Regimes Aduaneiros Especiais

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Transcrição:

Regimes Aduaneiros Especiais Marcelo Alvares Vicente Advogado, Professor universitário Mestre em Direito Tributário pela PUC/SP Despachante aduaneiro credenciado 8ª RF/RFB 1

Municípios e DF Estados e DF União Federal Competência Tributo Sigla Art. (CF) Imposto de Importação Imposto de Exportação Imposto sobre Produtos Industrializados Função primordial II 153, I Extra-fiscal Fato gerador Importação / Arrematação de mercadorias importadas IE 153, II Extra-fiscal Exportação IPI 153, IV Extra-fiscal Importação ou operação com produtos industrializados Base de cálculo Valor aduaneiro / da arrematação Valor da mercadoria Valor da mercadoria, ou valor aduaneiro + II Princípio da legalidade (na majoração de alíquota) Não sujeição Não sujeição Não sujeição Princípio da anterioridade (na majoração de alíquota) Não sujeição Não sujeição Sujeição (nonagesimal) Contribuição de CIDE Intervenção no Combustí Domínio Econômico veis / Combustíveis 149 / 159, III / 177 p. 4o Parafiscal Comercialização e importação de combustíveis m3 ou t de combustível Sujeição Sujeição (exercício) Contribuição sobre a Importação de Bens ou Serviços do Exterior Imposto sobre Operações de Circulação de Mercadorias e Seviços... PIS / COFINS sobre a Importa ção 149 / 195, IV Fiscal ICMS 155, II Fiscal Importação de produtos (ou serviços) do exterior Operação de circulação de mercadorias e serviços de transporte intermunicipal, interestadual e de comunicações / importação Valor aduaneiro + II, IPI + ICMS + PIS e COFINS sobre a Importação Valor da mercadoria ou do serviço prestado / valor aduaneiro + II + IPI + PIS e COFINS imp + ICMS Sujeição Sujeição Sujeição (nonagesimal) Sujeição (exercício) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISS 156, III Fiscal Prestação de serviços de qualquer natureza (cf. lista prevista em lei complementar) Valor do serviço prestado Sujeição Sujeição (exercício) 2

Regimes aduaneiros especiais Regimes tributários diferenciados, aplicados nas operações de comércio exterior Interferência na hipótese de incidência tributária e na relação jurídica tributária Sistema de fiscalização aduaneira distinto Interferência na operacionalização administrativa das operações de comércio exterior (importação e exportação) 3

Regimes aduaneiros especiais Regimes que disciplinam exceções, afastando-se da regra geral de tributação no comércio exterior; caracterizam-se pela diversidade de seus objetivos, variedade de seus mecanismos e pela natureza jurídica distinta que apresentam entre si - Osíris de Azevedo Lopes Filho Regimes "... que se distinguem do regime comum de importação e de exportação em decorrência de incentivos fiscais concernentes aos impostos sobre o comércio exterior e de controle aduaneiro em relação aos bens objeto da operação - Liziane Angelotti Meira Não somente aos impostos, mas a outras espécies de tributos 4

Regimes aduaneiros especiais Implicam No que se refere aos tributos, na concessão de Suspensão Isenção Restituição No que se refere à atividade fiscalizadora, em Dispensa Redução Diferença de tratamento 5

Regimes aduaneiros especiais Competência Federal (art. 22, VIII da CF) Estadual, distrital e municipal, em relação aos tributos de competência destas unidades Fiscalização compete exclusivamente ao MF (art. 237 da CF) Legalidade Definição de regimes aduaneiros especiais Formas e condições de sua concessão Finalidade Deve ser apresentada na lei instituidora do regime Facilitar a entrada ou saída de bens Fomento da indústria nacional Permitir a utilização de indústria estrangeira quando não há nacional ou esta é ineficiente Outras finalidades 6

Regimes aduaneiros especiais Compreende Qualquer tributo aduaneiro (se não houver exceção legal) II, IE, IPI, ICMS, ISS Inclui AFRMM (art. 15 da Lei 10.893/04) e PIS/COFINS Importação (art. 14 da Lei 10.865/04) 7

