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Transcrição:

PARECER Nº 13.793 Indenizações ao servidor público. Deslocamento para perícia médica. Acidente em serviço. RODNEY OLIVEIRA VOTTO era Escrivão de Polícia na comarca de Rio Grande, aposentado por invalidez em virtude de acidente em serviço. Requereu ressarcimento de despesas de tratamento médico decorrentes de acidente do trabalho, anexando comprovantes de despesas, entre as quais, de transporte a Porto Alegre, estadia e alimentação, pois convocado para exame pericial no Departamento de Perícia Médica do Estado nesta Capital. O Serviço de Assistência Social da Secretaria da Justiça e Segurança concordou com o ressarcimento das despesas apresentadas, com exceção apenas da comprovada na página 74, por não entendê-la relativa ao acidente, e sim revisão laboratorial de rotina. O Conselho Superior de Polícia acolheu aquela manifestação e deferiu o ressarcimento no montante de R$ 3.089,46 (três mil e oitenta e nove reais e quarenta e seis centavos), já excluído o referente a exame laboratorial de rotina. Entretanto, a Secretaria da Fazenda negou o ressarcimento de parte das despesas apresentadas por não estarem em conformidade com a Portaria NOR/SJS nº 79, de 09.06.99, algumas porque não apresentados os comprovantes originais e outras porque referentes a alimentação, transporte e estadia, não previstas na referida Portaria. O expediente retornou à Secretaria da Justiça e Segurança, que recalculou o valor do ressarcimento, tendo em vista a referida Portaria, no montante de R$ 1.858,83, cujo pagamento foi efetuado ao servidor.

O servidor pediu reconsideração da negativa de ressarcimento das despesas com transporte, hospedagem e alimentação, decorrentes do deslocamento à Porto Alegre, para prestar exame pericial, invocando o entendimento da Procuradoria-Geral do Estado (Parecer PGE nº 10831/96) quanto à integralidade do ressarcimento das despesas de tratamento na hipótese de acidente em serviço, como prevista no art. 137 da Lei nº 10.098/94, e o caráter obrigatório do exame pericial (art. 130, 4º, do mesmo diploma legal), pois se encontrava em licença saúde em virtude do referido acidente. Argumentou que a Lei nº 7.366/80 também prevê a assistência médico-hospitalar custeada pelo Estado, na hipótese de acidente em serviço, no art. 23, inc. VIII, e o transporte por conta do Estado, quando o servidor deslocarse de sua sede para submeter-se a exame de saúde, prevista no art. 59, inc. IV, da referida Lei. O recurso foi indeferido sob o fundamento de que as despesas com transporte, alimentação e hospedagem não se referem diretamente ao tratamento médico e, porque a previsão de custeio de transporte pelo Estado, se destina aos servidores ativos. Dessa decisão, o servidor recorreu ao Exmo. Sr. Governador do Estado, reiterando os argumentos anteriormente expendidos, esclarecendo que ao tempo da convocação para comparecer no Departamento Médico do Estado, em Porto Alegre, era servidor ativo, até porque a aposentadoria por invalidez decorreu desse exame pericial, que constatou a incapacidade para o trabalho. O recurso foi indeferido pelo Secretário de Estado da Justiça e Segurança, e remetido à Casa Civil, que encaminhou à Procuradoria-Geral do Estado para emitir pronunciamento. É o relatório. Com efeito, é questão assentada nesta Procuradoria que o Estado deve custear o tratamento integral do acidentado em serviço ou em virtude dele, conforme Parecer nº 12983/01, do Procurador do Estado LEANDRO AUGUSTO NICOLA DE SAMPAIO, do qual vale destacar que A noção de tratamento integral envolve, evidentemente todos os procedimentos, desde aquele de urgência até os posteriores, necessários para a plena recuperação do servidor. Tal amplitude não se refere apenas ao tratamento médico em 2

