1 Introdução...3 2 Garantias Governamentais e Marcos Legais... 7 3 Governança...13 3.1. Estruturas de Gestão...13 3.2 Matriz de



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Transcrição:

CAPA

1 Introdução...3 2 Garantias Governamentais e Marcos Legais... 7 3 Governança...13 3.1. Estruturas de Gestão...13 3.2 Matriz de s...16 3.3. Câmaras Temáticas...17 4 Ciclos de Planejamento...21 4.1 Mobilidade Urbana...25 4.2 Estádios...29 4.3 Aeroportos...32 4.4 Portos... 33 5 Acompanhamento dos projetos...37 5.1. Belo Horizonte...38 5.2. Brasília...51 5.3. Cuiabá...59 5.4. Curitiba...67 5.5. Fortaleza...81 5.6. Manaus...93 5.7. Natal...101 5.8. Porto Alegre...109 5.9. Recife...123 5.10. Rio de Janeiro...134 5.11. Salvador...142 5.12. São Paulo...150

Sinergia e articulação são os trilhos pelo qual avança o gigantesco trabalho do Governo para a realização da Copa do Mundo FIFA 2014. O Comitê Gestor da Copa no Brasil é formado por 16 ministérios e sete órgãos de Assessoria da Presidência da República, com a coordenação do Ministério do Esporte, que tenho a honra de conduzir desde os primeiros passos para a realização dos jogos. além da abertura de linhas de financiamentos exclusivas. Ainda há muito por fazer, mas temos a confiança de que esta será uma oportunidade de antecipar obras necessárias à sociedade brasileira, independentemente do Mundial. O exercício do diálogo democrático e construtivo com os governos estaduais, municipais, entes privados, em um marco de transparência, é uma das conquistas. Estou certo de que esta prática continuará norteando os trabalhos futuros. Agradeço a entrega, o conhecimento, o desprendimento de cada um desses ministérios e órgãos em prol da missão de fazer uma Copa exitosa e sustentável, com um legado permanente para o povo brasileiro. Temos o desafio de fazer uma Copa num país de dimensões continentais. Conseguimos avançar no planejamento das obras com a definição de uma Matriz de s com objetivo de dividir as tarefas de cada ente federativo, Este Primeiro Balanço é uma síntese do esforço empenhado, alinhado com o Plano Estratégico das ações do Governo Brasileiro para a realização da Copa do Mundo. A todos, muito obrigado. Orlando Silva Ministro do Esporte

Os grandes eventos esportivos são reconhecidamente uma oportunidade para catalisar planos de investimentos que tenham por objetivo melhorar a infraestrutura e as condições de vida da sociedade. A Copa do Mundo é, portanto, mais do que organizar jogos de futebol. O país acolheu essa tarefa compreendendo seu caráter estratégico para consolidar uma perspectiva de crescimento econômico de longo prazo, tendo como ponto de partida o bom momento econômico que o país atravessa. Além do investimento em infraestrutura, os grandes eventos esportivos fortalecem a imagem do país no cenário externo. Essa perspectiva era bastante diferente em 1950, quando organizamos nossa primeira Copa. Naquele momento nem sequer havia transmissão televisiva. E aos olhos do mundo não havia uma identificação tão forte entre Brasil e futebol. Pelo menos essa percepção não era disseminada, como é hoje. A despeito da frustração da Copa de 1950, o Brasil é hoje o maior vencedor da história, o país com o maior número de 3

jogadores entre os melhores do mundo, um berço de talentos. Essa identidade do país com o futebol pode nos tornar a maior vitrine da história das Copas. Teremos a oportunidade de promover nossa cultura e diversidade quando a atenção de 30 bilhões de espectadores (audiência acumulada) estará voltada para nós. Um espaço gigantesco a ser preenchido de forma organizada para reafirmarmos a imagem de um país vibrante, democrático, e que dá passos largos em busca de um desenvolvimento socialmente justo e ambientalmente sustentável. Este primeiro relatório sobre a organização e o planejamento dos investimentos para a Copa 2014 pretende inaugurar uma relação de transparência do Grupo Executivo da Copa com a sociedade. Temos um grande desafio e pretendemos enfrentá-lo de maneira conjunta. Queremos que o resultado desse trabalho seja o de um país que transformou a Copa do Mundo em um grande legado de desenvolvimento urbano e social para toda a nação. GECOPA (Grupo Executivo da Copa 2014) 4

Garantias Governamentais As 11 Garantias Governamentais prestadas à FIFA são: Em 30 de Outubro de 2007, o Brasil candidatou-se para sediar a Copa do Mundo FIFA 2014. No documento de candidatura, o assumiu o compromisso de assegurar alguns serviços e isenções para garantir a plena execução da organização da Copa*. As Garantias Governamentais foram ratificadas após a confirmação do Brasil como país-sede da Copa exigindo, assim, a atuação de diversos órgãos do para o seu atendimento. 1. Permissões para Entrada e Saída do País sob responsabilidade do Ministério das Relações Exteriores, dispõe sobre os vistos de entrada e as permissões de saída do país para os membros das delegações da FIFA e de seus parceiros comerciais e operacionais, bem como espectadores portando ingressos, que deverão ser incondicionalmente concedidos. Nenhuma alteração legislativa se faz necessária para o seu atendimento, sendo certo que esta * O termo Copa será utilizado a partir de então como refrência para a Copa do Mundo FIFA 2014, Copa das Confederações FIFA 2013 e eventos da FIFA relacionados a essas competições. 7

