REFORÇAMENTO INTRÍNSECO E EXTRÍNSECO 1 PUC-SP



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Transcrição:

REFORÇAMENTO INTRÍNSECO E EXTRÍNSECO 1 MARIA AMALIA ANDERY E TEREZA MARIA SÉRIO 2 PUC-SP Vimos, até aqui, que comportamento operante descreve uma relação sujeito-ambiente (resposta-estímulo) específica. O que caracteriza esta relação é que a resposta produz alterações no ambiente e é sensível a isto. Esta caracterização de comportamento operante envolve necessariamente, então, dois elementos: (a) a produção de alterações no ambiente e (b) a sensibilidade a essas alterações. As alterações produzidas pelo responder de um organismo são denominadas conseqüências, chamamos de conseqüências quaisquer eventos produzidos pelas respostas de um organismo. As conseqüências produzidas pelo responder podem alterar o próprio responder e quando alteram o responder podem fortalecer ou enfraquecer a resposta que as produziu. Tratamos, até aqui, das conseqüências que fortalecem uma resposta. Quando estas alterações, produzidas pela resposta de um sujeito, retroagem, fortalecendo estas respostas (aumentando sua probabilidade de voltar a ocorrer) são chamadas de reforçador (ou estímulo reforçador). Reforçadores, como vimos, podem ser divididos em dois grupos: (a) quando a resposta produz a apresentação - o acréscimo - de algo no ambiente e (b) quando a resposta produz a remoção - a retirada - de algo no ambiente. Falamos em reforçamento positivo quando a resposta produz a apresentação de algo e falamos em reforçamento negativo quando a resposta produz a remoção de algo no ambiente (em cada caso, este algo é chamado, respectivamente, de reforçador positivo e reforçador negativo. E, devemos lembrar, quando falamos em reforçamento, falamos em fortalecimento da classe de respostas que produziu seja a remoção, seja a apresentação de estímulos) (Skinner, 1953). Em qualquer destes dois casos seja do reforçador positivo, seja do reforçador negativo é importante fazer, ainda, uma outra distinção. Estamos diante de uma relação resposta-conseqüência, quando a conseqüência é produto direto da resposta, e estamos diante de uma outra relação quando a conseqüência depende da própria resposta e de outros eventos. No primeiro caso, dizemos que as conseqüências são intrínsecas (naturais), no segundo caso, dizemos que são conseqüências extrínsecas (arbitrárias). Numa tentativa de ilustrar estas relações, apresentamos a Figura 1. 1 Texto publicado neste site com autorização das autoras, para uso exclusivo dos alunos do Curso de Especialização do Instituto de Terapia por Contingências de Reforçamento (Campinas, SP). 2 A ordem é meramente alfabética.

Segundo Horcones (1992): Figura 1. Diagrama das relações resposta-conseqüência até aqui abordadas Conseqüências intrínsecas originam-se no próprio comportamento; elas são os resultados naturais ou automáticos do responder... Conseqüências extrínsecas originamse em outras fontes além do próprio comportamento... Conseqüências intrínsecas ou extrínsecas podem ou não funcionar como reforçadores... Assim, um comportamento é naturalmente reforçado quando as conseqüências intrínsecas que ele produz funcionam como reforçadores. (pp. 71, 72) Para esclarecer esta distinção entre conseqüências intrínsecas e extrínsecas, Horcones (1992) utilizam o seguinte exemplo: conhecimento é uma conseqüência intrínseca, enquanto que um comentário aprovador do professor é uma conseqüência extrínseca de estudar. Abordando a mesma distinção entre conseqüências intrínsecas e extrínsecas, Vaughan e Michael (1982) recorrem à expressão reforçamento automático para falar de relações que estão sendo chamadas aqui de reforçamento intrínseco; segundo eles este reforçamento é o reforçamento que não é mediado pela ação deliberada de uma outra pessoa deliberado no sentido de ação feita por causa das conseqüências para a outra pessoa. O reforçamento é um resultado natural do comportamento quando ele opera sobre o próprio corpo daquele que se comporta ou sobre o mundo ao redor. Em geral, o reforçamento pode ser condicionado ou incondicionado, positivo ou negativo. Além disso, o comportamento reforçado automaticamente pode ser verbal ou não verbal. (p.219) Já Ferster, Culbertson e Perrot Boren (1977) referem-se à distinção reforçamento intrínseco e extrínseco utilizando, respectivamente, as expressões reforçamento natural e arbitrário. Preocupados com a distinção entre estes dois tipos de reforçamento, estes autores ressaltam outros efeitos, além de fortalecer a resposta, que cada um destes tipos de reforçamento gera sobre o responder. Chamaremos aqui estes outros efeitos de subprodutos do reforçamento e manteremos as expressões reforçamento intrínseco para o que os autores chama de reforçamento natural e reforçamento extrínseco para o que eles chamam de arbitrário.

