Metas na Aprendizagem de História e Geografia de Portugal*



Documentos relacionados
Escola Secundária com 2.º e 3.º ciclos Anselmo de Andrade

Metas na Aprendizagem de História e Geografia de Portugal por ano

METAS DE APRENDIZAGEM. Ensino Básico - 2.º Ciclo / História e Geografia. de Portugal

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CUBA Escola Básica Integrada c/ Jardim de Infância Fialho de Almeida, Cuba Ano Lectivo 2007/2008

Planificação Anual de História e Geografia de Portugal 6º Ano (Ano letivo: 2016/2017)

PLANIFICAÇÃO ANUAL HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL - 6º ANO

Com base no livro adotado para , Novo HGP-6º ano da editora Texto

COLÉGIO SANTA TERESINHA

DIDÁTICOS Aula expositiva, debate, leitura de texto; Quadro e giz, livro didático, ilustrações;

Planejamento Bimestral

Planificação Anual de Ciências Naturais 8ºano

DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS 7º Ano

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO OBJETIVOS GERAIS DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEÚDOS

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

Habilidades: HABILIDADES DO 1 o TRIMESTRE DE os ANOS

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

A CARTOGRAFIA NO ESTUDO DA HISTÓRIA URBANA

Agrupamento de Escolas de Porto de Mós

EXTERNATO DA LUZ ANO LECTIVO DE 2010 / 2011

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO OBJETIVOS GERAIS DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEÚDOS

Matriz de Referência de GEOGRAFIA - SAERJINHO 5 ANO ENSINO FUNDAMENTAL

Conteúdos Estruturantes & Expectativas de Aprendizagem

PLANO DE ENSINO DE GEOGRAFIA /2012

DIRETRIZES CURRICULARES 1º ao 5º ANO HISTÓRIA / GEOGRAFIA

HABILIDADES. Compreender a formação da população brasileira. Perceber as influências presentes na cultura brasileira.

ESTUDO DO MEIO CURRÍCULO ANUAL 1º E 2º ANOS

Introdução A mobilidade é uma característica de praticamente todos os seres vivos. Fundamentalmente, as migrações são movimentos horizontais

Metodologia de Investigação Educacional I

ESCOLA: Dr. Solano de Abreu DISCIPLINA: HISTÓRIA ANO: 7º ANO LETIVO 2013/2014 ATIVIDADES ESTRATÉGIAS. Análise de informação do manual

EXERCÍCIOS DE REVISÃO

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Centro de Competência de Ciências Sociais

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DISCIPLINA: GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL

Cartografia Escolar e Inclusiva

Cursos Científico-Humanísticos Ano Lectivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL ECONOMIA A (11º ano)

Planificação Anual Área de Integração 12º Ano de Escolaridade Curso Profissional de Técnico de apoio à infância. Ano Letivo 2015/2016

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. - Conteúdo: objetivo e compreensão crítica do texto, relações intertextuais

GEOGRAFIA. PRINCIPAIS CONCEITOS: espaço geográfico, território, paisagem e lugar.

CONTEÚDOS DE FILOSOFIA POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

EXAME HISTÓRIA A 1ª FASE 2011 página 1/7

DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL MÓDULO 04 PARTE I

3ºAno - 1º Bimestre. Encaminhamento Metodológico. Instrumento de Avaliação. Recursos. Trabalho,

Europass Curriculum Vitae

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PRISE - 2ª ETAPA. EIXO TEMÁTICO: II REGIÃO1. O ESPAÇO REGIONAL Competências Habilidades Conteúdo

CONTEÚDOS DE ARTE POR BIMESTRE PARA O ENSINO MÉDIO COM BASE NOS PARÂMETROS CURRICULARES DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PROGRAMA DAS DISCIPLINAS

NOÇÕES DE ESTATÍSTICA

PERFIL DE APRENDIZAGEM DO ALUNO NO FINAL DO 3.º CICLO GEOGRAFIA

ELEMENTOS ESTRUTURANTES DA LINGUAGEM PLÁSTICA A TEXTURA OFICÍNA DAS ARTES. 1º Período / Novembro / 12º C

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL 5º ANO História e Geografia de Portugal

RVCC SECUNDÁRIO Referencial STC

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CASTRO DAIRE (ANO LETIVO 2012/2013)

A escravidão negra no sistema de ensino apostilado Aprende Brasil

ANO LETIVO 2012/2013 AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DO PRÉ-ESCOLAR

SEJA RESPONDIDA NA RESPECTIVA FOLHA DE RESPOSTAS; ESTEJA ASSINADA FORA DO LOCAL APROPRIADO; POSSIBILITE A IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO.

