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Transcrição:

Controladoria-Geral da União OGU Ouvidoria-Geral da União Coordenação-Geral de Recursos de Acesso à Informação PARECER Referência: 53850.001009/2015-88 Assunto: Restrição de acesso: Ementa: Órgão ou entidade recorrido (a): Recorrente: Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Sem restrição Reclamação Interesse pessoal Fora do escopo da LAI Análise da : Acata-se argumentação do recorrido Não conhecimento. Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL T.C.A.F.D. Senhor Ouvidor-Geral da União, 1. O presente parecer trata de solicitação de acesso à informação com base na Lei nº 12.527/2011, conforme resumo descritivo abaixo apresentado: RELATÓRIO AÇÃO DATA TEOR Informo que registrei reclamação no site da ANATEL, no dia 09-06-2015, cujo protocolo está indicado pelo Nr do protocolo: 1824781-2015, conforme inferem documento anexo e que até agora não houve manifestação da ANATEL, nessa reclamação, solicito aos responsáveis pela agência reguladora que suprimem a divulgação de meus dados pessoais na rede mundial de computadores, conforme faz prova o link abaixo, pela qual foi de responsabilidade desta Agência Reguladora, ou seja, a ANATEL, representada por JOÃO BATISTA DE REZENDE Presidente do Conselho, quando divulgaram e tal como, determinaram a publicação do referido ato na Imprensa Nacional, com o número do meu CPF, que é um dado pessoal, tornando-se agora de domínio público, quando de sua publicação no mundo virtual. Pedido 03/07/2015 Tal prática afronta ao que determina a Constituição Federal, que garante e protege, no âmbito do tratamento de dados pessoais, a dignidade e os direitos fundamentais da pessoa, particularmente em relação à minha liberdade, igualdade e privacidade pessoal e familiar, nos termos do artigo 5º, incisos X e XII da Constituição Federal, que assim assegura-me o direito a privacidade de meus dados e tal como viola ao art. 32, IV da Lei 12.527/2011. Interessa saber primeiramente por qual motivo houve a necessidade da ANATEL, divulgar esse dado pessoal, uma vez que não foi autorizado, não houve consentimento de minha pessoa como via ordem judicial? Por que não publicaram o referido acórdão com o número do protocolo fornecido pelo próprio Sistema Eletrônico de Serviço de Informação ao Cidadão? http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp? jornal=1&pagina=47&data=14/04/2015 Face ao exposto, solicito o deferimento do retro pedido.

