MINISTÉRIO DA DEFESA SECRETARIA DE PESSOAL, ENSINO, SAÚDE E DESPORTO - SEPESD DEPARTAMENTO DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL - DESAS COPRECOS-BRASIL ANDERSON BERENGUER Ten Cel Farm (EB) Gerente-Geral do Programa de Prevenção e Controle das DST/Aids das Forças Armadas
PALESTRA DE APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DST/Aids DAS FORÇAS ARMADAS 10º Congresso de HIV/Aids e 3º Congresso de Hepatites Virais Centro de Convenções Poeta Ronaldo Cunha Lima João Pessoa PB, 17 a 20 de novembro de 2015
OBJETIVO APRESENTAR O PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DST/AIDS DAS FORÇAS ARMADAS.
SUMÁRIO Fatores de Risco Identificados Conflito Armado e Disseminação da Aids Consequências para a Tropa Perfil das Forças Armadas O Programa
AIDS NAS FORÇAS ARMADAS POR QUE AS FORÇAS ARMADAS SÃO PARTICULARMENTE VULNERÁVEIS? 5
FATORES DE RISCO IDENTIFICADOS Grupo etário mais vulnerável à infecção pelo HIV: os sexualmente ativos com menos de 25 anos de idade. Ambiente favorável à adoção de comportamentos de risco. Os comércios de sexo e de drogas ilícitas. Longos períodos longe do ambiente familiar: procura de formas de se libertar da solidão, do estresse e do aumento da tensão sexual. Aspectos culturais (elevada erotização da sociedade e machismo). 6
FATORES DE RISCO IDENTIFICADOS A maioria do pessoal militar se encontra na faixa etária entre 20 e 39 anos, que concentra 70% dos casos de AIDS no Brasil. Migração e mobilidade dentro do território nacional. Atuação em países com elevada prevalência de HIV/Aids. Participação em Missões de Paz. Serviço Militar Obrigatório (Recrutas). 7
CONFLITO ARMADO E DISSEMINAÇÃO DA AIDS Militares atuam em conflitos armados e desastres. Conflitos Armados e desastres geram ruptura social e violações dos direitos humanos. Ruptura social leva à pobreza e à fome. Violações dos direitos humanos convivem com violência sexual. Pobreza e fome incrementam o sexo pago. Violência sexual, pobreza e sexo pago são fatores adjuvantes na disseminação do HIV / AIDS. 8
CONSEQUÊNCIAS PARA A TROPA Impacto na prontidão das Forças para o pronto emprego. Risco de transmissão para a população civil. Forças de defesa doentes não são tão eficientes quando comparadas com Forças compostas por civis ou militares saudáveis. 9
PERFIL DAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS 2013 MB EB FAB ATIVA 74.789 224.239 70.710 INATIVA 44.666 82.400 39.118 DEPENDENTES 164.531 274.093 156.674 PENSIONISTAS 47.081 82.562 31.909 TOTAL 331.067 663.294 298.411 Fonte: DIVAS/DESAS/SEPESD/SG-MD 10
PERFIL DAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS HOMENS - 93,8% MULHERES 6,2% OFICIAIS - 15% PRAÇAS 85% RECRUTAS 80.000 TOTAL DA ATIVA 369.738 INATIVOS, DEPEND e PENS 923.034 TOTAL 1.292.772 11
Família Militar em 2013-1.292.772 542.964 749.808 15 a 49 anos 58% Outras faixas etárias - 42%
POR QUE DEVEMOS AGIR? PORQUE O HIV/AIDS CONSTITUI UMA EMERGÊNCIA GLOBAL E UM DOS DESAFIOS MAIS FORMIDÁVEIS À VIDA HUMANA E SUA DIGNIDADE, COMO TAMBÉM PARA A EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS, UMA VEZ QUE ARRUINA A TRAMA SOCIAL E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO AO LONGO DO MUNDO E AFETA TODOS OS NÍVEIS DA SOCIEDADE, NACIONAL, COMUNITÁRIA, FAMILIAR E INDIVIDUAL. (Assembléia Geral da ONU, junho de 2001). 13
POR QUE DEVEMOS AGIR? PORQUE É DEVER DE TODOS A DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTOS SOBRE O HIV, PRINCIPALMENTE AOS MAIS JOVENS, COM A FINALIDADE DE SE REDUZIR DRASTICAMENTE O RISCO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA. 14
AIDS NAS FORÇAS ARMADAS, COMO ENFRENTÁ-LA? PREVENÇÃO TRATAMENTO 15
PREVENÇÃO INFORMAÇÃO PROTEÇÃO INDIVIDUAL 16
O PROGRAMA DESENVOLVIDO E GERENCIADO PELO DEPARTAMENTO DE SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL DO MINISTÉRIO DA DEFESA (DESAS). TEM POR FINALIDADE PREVENIR AS DST/AIDS NAS FORÇAS ARMADAS, FOCANDO SUAS AÇÕES NOS JOVENS MILITARES, NOS PARTICIPANTES DE MISSÕES DE PAZ, NO PESSOAL DESMOBILIZADO E, AINDA, ENGAJAR AS FORÇAS ARMADAS NA LUTA NACIONAL CONTRA A AIDS. 17
FATORES DETERMINANTES PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE PREVENÇÃO NAS FORÇAS Reconhecimento da epidemia de HIV / AIDS como um desafio à vida humana e à sua dignidade, bem como uma ameaça à segurança. Honrar a declaração de compromisso sobre HIV / AIDS, firmada pelo Brasil durante a Assembléia Geral da ONU, em 2001. Reconhecimento da importância dos fatores de risco, particularmente para os jovens militares e o pessoal envolvido em Missões de Paz. 18