TEMPOS E ESPAÇOS DE MOUROS

PROGRAMAÇÃO CURRICULAR DE HISTÓRIA UNIDADE

Área de Integração (2º ano de formação)

TEMA DA UNIDADE: Módulo 2

GRUPO I POPULAÇÃO E POVOAMENTO. Nome N. o Turma Avaliação. 1. Indica, para cada período histórico, o fluxo migratório que lhe corresponde.

ANALISE DAS ANOMALIAS DAS TEMPERATURAS NO ANO DE 2015

HISTORIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

Museu do Papel Moeda Fundação Dr. António Cupertino de Miranda. Estrutura da Visita. Desmaterialização da moeda, Um percurso histórico

A prova é constituída por duas partes, prova escrita e prova oral, a ter lugar em datas distintas.

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO CAIEIRAS 5º SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

A sociologia e o espaço urbano. Por: Eugénio Brás

Gêneros Textuais: conto e publicidade institucional impressa e folheto de divulgação. Escrita Contos e Minicontos Folheto de divulgação (Fôlder)

PLANIFICAÇÃO ANUAL E PERIÓDICA

O Envelhecimento em Portugal

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA E ESTRUTURA FUNDIÁRIA: ANÁLISE DA MICRORREGIÃO DE ALFENAS-MG

Escola: Escola Secundária Eça de Queirós. Curso: SD-R2. Área: Cultura, Lingua e Comunicação. UFCD 5 Cultura, Comunicação e Média

Matriz Curricular de História 1º ao 9º ano

Versão 2. Na folha de respostas, indica de forma legível a versão do teste (Versão 1 ou Versão 2).

A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos

Unidades de Formação e Cargas Horárias Xadrez - Grau I. Total 40,0 UNIDADES DE FORMAÇÃO 1. HISTÓRIA DO XADREZ 1,5 2. REGRAS DO JOGO DE COMPETIÇÃO 1,5

Colégio de Nossa Senhora de Fátima - Leiria. Geografia 8º ano. Planificação a longo prazo. Filipe Miguel Botelho 2012/2013

O CONTINENTE AMERICANO A AMÉRICA ANGLOSAXÔNICA

50 anos a trabalhar pela saúde das pessoas

Plano de Actividades 2009

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

Programa de Matemática 2º ano

PLANIFICAÇÃO A LONGO PRAZO HISTÓRIA A 11º ANO

Na definição da Política de Gestão de Recursos Humanos da OPWAY são factores determinantes:

SOCIOLOGIA A SOCIOLOGIA EM AÇÃO

Formadora: Adelaide Ribeiro

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 142/2011 de 11 de Novembro de 2011

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE ANGRA DO HEROÍSMO PLANIFICAÇÃO ANUAL. ANO LECTIVO: 2011/2012 DISCIPLINA: Geografia ANO: 9º. (1ºPeríodo) AULAS (de 45 )

EIXOS TEMÁTICOS ENSINO RELIGIOSO

MATEMÁTICA Livro e Caderno de Atividades Capítulos 3, 6 e 7 (até a página 122).

ATIVIDADES EXTRAS GEOGRAFIA 1OS ANOS

CURSO VOCACIONAL DE NÍVEL SECUNDÁRIO TÉCNICO DE AQUICULTURA COMUNICAR EM INGLÊS 11º 13 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO. SABER Interpretação e Produção de Texto

PLANIFICAÇÃO MODULAR ANO LETIVO 2011 / 2012

Transcrição:

Metas na Aprendizagem de História e Geografia de Portugal* * Apresentamos uma reorganização do documento Metas de Aprendizagem para a disciplina de História e Geografia de Portugal (Ministério da Educação DGIDC, Outubro de 2010), de forma a permitir uma leitura horizontal das metas definidas para cada domínio de referência ao longo dos 5.º e 6.º anos.