Resposta Inicial 27/07/2015 Informo que a sua demanda não se trata de Pedido de Informação, mas de Reclamação pela divulgação do seu CPF na rede mundial de computadores. A resposta à sua solicitação n.º 1824781.2015 foi respondida por meio do Sistema de Suporte do Atendimento aos Usuários - FOCUS. Autoridade Superior 28/07/2015 Prezados, reitero que retirem o número do meu CPF no site da Imprensa Nacional. A resposta dada pela Omissa ouvidoria da Anatel, não resolveu o referido problema, ou seja, o número de meu CPF ainda continua na rede mundial de computadores. Assim sendo busco este recurso do ESIC para solucionar o caso, pois a Ouvidoria na ANATEL NÃO ESTÁ De acordo com a Lei nº 9.472, de 16/7/1997, a Anatel é o órgão regulador das telecomunicações no país, competindo-lhe, entre outras atribuições, reprimir infrações aos direitos dos usuários. O Regimento Interno da Agência, aprovado na forma do Anexo à Resolução nº 612, de 29/4/2013, prevê expressamente em seu art. 103 que o consumidor de serviço de telecomunicações que tiver seu direito violado poderá reclamar contra a prestadora perante a Superintendência de Relações com os Consumidores da Anatel, por meio dos canais de comunicação destinados para esta finalidade. Resposta do Autoridade Superior 03/08/2015 Após a análise de sua solicitação e recurso verifiquei tratar-se de reclamação em desfavor da Anatel quanto à divulgação no Diário Oficial da União DOU, de seu número no Cadastro de Pessoas Físicas CPF da receita Federal do Brasil, ocasião em que o Sr. solicita que sejam tomadas as providências necessárias para a supressão da divulgação de seus dados pessoais na rede mundial de computadores. Por oportuno, destaco ainda que em seu recurso Vossa Senhoria informa que o tratamento dado, pela Ouvidoria da Anatel, à sua solicitação formalizada junto à esta Agência não foi satisfatória e que conforme dispõe o Regimento Interno da Anatel cabe à Superintendência de Relações com os Consumidores acolher reclamações quanto a infrações aos direitos dos usuários de serviços de telecomunicações, por meio dos canais de comunicação destinados para esta finalidade. O Serviço de Informações ao Cidadão (e-sic) tem por objetivo possibilitar ao cidadão ter acesso a informações públicas disponíveis nos órgãos públicos, conforme o estabelecido pela Lei de Acesso à Informações (Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011), não sendo o canal de comunicação oficial da Anatel destinado para o registro e tratamento de reclamações ou solicitações de providências por parte desta Agência. Assim, considerando que reclamações ou solicitações de providências formuladas no e-sic não podem ser redirecionados para outros canais de relacionamento com o cidadão, para que seja dado o correto encaminhamento e definitivo tratamento ao seu pedido, solicito que o Sr. registre reclamação endereçada a esta Superintendência de Relações com Consumidores, por intermédio de nossa Central de Atendimento Telefônico (nº 1331) ou se preferir por intermédio de correspondência a ser encaminhada para o endereço: SAUS Quadra 06 Bloco E, 7º andar, Superintendência de Relações com Consumidores, CEP nº 70070-940. Por fim, informo que a Sr. tem o direito de recorrer desta decisão no prazo de 10 (dez) dias. O órgão competente para apreciação de seu recurso é o Conselho Diretor da Anatel. Autoridade Máxima 03/08/2015 Prezados(as), reitero que retirem o número do meu CPF no site da Imprensa Nacional, uma vez que tal prática, vale pontuar, deu-se por meio deste canal de comunicação, ou seja, pelo o "e-sic", no ACÓRDÃO DE 13 DE ABRIL DE 2015, sem minha autorização ou determinação judicial, pela qual foi determinada e houve a publicação do meu CPF na IMPRENSA NACIONAL, assim proferida pela ANATEL, representada pelo Presidente João Batista de Rezende e os Conselheiros Rodrigo Zerbone Loureiro, Marcelo Bechara de Souza Hobaika e Igor Vilas Boas de Freitas, conforme faz prova o texto abaixo, extraído da mencionada publicação na página da IMPRENSA NACIONAL, cujo link já consta nesta peça 2

inicial de "pedido de informação", vejamos: [...]T.C.A.F.D., CPF/MF nº 916.***.***-00, nos autos de solicitação de informação registrada via e-sic sob o nº 53850.000477/2015-35 para, no mérito, negar-lhe provimento (DIÁRIO OFICINAL DA UNIÃO,14 de abril de 2015, nº 70). Assim sendo, repito de forma exaustiva, conforme já colocado na inicial deste pedido, assim registrado no dia 03/07/2015, que a retro prática afronta ao que determina a nossa Constituição Federal que é SOBERANA sobre as demais Leis, pela qual não foi RESPEITADA PRIMEIRAMENTE por este E-SIC. Vale dizer novamente que A NOSSA Constituição Federal é SOBERANA, pois garante e protege-me, no âmbito do tratamento de dados pessoais, da dignidade e dos direitos fundamentais da pessoa, particularmente em relação à minha liberdade, igualdade e privacidade pessoal e familiar, assim posto nos termos do artigo 5º, incisos X e XII da Constituição Federal, assegurando-me fidedignamente o direito à privacidade de meus dados pessoais e, tal como viola ao art. 32, IV da Lei 12.527/2011.Percebam que foram vocês (E-sic Cidadão, Anatel e Imprensa Nacional) que desrespeitaram, violaram, afrontaram ao que determina a CF, quando publicaram o número do meu CPF na rede mundial de computadores sem minha autorização e ou determinação judicial. Então E-siccidadão, Anatel e Imprensa Nacional resolvam o problema em tela. Face ao exposto, solicito que este E-SIC determine a supressão da divulgação de meus dados pessoais na rede mundial de computadores, assim publicado na IMPRENSA NACIONAL, determinada pela ANATEL por meio deste canal de comunicação do e-sic-cidadão. Resposta do Autoridade Máxima 07/08/2015 Por meio do Circuito Deliberativo nº 02328/2015, o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações aprovou, por unanimidade, a Análise nº 119/2015 - GCIF, de 6/8/2015, cujo inteiro teor segue em anexo. Informamos que poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à Controladoria-Geral da União, conforme dispõem o art. 16 da Lei de Acesso à Informação e os artigos 19 e 23 do Decreto nº 7724/2012, de 16 de maio de 2012. 10/08/2015 Retirem o número do meu CPF na rede mundial de computadores. Esse dado é pessoal, não autorizei a Anatel publicar na Imprensa Nacional. Respeita o que consta nos termos do artigo 5º, incisos X e XII da Constituição Federal, que assim assegura-me o direito à privacidade de meus dados e, tal como viola ao art. 32, IV da Lei 12.527/2011. Sabem muito bem dos riscos pela qual agora estou exposto, quando o número do meu CPF, que é um dado pessoal, foi publicado pela ANATEL, figura agora na rede mundial de computadores. Qualquer pessoa de má índole, um (a) estelionatário (a) pode fazer o uso indevido desse meu dado, que antes era pessoal, agora tornou-se público. Todos os danos que vierem ocorrer-me, em função da publicação do meu CPF na rede mundial de computadores, serão de responsabilidade da ANATEL, e-sic Cidadão e da Imprensa Nacional, que de certa forma, estão se fazendo de surdos e cegos frente ao que determina nossa Soberana Constituição, que garante-me o direito à privacidade. Tendo por base o que determina nossa So-be-ra-na Constituição Federal no mencionado artigo, solicito que retirem o número do meu CPF da rede mundial de computadores. Solicito que a resposta da tenho como embasamento a CF. Analisem na íntegra os pedidos formulados desde a inicial até este recurso. Informações Adicionais e Negociações 20/08/2015 a 25/08/2015 Foram solicitados esclarecimentos adicionais à ANATEL a fim de verificar o conteúdo das respostas já oferecidas ao cidadão por meio do Sistema FOCUS, bem como consultada a possibilidade do encaminhamento da reclamação do cidadão à área responsável para seu tratamento, independente de novo protocolo a ser formalizado pelo interessado. A recorrida respondeu a solicitação em 25/08/2015, remetendo cópia do histórico da solicitação nº 1824781 2015 e comunicando que a Procuradoria Federal Especializada junto à ANATEL - PFE será 3