Regimes aduaneiros especiais Trânsito aduaneiro Admissão temporária Admissão temporária para utilização econômica Admissão temporária para aperfeiçoamento ativo Drawback Entreposto aduaneiro Entreposto industrial (Recof) Recom Exportação temporária Exportação temporária para aperfeiçoamento passivo 8

Regimes aduaneiros especiais Repetro Repex Loja franca Depósito especial Depósito afiançado Depósito alfandegado certificado Depósito franco Zona Franca de Manaus Amazônia Ocidental Áreas de livre comércio Reporto 9

Trânsito aduaneiro Transporte de mercadoria sob controle aduaneiro de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos Trânsito entre zona primária e zona secundária (ou vice-versa) ou entre duas unidades da mesma espécie (primária primária; secundária secundária) Habilitação ao regime é concedida pela RFB em caráter precário, podendo ser renovada Depende do cumprimento de itinerário e prazo estabelecido em ato da autoridade aduaneira 10

Trânsito aduaneiro Controle Despacho aduaneiro de admissão Despacho para trânsito Procedimento DTA Declaração de Trânsito Aduaneiro, através do SISCOMEX a) DTA-I - Para o despacho de trânsito aduaneiro por qualquer via, exceto aérea; b) DTA-II - Para o despacho de trânsito aduaneiro por via aérea; c) DTA-III - Para o despacho de trânsito aduaneiro (Classe E), por qualquer via de transporte; d) DTA-S - Declaração de Trânsito Aduaneiro Simplificada; e) DTA-E - Declaração de Trânsito Aduaneiro Eletrônica. Conferência aduaneira Verificação peso bruto, quantidade e características externas dos volumes, recipientes ou mercadorias - se estão conforme os documentos de instrução do despacho e se o veículo ou equipamento de transporte oferece condições satisfatórias de segurança fiscal, facultada à fiscalização a abertura dos volumes ou recipientes, Serão adotadas cautelas fiscais, visando impedir a violação dos volumes e recipientes e, se for o caso, do veículo transportador. Despacho Aduaneiro 11

Trânsito aduaneiro Termo de responsabilidade Obrigações fiscais, cambias e outras, suspensas, serão garantidas na própria DTA, mediante termo de responsabilidade firmado pelo beneficiário e pelo transportador, dispensada, exceto em alguns casos excepcionais, a prestação de fiança, depósito ou caução. Trânsito aduaneiro por via aérea com base na DTA-II, empresas nacionais ou estrangeiras autorizadas a explorar linha regular de transporte aéreo internacional ou doméstico poderão assinar, perante a repartição de origem, termo de responsabilidade genérico e anual Abrangência Subsiste do local de origem ao local de destino Desde o momento do desembaraço para trânsito aduaneiro pela repartição de origem até o momento em que a repartição de destino certifique a chegada da mercadoria 12

Trânsito aduaneiro Modalidades a) Classe A (Entrada); b) Classe B (Saída); c) Classe C (Passagem); d) Classe D (Transferência); e) Classe E (Especial). Beneficiários do regime, nas respectivas operações Importador Depositante Representante do importador Exportador domiciliado no exterior Transportador ou agente credenciado a efetuar operações de unitização ou desunitização de carga em recinto alfandegado 13

Trânsito aduaneiro Suspensão da exigibilidade do crédito tributário O ato de lançamento do crédito tributário é prejudicado pela assinatura do termo de responsabilidade Possibilidade de ocorrer o lançamento / constituição do crédito tributário Para evitar a decadência Exigibilidade permanece suspensa 14

Admissão temporária Não sujeição a tributos na entrada e na saída de produtos que permaneçam no país por tempo determinado Exemplos de situações Exposições Feiras Congressos Eventos esportivos Outras Tributos sobre a importação e exportação 15