Compreensão da Espacialidade Compreensão da Espacialidade DOMÍNIO: HISTÓRIA DE PORTUGAL Meta Final 1) O aluno utiliza diferentes formas de representação espacial como fonte para a compreensão da acção humana em diferentes espaços e tempos. O aluno traça itinerários, em diversas representações cartográficas, das movimentações de diversos grupos humanos que povoaram ou contactaram a Península Ibérica até ao século XII, e dos portugueses no mundo desde o século XII ao século XVIII. O aluno localiza, em mapas, elementos patrimoniais relevantes à escala local e nacional (sítios arqueológicos, edifícios, outros). O aluno traça, em diversas representações cartográficas, itinerários das movimentações dos portugueses desde o século XVIII ao século XX. O aluno localiza, em mapas, elementos patrimoniais relevantes, à escala local e nacional, europeia e mundial, e também nos espaços de lusofonia (sítios arqueológicos, edifícios, outros). Meta Final 2) O aluno constrói uma visão diacrónica de espaço em relação com a acção humana ao longo dos tempos. O aluno reconhece, in loco ou virtualmente, a relação entre a organização da vida humana e algumas características naturais de um determinado espaço e tempo. O aluno reconhece, in loco ou virtualmente, diferenças e semelhanças entre determinados espaços no passado e no presente, estabelecendo relações com a organização da vida humana ao longo dos tempos.

Temporalidade Meta Final 3) O aluno utiliza unidades/convenções de datação para relacionar personalidades, acontecimentos, processos e interacções significativas, referentes à vida das comunidades na Península Ibérica até ao século XII, e a Portugal desde a sua formação até finais do século XX. O aluno utiliza unidades/convenções temporais como milénio, século, a. C./d. C., períodos e épocas para situar, no tempo, personalidades, acontecimentos, processos e interacções significativas de diversas sociedades, desde as primeiras comunidades na Península Ibérica, e em Portugal desde a sua formação até à restauração da independência. O aluno utiliza unidades/convenções temporais como milénio, século, a. C./d. C., períodos e épocas para situar, no tempo, eventos, situações e processos de evolução da sociedade portuguesa e das suas interacções com outras sociedades de diversos continentes desde o século XVIII ao século XX. O aluno mostra compreender os sentidos de tabelas/frisos cronológicos simples sobre personalidades, acontecimentos, processos e interacções significativas em diversas dimensões da acção humana e social (económicas, técnicas, sociais, políticas, culturais), referentes à fixação e contactos dos primeiros povos na Península Ibérica, e em Portugal desde a sua formação até à restauração da independência. O aluno relaciona tabelas/frisos cronológicos sobre eventos, situações, processos e interacções em diversas dimensões da acção humana e social (económicas, técnicas, sociais, políticas, culturais), referentes à História de Portugal desde o século XVIII ao século XX.

Temporalidade Temporalidade Meta Final 4) O aluno utiliza marcos cronológicos significativos para Portugal e para a Humanidade na construção de tabelas/frisos cronológicos. O aluno usa datas essenciais para situar novas aprendizagens e constrói tabelas/frisos cronológicos simples que exprimam situações relevantes na História de Portugal desde as primeiras comunidades até ao século XVIII. O aluno usa datas essenciais para situar novas aprendizagens e constrói tabelas/frisos cronológicos que exprimam situações relevantes na História de Portugal desde o século XVIII ao século XX. Meta Final 5) O aluno reconhece concepções de mudança e continuidade em História, explicitando noções de diferentes ritmos de evolução (longa duração e ruptura) e admitindo diferentes perspectivas de mudança (progresso, declínio). O aluno reconhece diferenças e semelhanças entre diversos contextos históricos, integrando a ideia de vários ritmos de evolução (como nas alterações da estrutura social ocorridas ao longo do século XIII e no período de 1383-1385). O aluno reconhece que há mudanças e permanências ao longo dos tempos, veiculando a noção de que não há uma direcção de mudança linear (numa dada situação histórica, considerada de progresso, poderão ser encontrados elementos de continuidade e de retrocesso). O aluno reconhece diferenças e semelhanças entre diversos contextos históricos, relacionando vários ritmos de evolução em diferentes espaços (como ritmos de migração interna e de emigração nos séculos XVIII e XIX). O aluno reconhece concepções de mudança e permanência ao longo dos tempos, veiculando sentidos de progresso ou de retrocesso não linear (numa dada situação histórica reconhece a existência de consequências positivas e negativas).