garantia já está contemplada no Estatuto do Estrangeiro volvidas. Para o atendimento desta garantia nenhuma modi- logia. Trata-se de direitos comerciais relacionadas aos even- no sentido do Brasil garantir indenização à FIFA decorrentes (Lei 6.815/1980). ficação legislativa é necessária, já que há respaldo na Consti- tos, inclusive no que se diz respeito ao registro de marcas, de todos os eventos relacionados à organização e realização tuição Federal, no Estatuto do Torcedor (Lei 10.671/2003) e marketing de emboscada, propriedade intelectual, entre da Copa. As questões relacionadas a esta garantia serão con- 2. Permissões de Trabalho sob responsabilidade do no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990). outros. Os termos previstos nesta garantia serão contempla- templadas na Lei Geral da Copa. Ministério do Trabalho e Emprego, dispõe sobre emissão dos por legislação específica, a Lei Geral da Copa. incondicionada de permissões de trabalho para estrangei- 6. Bancos e Câmbio sob responsabilidade do Ministério 11. Telecomunicações e Tecnologia da Informação ros, bem como sobre a suspensão de qualquer legislação da Fazenda, assegura a irrestrita entrada e saída de moe- 9. Hinos e Bandeiras Nacionais sob responsabilidade sob responsabilidade do Ministério das Comunicações, as- brasileira que possa restringir aos membros das delega- das estrangeiras do Brasil, assim como a troca e conversão do Ministério das Relações Exteriores, assegura que os hi- segura que será disponibilizada à FIFA e demais usuários ções da FIFA e de seus parceiros comerciais e operacio- irrestritas destas moedas para dólares dos Estados Unidos, nos e as bandeiras nacionais de todos os países participan- uma rede de infraestrutura de telecomunicações que aten- nais de exercerem suas atividades relacionadas à Copa. Os Euros ou Francos Suíços, para a FIFA e seus parceiros comer- tes das competições serão reproduzidos e hasteadas antes da aos requisitos da FIFA e que esteja de acordo com as termos previstos nesta garantia serão contemplados por ciais e operacionais. Nenhuma alteração se faz necessária de cada jogo dos quais participem. Não será necessária mais avançadas tecnologias da área. Para tanto, não será legislação específica, a Lei Geral da Copa. para o seu atendimento desta garantia, visto que já se en- nenhuma alteração legislativa para o atendimento desta necessária qualquer modificação legislativa, tendo em vista contra contemplada pela Resolução do Conselho Monetário garantia, que já se encontra contemplada na Lei 9.615/98 já estar contemplada na Lei Geral de Telecomunicações (Lei 3. Direitos Alfandegários e Impostos sob responsabi- Nacional (CMN) nº 3.568/2008, pelo Decreto 42.820/1957, (Lei Pelé) e em suas alterações. 9.472/1997). Serão necessárias, porém, diligências junto ao lidade do Ministério da Fazenda, dispõe sobre a garantia e pela Lei 9.069/1995. Ministério das Comunicações e à ANATEL para a homologa- de que importação e exportação de bens, necessárias para 10. Indenização sob responsabilidade da Advocacia Geral ção de equipamentos, licenciamentos de uso de espectro e a organização da Copa, serão permitidas e estarão isentas 7. Procedimentos de Imigração, Alfândega e Check-In da União (AGU), assegura todas as providências necessárias outras ações na área de telecomunicações. dos impostos cobrados por autoridades federais, estaduais sob responsabilidade dos Ministérios da Fazenda, Justiça e ou locais ou por quaisquer outras autoridades ou órgãos Defesa, assegura tratamento prioritário no que se diz res- no Brasil. Para atendimento desta garantia, foi necessária peito aos procedimentos de Imigração, Alfândega e Check- a elaboração de legislação específica ( Lei 12.350/2010). -In a membros e dirigentes da FIFA, das confederações e associações da FIFA, dirigentes de jogos e às equipes. Para o 4. Isenção Geral de Impostos para a FIFA sob responsa- integral atendimento desta garantia, nenhuma modificação bilidade do Ministério da Fazenda, dispõe sobre a concessão legislativa será necessária, por já estar contemplada pelo de isenção geral de impostos à FIFA e seus parceiros comer- Estatuto do Estrangeiro (Lei 6.815/1980), dependendo de ciais e operacionais. Para cumprimento integral desta garan- regulamentação dos Ministérios das Relações Exteriores e tia, foi elaborada legislação específica (Lei 12.350/2010). do Trabalho e Emprego (via Conselho Nacional de Imigração) junto à Polícia Federal para atender a agilidade requerida. 5. Segurança e Proteção sob responsabilidade do Ministério da Justiça, assegura à FIFA que todas as providências 8. Proteção e Exploração de Direitos Comerciais sob necessárias serão tomadas no que se diz respeito à garantia responsabilidade dos Ministérios da Justiça, do Desenvolvi- de segurança da Copa, bem como das pessoas com ela en- mento, Indústria e Comércio, da Cultura e da Ciência e Tecno- 8 9

Atendimento às Garantias da União à FIFA Marcos legais O Decreto Presidencial de 14 de janeiro de 2010 instituiu Atendida Lei 12.350/2010 Lei Geral da Copa 1 Permissões para Entrada e Saída X X 2 Permissões de Trabalho X X 3 Direitos Alfandegários e Impostos X 4 Isenção Geral de Impostos para FIFA X Medida Administrativa 5 Segurança e Proteção X X 6 Bancos e Câmbio X 7 Procedimentos de Imigração, Alfândega e Check-in 8 Proteção e Exploração de Direitos Comerciais X 9 Hinos e Bandeiras Nacionais X 10 Indenização X X 11 Telecomunicações e TI X X o Comitê Gestor para definir, aprovar e supervisionar as ações previstas no Plano Estratégico das Ações do Governo Brasileiro para a realização da Copa 2014 CGCOPA 2014, coordenado pelo Ministério do Esporte e, ainda, o Grupo Executivo GECOPA 2014, vinculado ao CGCOPA 2014, com o objetivo de coordenar e consolidar as ações, estabelecer metas e monitorar os resultados de implementação e execução do Plano Estratégico das Ações do Governo Brasileiro para realização da Copa. A Medida Provisória 496/2010, que resultou na Lei 12.348 (art. 1º), sancionada pelo Presidente da República em 15 de dezembro de 2010, excepcionaliza o limite de endividamento de municípios em operações de crédito destinadas ao financiamento de infraestrutura para a realização da Copa e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. X A Medida Provisória 497/2010, que resultou na Lei 12.350, sancionada pelo Presidente da República em 20 de dezembro de 2010, cria o Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização de Estádios de Futebol (Recopa) que serão utilizados nas partidas oficiais da Copa, localizados em cidades-sede ou entorno e já contemplados com a mesma desoneração pelos municípios. Ficam ainda concedidas, nos termos da lei, limites e condições estabelecidos em ato do Poder Executivo, isenção de tributos federais incidentes nas importações de bens ou mercadorias para uso ou consumo exclusivo na organização e realização da Copa, bem como fica concedida à FIFA isenção, em relação aos fatos geradores decorrentes das atividades próprias e diretamente vinculadas à organização ou realização da Copa, de determinados tributos federais (IRRF, IOF, Contribuições Sociais, PIS/PASEP Importação, COFINS Importação, dentre outros). O Projeto de Lei Geral da Copa, que se encontra em fase final de debate interministerial para sua propositura, tratará de medida legislativa específica voltada para a Copa, e terá como objetivo regulamentar todas as questões previstas nas Garantias Governamentais que não se referem à matéria tributária. Assim, o Projeto de Lei Geral deverá abordar questões relativas à emissão de vistos, permissões de trabalho, limites de exploração e proteção de direitos comerciais, responsabilidades da União (responsabilidade civil), preços de ingressos, bem como questões relativas ao limite da responsabilidade da União de indenizar a FIFA em caso de sinistros durante a Copa. 10 11