Admissão temporária Suspensão dos tributos Decreto-lei 37/66 Art.75 - Poderá ser concedida, na forma e condições do regulamento, suspensão dos tributos que incidem sobre a importação de bens que devam permanecer no país durante prazo fixado. Regulamento aduaneiro Dec. 6.759/09 Art. 353. O regime aduaneiro especial de admissão temporária é o que permite a importação de bens que devam permanecer no País durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento de tributos, ou com suspensão parcial, no caso de utilização econômica, na forma e nas condições deste Capítulo (Decreto-Lei no 37, de 1966, art. 75; e Lei no 9.430, de 1996, art. 79, caput). Utilização econômica Lei 9.430/96 Art. 79. Os bens admitidos temporariamente no País, para utilização econômica, ficam sujeitos ao pagamento dos impostos incidentes na importação proporcionalmente ao tempo de sua permanência em território nacional, nos termos e condições estabelecidos em regulamento. Parágrafo único. O Poder Executivo poderá excepcionar, em caráter temporário, a aplicação do disposto neste artigo em relação a determinados bens 16

Admissão temporária Dos Bens a que se Aplica o Regime bens relacionados em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil admitidos temporariamente ao amparo de acordos internacionais. sujeitos aos termos e prazos neles previstos. a autoridade competente poderá indeferir pedido de concessão do regime, em decisão fundamentada, caberá recurso, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. Veículos de transporte Veículos matriculados em qualquer dos países integrantes do Mercosul, de propriedade de pessoas físicas residentes ou de pessoas jurídicas com sede social em tais países, utilizados em viagens de turismo, circularão livremente no País, com observância das condições previstas na Resolução do Grupo do Mercado Comum - GMC n o 35, de 2002, internalizada pelo Decreto n o 5.637, de 26 de dezembro de 2005, dispensado o cumprimento de formalidades aduaneiras. Considera-se em admissão temporária, independentemente de qualquer procedimento administrativo, o veículo que ingressar no território aduaneiro a serviço de empresa estrangeira autorizada a operar, no Brasil, nas atividades de transporte internacional de carga ou passageiro. Poderá ser autorizada a substituição do beneficiário do regime. A autorização de que trata o caput não implica reinício da contagem do prazo de permanência dos bens no País. 17

Admissão temporária Concessão Cumprimento cumulativo das seguintes condições importação em caráter temporário, comprovada esta condição por qualquer meio julgado idôneo; importação sem cobertura cambial; adequação dos bens à finalidade para a qual foram importados; constituição das obrigações fiscais em termo de responsabilidade ; e identificação dos bens. A Secretaria da Receita Federal do Brasil disporá sobre a forma de identificação Bens cuja importação esteja sujeita à prévia manifestação de outros órgãos da administração pública a concessão dependerá da satisfação desse requisito a concessão poderá ser condicionada à obtenção de licença de importação. a licença de importação exigida para a concessão não prevalecerá para efeito de nacionalização e despacho para consumo dos bens. 18

Admissão temporária Prazo No ato da concessão, a autoridade aduaneira fixará o prazo de vigência do regime, que será contado do desembaraço aduaneiro. Vigência do regime período compreendido entre a data do desembaraço aduaneiro e o termo final do prazo fixado pela autoridade aduaneira para permanência da mercadoria no País, considerado, inclusive, o prazo de prorrogação, quando for o caso. Na fixação do prazo ter-se-á em conta o provável período de permanência dos bens, indicado pelo beneficiário. 19

Admissão temporária Prazo O prazo de vigência do regime será fixado observandose o disposto no art. 307 e no 1 o do art. 355 do RA de até um ano, prorrogável, a juízo da autoridade aduaneira, por período não superior, no total, a cinco anos Os bens admitidos no regime ao amparo de acordos internacionais firmados pelo País estarão sujeitos aos termos e prazos neles previstos Não será conhecido pedido de prorrogação apresentado após o termo final do prazo fixado para permanência dos bens no País, hipótese em que será aplicada multa de dez por cento sobre o valor aduaneiro 20

