NEGOCIAÇOES COLETIVAS NO BRASIL



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Transcrição:

\;... jiitiiw NEGOCIAÇOES COLETIVAS NO BRASIL 50 ANOS DE APRENDIZADO COLABORADORES Amyra Moyzes Sarsur André Luiz Fischer Fausto Augusto Junior Marcus Vinicius Gonçalves da Cruz Miguel Huertas Neto SÃO PAULO EDITORA ATLAS S.A. - 2015

, SUMARIO Nota sobre os autores Xl Prefácio: Negociações Coletivas no Brasil- 50 anos de aprendizado xiii Prólogo xxiii CAPÍTULO 1 AS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS NO BRASIL DE 1964 A 1985: UM RETROSPECTO 1 1.1 O aparato institucional 2 1.2 Negociações coletivas pré-1978 3 1.3 O período de 1978 a 1985 7 IA Estrutura sindical e negociação coletiva 8 1.5 Novas propostas no campo sindical 10 1.6 As políticas salariais 13 1.6.1 Período de 1979 a 1982 13 1.6.2 Período de 1983 afevereiro de 1986 15 1.7 Negociações coletivas: um balanço de seus resultados 16 1.8 Caracterização do Sistema Brasileiro de Relações Trabalhistas (1978 1985) e o processo das negociações coletivas 19 1.9 A estrutura das negociações coletivas 25 1.10 O quadro geral das negociações coletivas de 1978 a 1985 28

viii Negociações Coletivas no Brasil' Amorim CAPÍTULO 2 DE 1986 ATÉ O FIM DOS ANOS 1990 NO BRASIL: O PANO DE FUNDO ECONÔMICO E OS EFEITOS SOBRE O EMPREGO E A REMUNERAÇÃO 2.1 De 1990 em diante 34 2.2 As negociações coletivas a partir de 1990 35 2.3 Sindicatos de trabalhadores: a necessidade de mudanças estratégicas 40 2.4 Sindicatos: mudanças e aprendizado 43 \: 31 CAPÍTULO 3 NEGOCIAÇÕES COLETIVAS NO BRASIL APÓS 2000: A HORA DOS AUMENTOS REAIS 45 3.1 Aumentos reais negociados: uma visão sobre a década de 2000 e após 46 3.2 Considerações finais 51 CAPÍTULO 4 GREVES NO BRASIL: UMA ANÁLISE DO PERÍODO RECENTE E TENDÊNCIAS 53 4.1 Negociações coletivas, greves e diálogo social 54 4.2 Uma breve retrospectiva das greves no Brasil (1978-2003) 56 4.3 O novo contexto do mercado de trabalho a partir de 2003 59 4.4 As greves de 2009 a 2012 61 4.5 Três greves prolongadas, três diferentes encaminhamentos 65 4.6 Os anos após 2012 67 CAPÍTULO 5 e André Luiz Fischer A COOPERAÇÃO SINDICAL INTERNACIONAL FRENTE ÀS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO 71 5.1 As características do mundo do trabalho no século XXI 72 5.2 O que os sindicatos fizeram nos países centrais 74 5.3 A cooperação sindical internacional e sua presença no Brasil 79 CAPÍTULO 6 e Fausto Augusto Junior A NEGOCIAÇÃO COLETIVA DOS METALÚRGICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO: UM ENSAIO SOBRE SUA EVOLUÇÃO 85

Sumário ix 6.1 Sobre negociações coletivas e suas estruturas 85 6.2 A estrutura das negociações do setor metalúrgico paulista 87 6.2.1 Breve história do período até ofinal dos anos 1990 88 6.2.2 As negociações coletivas dos metalúrgicos nos anos 1980: as duas principais datas-base 90 6.2.3 Os anos 1990 e as mudanças na estrutura de negociação coletiva metalúrgica 91 6.2.4 Participação nos lucros e resultados: um novo objeto para negociar 94 6.3 Os anos 2000 96 CAPÍTULO 7 e Miguel Huertas Neto A NEGOCIAÇÃO COLETIVA DO SETOR BANCÁRIO BRASILEIRO: DESENVOLVIMENTO RECENTE E TENDÊNCIAS 101 7.1 Contexto do setor bancário 101 7.2 O emprego no setor bancário e sua evolução em números 102 7.3 Uma breve retrospectiva das negociações coletivas do setor bancário 104 7.4 As negociações coletivas nos anos 2000 107 7.5 Tendências para a negociação do setor bancário 110 CAPÍTULO 8 AS GREVES NOS TRANSPORTES COLETIVOS URBANOS: UM MODELO "PERDE-PERDE" DE RELAÇÕES DE TRABALHO 113 8.1 Uma rápida observação conceitual e metodológica sobre as greves 114 8.2 As greves no Brasil recente 115 8.3 As greves recentes nos transportes coletivos urbanos e suas negociações 116 8.4 Uma análise das greves dos transportes urbanos coletivos 119 8.5 Por melhores negociações no setor 124 CAPÍTULO 9 e André Luiz Fischer RELAÇÕES DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E AMBIENTE ECONÔMICO E SOCIAL NO BRASIL: PERÍODO 1990-2010 127 9.1 Relações industriais, administração de recursos humanos e relações de emprego 128 9.2 Aproximando campos teóricos: o sistema de relações industriais e a administração de recursos humanos 134

x Negociações Coletivas no Brasil' Amorim 9.3 A administração de recursos humanos e a importância dos fatores contextuais 138 9.4 Relações de trabalho e administração de recursos humanos: o mercall~ de trabalho (1990-2010) como condicionante externa 140 ~ 9.5 A década de 1990: abertura econômica, estabilização e baixo crescimento econômico 140 9.6 Os anos 2000: uma história em dois períodos 142 9.7 Relações de trabalho, ARH e suas condicionantes externas a partir de 2000; uma narrativa possível 145 9.8 Desafios para a administração de recursos humanos 147 CAPÍTULO 10 Marcus Vinicius Gonçalves da Cruz, Amyra Moyzes Sarsur e Wilson Aparecido Costa de Amorim GESTÃO DE COMPETÊNCIAS E A VISÃO SINDICAL 10.1 O contexto da pesquisa 150 10.2 As competências e seu debate 151 10.3 Posições metodológicas 156 Etapa I: Levantamento bibliográfico 157 Etapa II: Levantamento em bases de dados relacionais Etapa III: Painel de especialistas 161 Etapa IV: Grupo de foco 163 10.4 Posições analíticas 165 10.5 Posições finais 168 149 159 CAPÍTULO 11, Marcus Vinicius Gonçalves da Cruz, Amyra Moyzes Sarsur e André Luiz Fischer REGULAÇÃO, CERTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO NO SETOR BANCÁRIO BRASILEIRO: NOTAS SOBRE A FORMAÇÃO DE UM MERCADO 171 11.1 O sistema de certificação bancária 174 11.2 A certificação do trabalho bancário como espaço de (não) negociação 181 Referências bibliográficas 183 Bibliografia consultada 199