3.1 Estruturas de gestão Pela complexidade do evento e, em especial, com o objetivo de garantir a formação de um legado alinhado aos interesses estratégicos do país a partir da realização da Copa, foi criada uma estrutura de governança para articulação entre os entes federados, órgãos públicos e parceiros privados envolvidos e com o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA 2014 (COL). O objetivo da estrutura de governança é definir, desde o primeiro momento, o planejamento das ações, a função e as responsabilidades de cada ator envolvido, bem como os fluxos de informações, monitoramento de resultados e implementação de ações preventivas e corretivas. 13

Estruturas responsáveis pela definição e coordenação do Plano Estratégico do Governo para a Copa GECOPA (Grupo Executivo) ME CGCOPA (Comitê Gestor) MTur CC MP MF SPPIR AGU Comitê Gestor da Copa (CGCOPA) Formado por 16 Ministérios e sete órgãos de assessoria da Presidência da República, o Comitê Gestor tem a missão institucional de definir, aprovar e supervisionar todas as ações necessárias à realização da Copa no Brasil em 2014. Integrantes do Comitê Gestor: Ministério do Turismo (MTur); Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH); Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR); Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP). Grupo Executivo da Copa (GECOPA) SDH CGU Ministério do Esporte (ME) Coordenador Advocacia-Geral da União (AGU); Casa Civil da Presidência da República (CC); Vinculado ao CGCOPA, o Grupo Executivo da Copa (GECOPA) é formado por cinco membros permanentes, podendo outros órgãos participar das discussões de temas específicos SEP MT MTE Plano Estratégico do Governo Brasileiro para a Copa GSI MCid MCT Controladoria-Geral da União (CGU); Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI); Ministério das Cidades (MCid); Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT); Ministério das Comunicações (MC); Ministério da Cultura (MinC); mediante convite: Casa Civil da Presidência da República (CC); Ministério do Esporte (ME) Ministério da Fazenda (MF) Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) Ministério do Turismo (MTur). MS MC Ministério da Defesa (MD); Ministério do Desenvolvimento, Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 (COL) MRE MMA MJ MDIC MD MinC Indústria e Comércio Exterior (MDIC); Ministério da Fazenda (MF); Ministério da Justiça (MJ); Ministério do Meio Ambiente (MMA); Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP); O COL é a entidade definida pela FIFA para a organização da Copa no Brasil e responsável por garantir a realização do evento propriamente dito. O seu relacionamento com as cidades-sede da Copa é sustentado formalmente pelos compromissos celebrados entre a FIFA e as cidades- Objetivos do CGCOPA Definir, aprovar e supervisionar as ações previstas no Plano Estratégico das Ações do Governo Brasileiro para a realização da Copa do Mundo FIFA 2014. Objetivos do GECOPA Coordenar e consolidar as ações, estabelecer metas e monitorar os resultados de implementação e execução do Plano Estratégico para Copa 2014. Ministério das Relações Exteriores (MRE); Ministério da Saúde (MS); Ministério do Trabalho e Emprego (MTE); Ministério dos Transportes (MT); sede, denominados Acordo das Cidades-sede ( Host City Agreements ) e Acordo dos Estádios ( Stadium Agreements ). O relacionamento com o ocorre por meio de interlocução com o Ministério do Esporte, coordenador do CGCOPA. 14 15

Governança: COL, CGCOPA e Cidades-Sede de s. Este protocolo de cooperação fede- pelos projetos, são realizados ciclos de monitoramento dos rativa assinado entre União, Estados, Municípios e o Distrito compromissos assumidos na Matriz de s Federal define as responsabilidades de cada um dos entes sob método similar ao adotado pelo Programa de Acelera- no que se refere às fontes de recursos e execução dos ção do Crescimento PAC e conduzidos pelo GECOPA, com projetos considerados essenciais para a realização da Copa, envolvimento das cidades-sede, órgãos de financiamento Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 Comitê Gestor da Copa 2014 além de permitir a transparência das ações governamentais. As ações previstas são descritas em anexos temáticos à Matriz de s, discriminando os investimentos, etapas, prazos e responsáveis para cada uma. e outros agentes, como a Infraero e a Secretaria de Portos da Presidência da República. Nesses ciclos de monitoramento, as informações recebidas são analisadas e, caso sejam identificados pontos de atenção, são definidas ações Tais anexos são dinâmicos, isto é, comportam alterações preventivas e/ou corretivas. e adições de projetos. Para garantir troca de informações corretas e sistemáticas A Matriz de s prevê ainda a criação do Co- entre os responsáveis pelos projetos e o GECOPA, entrou em mitê de s, composto por interlocutores in- funcionamento em maio de 2010 o Sistema de Monitora- dicados pelas cidades-sede e com o objetivo de acompanhar mento da Copa (SMC), ferramenta disponível via web base- as ações e uniformizar as informações entre os envolvidos. ada em formulários com dados dos projetos acompanhados, alimentados pelos interlocutores responsáveis pelos projetos. Em janeiro de 2010, em solenidade com a presença do Presi- Belo Horizonte Brasília Cuiabá Curitiba Fortaleza Manaus dente da República, o, Governadores e Prefei- O processo de monitoramento dos projetos prevê atuação local e tos das cidades-sede da Copa assinaram a Matriz de Respon- realização de análise crítica da evolução dos empreendimentos. sabilidades e os anexos relativos à mobilidade urbana e aos Natal Porto Alegre Recife Rio de Janeiro Salvador São Paulo estádios. Em julho de 2010, foram assinados os anexos relacionados a portos e aeroportos. Serão assinados ainda documen- 3.3 CÂMARAS TEMÁTICAS tos relacionados aos demais temas estratégicos para a Copa. Na definição do modelo de governança, foram previstas Câmaras Temáticas, que são espaços para discussão de políti- dos projetos cas públicas e soluções técnicas dos quais participam repre- 3.2 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES Assim como o assumiu garantias perante sentantes do, das cidades-sede (estados a FIFA, as cidades-sede também assumiram responsabili- A partir da definição dos projetos e da assinatura dos anexos e municípios) e, conforme a pertinência, representantes da Um dos principais desafios da organização da Copa no Brasil é o dades e celebraram compromissos sobre temas específi- da Matriz de s, iniciou-se a fase de monito- sociedade civil ou de grupos setoriais. de coordenar os esforços entre os diferentes entes federativos, cos, especialmente em relação à mobilidade urbana, aos ramento das etapas dos projetos. preservando a autonomia e a atribuição de cada um e garan- estádios e às operações urbanas no período da Copa. Neste Foram definidas nove Câmaras Temáticas, com suas atribui- tindo, ao mesmo tempo, o cumprimento de um único projeto. contexto foi criado um instrumento de pactuação: a Matriz Com base nas informações fornecidas pelos responsáveis ções, sendo elas: 16 17