Admissão temporária Prazo Situações específicas O prazo de vigência da admissão temporária de veículo pertencente a turista estrangeiro será o mesmo concedido para a permanência, no País, de seu proprietário. Bens de uso profissional ou bens de uso doméstico, excluídos os veículos automotores, trazidos por estrangeiro que venha ao País para exercer atividade profissional ou para estudos, com visto temporário ou oficial, o prazo inicial de permanência dos bens será o mesmo concedido para a permanência do estrangeiro. Os prazos serão prorrogados na mesma medida em que o estrangeiro obtiver a prorrogação da autorização para sua permanência no País. Embarcação de esporte e recreio de turista estrangeiro o prazo poderá ser prorrogado por até dois anos, no total, contados da data de admissão da embarcação no regime, se o turista estrangeiro, dentro do prazo de vigência do regime, solicitar a prorrogação em virtude de sua ausência temporária do País. a autoridade aduaneira poderá autorizar a atracação ou o depósito da embarcação em local não alfandegado de uso público, mediante prévia comprovação da comunicação do fato à Capitania dos Portos, ficando vedada sua utilização em qualquer atividade, ainda que prestada a título gratuito. 21

Admissão temporária Prazo situações específicas veículo de brasileiro radicado no exterior que ingresse no País em caráter temporário de até noventa dias estende-se à bagagem e a ferramentas, máquinas, aparelhos e instrumentos necessários ao exercício da profissão, arte ou ofício do brasileiro radicado no exterior. poderá ser prorrogado por período que, somado ao inicialmente concedido, não ultrapasse cento e oitenta dias. será exigida a comprovação de que o beneficiário exerça, no exterior, atividade que lhe proporcione meios de subsistência. 22

Admissão temporária Garantias Ressalvados os casos de expressa dispensa, estabelecidos em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil, será exigida garantia das obrigações fiscais constituídas no termo de responsabilidade sob a forma de depósito em dinheiro, fiança idônea ou seguro aduaneiro em favor da União bens admitidos no regime danificados, em virtude de sinistro, o valor da garantia será, a pedido do interessado, reduzido proporcionalmente ao montante do prejuízo. Não caberá a redução quando ficar provado que o sinistro: ocorreu por culpa ou dolo do beneficiário do regime; ou resultou de o bem haver sido utilizado em finalidade diferente daquela que tenha justificado a concessão do regime. Condições Para habilitar-se à redução do valor da garantia, o interessado apresentará laudo pericial do órgão oficial competente, do qual deverão constar as causas e os efeitos do sinistro. No caso de comprovação da reexportação parcelada dos bens, será concedida, a pedido do interessado, a correspondente redução do valor da garantia 23

Admissão temporária Extinção da Aplicação do Regime Com liberação da garantia e baixa do termo de responsabilidade 1 - reexportação; II - entrega dos bens à Fazenda Nacional, livres de quaisquer despesas, desde que a autoridade aduaneira concorde em recebê-los sem pagamento de tributos; III - destruição, às expensas do interessado - sem pagamento de tributos; IV - transferência para outro regime especial; V - despacho para consumo, se nacionalizados. 24

Admissão temporária Extinção da aplicação do regime A reexportação de bens poderá ser efetuada parceladamente. Os bens entregues à Fazenda Nacional terão a destinação prevista nas normas específicas. Se for autorizada a nacionalização dos bens por terceiro, a este caberá promover o despacho para consumo. A nacionalização dos bens e o seu despacho para consumo serão realizados com observância das exigências legais e regulamentares, inclusive as relativas ao controle administrativo das importações (Decreto-Lei n o 37, de 1966, art. 77). A nacionalização e o despacho para consumo não serão permitidos quando a licença de importação, para os bens admitidos no regime, estiver vedada ou suspensa. 25

Admissão temporária Extinção da aplicação do regime Na hipótese de indeferimento do pedido de prorrogação de prazo ou dos requerimentos a que se referem os itens II a V o beneficiário deverá iniciar o despacho de reexportação dos bens no prazo de trinta dias, contados da data da ciência da decisão salvo se superior o período restante fixado para a sua permanência no País. Quando exigível multa, o despacho de reexportação deverá ser interrompido, formalizando-se a correspondente exigência 26

