GESTÃO CONTÁBIL PARA CONDOMÍNIOS. FACILITADOR: José Martins Castelo Neto Contador CRC/CE nº. 19.235 Mestrando em Controladoria - UFC



Documentos relacionados
NORMA DE FÉRIAS. RES. nº 1628/09. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba

GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS

Recursos Humanos. Cálculos de Folha de Pagamento - Férias e Décimo-Terceiro. Férias - Finalidade. Férias - Direito. Patrícia Ramos Palmieri

NORMA 1 OBJETIVO. Estabelecer diretrizes para concessão e pagamento de férias. 2 CONCEITOS. 2.1 Abono Pecuniário

13º SALARIO Posteriormente, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 7º,

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2006 / 2007

MANUAL DE PROCEDIMENTOS PROCEDIMENTO DE FÉRIAS

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO GRATIFICAÇÕES, ADICIONAIS, AUXÍLIOS E OUTROS

Direitos do Empregado Doméstico

Principais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho

NORMA DE FÉRIAS - NOR 304

Mini Curso de Setor de Recursos Humanos

NORMA DE PROCEDIMENTOS. Férias

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO/2006 SESCOOP SINDAF/DF

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2010/2011

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2012

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2008/2009

SINDMINÉRIOS SANTOS. Sindicato dos Trabalhadores no Comércio de Minérios, Derivados de Petróleo e Combustíveis de Santos e Região.

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2013/2013

Disciplina: Direito e Processo do Trabalho 4º Semestre Professor Donizete Aparecido Gaeta Resumo de Aula. 15º Ponto Aviso Prévio.

DECRETO Nº 524, DE 02 DE JULHO DE 2003.

LAY OFF LEGISLAÇÃO encontra-se transcrito todo o texto, posto que pertinente. Ao final de cada item,

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2015 DA ABRANGÊNCIA:

DEPARTAMENTO PESSOAL

CARTILHA SOBRE A EMENDA CONSTITUCIONAL DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS

ÍNDICE CURSO DE DEPARTAMENTO PESSOAL. DEPARTAMENTO PESSOAL ONLINE

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Concessão de Férias Coletivas

ACORDO COLETIVO 2008/2009

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2011/2012

Cálculo das férias proporcionais e faltas

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2004/2005 S A N T U R

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2014/2016

SEESS - SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DE CONTAGEM, BETIM E REGIÃO. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2014/2015

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2010/2011

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Quando o aviso prévio termina na sexta-feira ou no sábado compensado, o empregado terá direito ao descanso

CÁLCULOS TRABALHISTAS

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2011/2012

3ª CLÁUSULA PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS: Os empregados participarão nos lucros de suas empresas empregadoras, na forma que vier estabelecida em lei.

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SECRETARIA ORDEM DE SERVIÇO Nº 2/SEAOF.GDGSET, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2010

TREINAMENTO: DEPARTAMENTO PESSOAL COMPLETO-ATENÇÃO AS RECENTES ALTERAÇÕES

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2015/2016

Alternativas da legislação trabalhista para o enfrentamento da crise

CAPÍTULO I - VIGÊNCIA E ABRANGÊNCIA CAPÍTULO II - REMUNERAÇÃO E PAGAMENTO

Férias Proporcionais Até 5 faltas 6 a 14 faltas 15 a 23 faltas 24 a 32 faltas

TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016

Confira a autenticidade no endereço

Manual da Rescisão Complementar

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2010/2011

CLÁUSULA TERCEIRA VALE TRANSPORTE

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2011/2012

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL RIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE ASSUNTOÁBEIS DE PORTO ALEGRESEMINÁRIO

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2013/2014

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º. 13º Salário - Gratificação Natalina. Adiantamento do 13º Salário nas férias

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2014/2015. Confira a autenticidade no endereço

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2009/2010

JORNADA DE TRABALHO SINDIREPA LUCIANA CHARBEL GERÊNCIA DE RELAÇÕES TRABALHISTAS 20 DE JUNHO DE 2013

TERMO ADITIVO À CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO PARA OS SUPERMERCADOS REFERENTE AO PERÍODO NATALINO ANO 2013/2014

Confira a autenticidade no endereço

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2011/2012

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

Gestão de Pessoas - 4w

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2009/2010

AVISO PRÉVIO AVISO PRÉVIO - CONCEITO. (art. 7, XXI, CRFB/88 e art. 487, CLT)

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2012/2013

TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/ / PRINCIPAL: DATA DE REGISTRO DA CONVENÇÃO COLETIVA PRINCIPAL: 28/06/2012

TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014

Confira a autenticidade no endereço

PAUTA DE REVINDICAÇÃO /2015 ELENCO DE REIVINDICAÇÃO DOS TRABALHADORES DO SERVICO SOCIAL DO DISTRITO FEDERAL

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2011/2012

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2013

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011/2012

Categoria abrangida: Empregados em Empresas de Turismo de Porto Alegre

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO PISO SALARIAL

CIRCULAR DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO CONCESSIONÁRIAS E DISTRIBUIDORAS DE VEÍCULOS

CLÁUSULA PREIMEIRA - DATA-BASE E VIGÊNCIA

Confira a autenticidade no endereço

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2010/2011

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2012/2013

Dispensa Sem Justa Causa. Dispensa com Justa Causa. (**) Culpa Recíproca ou Força Maior. Rescisão Indireta. Pedido de Demissão

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2013/2014

O sindicato que é a cara do trabalhador!

PAUTA DE REIVINDICAÇÃO PESSOAL DA CS BRASIL DATA-BASE VIGÊNCIA A

SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL DE ITU FILIADO A FESSPMESP

TÓPICO (em ordem alfabética) PÁGINA Nº

PARÁGRAFO ÚNICO PARÁGRAFO PRIMEIRO

FÉRIAS INDIVIDUAIS. Neste fascículo de Uma entrevista com o Advogado, apresentamos algumas respostas aos questionamentos sobre férias individuais.

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

CLÁUSULA 1 A. - ATUALIZAÇÃO SALARIAL CLÁUSULA 2 A. SALÁRIO NORMATIVO CLÁUSULA 3 A. - SALÁRIO ADMISSIONAL CLÁUSULA 5 A. - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

Transcrição:

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO CEARÁ CRC-CE CE GESTÃO CONTÁBIL PARA CONDOMÍNIOS FACILITADOR: José Martins Castelo Neto Contador CRC/CE nº. 19.235 Mestrando em Controladoria - UFC FORTALEZA-CE 2008

1. Recursos Humanos AGENDA 1. Contrato de Trabalho 2. Contrato de Experiência 3. Férias 4. Vale-Transporte 5. Adiantamento 6. Aviso Prévio 7. Rescisão de Trabalho 8. Calendário de Obrigações 9. Terceirização de Mão-de-Obra 10. Honorários do Síndico 11. Escala de Portaria 12. Salário Mínimo 13. Hora-Extra 14. Adicional Noturno

Contrato de Trabalho Acordo ou convenção entre duas ou mais pessoas, para a execução de alguma coisa, sob determinadas condições.

Contrato de Trabalho Para caracterização do contrato de trabalho, são necessários quatro pressupostos. Tais pressupostos são a subordinação, a não eventualidade, a pessoalidade e o pagamento de salário. A exclusão de apenas um destes, desconfigura a relação de emprego.

Contrato de Experiência O Contrato de experiência é previsto na CLT em seu art. 445, parágrafo único, não podendo exceder a noventa dias. No caso, o contrato de experiência pode ser renovado uma única vez, não podendo ultrapassar o prazo acima.

Férias Período Aquisitivo: um ano contato a partir da data de admissão. Período Concessivo: até um ano após adquirido o direito de gozar férias, não podendo extrapolar esse prazo. Caso seja extrapolado o prazo para concessão o empregador pagará em dobro. Férias conta tempo de serviço para todos os efeitos.

Férias Férias são programadas e comunicadas pelo empregador, com prazo mínimo de 30 dias. Em caso de menores, as férias devem coincidir com as férias escolares. Nos demais casos cabe a negociação entre as partes.

Férias Até 5 dias de faltas por ano direito a 30 dias de férias, consecutivos; De 6 a 14 faltas por ano 24 dias; De 15 a 23 faltas 18 dias; De 24 a 32 faltas 12 dias.

Férias Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subseqüentes à sua saída; II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias; III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.

Férias CLT, Art. 133: 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.

Vale-Transporte Criado pela Lei nº. 7.418/85, e regulamentado pelo Decreto nº. 95.247/87; Não tem natureza salarial, nem se incorporando à remuneração para quaisquer efeitos. Deve-se descontar do empregado 4% do piso da faixa salarial.

Adiantamento Adiantamento é o valor pago pelo Empregador ao Empregado, geralmente até o dia 15 do mês e corresponde a 50% do salário base do funcionário. No caso de antecipação de reajuste salarial, este não será considerado como salário.

Aviso prévio Aviso Prévio Trabalhado; Aviso Prévio Indenizado.

Aviso Prévio Trabalhado Comunicado com 30 dias de antecedência; Empregado terá carga horária reduzida de 2 horas ou a faltar os últimos 7 dias.

Aviso Prévio Indenizado Não há necessidade de se trabalhar; Se for por iniciativa do empregador, este indenizará em um salário o empregado; Se for por iniciativa do empregado, este terá o fazer da indenização descontado de suas verbas rescisórias.