Interpretação de Fontes em História Meta Final 6) O aluno interpreta fontes diversas e, com base na informação que selecciona e nos seus conhecimentos prévios, constrói conhecimento acerca do passado em estudo. O aluno pesquisa, selecciona e usa fontes com linguagens diversas (iconográficas, textuais e outras) e com estatutos diferentes (documentos legais, fontes privadas e públicas, fontes ficcionais como lendas, filmes, livros) para compreender a vida dos povos na Península Ibérica até ao século XII, e a História de Portugal desde o século XII ao século XVIII. O aluno reconhece a existência de fontes com mensagens diversificadas sobre um mesmo assunto, resultantes de diferentes pontos de vista. O aluno estabelece diferenças e semelhanças entre duas fontes com mensagens divergentes, integrando a informação nas suas próprias concepções sobre a realidade passada. O aluno pesquisa, selecciona e usa fontes com linguagens diversas (incluindo jornais e revistas como fontes primárias) e com estatutos diferentes (incluindo textos historiográficos), para compreender a História de Portugal e as suas interacções com diversas sociedades no mundo, desde o século XVIII até à actualidade. O aluno reconhece a existência de diferentes pontos de vista justificando parte das diferenças como associadas às especificidades do contexto cultural dos autores. O aluno estabelece diferenças e semelhanças entre várias fontes com mensagens divergentes e integra a informação nas suas próprias concepções sobre a realidade passada.

Compreensão Histórica Contextualizada Meta Final 7) O aluno reconhece a diversidade de identidades pessoais, sociais e culturais, explicitando razões, atitudes e consequências de situações de interacção pacífica ou de conflito, colocando hipóteses sobre evoluções possíveis à luz da compreensão do passado. O aluno reconhece a existência de diversidade cultural, identificando situações de diálogo e de conflito entre personagens, grupos sociais ou povos. O aluno analisa situações de diversidade cultural. reconhecendo, perante situações de diálogo e de conflito entre indivíduos, grupos sociais ou povos, razões das várias partes e consequências dessas situações. O aluno aponta contributos marcantes do passado local e nacional para as sociedades do presente e sugere mudanças possíveis e suas implicações a breve prazo, na localidade ou no país.

Compreensão Histórica Contextualizada Meta Final 8) O aluno constrói um relato sobre períodos e momentos significativos da História de Portugal, integrando diversas dimensões históricas e protagonistas (colectivos ou individuais). O aluno descreve e atribui significado a momentos-chave de Portugal no passado, desde a sua formação até à Restauração da Independência (Independência e consolidação do território, Revolução / Crise de 1383-1385, Expansão, Perda da independência e Restauração). O aluno descreve sucintamente como viviam as primeiras comunidades na Península Ibérica e identifica os povos mediterrânicos que visitaram, conquistaram e povoaram a Península, desde a Pré-História ao século XII, e indica os seus principais legados em várias dimensões (política, social, económica, técnica e cultural). O aluno descreve e atribui significado a momentos-chave de Portugal no passado, desde o século XVIII até finais do século XX. O aluno descreve de forma coerente e sucinta como se vivia em Portugal nos séculos XVIII, XIX e XX, e como viviam e interagiam os povos no contexto do Império Colonial Português, no século XVIII. O aluno refere o papel de personagens consideradas relevantes na História do país e na História local, bem como de protagonistas colectivos, em dimensões históricas diversas. O aluno refere o papel de personagens consideradas relevantes na História do país e na História local, em dimensões diversas. O aluno explicita, nas suas descrições do passado, várias dimensões históricas de organização, movimentação e interacção da sociedade portuguesa com outros povos e integra, implícita ou explicitamente, alguns factores e consequências. O aluno descreve sucintamente como viviam e interagiam os Portugueses com outros povos da Europa e de outros continentes nos séculos XIII a XVI, focando várias dimensões.