Admissão temporária Exigência do crédito tributário vencimento do prazo de permanência dos bens no País, sem que haja sido requerida a sua prorrogação ou uma das providências previstas vencimento de prazo, na situação de indeferimento de requerimento, sem que seja iniciado o despacho de reexportação do bem; apresentação de bens que não correspondam aos ingressados no País; utilização dos bens em finalidade diversa da que justificou a concessão do regime destruição dos bens, por culpa ou dolo do beneficiário. Não se aplica a exigência se, à época da exigência do crédito tributário, a emissão da licença de importação para os bens estiver vedada ou suspensa; no caso de bens sujeitos a controles de outros órgãos, cuja permanência definitiva no País não seja autorizada. Deverá a autoridade aduaneira providenciar a apreensão dos bens, para fins de aplicação da pena de perdimento. 27

Admissão temporária Prazo trinta dias, contados da notificação para I - iniciar o despacho de reexportação dos bens, após o pagamento da multa a que se refere o art. 709; ou II - registrar a declaração de importação referente aos bens, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, e efetuar o pagamento do crédito tributário exigido, acrescido de juros de mora e da multa isolada Decorrido o prazo a que se refere o caput e não tendo sido reexportados os bens, nem registrada a declaração de importação, o beneficiário ficará sujeito: I - à retificação de ofício da declaração de admissão, na forma estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; e II - ao pagamento da multa isolada, sem prejuízo da continuidade da exigência do crédito tributário O crédito pago, relativo ao termo de responsabilidade, poderá ser utilizado no registro da declaração e na retificação As multas não prejudicam a aplicação de outras penalidades cabíveis e a representação fiscal para fins penais, quando for o caso. 28

Admissão temporária A exigência do crédito tributário constituído em termo de responsabilidade deve ser precedida de: I - intimação do responsável para, no prazo de dez dias, manifestar-se sobre o descumprimento, total ou parcial, do compromisso assumido; e II - revisão do processo vinculado ao termo de responsabilidade, à vista da manifestação do interessado, para fins de ratificação ou liquidação do crédito. A exigência do crédito, depois de notificada a sua ratificação ou liquidação ao responsável, deverá ser efetuada mediante: I - conversão do depósito em renda da União, na hipótese de prestação de garantia sob a forma de depósito em dinheiro; ou II - intimação do responsável para efetuar o pagamento, no prazo de trinta dias, na hipótese de dispensa de garantia, ou da prestação de garantia sob a forma de fiança idônea ou de seguro aduaneiro. será intimado também o fiador ou a seguradora. 29

Drawback Características instituído em 1966 pelo Decreto Lei nº 37, de 21/11/66 importante instrumento de política econômica para dar competitividade aos produtos brasileiros no mercado internacional estimular as exportações incentivo às exportações: reduz os custos de produção de produtos exportáveis, tornando-os mais competitivos no mercado internacional. contribuir para o crescimento econômico cumprimento de compromissos relacionados à dívida externa do país suspensão ou eliminação de tributos incidentes sobre insumos importados ou nacionais para utilização em produto a ser exportado

Drawback BASE LEGAL Decreto-Lei nº 37/66 - Art.78; Portaria MEFP nº 594/92; Decreto 6.759/2009 (Regulamento Aduaneiro); Instrução Normativa RFB 845, de 12/05/2008; 1º e 2º do art. 59 da Lei nº 10.833, de 29/12/2003; Portaria Conjunta RFB/SECEX nº 1.460, de 18 de setembro de 2008; Portaria Secex n º 25, de 27.11.08 e alterações; Portaria Conjunta RFB/SECEX 1/2009; Lei nº 11.945, de 4 de junho de 2009; Lei nº 12.350, de 20 de dezembro de 2010; Portaria Conjunta RFB/SECEX nº 3, de 17 de dezembro de 2010 e Legislações específicas sobre os tributos envolvidos

Drawback Tributos envolvidos isenção ou suspensão Imposto de Importação II Imposto de Exportação IE Imposto sobre Produtos Industrializados IPI Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante AFRM Programa de Integração Social - PIS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins dispensa do recolhimento de taxas que não correspondam à efetiva contraprestação de serviços, nos termos da legislação em vigor

