PLANO DE ENSINO CURSO FARMÁCIA Disciplina FARMACOTÉCNICA I Código FAR 442 Docente LIANA LEÃO GOMES CIDREIRA Semestre 2012.2/ 6º Semestre Carga horária 80 H 1 EMENTA Estuda os processos envolvidos em escala magistral para a produção dos medicamentos. 2 OBJETIVOS DO COMPONENTE CURRICULAR OBJETIVO GERAL Conhecer as Formas farmacêuticas, formulários, entender os diversos processos magistrais de obtenções dos medicamentos e preparar medicamentos magistrais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Demonstrar as operações mecânicas e físicas básicas para a obtenção de um fármaco e/ou forma farmacêutica em escala magistral. Informar e orientar o aluno a compreender o uso e aplicação dos insumos farmacêuticos nas formas/sistemas de liberação, utilizando os processos regulamentares implicados em sua aprovação para serem comercializados. Relacionar a história e o uso dos Formulários Farmacêuticos, leis e regulamentações federais importantes que controlam os fármacos. Preparar em escala magistral as formas farmacêuticas líquidas Preparar em escala magistral as formas farmacêuticas sólidas Preparar em escala magistral as formas farmacêuticas semissólidas. Conhecer os processos de obtenção das formas farmacêuticas estéreis Conhecer os processos de obtenção dos sistemas farmacêuticos modificados Conhecer as novas tecnologias de obtenção dos sistemas farmacêuticos.
3 CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS / CRONOGRAMA DAS AULAS SEMANA ASSUNTO MÉTODOS E TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM (indicar as estratégias didáticas que serão utilizadas) APRENDIZAGENS que serão consolidadas pelos estudantes 1. Apresentação pessoal Apresentação da disciplina Cronograma de atividades do semestre. Divisão de grupos Princípios Farmacotécnicos. recursos áudio visuais Apresentação do curso. Princípios Farmacotécnicos e relação com outras ciências. Objetivos. Histórico da Farmacotécnica 2. Conceitos. RDC 67/2007 Documentação Elaboração dos POP S; Ordem de produção e ordem de manipulação; BPF; Água; Preparo soluções sanitizantes Áreas de produção recursos áudio visuais Conceitos sobre Droga Fármaco Insumo Farmacêutico Veneno Alimento Remédio Medicamento Fórmulas Farmacêuticas, Formulários. Componentes das fórmulas: excipientes e substâncias auxiliares. Descrever os conceitos utilizados em Farmacotécnica, como elaborar procedimento operacional padrão Quais os tipos de água utilizadas no preparo de medicamentos, como fazer a purificação da água e como seguir as boas práticas na manipulação de fórmulas Como seguir as boas práticas na manipulação de fórmulas 3. 4. Operações Farmacêuticas Excipientes Adjuvantes Farmacotécnicos Vias de Administração de Medicamentos PREPARO DE SOLUÇÃO SANITIZANTE: ALCOOL 70% Sólidas: Pós e grânulos: a)operações mecânicas b) Equipamentos c) classificação dos pós Normas técnicas, legislação, RDC, compêndios Farmacêuticos. Receituários. Posologia. Boas Práticas de Fabricação Vias de administração dos medicamentos princípios Farmacocinéticos e fatores que afetam a Biodisponibilidade. Bioequivalência. Relação com as forma de pós e grânulos de uso Interno e externo seguindo Boas Praticas de Manipulação PREPARO DE PÓS USO INTERNO E EXTERNO 5. Sólidas: Cápsulas: a) Pesagem b) Homogeneização c) Encapsulação forma de cápsulas seguindo as Boas Praticas de Manipulação PREPARO DE CÁPSULA 6. Estudo dirigido 1ª Avaliação em Equipe Não haverá Lista de Exercícios (questões objetivas e subjetivas) sobre os assuntos anteriormente abordados 2
7. Avaliação Escrita Individual Não haverá Prova mista (questões objetivas e subjetivas) sobre os assuntos anteriormente abordados 8. Soluções extrativas: maceração. Percolação infusão decocção digestão soxhlet Como preparar soluções extrativas seguindo as Boas Praticas de Manipulação 9. PREPARO DE COLUTORIO e GARGAREJO líquidas: Sacárolados: xaropes, melitos, Elixir Águas aromáticas Soluções líquida para uso interno ou externo seguindo Boas Praticas de Manipulação 10. PREPARO DE XAROPE / SOLUÇÃO líquidas: Suspensões Emulsões líquida para uso interno ou externo seguindo Boas Praticas de Manipulação 11. PREPARO DE SUSPENSÃO e LOÇÃO semissólidas ou pastosas Pomadas Ceratos Pastas semissólida para uso interno ou externo seguindo Boas Práticas de Manipulação 12. PREPARO DE PASTA, POMADA e LINIMENTO semissólidas ou pastosas Cremes Géis semissólida para uso interno ou externo seguindo Boas Práticas de Manipulação 13. PREPARO DE CREME / EMULSÃO Moldadas Supositórios Óvulos formas farmacêuticas moldadas para uso interno ou externo seguindo Boas Práticas de Manipulação 14. PREPARO DE GEL Estudo dirigido : cálculos farmacêuticos PREPARO DE SUPOSITORIO E ÓVULO Estudo Dirigido 3