Compreensão Histórica Contextualizada Meta Final 9) O aluno usa/aplica terminologia e conceitos substantivos, essenciais para a compreensão histórica, construídos ao longo da aprendizagem das temáticas em estudo. O aluno caracteriza, interpreta e aplica, com base nos temas e conteúdos programáticos, os seguintes conceitos substantivos e terminologias convencionais: Tema A Subtema 1: Paleolítico/Neolítico, Recolecção, Nómada/Sedentário, Pastorícia, Castro ou Citânia. Subtema 2: Império, Romanização, Politeísmo/Monoteísmo e Cristianismo, Bárbaros. Subtema 3: Árabe, Muçulmano, Monoteísmo e Islamismo, Reconquista (Cristã). Tema B Subtema 1: Independência, Condado, Reino, Tratado. Subtema 2: Actividades económicas, Produção artesanal, Comércio interno/externo, Importações. /Exportações, Grupos sociais (clero, nobreza, burguesia, povo), Concelho, Carta de Foral, Ordem religiosa/militar, Monarquia hereditária. Subtema 3: Epidemias, Dinastia, Cortes, Revolução política. Subtema 4: Expansão (conquistas e descobertas), Construção naval (caravelas e naus), Navegação astronómica (astrolábio, bússola, quadrante), Colonização, Colónia, Capitania, Feitoria, Missionário católico, Tráfico de escravos, Monopólio, Especiarias, Arte manuelina. Subtema 5: Domínio filipino, Restauração. O aluno caracteriza, interpreta e aplica, com base nos temas e conteúdos programáticos, os seguintes conceitos substantivos e terminologias convencionais: Tema C Subtema 1: Monarquia absoluta, Inquisição, Cristianismo e Catolicismo, Tráfico de escravos, Bandeirantes, Estrangeirados, Estilo barroco/neoclássico (pombalino). Subtema 2: Bloqueio Continental, Invasões napoleónicas, A corte no Brasil, Revolução Liberal, Constituição, Guerra Civil, Monarquia constitucional. Subtema 3: Modernização do país, Baldio, Indústria, Máquina a vapor, Operariado, Património industrial, Mobilidade social, Recenseamento da população, Administração pública, Abolição da escravatura. Subtema 4: República, Sindicalismo, Direitos laborais, Alfabetização. Subtema 5: Ditadura, Estado Novo, Censura, Guerra colonial, Democracia, Descolonização, Governo, Assembleia da República, Região autónoma, Autarquia, Câmara Municipal, Junta de Freguesia.

Comunicação do Histórico e Geográfico Comunicação do Histórico e Geográfico Meta Final 10) O aluno comunica por escrito e oralmente os seus conhecimentos e concepções sobre o passado histórico a realidade geográfica de Portugal. O aluno comunica os seus conhecimentos e concepções sobre o passado histórico e a realidade geográfica em estudo, redigindo frases, legendas, resumos e pequenos relatos. O aluno comunica os seus conhecimentos e concepções sobre o passado histórico e a realidade geográfica em estudo, redigindo frases, legendas, resumos e narrativas. O aluno expressa os seus conhecimentos e concepções sobre o passado histórico e a realidade geográfica em estudo, participando em debates, discussões argumentativas e diálogos. O aluno expressa os seus conhecimentos e concepções sobre o passado histórico em estudo e a realidade geográfica, participando em debates, discussões argumentativas e diálogos. Meta Final 11) O aluno estrutura, comunica e debate conhecimentos e concepções sobre o passado histórico e a realidade geográfica de Portugal, utilizando as TIC (ex., processamento de texto, uso de correio electrónico, edição de podcasts, construção e participação em blogs e webquests). O aluno comunica, participa ou constrói blogs e webquests e grava podcasts relacionados com perspectivas e conhecimentos relativos ao passado histórico e à realidade geográfica em estudo. O aluno comunica, participa ou constrói e publica blogs e webquests e podcasts relacionados com perspectivas e conhecimentos relativos ao passado histórico e à realidade geográfica em estudo.