sentido estrito, mas ao acesso a ele. Ora, negar o acesso ao tratamento é o mesmo que negar o próprio tratamento médico. Assim, se necessário ao tratamento o deslocamento fora da sede ou domicílio do servidor, a realização de despesas com hospedagem, alimentação e acompanhante, tais despesas também devem ser ressarcidas. A disposição legal (art. 137, da Lei nº 10.098/94) é ampla, como já assentado nos Pareceres PGE nº 12983/01, nº 10911/96, nº 12392/98 e a Portaria NOR/SJS nº 79, de 09.06.99 não pode restringir o sentido da lei, que é o de repor ao servidor, tanto quanto possível, a saúde que lhe foi tirada em virtude do acidente de serviço. E mesmo que o exame pericial não seja propriamente o tratamento médico, nem se faça qualquer distinção entre o exame pericial do servidor que adoece e o que sofreu acidente em serviço à constatação da incapacidade para o trabalho, no caso a incapacidade definitiva do servidor ocorreu em razão do acidente de serviço. E a saúde é requisito legal não só para ingresso, mas também para permanência no serviço público estadual, pois tanto a licença para tratamento da saúde como a aposentadoria por invalidez podem ser ex-officio, ou seja, não é mera faculdade do servidor. Em sendo assim, se o servidor é convocado a exame médico fora de sua sede ou domicílio, o é também no interesse da Administração, passíveis de indenização as despesas decorrentes desse deslocamento. Nesse sentido, o 2º, do art. 130, da Lei nº 10.098/94 permite a admissão de atestado médico particular quando houver impossibilidade absoluta de ser realizada a perícia pelo órgão oficial da localidade, demonstrando que a Administração deve dar o acesso ao exame pericial, para exigir que o servidor a ele se submeta. E, licenciado para tratamento da saúde em decorrência do acidente em serviço, o servidor foi convocado pelo Departamento de Perícia Médica do Estado, para exame pericial, sob pena de perda da remuneração, conforme art. 130, 4º, da Lei nº 10.098/94. 3

Ademais, o deslocamento do servidor que sofreu acidente de serviço ou moléstia profissional, para inspeção de saúde, já na vigência do Estatuto anterior (Lei nº 1.751/52) era considerado objeto de serviço para o efeito de concessão de diárias. Nesse sentido, é o Parecer PGE nº 6981/86, da Procuradora do Estado ELAINE DE ALBUQUERQUE PETRY. Por outro lado, há a previsão literal do Estatuto Policial (Lei nº 7.366/80), no seu artigo 59, inciso IV, de indenização de transporte ao policial ativo para inspeção de saúde. E o servidor veio a Porto Alegre submeter-se à inspeção de saúde quando servidor ativo, já que era condição para comprovação da incapacidade definitiva para o trabalho, e conseqüente inativação, não prosperando a justificativa da Assessoria Jurídica para indeferir o ressarcimento pretendido. A indenização pela estadia e alimentação também é devida, ou na forma de ressarcimento das despesas efetuadas, ou na forma de diárias, pela convocação para comparecimento no Órgão Pericial fora da sede em que trabalha o servidor, pois é inexigível que o servidor se desloque pela distância de Rio Grande a Porto Alegre, possivelmente doente, ou com as seqüelas do acidente o servidor veio a ser aposentado por invalidez com grave deformidade física e retorne no mesmo dia, para não ter despesas de hospedagem e alimentação fora de casa. Assim, é devido o ressarcimento das despesas de hospedagem, alimentação e transporte, necessárias ao comparecimento do servidor que sofreu acidente em serviço ao Departamento de Perícia Médica do Estado, em Porto Alegre, quando imprescindíveis à realização de perícia médica, se comprovadas na forma exigida. Este o parecer. Porto Alegre, 05 de junho de 2003. ANASTAZIA NICOLINI CORDELLA, PROCURADORA DO ESTADO. Processo nº 002142-12.04/00-4 4

Processo nº 002142-12.04/00-4 Acolho as conclusões do PARECER nº 13.793, da Procuradoria de Pessoal, de autoria da Procuradora do Estado Doutora ANASTAZIA NICOLLINI CORDELLA. Restitua-se o expediente ao Excelentíssimo Senhor Secretário de Estado da Justiça e da Segurança. Em 07.10.03 Helena Maria Silva Coelho, Procuradora-Geral do Estado.