1 Infraestrutura: definição de projetos e planos de operação relativos à infraestrutura necessária para a realização da Copa (Mobilidade Urbana, Portos, Aeroportos, Tecnologia da Informação, Telecomunicações e Energia); 2 Estádios: definição dos planos de operação e gestão dos estádios e respectivos entornos para a realização da Copa e para sua sustentabilidade futura; 3 Segurança: definição das estratégias de segurança pública e de segurança institucional, contemplando tanto forças públicas como privadas; 4 Saúde: adequação na infraestrutura hospitalar, plano de operação para atendimento de emergência durante a Copa e plano de ações preventivas e contingenciais de saúde pública; 5 Meio ambiente e sustentabilidade: formulação de diretrizes e pactuação das políticas da Agenda de Meio Ambiente e Sustentabilidade; constituição de núcleos temáticos para formulação estratégica sobre os temas produção de produtos orgânicos e/ou sustentáveis, estruturação de parques e reservas, gestão de resíduos e oportunidades para a reciclagem, mudanças climáticas e licenciamento ambiental; 6 Desenvolvimento turístico: estruturação da oferta turística (atrativos, equipamentos e serviços turísticos), infraestrutura turística, qualificação profissional, promoção e apoio à comercialização, turismo sustentável e infância, e estrutura temporária para a Copa; 7 Promoção comercial e tecnológica: proposição de ações de promoção comercial que conduzam à ampliação de exportações, à atração e ao estímulo a investimentos, e utilização da Copa como plataforma de inovação tecnológica e promoção da imagem dos produtos brasileiros; 8 Cultura, educação e ação social: proposição de ações de manifestações artístico-culturais que reproduzam a diversidade cultural brasileira; desenvolvimento de ações de promoção do esporte como ferramenta de desenvolvimento educacional; realização de ações preventivas e de contingência relativas à melhora da coesão social do país; 9 Transparência: desenvolvimento de propostas de aprimoramento dos processos públicos e interações com órgãos de controle (federais, estaduais e municipais), harmonizando a necessidade de cumprimento de prazos e de controle público. CâmarasTemáticas definidas para discutir os temas de grande importância para a Copa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Câmaras Temáticas Infraestrutura Estádios Segurança Saúde Meio Ambiente e Sustentabilidade Desenvolvimento Turístico Promoção Comercial e Tecnológica Cultura, Educação e Ação Social Transparência Coordenação das Ações CGCOPA 2014 + Comitê de das Cidades-Sede Missão Formalização de responsabilidades sobre as ações por meio da Matriz de s Plano estratégico das ações do Governo Brasileiro para a Copa do Mundo FIFA 2014 Propor políticas públicas e soluções técnicas necessárias, eficientes e transparentes que garantam a formação de um legado alinhado aos interesses estratégicos do país a partir da realização exitosa da Copa do Mundo FIFA 2014.

Após a indicação pela FIFA das cidades-sede para a Copa, foi possível a priorização dos principais projetos de infraestrutura nas cidades selecionadas. O Governo Brasileiro dividiu o planejamento das ações prioritárias em ciclos, de acordo com a criticidade e tempo de maturação de cada projeto. O primeiro ciclo de planejamento teve como foco a infraestrutura, por se tratar de projetos de longa maturação, cuja necessidade de início das obras é imediata. Enquadraram-se neste ciclo de planejamento os projetos referentes a mobilidade urbana, estádios, aeroportos e portos. Para esse grupo, os investimentos programados já foram formalizados pelos diversos entes executores e financiadores envolvidos na Matriz de s. O segundo ciclo refere-se às ações de infraestrutura e serviços complementares. São ações que tiveram seu planejamento iniciado e necessitam de menor prazo para conclusão. Esses projetos estão em fase de finalização e tratam dos temas de segurança, infraestrutura turística, energia, telecomunicações e tecnologia da informação, sustentabilidade ambiental e a constituição do plano de promoção do país. 00 00 21

O terceiro ciclo de planejamento trata das ações de opera- urbana. A operação referente aos temas de saúde e energia 1º Ciclo de Planejamento trutura nas seguintes modalidades: mobilidade urbana, ção, temas que precisam ser planejados antecipadamente, também são abordados no terceiro ciclo de planejamento. estádios, aeroportos e portos, que somam R$ 23,8 bi- mas que são postos em prática apenas no período próximo Além dos projetos de operação, programas específicos de Foram definidos até o momento 94 projetos de infraes- lhões de investimentos. às competições, como a operação da malha aérea, opera- promoção, alinhados ao plano de promoção do país, serão ção aeroportuária e portuária, de transportes e mobilidade desenvolvidos para aplicação no período da Copa. Investimentos programados por cidade-sede Valores expressos em milhões de reais Ciclos de planejamento para a Copa 2014 Mobilidade urbana Estádios e entornos Aeroportos Portos Total 2º Ciclo 3º Ciclo Belo Horizonte 1.466 684 409 2.559 Brasília 380 702 748 1.830 1º Ciclo Cuiabá 489 597 88 1.174 Curitiba 464 185 73 722 Fortaleza 562 452 280 106 1.400 Manaus 1.689 533 327 89 2.638 Projetos de infraestrutura Projetos complementares Infraestrutura de suporte e serviços Operação e ações específicas Natal 441 413 577 54 1.485 Porto Alegre 480 154 346 980 Recife 885 491 20 22 1.418 Rio de janeiro 1.610 828 687 314 3.439 Projetos já definidos: Projetos em finalização: Projetos de operação em discussão: Salvador 570 592 45 36 1.243-12 estádios*; - 50 em mobilidade urbana; - 25 em 13 aeroportos; - 7 em portos. * estádio de São Paulo em definição - Segurança; - Infraestrutura turística; - Telecomunicações e TI; - Energia; - Sustentabilidade ambiental; - Promoção e comunicação do país. - Malha aérea e operação aeroportuária e portuária; - Transporte e mobilidade urbana; - Fornecimento de energia; - Saúde, prevenção e pronto-socorro; - Estruturas temporárias para a Copa. São Paulo 2.860 Em definição 1.961 120 4.941 Total 11.896 5.631 5.561 741 23.829 22 23