Comunicação do Histórico e Geográfico Meta Final 12) O aluno interpreta e utiliza (as) expressões artísticas (plástica, dramática, poética, musical e outras) para expressar conhecimentos, concepções e perspectivas sobre a História de Portugal. O aluno exprime conhecimentos e concepções relacionados com a História de Portugal através de expressões artísticas que utiliza (plástica, dramática, poética, musical e outras). O aluno exprime conhecimentos, concepções e perspectivas relacionados com a História de Portugal através de expressões artísticas que interpreta e utiliza (plástica, dramática, poética, musical e outras).

Localização DOMÍNIO: GEOGRAFIA DE PORTUGAL Meta Final 13) O aluno descreve a localização relativa do lugar e da região onde vive, do país e dos territórios de língua portuguesa, utilizando os rumos da rosa-dos-ventos e outros elementos geográficos de referência. O aluno utiliza os rumos da rosa-dos-ventos na localização relativa do lugar e da região onde vive, usando como referência o País, a Península Ibérica, a Europa e o Mundo. O aluno localiza Portugal Continental e Insular e os territórios de língua portuguesa, em relação a diferentes espaços geográficos (Península Ibérica, Europa, Mundo), utilizando os rumos da rosa-dos-ventos e outros elementos geográficos de referência. O aluno representa, em mapas com diferentes escalas, territórios e elementos naturais e humanos, mobilizando diferentes variáveis visuais (cores e símbolos).

dos Lugares e Regiões Localização Meta Final 14) O aluno compara representações da superfície da Terra com escalas diferentes na localização de lugares e na distribuição de fenómenos naturais e humanos, recorrendo à legenda e à orientação. O aluno utiliza diversas representações cartográficas da superfície da Terra (plantas, mapas, globos), na localização de espaços com diferentes dimensões e na marcação de itinerários de natureza e extensão distintos (por exemplo: percursos diários; percursos de férias; rotas de navegação). O aluno utiliza diversas representações cartográficas da superfície da Terra (plantas, mapas, globos), com diferentes escalas, na localização de espaços em que Portugal se integra. O aluno utiliza diversas representações cartográficas da superfície da Terra (plantas, mapas, globos), com diferentes escalas, na análise da distribuição de fenómenos naturais e humanos. Meta Final 15) O aluno descreve, compara e explica características naturais e humanas de lugares e regiões em Portugal e na Península Ibérica, mobilizando terminologia geográfica. O aluno descreve as principais características do relevo e do clima de Portugal e da Península Ibérica, usando terminologia geográfica específica. O aluno compara e explica a distribuição de diferentes fenómenos relacionados com a população, o povoamento e as actividades económicas em Portugal, usando terminologia geográfica específica.

dos Lugares e Regiões dos Lugares e Regiões Meta Final 16) O aluno descreve e explica a distribuição de fenómenos geográficos, relacionando as suas características com factores naturais e humanos. O aluno descreve a distribuição do relevo e do clima em Portugal Continental, nos Açores e na Madeira, explicitando factores que a condicionam, usando terminologia geográfica específica. O aluno descreve a distribuição da população e de algumas actividades económicas em Portugal Continental, nos Açores e na Madeira, enunciando factores que a condicionam. Meta Final 17) O aluno compara a distribuição de diferentes fenómenos geográficos, formulando questões relevantes sustentadoras da explicação dessas diferenças. O aluno compara a distribuição de dois fenómenos naturais, à escala nacional (ex., precipitação com a temperatura; relevo e temperatura; ), formulando questões relevantes e explicitando as semelhanças e diferenças encontradas. O aluno compara a distribuição de diferentes fenómenos humanos à escala nacional (ex., natalidade, esperança de vida à nascença, mortalidade infantil, envelhecimento da população), estabelecendo entre os mesmos relações de causalidade e interdependência.