consultada a respeito da publicação dos dados pessoais de cidadãos relativos aos Atos decididos pelo Conselho Diretor, podendo ser oficiada a Imprensa Nacional - IN no sentido do tarjamento do número do CPF do requerente relativo ao ato publicado no Diário Oficial da União constante do site daquele órgão, na hipótese de o Parecer Jurídico exarar sobre a obrigatoriedade de guardar em sigilo os dados pessoais. É o relatório. Análise 2. Registre-se que o Recurso foi apresentado perante a de forma tempestiva e recebido na esteira do disposto no caput e 1º do art. 16 da Lei nº 12.527/2011, bem como em respeito ao prazo de 10 (dez) dias previsto no art. 23 do Decreto nº 7724/2012, in verbis: Lei nº 12.527/2011 Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se: (...) 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias. Decreto nº 7724/2012 Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21 ou infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente apresentar recurso no prazo de dez dias, contado da ciência da decisão, à Controladoria-Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento do recurso. 3. Quanto ao cumprimento do art. 21 do Decreto n.º 7.724/2012, observa-se que consta da resposta que a autoridade que proferiu a decisão, em primeira instância, era a hierarquicamente superior à que adotou a decisão. Do mesmo modo, consta que a autoridade que proferiu a decisão de segunda instância, foi o dirigente máximo do órgão/entidade. 4. Preliminarmente, observa-se que o cidadão manifestou insatisfação e solicitou providências à Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL acerca da exposição do número de sua inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas CPF no Diário Oficial da União D.O.U nº 70, de 14 de abril de 2015, por ocasião da publicação de decisão referente ao pedido de acesso à informação de NUP 53850.000477/2015-35. 5. Muito embora a exposição do número do CPF tenha se dado em razão da apreciação de um pedido de acesso à informação, é evidente ter sido desvirtuada a finalidade do pedido ora em análise, que é a obtenção de informações públicas. A questão já havia sido abordada nesta Controladoria na análise do recurso de NUP 53850.000715/2015-11, no qual o cidadão também 4