Número de Projetos Investimentos programados por fonte de recurso Valores expressos em bilhões de reais 11,9 7,8 4,1 Mobilidade Urbana 5,6 3,0 2,6 Estádios e Entorno 0,7 50 12 7 25 94 Projetos de: 5,6 5,2 0,4 23,8 5,9 10,8 7,1 Portos Aeroportos Total Segurança Telecom/TI Energia Saúde Infraestrutura turística Qualificação profissional Locais Financiamento Federal Orçamento Federal R$ 0,7 bi em hotelaria (111 projetos*) Total de R$ 24,5 bi em investimentos * Investimentos em hotelaria incluem apenas recursos disponibilzados pelas linhas de financiamento do BNDES (ProCopa Turismo) e dos Fundos Constitucionais (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) já associados a projetos (em consulta, análise, aprovados ou contratados). O valor total disponibilizado por essas linhas de financiamento é de R$ 1,9 bilhão, que poderá ser incrementado de acordo com a demanda. 4.1 Mobilidade Urbana de 6% ao ano, com exceção para o transporte sobre trilhos, que tem taxa de juros nominal de 5,5% ao ano. Os projetos de mobilidade urbana para as cidades-sede da Copa foram apresentados pelas Prefeituras e Governos Estaduais ao em setembro de 2009. Os projetos bilhões, e estão em sua maioria em fase final de licitação. As obras de mobilidade urbana somam um total de R$ 11,9 foram priorizados para receber financiamento federal, por meio do Programa Pró-Transporte com recursos do FGTS e A seguir são apresentados os investimentos programados operacionalizado pela Caixa Econômica Federal*, considerando as seguintes diretrizes: obras nas 12 cidades-sede. para os projetos de mobilidade urbana e a situação geral das Ligação entre aeroporto, porto, zona hoteleira, terminal rodoviário e o estádio definido para a Copa; Legado para a sociedade; Sistema de transporte coletivo urbano; e Executivo existentes; Conclusão até o período da Copa 2014. O Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana Pró-Transporte (Instrução Normativa n 22, de 10 de maio de 2010) atua no âmbito da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano e da Política Setorial de Transporte e Mobilidade Urbana, e tem por finalidade propiciar o aumento da mobilidade urbana, da acessibilidade, dos transportes coletivos urbanos e da eficiência dos prestadores de serviços, de maneira a garantir o retorno dos financiamentos concedidos ao setor público e privado e conferir maior alcance social às aplicações do FGTS. O Pró-Transporte tem 48 meses de prazo de carência e prazo máximo de amortização de até 20 anos, exceto para o sistema de transporte sobre trilhos cujo prazo é de até 30 anos. A taxa de juros nominal é * Com exceção do Corredor Transcarioca da cidade do Rio de Janeiro, com financiamento do BNDES 24 25

Mobilidade Urbana: Principais Projetos por Cidade-Sede Valores expressos em milhões de reais Mobilidade Urbana: Distribuição dos projetos por modal de transporte Distribuição por valor dos projetos (%). Total = R$ 11,9 bilhões v Projetos Principais projetos Valor total Financiamento Belo Horizonte 8 BRT e Via 1.466 1.023 Brasília 1 VLT 380 361 Cuiabá 3 BRT e Corredor 489 455 Terminal 1% 1% Vias 7% Curitiba 9 BRT, e Corredor 464 441 Fortaleza 7 VLT, Corredor e BRT 562 410 Manaus 2 Monotrilho e BRT 1.689 800 Natal 2 Corredor 441 361 Transporte coletivo em ônibus e BRT 42% Transporte coletivo sobre trilhos Porto Alegre 10 BRT, Via e 480 427 Recife 5 BRT, Via e Corredor 885 678 49% Rio de janeiro 1 BRT 1.610 1.179 Salvador 1 BRT 570 542 São Paulo 1 Monotrilho 2.860 1.082 Total 50 11.896 7.759 Nota: Valores de financiamento são os que constam na Matriz de s, com exceção de Rio de Janeiro e Recife, sendo que para Recife o aditivo já foi publicado em DOU 92% das obras priorizam os modais de transporte coletivo Os principais projetos de mobilidade envolvem os seguintes modais: BRT(Bus Rapid Transit), Corredor, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e Monotrilho. O BRT prevê vias segregadas para ônibus, embarque pré-pago e estações fechadas. O Corredor consiste em faixas de rolamento preferenciais para ônibus. O VLT é baseado em veículos sobre trilhos na superfície, que possibilita uma convivência harmoniosa em meio urbano. E, por fim, o Monotrilho é operado em trilhos com separação de nível que estão localizados principalmente em estruturas aéreas. 26 27

Mobilidade urbana: Situação dos projetos Total de projetos Reprogramado Preocupante Observações Belo Horizonte 8 8 Brasília 1 1 Cuiabá 3 3 Curitiba 9 5 4 Fortaleza 7 6 1 Manaus 2 1 1 Natal 2 1 1 Porto Alegre 10 4 6 Recife 5 3 2 Rio de Janeiro 1 1 reprogramadas sem prejuízo para a Copa Trecho prioritário para Copa será concluído em Jul/2013 4.2 ESTÁDIOS Os estádios indicados pelas cidades-sede e aprovados pela FIFA/COL* para a realização de jogos da Copa são: Belo Horizonte: Estádio Gov. Magalhães Pinto (Mineirão); Brasília: Estádio Nacional de Brasília; Cuiabá: Estádio Arena Multiuso Cuiabá; Curitiba: Complexo Esportivo Curitiba 2014 (Arena da Baixada); Fortaleza: Estádio Governador Plácido Castelo (Castelão); Manaus: Arena da Amazônia; Natal: Arena das Dunas; Porto Alegre: Estádio José Pinheiro Borba (Beira-Rio); Recife: Arena Pernambuco; Rio de Janeiro: Estádio Mario Filho (Maracanã); Salvador: Estádio Otávio Mangabeira (Fonte Nova); São Paulo: Em definição pela FIFA/COL. * Com exceção para o estádio de São Paulo, que está em definição. Com o intuito de viabilizar e promover incentivos para a realização dos projetos de reforma e construção das arenas para a Copa, o BNDES criou uma linha de financiamento aos entes federados e proprietários de estádios que receberão os jogos da Copa e de urbanização do seu entorno (Resolução 3801, de 29 de outubro de 2009). O limite da linha de crédito é de R$ 400 milhões, ou 75% do Projeto, com juros TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) + 1,9%. Os empréstimos contam com um prazo de carência de 3 anos com 12 anos para serem amortizados. O BNDES condicionou seu acesso à obtenção de certificação ambiental de construção sustentável. A seguir são apresentados os investimentos programados para os projetos de estádios e a situação geral das obras nas doze cidades-sede. Salvador 1 1 São Paulo 1 1 Total (Número) 50 (100%) 21 (42%) 28 (56%) 1 (2%) Total (Valor, R$ bi) 11,9 (100%) 4,2 (35%) 6,3 (53%) 1,4 (12%) Nota: O critério para definição da situação do cumprimento dos prazos está definido no capítulo Acompanhamento dos Projetos e considera os prazos de conclusão das obras acordados na Matriz de s. Para informações mais detalhadas, as fichas individuais de cada projeto poderão ser consultadas no capítulo mencionado. 28 29

