6 de 7 da Análise nº 12/2016-GCRZ, de 14/01/2016. 4.2.6. Vale observar que, o pedido de reajuste tarifário apresentou o valor acumulado do Índice de Serviços de Telecomunicações (IST) superior ao patamar de 10%, hipótese em que se aplica o Fator de Amortecimento previsto no 1º do art. 3º da Resolução nº 576/2011, o que foi devidamente observado pela Área Técnica nos cálculos efetuados nos autos. 4.2.7. A Procuradoria Federal Especializada da Anatel não vislumbrou óbices à aprovação dos reajustes tarifários pleiteados, nos termos do Parecer n.º 01319/2015/PFE- ANATEL/PGF/AGU, de 16/10/2015, às fls. 8-13: 33. Diante do exposto, esta Procuradoria Federal Especializada, órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal, vinculada à Advocacia-Geral da União - AGU, opina: a) pela competência da Anatel, enquanto órgão regulador do setor, para proceder ao presente reajuste, devendo as concessionárias praticar as tarifas dele resultantes; b) pela legalidade da proposta de reajuste tarifário nas chamadas telefônicas do Plano Básico de Serviço da concessionária do STFC Claro, na modalidade de Longa Distância Nacional, VC2 e VC3, destinadas ao SME, materializada pelo Informe nº 272/2015-CPAE/SCP, fls. 3/7, no que se refere às regras a ele aplicáveis; c) No que se refere aos valores em si, em especial os respectivos cálculos matemáticos, deve-se registrar que eles compõem-se, em grande parte, por aspectos técnicos e eminentemente econômicos que não guardam estreita interface com conceitos, regras e princípios jurídicos, razão pela qual esta Procuradoria não irá se manifestar sobre eles; d) De qualquer sorte, a área técnica consignou, no Informe nº 272/2015- CPAE/SCP, fls. 3/7,"a aderência da proposta submetida pela concessionária Claro às condições e aos limites superiores regularmente estabelecidos". Assim é que a área técnica: (i) consignou que "os novos Valores de Comunicação Fixo- Móvel (VC-2 e VC-3) estão consignados na Minuta de Ato de Homologação de reajuste das tarifas do Plano Básico de Serviço das concessionárias do STFC na modalidade de Longa Distância Nacional, constando no Anexo I os valores reajustados para as chamadas direcionadas ao SME" e; (ii) propôs a homologação de reajuste de tarifas da concessionária do STFC Claro, na modalidade de Longa Distância, destinadas ao SME. e) Dessa feita, quanto aos pleitos de reajustes tarifários apresentados pela concessionária de STFC Claro, tendo em vista, especialmente, que a área técnica atestou a regularidade do pedido de reajuste e a obediência, no que concerne aos cálculos, aos limites e condicionantes definidos na regulamentação, esta Procuradoria não vislumbra óbice aos pleitos de reajustes apresentados. Isso porque, quanto ao reajuste em si, observadas as regras em vigor, não há como se olvidar sua possibilidade. [grifos nossos]

Página 7 de 7 da Análise nº 12/2016-GCRZ, de 14/01/2016. 4.2.8. Desta feita, o pleito da Concessionária do STFC implica, conforme já destacado, nas seguintes condições de reajuste tarifário às chamadas destinadas ao SME: Concessionária IST Fator de Amortecimento Fator X Índice de Reajuste Claro S.A. 16,62% 0,01 5,755% 8,743% Concessionária VC-2 VC-3 Claro S.A. Horário Horário Normal Reduzido Horário Normal Horário Reduzido Tarifa Atual 0,64592 0,45214 0,73493 0,51445 Tarifa Proposta 0,70239 0,49167 0,79918 0,55942 4.2.9. Nestes termos, considerando o contido no Informe nº 272/2015-CPAE/SCP, de 23/09/2015, e no Parecer n.º 01319/2015/PFE-ANATEL/PGF/AGU, de 16/10/2015, os quais acolho na presente Análise, com base no art. 50, 1º, da Lei nº 9.784/1999, e que o pleito em análise atende os requisitos regulamentares, manifesto-me favoravelmente à proposta de fixação das tarifas nas chamadas telefônicas do Plano Básico de Serviço da concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), Claro, na modalidade Longa Distância (VC2 e VC3), destinadas ao Serviço Móvel Especializado (SME), e proponho a aprovação da minuta de Ato anexa ao Informe nº 272/2015-CPAE/SCP. 5. CONCLUSÃO Diante do exposto, e adotando os termos do Informe n.º 272/2015-CPAE/SCP, de 23/09/2015, e do Parecer n.º 01319/2015/PFE-ANATEL/PGF/AGU, de 16/10/2015, como fundamento, nos termos do art. 50, 1º, da Lei nº 9.784/1999, proponho a aprovação da proposta de reajuste tarifário nas chamadas telefônicas do Plano Básico de Serviço da concessionária do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), Claro, na modalidade Longa Distância (VC2 e VC3), destinadas ao Serviço Móvel Especializado (SME), conforme a Minuta de Ato anexa ao Informe nº 272/2015-CPAE/SCP. ASSINATURA DO CONSELHEIRO RODRIGO ZERBONE LOUREIRO