manifestava sua indignação e pleiteava a ocultação da identificação de seu cadastro na página da ANATEL na Internet. 6. É importante esclarecer que os procedimentos definidos pela Lei nº 12.527/2011 destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação previsto no inciso XXXIII do art. 5 o da Constituição da República, ou seja, o acesso a dados processados ou não que possam ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato, conforme o disposto no inciso I do art. 3º. 7. Ademais, visando exemplificar o direito de acesso à informação legalmente protegido, o art. 7 o da LAI estabelece que: Art. 7 o O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos; III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado; IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e VII - informação relativa: a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos; b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores. 8. Assim, fica evidente que a Lei nº 12.527/2011 não ampara, por exemplo, a formulação de consultas, reclamações e denúncias, bem como pedidos de providências para a Administração Pública Federal, sendo recomendável, no caso concreto, que o cidadão dirigisse sua solicitação ao canal indicado pela entidade recorrida na resposta, isto é, à Superintendência de Relações com Consumidores (Central de Atendimento Telefônico 1331 ou via postal pelo endereço SAUS Quadra 06 Bloco E, 7º andar, CEP 70.070-940), ou ao Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo Federal (e-ouv), por meio do link https://sistema.ouvidorias.gov.br/, conforme já lhe fora orientado por esta Controladoria em resposta a recurso já julgado, concernente à mesma matéria: PARECER nº 1639 de 08/06/2015 (Ref. NUP 53850.000715/2015-11) 8. De todo o exposto, opina-se pelo não conhecimento do recurso, uma vez que parte do pedido encontra-se fora do escopo (art. 7º) da Lei 12.527/2011, visto se tratar de uma reclamação e de uma solicitação de providência pela Administração Pública, neste caso, a publicação de uma retificação no Diário Oficial ou medida afim. A parte do pedido que constitui duas indagações é inovadora em relação ao pedido inicial, razão pela qual não se pôde confirmar a negativa de acesso à informação (art. 16 da LAI) por parte do recorrido, fato que também impede o conhecimento desse mérito nesta instância recursal. 5

9. Por fim, consoante exposto na análise deste parecer, caso o cidadão queira apresentar uma reclamação ou denúncia em relação à divulgação de seus dados pessoais na rede mundial de computadores, ele poderá acessar a página https://sistema.ouvidorias.gov.br/. Pelo e-ouv, será possível apresentar os argumentos e transmitir os arquivos sobre os fatos que deseja relatar, dentre os quais, eventuais violações ao art. 32, IV da Lei 12.527/2011. 9. Logo, entende-se que o presente recurso não deva ser conhecido por esta Controladoria, por não se tratar de pedido de acesso à informação, e sim de solicitação de providências, manifestação não amparada no escopo da LAI. 10. A despeito disso, registre-se ter a recorrida informado à que a demanda do interessado será submetida à análise da Procuradoria Federal Especializada - PFE junto à ANATEL, a qual deverá se pronunciar acerca da publicação dos dados pessoais de cidadãos relativos aos Atos decididos pelo Conselho Diretor da Agência e, na hipótese de o Parecer Jurídico apontar a obrigatoriedade de guardar em sigilo os dados pessoais, a Imprensa Nacional IN será oficiada pela autoridade de monitoramento no sentido de solicitar a tarja do número do CPF do requerente relativo ao ato publicado no D.O.U. constante do site daquele órgão. Conclusão 11. De todo o exposto, opina-se pelo não conhecimento do recurso, uma vez que não se trata de pedido de acesso à informação e sim de pedido de providências para a Administração Pública Federal. ISABELLA BRITO Analista Administrativo 6

D E C I S Ã O No exercício das atribuições a mim conferidas pela Portaria n. 1.567 da Controladoria-Geral da União, de 22 de agosto de 2013, adoto, como fundamento deste ato, o parecer acima, para decidir pelo não conhecimento do recurso interposto, nos termos do art. 23 do Decreto nº 7.724/2012, no âmbito do pedido de informação nº 53850.001009/2015-88, direcionado à Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL. LUÍS HENRIQUE FANAN Ouvidor-Geral da União 7

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Controladoria-Geral da União Folha de Assinaturas Documento: PARECER nº 2934 de 28/08/2015 Referência: PROCESSO nº 53850.001009/2015-88 Assunto: Recurso contra decisão denegatória ao pedido de acesso à informação. Signatário(s): ISABELLA BRITO Analista Administrativo Assinado Digitalmente em 27/08/2015 GILBERTO WALLER JUNIOR Ouvidor Assinado Digitalmente em 28/08/2015 Relação de Despachos: aprovo. GILBERTO WALLER JUNIOR Ouvidor Assinado Digitalmente em 28/08/2015 Este despacho foi expedido eletronicamente pelo SGI. O código para verificação da autenticidade deste documento é: f473f1ca_8d2afd2737bbbce