15. Seminarios: Injetáveis Preparações Transdermicas e Percutâneas Gotas nasais e Otológicas Comprimidos / Drágeas / Pílulas Colirios Apresentação de seminários Boas Práticas 16. Seminários: Picoles, pirulitos e balas duras medicamentosas Enemas e duchas Bastões Jujubas, gomas e chicletes medicamentosos Protetores solar e Bronzeadores Óleos para massagens e aromaterapia Apresentação de seminários Boas Práticas. 17. Seminários : Shampoos e condicionadores Vernizes e colódios Perfumes e deocolônias Veículos para Iontoforese e fonoforese Sabonetes líquido e Esfoliantes Sais de Banho Apresentação de seminários Boas Práticas 18. Avaliação Escrita Individual Prova mista (questões objetivas e subjetivas) sobre os assuntos anteriormente abordados 19. Entrega e resolução das provas 20. Resultado Parcial OBS: 1) Este cronograma poderá ser alterado durante o período letivo, desde que não cause prejuízo das atividades pedagógicas e dos conteúdos da disciplina. 2) Os registros acima correspondem a 60 horas/aula de 50 minutos. 4 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DISCENTES EXTRACLASSE (Relacionar as Atividades Discentes Extraclasse previstas) UNIDADE ATIVIDADES CONTEÚDO Estudo Dirigido Resolução de Exercícios 1ª 2ª Seminários Pesquisa Contemporâneas OBS: Os registros acima correspondem a horas de atividades acadêmicas efetivas. 5 CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Considerando a necessidade de um uso correto da linguagem, será considerado, na correção dos trabalhos, o uso adequado da linguagem escrita correção gramatical e ortográfica, coesão e coerência da linguagem escrita: Os docentes procederão a correção devida, descontando 0,1 (um décimo) por incorreção na linguagem escrita, não devendo ultrapassar 10% do valor total da avaliação. 4
As avaliações individuais com peso 8.0 serão compostas por notas obtidas em 2 (duas) provas teóricas e uma avaliação em equipe com peso 2.0, sendo: 1 (um) seminário sobre as Formas Farmacêuticas Contemporâneas e um estudo dirigido com resolução de lista e cálculos farmacêuticos. Além das avaliações regulares que compõem a Unidade Letiva, o aluno deverá responder a Verificação Multidisciplinar VMD, que tem como objetivo identificar o nível da aprendizagem dos estudantes no que concerne às competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes curriculares dos cursos. A Verificação Multidisciplinar terá peso 1 (um) e comporá a Média Curricular (MC). Os critérios gerais de avaliação atendem ao Regulamento aprovado no Conselho Superior Acadêmico. 6 RECURSOS Aulas teóricas: Aparelho Multimídia, pincel, lousa, Retroprojetor, aparelho de DVD; Aulas práticas: vidraria e insumos ativos e inertes referentes à disciplina. 7 REFERÊNCIAS BÁSICAS GUIA PRÁTICO DA FARMÁCIA MAGISTRAL Anderson de Oliveira Ferreira Pharmabooks Volumes I e II 3º Ed. 2008 TECNOLOGIA FARMACÊUTICA. Prista, l. N, C. C. Morgado, r. 5ed.. Lisboa: Fundação Calustre Gulbenkian 1998. FARMACOTÉCNICA FORMAS FARMACÊUTICAS E SISTEMAS DE LIBERAÇÃO DE FÁRMACOS Howard C. Ansel, Nicholas G. Popovich, Loyd V. Allen Jr Cia dos Livros 6º Ed. 2000 8 REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES GESTÃO FARMACOTÉCNICA MAGISTRAL Maria Filomena Lupato Conrado FARMACOPÉIA BRASILEIRA: 1;2;3;4,5 edição TEORIA E PRÁTICA NA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA Leon Lachman, Herbert A. Lieberman, Joseph L. Kanig Fundação Calustre Gulbenkian Volumes I e II 2º Ed. 2010. A CIÊNCIA E A PRÁTICA DE FARMÁCIA. REMINGTON, A. G. et al. 20 ed.. Buenos Aires: Panamericana. USP XXIV The United States Pharmacopoeia the National Formulary NF19. Rockvile, MD:United states Pharmacopeial Convention inc.,jan. 1995. MARTINDALE The Complete Drug reference. 32th Edition. London: Press, 1999. Assinatura do Professor Assinatura do Coordenador do Curso 5