Estádios: Investimentos programados * Valores expressos em milhões de reais Orçamentos estádios Estádios: Situação dos projetos Situação dos projetos Data prevista para conclusão Estádios Entorno Total Financiamento Federal (BNDES) Belo Horizonte iniciadas Dez/12 () Brasília iniciadas Jul/13 (Reprogramado) Belo Horizonte 456 228 684 400 Brasília 702 702 Cuiabá 454 143 597 393 Curitiba 151 34 185 Fortaleza 452 452 352 Manaus 533 533 400 Natal 413 413 289 Porto Alegre 143 11 154 Recife 491 491 400 Rio de Janeiro 705 123 828 400 Salvador 592 592 324 São Paulo Cuiabá iniciadas Dez/12 () Curitiba iniciadas Dez/12 () Fortaleza iniciadas Dez/12 () Manaus iniciadas Jun/13 (Reprogramado) Natal Em licitação Out/13 (Reprogramado) Porto Alegre iniciadas Dez/12 (Reprogramado) Recife iniciadas Dez/12 () Rio de Janeiro iniciadas Dez/12 () Salvador iniciadas Dez/12 () São Paulo Em definição Em definição Nota: o critério para definição da situação do cumprimento dos prazos está definido no capítulo Acompanhamento dos Projetos e considera os prazos de conclusão das obras acordados na Matriz de s. Para informações mais detalhadas, as fichas individuais de cada projeto poderão ser consultadas no capítulo mencionado. Total 5.092 539 5.631 2.958 * - Notas: os valores correspondentes a obras e financiamentos não contratados são previsões e poderão sofrer alterações. Para informações mais detalhadas, as fichas individuais de cada projeto poderão ser consultadas no capítulo Acompanhamento dos Projetos. Alguns projetos de entorno dos estádios estão em definição (Brasília, Manaus e Salvador), outros já estão previstos nos projetos de Mobilidade Urbana (Fortaleza, Natal e Recife). Os valores para a cidade de São Paulo dependerão do estádio selecionado. 30 31

4.3 AEROPORTOS com o objetivo de prepará-los para atender à demanda 4.4 PORTOS considerada a capacidade de infraestrutura hoteleira das ci- crescente de passageiros até 2014. A seguir são apre- dades, tendo em vista que os navios de cruzeiro poderão Os projetos de aeroportos foram definidos pela Infraero, sentados os investimentos programados para os proje- Os projetos de ampliação e adequação dos portos foram in- suprir o déficit de hoteis durante os jogos. considerando os empreendimentos prioritários para as tos de aeroportos e a situação geral das obras nas doze dicados pela Secretaria de Portos (SEP) considerando locali- cidades-sede da Copa. Serão investidos R$ 5,6 bilhões cidades-sede. zação próxima à cidade-sede e projetos de aprofundamento A seguir são apresentados os investimentos programados Aeroportos: Investimentos e prazos das intervenções Valores expressos em milhões de reais já contratados pelo Programa Nacional de Dragagem (PND) do PAC. Além disso, para priorização dos investimentos, foi para os projetos de portos e a situação geral das obras em sete cidades-sede. Investimento Data prevista Início obras Data prevista para conclusão Situação de cumprimento dos prazos Belo Horizonte 409 Jun/11 Out/13 Brasília 748 Mai/11 Jun/13 Cuiabá 88 Jan/12 Jul/13 Curitiba 73 Mai/11 Jul/13 Reprogramado Fortaleza 280 Ago/11 Jun/13 Manaus 327 Set/11 Dez/13 Natal 577* Jun/04 Abr/14 Porto Alegre 346 Jun/12 Jun/13 Recife 20 Ago/11 Fev/13 Reprogramado Rio de janeiro 687 Nov/08 Jul/13 Reprogramado Salvador 45 Jun/11 Mar/13 Reprogramado São Paulo (GRU) 1.219 Abr/10 Nov/13 Reprogramado Portos: Investimentos e prazos das intervenções Valores expressos em milhões de reais Investimento Terminal marítimo Acessibilidade terrestre Acessibilidade marítima Situação cumprimento dos prazos Rio de janeiro 314 X São Paulo (Santos) 120 X X Fortaleza (Mucuripe) 106 X X X Manaus 89 X X X Natal 54 X X Salvador 36 X Recife 22 X Total 741 Nota: O critério para definição da situação do cumprimento dos prazos está definido no capítulo Acompanhamento dos Projetos e considera os prazos de conclusão das obras acordados na Matriz de s. Para informações mais detalhadas, as fichas individuais de cada projeto poderão ser consultadas no capítulo mencionado. São Paulo (VCP) 742 Out/10 Dez/13 Reprogramado Total 5.561 * Inclui R$ 400 milhões de investimentos do concessionário Nota: O critério para definição da situação do cumprimento dos prazos está definido no capítulo Acompanhamento dos Projetos e considera os prazos de conclusão das obras na Matriz de s. Para informações mais detalhadas, as fichas individuais de cada projeto poderão ser consultadas no capítulo mencionado. 32 33

2º Ciclo de Planejamento Os temas de Segurança e Turismo, do 2º Ciclo de Planejamento, estão em fase final de discussão para formalização dos projetos na Matriz de s. No âmbito da Câmara Temática de Segurança, coordenada pelo Ministério da Justiça, têm sido realizados estudos e discussões sobre o modelo de operação da segurança em grandes eventos e conduzido o alinhamento entre as diversas forças de segurança envolvidas. Foi elaborado o Caderno de Atribuições com identificação detalhada do encargo de cada órgão de segurança na operação de grandes eventos. O Plano de Segurança Pública para a Copa está em fase final de elaboração, definindo as atribuições federais, contrapartidas locais, investimentos e prazos dos projetos, que serão formalizados por meio de adendo à Matriz de s. Na Câmara Temática Nacional de Desenvolvimento Turístico CTNDT, por sua vez, coordenada pelo Ministério do Turismo, têm sido realizados constantes encontros com as cidades-sede e entidades representativas do setor turístico, com vistas à construção do Plano Estratégico do Turismo Brasileiro para a Copa do Mundo FIFA 2014. As cidades-sede definiram quais são os atrativos turísticos prioritários para a Copa e com base no diagnóstico desenvolvido pelo Ministério do Turismo estão elencando quais as intervenções mais importantes para que o setor potencialize ao máximo o legado que a Copa poderá deixar para o turismo brasileiro, visando tornar a experiência turística mais rica e acessível para todos. A ideia é investir na competitividade e na qualidade dos produtos turísticos. Além dos investimentos na oferta turística e sua infraestrutura, o Ministério do Turismo tem desenvolvido ações para sustentabilidade (com ações de prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes), qualificação profissional (contemplando 306 mil profissionais do setor), promoção do Programa Destino Brasil no mercado interno e externo, além de articular linhas de crédito específicas para fomentar os investimentos em reforma, ampliação e construção de novos hotéis, com recursos já disponíveis nas linhas de financiamento do BNDES (o ProCopa Turismo) e dos Fundos Constitucionais Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro-Oeste (FCO). Estes temas deverão integrar o referido Plano Estratégico e a Matriz de s do Turismo. 34 35