Rescisão de Contrato Prazo para homologação: Se o aviso for trabalhado, 1º dia útil; Se for indenizado, até o 10º dia da notificação.

Rescisão de Contrato Rescisões para contratos com mais de 1 ano devem ser feitas no Sindicato ou Ministério do Trabalho; CLT - Art. 477, 7º - O ato da assistência na rescisão contratual ( 1º e 2º) será sem ônus para o trabalhador e empregador. (Acrescentado pela Lei n.º 7.855, de 24-10-89, DOU 25-10-89)

Calendário de Obrigações Dia Até o 5º dia útil Até o 7º Até o 7º Até o 10º Até o 20º Obrigação Salários Caged FGTS/GFIP INSS/GPS PIS s/ folha

Terceirização de Mãode-Obra Verificar a relação Custo x Benefício; Custo em média 70% maior; Minimiza problemas com gestão de empregados.

Terceirização de Mãode-Obra Deve-se individualizar por contrato, mês a mês, o recolhimento do INSS, acrescentando-se a cópia da nota fiscal. (CONVENÇÃO COLETIVA - cláusula quadragésima, parágrafo único).

Terceirização de Mão-de- Obra Ausência da comprovação do recolhimento das contribuições referentes aos empregados alocados no condomínio a responsabilidade pela obrigação principal pode recair para o condomínio.

Honorários do Síndico 4º do artigo 22 da Lei 4.591/64, prevê que o síndico pode receber uma remuneração de acordo com o estabelecido pela Assembléia Geral.

Honorários do Síndico 4º do artigo 22 da Lei 4.591/64, prevê que o síndico pode receber uma remuneração de acordo com o estabelecido pela Assembléia Geral.

Honorários do Síndico É considerado como remuneração, inclusive, o valor referente a taxa condominial que ele deixa de pagar.

Honorários do Síndico Tributos e contribuições incidentes sobre a remuneração: INSS; ISS; IR.

Escala de Trabalho Portaria 12x36 (doze horas trabalhadas por trinta e seis de descanso); Valor da hora extra, nesse caso é adicionada de 50%; Porteiros Noturnos tem direito a 15 horas extras; Carga Horária mensal é de 180 horas.

Escala de Trabalho Portaria A partir de novembro de 2007 fora extinta a escala de 12x24; É facultado o pagamento de indenização, em parcela mínima de R$ 90,00, mensais e sucessivas. Caso de rescisão será pago integralmente o valor remanescente por ocasião da rescisão.

Escala de Trabalho Portaria A partir de novembro de 2007 fora extinta a escala de 12x24; É facultado o pagamento de indenização, em parcela mínima de R$ 90,00, mensais e sucessivas. Caso de rescisão será pago integralmente o valor remanescente por ocasião da rescisão.

Escala de Trabalho Portaria Salário aplicado em condomínio para porteiro: Piso: R$ 420,00 Adicional Noturno: R$ 73,50 Valor da Hora Extra: R$ 3,50 Carga Horária: 180 horas

Escala de Trabalho Portaria Memória de Cálculo: Piso Salarial / Carga Horária = Valor da Hora Normal Valor Adicional = Valor Hora Normal x 21% Quantidade de horas por dia = 10 Quantidade de dias/mês = 15

Salário Mínimo Em virtude da Medida Provisória N.º 421/08 que dispõe sobre o reajuste e o aumento real do salário mínimo de R$ 380,00 para R$ 415,00, vigente a partir do dia 1º de março.

Salário Mínimo Os pisos salariais da 1ª faixa (R$ 391,00) e da 2ª faixa (R$ 393,00), estabelecidos na Convenção Coletiva de Trabalho 2007 passam a ter como valor de referência o salário mínimo nacional R$ 415,00 (quatrocentos e quinze reais).

Salário Mínimo Os valores correspondentes às demais faixas (3ª, 4ª, 5ª e 6ª) permanecem os mesmos, sem qualquer alteração, até que esteja vigente a Convenção Coletiva de Trabalho 2008.

Outros Itens Remuneratórios e Descontos Hora Extra: 60% Hora Extra Noturna: 50% Adicional Noturno: 21% Anuênio: 1% s/ piso, a cada ano acumula mais 1% Desconto Vale-Transporte: 4% s/ piso Refeição: desconto de R$ 1,50. Refeição: Valor R$ 4,25.

Organização da Documentação Os Empregadores se obrigam a colocar à disposição dos Empregados, para conhecimento dos empregados, fiscais da DRT, INSS, Secovi e SEEACONCE, cópias dos documentos dos últimos 12 meses.