Tal como definimos aqui, Ferster, Culbertson e Perrot Boren (1977) caracterizam o reforçamento extrínseco como aquele reforçamento no qual as conseqüências dependem da própria resposta e de outros eventos. A estes outros eventos, os autores chamam de fonte adicional de reforçamento. Ou seja, quando se trata de reforçamento extrínseco, o reforçador depende da emissão da resposta (sem resposta não há reforçador) mas depende também de alguma outra fonte (na ausência desta outra fonte a emissão da resposta não produz aquele reforço). No caso de seres humanos, esta outra fonte é sempre outro(s) ser(es) humano(s), a quem os autores se referem como agentes controladores ao discutir os sub-produtos de cada um desses tipos de reforçamento. Ferster, Culbertson e Perrot Boren (1977) destacam sub-produtos relativos a quatro aspectos envolvidos na relação sujeito ambiente: a topografia da resposta, a situação na qual a resposta ocorre, a manutenção da resposta e a quem atende aquela relação específica. Para Ferster e cols. (1977) respostas mantidas por reforçamento extrínseco tendem a apresentar características limitadas e específicas consideradas como necessárias para apresentação de reforço / remoção do reforçador pela fonte adicional (agente controlador), tendem a ocorrer apenas na situação em que foram anteriormente reforçadas e, mais, tendem a ocorrer apenas na presença do agente controlador. Finalmente, quando o reforçamento é extrínseco, aparentemente são atendidas de imediato as necessidades do agente controlador e, possivelmente por esta razão, Ferster e cols. (1977) sugerem que o controle do responder por reforçadores extrínsecos tende a gerar uma oposição entre os sujeitos envolvidos, isto é, entre aquele que emite a resposta e aquele que participa do controle dos reforçadores. Podemos nos referir a esta oposição como uma situação de contra-controle: o sujeito cuja resposta é submetida a reforçamento extrínseco passa a emitir respostas que produzem como conseqüência a minimização ou eliminação do controle exercido pelo agente controlador. O Quadro 1 apresenta de forma resumida estes sub-produtos. Quadro1. Sub-produtos do reforçamento intrínseco e extrínseco, a partir de Ferster, Culbertson e Perrot Boren (1977) Aspectos Sub-produtos Reforçamento Intrínseco Reforçamento extrínseco Topografia da resposta Há variabilidade Estereotipada Situação em que a resposta ocorre Em qualquer situação que pode haver reforçamento Apenas na situação em que foi reforçada Manutenção do responder Enquanto houver reforçamento Depende da presença da fonte adicional de reforço A quem atende Ao sujeito Ao agente controlador Imediatamente Gera contra-contrtole Voltando ao comportamento de estudar, se a conseqüência controladora for o conhecimento produzido pelo próprio responder, então o comportamento poderá variar

em suas múltiplas dimensões (pode ocorrer em muitas situações diferentes e a resposta poderá variar em sua topografia, por exemplo, se o estudante estivesse lendo um texto poderia fazer uma leitura silenciosa ou não) desde que produza esta conseqüência. Por outro lado, se as conseqüências controladoras forem notas ou elogios dos professores, os critérios para que estas conseqüências sejam liberadas (que são estabelecidos pelo professor) acabarão por limitar suas dimensões, por exemplo, o estudante só lerá o texto como supõe que o professor estabeleceu, só o fará quando solicitado etc.. Além disso, o comportamento tenderá a ocorrer, neste último caso, apenas naquelas ocasiões em que a consequência extrínseca tem alta probabilidade de ocorrer e, dependendo dos critérios e da dificuldade para atingi-las, o aluno poderá tentar produzir estes reforçadores por outras vias. Sabendo disso, o professor, por sua vez, tenderá a recorrer a novas fontes de controle para garantir a emissão da resposta de estudar. O final desta história todos nós conhecemos... muitos alunos gastam a maior parte de seu tempo tentando burlar as normas estabelecidas e muitos professores gastam a maior parte do seu tempo tentando evitar tais burlas... Referências bibliográficas HORCONES (1992). Natural reinforcement: a way to improve education. Journal of Applied Behavior Analysis, 25, 71-75 FERSTER, C.B.; CULBERTSON, S.; PERROT-BOREN, M.C. (1977). Princípios do comportamento. São Paulo: HUCITEC / EDUSP SKINNER, B. F. (1953). Science and Human Behavior. New York: Mc Millan VAUGHAM, M. E.; MICHAEL, J. L. (1982). Automatic reinforcement: an important but ignored concept. Behaviorism, 10, 217-227 Roteiro de leitura 1. As duas características necessariamente presentes, ou melhor, definidoras do comportamento operante são: a) e b). 2. As alterações produzidas pelo responder são chamadas de e quando fortalecem o responder (classe de respostas) são chamadas de que podem ser chamados de positivos se e de negativos se. 3. Além de positivo e negativo os reforçadores podem se se dependerem apenas do responder e se dependerem do e de. 4. Que nome cada um dos autores citados no texto utilizaram ao analisar esta característica dos reforçadores? 5. No caso dos seres humanos, quais são as fontes adicionais de reforço? Como são chamados? 6. Em relação à forma da resposta, qual dos dois tipos produz,como subproduto ou efeito colateral, um responder com mais variabilidade?

7. E quanto à amplitude das situações em que o comportamento ocorre, qual o efeito produzido pelos dois tipos? 8. Em relação a benefícios para o sujeito, qual a diferença entre os dois tipos de reforçamento? 9. Analisando os efeitos produzidos pelos dois tipos de reforçadores qual parece ser o mais produtivo, ou seja qual deveria estar mais presente nas interações sujeito-ambiente humano?