dos Lugares e Regiões dos Lugares e Regiões Meta Final 18) O aluno explica a singularidade de lugares e regiões, através da análise das suas características naturais e humanas. O aluno identifica as características naturais que conferem identidade ao lugar e região onde vive e de outros que tenha visitado. O aluno compara o espaço rural com o espaço urbano, em Portugal, enunciando diferenças ao nível das actividades económicas, ocupação dos tempos livres, tipo de construções, modos de vida. Meta Final 19) O aluno relaciona os grandes contrastes na organização do território nacional com a influência de factores naturais e humanos. O aluno descreve a influência de factores naturais (relevo e clima) e humanos (urbanização, industrialização, terciarização, movimentos migratórios), na distribuição da população portuguesa. O aluno explica a acção de alguns factores naturais e humanos nos padrões de distribuição da população, do povoamento e das actividades económicas no território nacional.

dos Lugares e Regiões dos Lugares e Regiões Meta Final 20) O aluno recolhe informação sobre diferentes lugares e fenómenos geográficos, mobilizaa na construção de quadros de dados e gráficos, interpretando a informação representada. O aluno descreve o comportamento da temperatura e da precipitação ao longo do ano, em diferentes regiões do país, a partir da análise de gráficos. O aluno elabora pequenas pesquisas documentais sobre problemas da vida quotidiana no campo e na cidade em Portugal e apresenta as conclusões. Meta Final 21) O aluno analisa problemas ambientais e sociais no território nacional, desenvolvendo o seu pensamento crítico. O aluno identifica problemas ambientais no território nacional (incêndios florestais, poluição de cursos de água, exploração de pedreiras ), reconhecendo alguns factores a eles associados e reflectindo sobre formas de os atenuar. O aluno identifica problemas sociais no território nacional (pobreza, envelhecimento da população ), reconhecendo alguns factores a eles associados e possíveis formas de os atenuar.

Dinamismo das Inter-Relações entre Espaços dos Lugares e Regiões Meta Final 22) O aluno mobiliza os conhecimentos e procedimentos inerentes à organização de dossiês e portefólios sobre problemas ambientais e sociais, em Portugal, formulando questões geográficas e explicações fundamentadas. O aluno recolhe e organiza em dossiês informação relevante sobre problemas ambientais no território nacional, formulando sobre os mesmos questões geográficas relevantes e explicações fundamentadas. O aluno recolhe e organiza em portefólios informação relevante sobre problemas sociais no território nacional, formulando sobre os mesmos questões geográficas relevantes e explicações fundamentadas. Meta Final 23) O aluno descreve a inter-relação entre lugares e regiões, em Portugal e na Península Ibérica, a partir da análise de casos concretos. O aluno identifica a existência de relações de complementaridade entre espaços, como, por exemplo, entre as duas vertentes da ilha da Madeira, no que se refere à transferência de águas de norte para sul ou em outras situações análogas. O aluno descreve as relações de complementaridade e interdependência entre diferentes lugares e regiões do território nacional (cidade-campo; áreas de partida e de chegada de migrantes, espaços de produção e de consumo ).

Dinamismo das Inter-Relações entre Espaços Dinamismo das Inter-Relações entre Espaços Meta Final 24) O aluno analisa e debate alterações no território nacional resultantes da acção humana, recorrendo a diferentes formas de comunicação. O aluno identifica e descreve, recorrendo a diferentes formas de comunicação, situações concretas de alterações na paisagem decorrentes da acção humana (incêndios florestais, construção de barragens ). O aluno analisa e debate casos concretos de mudanças no uso do espaço urbano (construção de novos bairros habitacionais, espaços de lazer ), apresentando, oralmente e por escrito, os argumentos que fundamentam as suas opiniões. Meta Final 25) O aluno reconhece a importância do território na construção da identidade pessoal, comunitária e nacional. O aluno relaciona o modo como o território, em várias escalas geográficas (lugar, região, país, continente europeu), intervém na construção da sua identidade e sentido de pertença, formulando questões pertinentes. O aluno identifica e descreve a forma como algumas características ambientais, sociais e culturais participam na construção da identidade de Portugal e da população portuguesa.