ANTECEDENTES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DST/Aids NAS FORÇAS ARMADAS Iniciativas isoladas no âmbito das Forças. Falta de conhecimento, discriminação e rejeição. Criação do Ministério da Defesa. Reconhecimento da necessidade de uma abordagem sistêmica e contínua para o problema. 19
FATORES POSITIVOS IDENTIFICADOS PARA APLICAÇÃO DO PROGRAMA Alto nível educacional entre o pessoal permanente; Atitude proativa do país frente a epidemia; Fator cultural (sociedade liberal); Serviços de Saúde organizados e eficientes; Maioria dos militares vivem relação conjugal monogâmica estável; Resposta positiva da sociedade, incluindo os militares, às campanhas de saúde do governo; Interação das autoridades sanitárias civis e militares. 20
ESTRATÉGIAS PARA O PROGRAMA NAS FORÇAS ARMADAS ESTABELECIMENTO DE PARCERIAS VISANDO A SUSTENTAÇÃO DO PROGRAMA. CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRUTURA TÉCNICA E ADMINISTRATIVA PARA O PROGRAMA. 21
MARCOS DO PROGRAMA NAS FORÇAS ARMADAS 24 MAR 2004: assinatura do PROTOCOLO DE INTENÇÕES entre o UNAIDS, o Ministério da Saúde e o Ministério da Defesa. a Portaria nº 431/MD, de 02 ABR 2009, criou o Programa de Prevenção e Controle das DST/Aids das Forças Armadas, no âmbito do Ministério da Defesa. a Portaria nº 819/MD, de 18 MAIO 2010, criou o COPRECOS-Brasil (Comitê de Prevenção e Controle das DST/Aids das Forças Armadas no Brasil). FORTALECER AS AÇÕES DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DST/Aids DAS FORÇAS ARMADAS.
FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA COORDENAÇÃO CENTRALIZADA EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA GESTORES NACIONAIS GESTORES REGIONAIS EDUCADORES DE PARES 23
FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA GESTORES NACIONAIS Coordenar as atividades dos Gestores Regionais mantendo atualizada as ações do Programa no âmbito da sua Força Singular. GESTORES REGIONAIS Coordenar as atividades do eixo pelo qual é responsável colaborando com os educadores de pares nas ações de prevenção articulando-se, também, com parcerias locais. EDUCADORES DE PARES Promover encontros de cunho educativo com os militares de sua Unidade, a fim de transmitir conhecimentos sobre o tema, selecionando Multiplicadores, segundo o perfil desejado. 24
AIDS NAS FORÇAS ARMADAS ESTRUTURA DO PROGRAMA 25
ATIVIDADES DO PROGRAMA MEMBRO PERMANENTE (TITULAR E SUPLENTE) DA COMISSÃO NACIONAL DE AIDS (CNAIDS); INFORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE PESSOAL; ÊNFASE PARA A PROTEÇÃO INDIVIDUAL; 26
INFORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE PESSOAL Capacitação de Gestores; Palestras de Sensibilização de Líderes; Palestras Educativas ou Informativas; Capacitação de Educadores de Pares (63 cursos para 2593 militares) 27
28 AIDS NAS FORÇAS ARMADAS INFORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE PESSOAL PALESTRAS EDUCATIVAS CURSOS DE CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES DE PARES (63 cursos e 2593 militares)
ACONSELHAMENTO E PESQUISA COMPORTAMENTAL MARÇO 2013
TESTAGEM VOLUNTÁRIA COM ACONSELHAMENTO MARÇO 2013
PESQUISA COMPORTAMENTAL EM RECIFE E BRASÍLIA - MARÇO 2013 31
60º CURSO DE CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES DE PARES ABRIL 2015 - SÃO PAULO - SP
61º CURSO DE CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES DE PARES AGOSTO 2015 - RECIFE - PE
62º CURSO DE CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES DE PARES SETEMBRO 2015 - RIO DE JANEIRO - RJ
63º CURSO DE CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES DE PARES OUTUBRO 2015 - BELÉM - PA
PALESTRAS DE SENSIBILIZAÇÃO DE LÍDERES EM SAÚDE - 2015 ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS DO EXÉRCITO EsAO 08 DE MAIO RIO DE JANEIRO - RJ 36 36
PALESTRAS DE SENSIBILIZAÇÃO DE LÍDERES EM SAÚDE - 2015 ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO ECEME 27 DE JULHO RIO DE JANEIRO - RJ 37 37
PALESTRAS DE SENSIBILIZAÇÃO DE LÍDERES EM SAÚDE - 2015 ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA ECEMAR ESCOLA DE APERFEIÇOAMENO DE OFICIAIS DA AERONÁUTICA EAOAR 18 DE AGOSTO RIO DE JANEIRO - RJ 38 38
É PRECISO NÃO SE OMITIR 39
PREVENÇÃO: AINDA É A MELHOR ESTRATÉGIA 40