Os critérios para avaliação do andamento dos projetos têm como referência o cronograma acordado na Matriz de s e a data de entrega da obra. Critério de avaliação da situação dos projetos : conclusão da obra de acordo com cronograma indicado na Matriz de s. Reprogramado: reprogramação da conclusão da obra em relação ao cronograma apresentadona Matriz de s, mas que não supera o prazo crítico de entrega da obra*. Preocupante: atraso em relação ao cronograma apresentado na Matriz de s e que supera o prazo crítico de entrega da obra*. * Prazo crítico: Dez/13 Para o caso das obras de estádios, caso a cidade-sede deseje se candidatar a sede da Copa das Confederações FIFA 2013, o prazo crítico seria Dez/12. 00 00 37

São apresentados a seguir os projetos em acompanhamento de mobilidade urbana, estádios, aeroportos e portos agrupados por cidade-sede. As informações que compõem os quadros de projetos foram fornecidas pelos interlocutores de cada cidadesede, no caso de mobilidade urbana e estádios, pela Infraero no caso de aeroportos e pela SEP, no caso de portos. A data de referência para a situação dos projetos é Dez/10. 5.1. Belo Horizonte 5.1.1 Mobilidade Urbana A cidade-sede de Belo Horizonte possui 8 projetos de mobilidade urbana, todos eles sob responsabilidade municipal. Os investimentos previstos são de R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 1 bilhão de financiamento da Caixa (Pró-Transporte) e o restante de recursos locais. Os projetos de Belo Horizonte tiveram seus cronogramas reprogramados em função de reprogramação financeira e adequação de fluxo de Caixa. Belo Horizonte: investimentos já programados Valores expressos em milhões de reais 409 2.559 1.466 684 400 284 409 locais Financiamento Federal Orçamento federal 1.423 1.023 443 727 Mobilidade Estádio Aeroporto Total 4 BRTs 1 Sistema de Controle de Tráfego 3 Corredores Viários Reforma do Mineirão Adequação do entorno Terminal de passageiros e sistema viário Pista de pouso e pátios MCid/ Google 38 39

Belo Horizonte: BRT Antônio Carlos/ Pedro I Belo Horizonte: BRT Pedro II/ Carlos Luz Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Desapropriações (Fin. Caixa) Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Desapropriações (Fin. Caixa) Descrição: Liga o aeroporto de Confins à região hoteleira e ao centro, passando próximo ao complexo Mineirão/Mineirinho. Metas: 16km e 25 estações. Meta 1 - Abraão Caran - 9,4% Meta 2 - Alagamento Pedro I - 60,6% Meta 3 - Interseção Pedro I/Vilarinho - 7,6% Meta 4A - BRT - trecho Centro/Pampulha - 17,2% Meta 4B - BRT - Trecho Pampulha/Visinho - 5,2% Investimento: R$ 588,2 milhões 65% R$ 382,3 mi 35% R$ 205,9 mi Jan/09 Jan/11 Em andamento Desapropriações Mai/10 Ago/12 Em andamento Jun/10 Contrato de financiamento assinado em Jun/10. da Meta 1 iniciadas. Obtidas as Licenças de Instalação para as Metas 1,2 e 4A. Meta 4B dispensada de Licenciamento Ambiental. (Fin. Caixa) Set/12 Ago/13 Providências Em andamento - Meta 1 - Abraão Caran Reprogramado Publicar edital da Meta 4A em Jan/11. Descrição: Liga o centro da cidade ao complexo Mineirão/ Mineirinho. Metas: 12km e 17 estações. Investimento: R$ 233,5 milhões 37% R$ 87,5 mi 63% R$ 146,0 mi Jun/10 Nov/10 Concluído Desapropriações Jul/11 Jun/13 A Iniciar Contrato de financiamento assinado em Jun/10. Licenciamento Ambiental Iniciado em Out/10. (fin. Caixa) Jul/11 Out/12 Dez/13 Providências A Iniciar Publicar Edital em Abr/11. Reprogramado 40 41

Belo Horizonte: BRT Área Central Descrição: Requalificação de vias preferenciais no centro abrigando Faixas exclusivas de ônibus e Integração dos sistemas de BRT. Metas: 7,6km. Investimento: R$ 57,9 milhões 5% R$ 2,9 mi Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (Fin. Caixa) Mai/09 Jul/10 Concluído Contrato de financiamento assinado em Jun/10. Abr/11 Jun/12 Dez/12 Providências Publicar Edital em Dez/10. A Iniciar Reprogramado Belo Horizonte: Expansão da Central de Controle de Tráfego Descrição: Ampliação e modernização do centro de controle operacional, do sistema de centralização de semáforos e dos painéis de mensagens. Investimento: R$ 31,6 milhões 5% R$ 1,6 mi (Fin. Caixa)/ Nov/10 Mar/12 Abr/12 Contrato de financiamento assinado em Jun/10. Edital de licitação lançado em Ago/10. Em andamento Reprogramado 95% R$ 55,0 mi (Fin. Caixa) 95% R$ 30,0 mi (Fin. Caixa) 42 43

Belo Horizonte: Via 210 (Ligação Via Minério/ Tereza Cristina) Desapropriações (Fin. Caixa) Belo Horizonte: Via 710 (Andradas Cristiano Machado) Desapropriações (Fin. Caixa) Descrição: Implantação de via com corredor de ônibus, cujo traçado liga a região do Barreiro ao centro da cidade e ao sistema de metrô. Metas: 1,6 km. Mai/09 Nov/09 Concluído Desapropriações Jul/10 Dez/11 Em andamento Ago/11 Nov/11 Out/12 A Iniciar Descrição: Implantação de corredor de ônibus, cujo traçado integra os bairros da região nordeste e o BRT Cristiano Machado. Meta: 4 km. Abr/09 Mar/10 Concluído Desapropriações Mai/12 Abr/13 A Iniciar Abr/12 Jul/12 Set/13 A Iniciar Investimento: R$ 106,2 milhões 32% R$ 34,2 mi Contrato de financiamento assinado em Jun/10. Licença de instalação emitida com validade até Fev/13. Providências Publicar edital em Mai/11. Reprogramado Investimento: R$ 174,9 milhões 44% R$ 78,0 mi Contrato de financiamento assinado em Jun/10. Licença prévia emitida. Solicitada a licença de instalação em Dez/10. Reprogramado 68% R$ 72,0 mi (Fin. Caixa) 56% R$ 96,9 mi (Fin. Caixa) 44 45