Drawback Três modalidades (importação / aduaneiro) Restituição de tributos tributos pagos na importação de insumo utilizado em produto exportado atualmente, na prática, não é utilizado Isenção de tributos tributos incidentes na importação de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalentes, destinada à reposição de outra importada anteriormente, com pagamento de tributos, e utilizada na industrialização de produto exportado Suspensão de tributos tributos incidentes na importação de mercadoria a ser utilizada na industrialização de produto que deve ser exportado

Drawback Suspensão Comunicado DECEX nº 21/97, alterado pelo Comunicado DECEX nº 2 (SECEX), estende o benefício a algumas operações especiais. Modalidade suspensão é aplicada às seguintes operações: Drawback Genérico discriminação genérica da mercadoria a importar e o seu respectivo valor; Dispensa detalhamento das NCM e quantidades importadas, admitindo descrição apenas genérica. Neste caso, o AC é emitido com base em previsões de compra e o laudo técnico é exigido no momento da baixa. Não se aplica a casos em que é possível dimensionar os itens importados. Especial para autopeças. Comprova-se com Registros de Exportação da titular do AC. Drawback Sem Cobertura Cambial - não há cobertura cambial, parcial ou total, na importação; Drawback Solidário - existe participação solidária de duas ou mais empresas industriais na importação; e Drawback para Fornecimento no Mercado Interno - importação de matéria-prima, produto intermediário e componente destinados à industrialização de máquinas e equipamentos no País, para serem fornecidos no mercado interno, em decorrência de licitação internacional - venda equiparada à exportação (Lei nº 8.402, de 08/01/92).

Drawback Isenção Drawback para Reposição de Matéria-Prima Nacional - importação de mercadoria para reposição de matéria-prima nacional utilizada em processo de industrialização de produto exportado, com vistas a beneficiar a indústria exportadora ou o fornecedor nacional, e para atender a conjunturas de mercado. Nas modalidades isenção e suspensão: duas operações especiais Drawback Intermediário importação, por empresas denominadas fabricantes-intermediários, de mercadoria para industrialização de produto intermediário a ser fornecido a empresas industriais-exportadoras e utilizado na industrialização de produto final destinado à exportação. Drawback para Embarcação importação de mercadoria para industrialização de embarcação e venda no mercado interno.

Drawback Drawback Verde-amarelo 1º ao art. 59 da Lei nº 10.833/03 Portaria Conjunta nº 1.460, de 18 de setembro de 2008 para a compra de insumos nacionais destinados a produção de bens exportáveis aquisições devem se referir somente a mercadoria nacional a ser incorporada ao produto a ser exportado suspensão de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) contribui para a redução dos custos de produção e para o incremento da competitividade dos produtos brasileiros em mercados estrangeiros, mesmo tratamento tributário já concedido aos insumos importados, beneficiados com o regime do Drawback tradicional

Drawback Drawback Verde-amarelo Intermediário Válido apenas para o DBVA Intermediário é o produto, e não o titular do compromisso. Titular do ato concessório importa e compra no mercado interno matéria-prima que comporá ou embalará produto intermediário Fornece o produto intermediário a outro fabricante, que o incluirá no produto final de exportação A comprovação é feita através de Notas Fiscais do titular do AC para o fabricante final e de Registros de Exportação do produto final, ambos documentos vinculados ao AC.

Drawback Drawback para Produtos Agrícolas ou Criação de Animais Portaria Secex n º 25, de 27.11.08 - Art. 94. Operação especial concedida, exclusivamente na modalidade suspensão, para importação de matéria-prima e outros produtos utilizados no cultivo dos produtos agrícolas ou na criação dos animais a seguir definidos, cuja destinação é a exportação: I - frutas, suco e polpa de frutas; II - algodão não cardado nem penteado; III - camarões; IV - carnes e miudezas, comestíveis, de frango; e V - carnes e miudezas, comestíveis, de suínos.

Drawback Drawback Integrado Permite que a empresa que adquiriu ou importou mercadorias tributadas que foram empregadas ou consumidas na fabricação de produtos anteriormente exportados possa importar ou adquirir no mercado interno novas mercadorias, equivalentes às outras, com suspensão ou sem o pagamento dos tributos incidentes. O Drawback Integrado Isenção aplica-se também à aquisição no mercado interno ou à importação de mercadoria equivalente à empregada na industrialização de produto intermediário fornecido diretamente à empresa industrial-exportadora e empregado ou consumido na industrialização de produto final já exportado em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto já exportado

Drawback Drawback Integrado Suspensão LEI Nº 11.945, DE 4 DE JUNHO DE 2009 Art. 12. A aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado poderá ser realizada com suspensão do Imposto de Importação, do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, da Contribuição para o PIS/PASEP - Importação e da COFINS - Importação. Portaria Conjunta nº 1, de 1º de Abril de 2009 (RFB/SECEX),

Drawback Drawback Integrado Isenção LEI Nº 12.350, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2010. Art. 31. A aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na industrialização de produto exportado poderá ser realizada com isenção do Imposto de Importação e com redução a zero do IPI, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins- Importação. Portaria Conjunta RFB/Secex nº 3, de 17 de dezembro de 2010

Drawback Concessão Beneficiários empresas industriais ou comerciais Ato Concessório emitido em nome da empresa após realizar a importação, empresa envia a mercadoria a estabelecimento para industrialização exportação do produto ser realizada pela própria detentora do drawback. Relatório Unificado de Drawback A empresa deve informar os documentos registrados no SISCOMEX, tais como o RE - Registro de Exportação, a DI - Declaração de Importação, o RES - Registro de Exportação Simplificado manter em seu poder as Notas Fiscais de venda no mercado interno tais documentos comprovam as operações de importação e exportação vinculadas ao regime especial de tributação e devem estar vinculados ao Ato Concessório para o processamento de sua baixa no sistema.

Drawback Concessão É condicionada à realização do compromisso de exportar, no prazo estipulado, produtos na quantidade e valor determinados, industrializados com a utilização das mercadorias importadas e adquiridas no mercado interno não assegura a obtenção de cota de importação para mercadoria não assegura a obtenção de cota de exportação para produto sujeito a contingenciamento não exime a importação e a exportação da anuência prévia de outros órgãos, quando for o caso.

Drawback Não pode ser concedido o regime de drawback para importação de mercadoria utilizada na industrialização de produto destinado ao consumo na Zona Franca de Manaus destinado ao consumo em áreas de livre comércio para importação ou exportação de mercadoria suspensa ou proibida para exportações contra pagamento em moeda nacional e em moeda-convênio ou outras não-conversíveis para importação de petróleo e seus derivados, conforme o disposto no Decreto nº 1.495, de 18 de maio de 1995 para exportações vinculadas à comprovação de outros Regimes Aduaneiros ou incentivos à exportação.

Drawback Sistema de controle SECEX + SERPRO Sistema Drawback Eletrônico, implantado desde novembro de 2001 em módulo específico do SISCOMEX. a) o registro de todas as etapas do processo de concessão do drawback em documento eletrônico (solicitação, autorização, consultas, alterações, baixa); b) tratamento administrativo automático nas operações parametrizadas; e c) acompanhamento das importações e exportações vinculadas ao sistema.

Drawback Habilitação deverá ser requerida através do módulo eletrônico do drawback na internet na página do MDIC, acessível através do endereço http://www.desenvolvimento.gov.br/portalmdic/sisco mex/index.html. Para acessá-lo, basta estar credenciado pela RFB no Perfil Exportador do SISCOMEX

Marcelo Alvares Vicente Mestre em Direito Tributário (PUC/SP) Professor universitário Graduação: UniFIEO/SP; Pósgraduação: EPD Escola Paulista de Direito; UNIP Universidade Paulista; UNISAL Centro Universitário Salesiano de São Paulo Responsável pelo portal Tributario.pro (www.tributario.pro.br) Advogado, despachante aduaneiro (8aRF/RFB) Slides disponíveis em www.tributario.pro.br/aulas