Belo Horizonte: BRT Cristiano Machado Descrição: Liga o centro da cidade à Região nordeste, integrando-se ao metrô. É um acesso alternativo do centro ao estádio. Metas: 6 km e 16 estações. Investimento: R$ 52,6 milhões 5% R$ 2,6 mi Prefeitura Municipal de Belo Horizonte Contrato de financiamento assinado em Jun/10. (Fin. Caixa) Jul/10 Out/10 Concluído Abr/11 Fev/12 Mar/12 Providências A Iniciar Publicar edital em Jan/11. Reprogramado Belo Horizonte: Boulevard Arrudas Tereza Cristina Descrição: Requalificação do espaço viário com obras estruturais, viárias e urbanisticas do trecho da Av. Tereza Cristina. Cobertura do Ribeirão Arrudas e implantação de corredor preferencial de ônibus. Metas: 3,5 km. Meta 1: - Entre Av. Barbacena e R. dos Carijós 1,2km. Meta 2: Rua Extrema até Av. Barbacena 2,3km. Investimento: R$ 221,1 milhões Prefeitura Municipal de Belo Horizonte 5% R$ 11,1 mi Contrato de financiamento assinado em Jun/10. Licença de Instalação da meta 1 obtida Obra Iniciada Meta 1. (Fin. Caixa) Abr/08 Fev/11 Em andamento Jun/10 Set/12 Nov/12 Providências Em andamento Reprogramado Pubicar edital de Meta 2 em Jan/11. 95% R$ 50,0 mi (fin. Caixa) 95% R$ 210,0 mi (Fin. CAIXA) 5.1.2 Estádio Para sediar jogos da Copa, o Mineirão será completamente reformado segundo um modelo de PPP (Parceria Público-Privada). O investimento total será de R$684 milhões, sendo R$400 milhões de financiamento do BNDES à disposição da empresa vencedora, e o restante 46 47

de recursos da iniciativa privada (fase3) e do (fases 1 e 2). A obra da fase 3 foi iniciada e o valor correspondente é de R$ 426,4 milhões. As intervenções do entorno estão avaliadas em R$228,1 milhões, e compreendem intervenções na esplanada e nos acessos. 5.1.3 Aeroportos Belo Horizonte: Estádio Magalhães Pinto (Mineirão) Tipo de Intervenção: Reforma Modelo de investimento: Parceria Público Privada (Governo do Estado garante a operação). Capacidade: 67.806 lugares. Gustavo Penna Arquitetos e Associados / Governo do Estado de Minas Gerais e Executivo (Fase1) (Fase2) (Fase3 e entorno) e Executivo (Fin. BNDES)/ Parceiro Privado Nov/09 Mai/11 (fase 1 e 2) Jan/10 Dez/10 (fase 3) Jan/11 Dez/12 PB concluído. PE em andamento Concluído (reforço estrutural e rebaixamento do gramado) Em andamento (cobertura adicional, entorno e demais intervenções) O projeto prevê a ampliação da área do terminal de passageiros e a ampliação da pista de pouso e do sistema de pátios do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. O investimento previsto é de R$409 milhões com recursos e execução da Infraero. Belo Horizonte: Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins 1/2) Projeto/ Descrição: Reforma e modernização do terminal de passageiros e adequação do sistema viário. Modelo de Investimento: Público/ Infraero. Infraero e Licenciamento Ambiental (SEMAD) Mar/09 Ago/10 Concluído Licenciamento Ambiental Dispensado Investimento: R$ 683,6 milhões 1 59% R$ 400,0 mi 37% R$ 254,5 mi 4% R$ 29,1 mi Licença ambiental de instalação e alvará de construção emitidos. Fase 1 e fase 2 de obras concluídas. Fase 3 contratada em Dez/10. (Fin. BNDES) 2 Investimento Privado Notas: 1) Corresponde a: / Executivo (R$17,8mi), Fase 1 (R$ 8,3 mi), Fase 2 (R$ 3,0 mi) e Fase 3 dividida entre estádio (R$ 426,4 mi) e Entorno (R$ 228,1 mi). 2) O financiamento do BNDES até o limite de R$ 400 mi poderá ser tomado pelo parceiro privado. Investimento: R$ 238,1 milhões. Jun/11 Out/13 A Iniciar Resultado Certidão de Dispensa Nº. 754046/2010 emitida pela SEMAD em Nov/10. Providência Publicar edital da obra até 30/12/2010. 48 49

Belo Horizonte: Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins 2/2), Executivo e 5.2. Brasília Brasília: Investimentos já programados Valores expressos em milhões de reais Licenciamento Ambiental (SEMAD) 748 1.830 Projeto/ Descrição: Reforma e ampliação da pista de pouso e do sistema de pátios. Modelo de Investimento: Público/ Infraero. Infraero Abr/11 Set/11 A Iniciar Licenciamento Ambiental Fev/10 Set/11 Em andamento 380 702 748 361 locais Financiamento Federal Orçamento federal Abr/12 Out/13 A Iniciar 361 721 19 Mobilidade Estádio Aeroporto Total Investimento: R$ 170,5 milhões Licenciamento Ambiental (LP): foram iniciadas as tratativas junto ao Órgão Ambiental competente (emissão condicional à apresentação de estudo ambiental já contratado conclusão prevista para Abr/11). e Executivo: publicado edital em Nov/10. 1 VLT Reconstrução do estádio Mané Garrincha (Estádio Nacional de Brasília) Terminal de passageiros, sistema de pátios e sistema viário Módulo Operacional 50 51

5.2.1 Mobilidade Urbana A implantação do VLT permitirá a conexão direta entre o aeroporto e o terminal da Asa Sul, com extensão de 6,4km e quatro estações. Quando totalmente implantado, terá capacidade de transportar entre 15 mil a 18 mil passageiros/hora. Os investimentos previstos são de R$ 380 milhões, sendo R$ 361 milhões de financiamento da Caixa (Pró-Transporte) e o restante de recursos locais. Brasília: VLT: Linha 1/ Trecho 1 e Ampliação da DF-047 Descrição: Liga o aeroporto ao terminal de integração da Asa Sul (1). O empreendimento inclui também a ampliação da capacidade da rodovia DF-047 (Acesso ao aeroporto). Meta: 1 (VLT): 6 km e 4 estações. Meta: 2: 2 km e 4 obras de arte especiais. Metrô/DF Governo Distrital Governo Distrital (Fin. Caixa) / Governo Distrital Jul/08 Dez/10 Concluído Mar/11 Mar/12 Dez/12 A Iniciar Reprogramado Investimento: R$ 380,0 milhões 5% R$ 19,0 mi Meta 2 (DF-047) - Licença de instalação emitida. Meta 1 (VLT) - Obra contratada em Ago/10. Providências Meta 1 (VLT) está sob embargo judicial. MCid/ Google 95% R$ 361,0 mi Governo Distrital (Fin. Caixa) Nota: (1) O Projeto está dividido em 3 trechos: 1- Aeroporto - Terminal Asa Sul; 2- Terminal Asa Sul - Setor Hoteleiro; e, 3- Setor Hoteleiro - Terminal Asa Norte. O financiamento do se refere ao trecho 1. 52 53