Docente das Faculdades Integradas de Três Lagoas. Acadêmicas de Nutrição da Faculdades Integradas de Três Lagoas RESUMO



Documentos relacionados
AVALIAÇÃO SENSORIAL DE IOGURTE TRADICIONAL COM CALDA DE GOIABA VERMELHA (Psidium guajava)

AVALIAÇÃO SENSORIAL DE TRÊS DIFERENTES TIPOS DE MASSA DE PIZZA

IOGURTE PROBIÓTICO DE MORANGO SEM LACTOSE

Palavras-chave: Cor da polpa. Textura. Aroma. Sabor. Psidium guajava L.

Sinais da. Boa Nutrição. Alice Silveira Granado. CRN 3 : Nutricionista

RESUMO INTRODUÇÃO. Área temática: Engenharia e Tecnologia de Alimentos 1

Orientações para uma vida ativa e saudável através da alimentação

CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO

Elaboração de produtos a partir do aproveitamento total da batata-doce

PREFERÊNCIA ACEITAÇÃO

Os superalimentos. Rubrica Nutricional. densidade nutricional, considerados. Os consumidores do mundo. industrializado estão a tornar-se cada vez

AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS SENSORIAIS EM SOBREMESAS LÁCTEAS SABOR CHOCOLATE ELABORADAS COM LEITE E SORO DE LEITE

AVALIAÇÃO SENSORIAL DE BRIGADEIRO DE BIOMASSA DE BANANA VERDE SEM LACTOSE COM POTENCIAL FUNCIONAL

ACEITAÇÃO E PREFERÊNCIA DE DERIVADOS LÁCTEOS POR ESTUDANTES DA UNIVIÇOSA/ESUV (MG) 1. Introdução

PERFIL NUTRICIONAL PESSOAL

Sorvete de geleiada de morango com hibisco (Hibiscus sabdariffa L.)

Palavras chave: bagaço seco, fração fibrosa, teste sensorial

Análise sensorial de diferentes formulações de Smoothie

TÍTULO: DESENVOLVIMENTO E ACEITABILIDADE DE UMA BEBIDA A BASE DE FRUTA ENRIQUECIDA COM FERRO QUELATO

Alimentação saudável

AVALIAÇÃO DA ACEITABILIDADE DO DOCE DE FIGO MADURO EM CALDA NO CâMPUS MUZAMBINHO

Prova Escrita Edital 068/2011

DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE SENSORIAL DE UM GELADO COMESTÍVEL (PICOLÉ) DIET. Palavras-chave: picolé diet, novidades alimentícias, análise sensorial.

AUTOR(ES): LETICIA FERNANDA VAROL, GUSTAVO MORAIS DA SILVA, LALESKA OLIVEIRA, LUCIETE FERRAZ DO NASCIMENTO

I SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA ACRE ACEITAÇÃO SENSORIAL DE BOLO ELABORADO COM FARINHAS DE CASTANHA- DO-BRASIL E BANANA VERDE

OBTENÇÃO E UTILIZAÇÃO DE FARINHA DE FEIJÕES-CAUPI DE GRÃOS BRANCOS NA ELABORAÇÃO DE PASTEL DE FORNO

EFEITO DA ADIÇÃO DE SORO DE QUEIJO SOBRE AS CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS DE BEBIDAS LÁCTEAS FERMENTADAS SABOR UVA

XI Jornada Científica XI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG Campus Bambuí

USO DE SORO DE QUEIJO NA FORMULAÇÃO DE DOCE DE LEITE PASTOSO EM SUBSTITUIÇÃO AO LEITE

Alimentar-se bem, para um envelhecer mais saudável. Juliana Aquino

PROCESSAMENTO DE PICLES COM XILOPÓDIO DO IMBUZEIRO (Spondias tuberosa Arruda) INTRODUÇÃO

Desenvolvimento e análise sensorial de doce de leite utilizando farinha de banana verde (Musa spp.)

Mês Promocional dos Laticínios

BARRINHA DE CEREAL COM USO DE MEL EM SUBSTITUIÇÃO DO XAROPE DE AGLUTINAÇÃO

TÍTULO: ACEITAÇÃO DE NOVOS REFRESCOS EM PÓ NOS SABORES UVA E LARANJA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: CIÊNCIAS AGRÁRIAS

TESTE DE COMPARAÇÃO PAREADA PARA ANÁLISE SENSORIAL DO SUCO DE UVA

III CONGRESSO NORDESTINO DE APICULTURA E MELIPONICULTURA

Catálogo de produtos

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE O KETCHUP DE TOMATE E O KETCHUP DE GOIABA

Avaliação da análise sensorial de iogurtes de leite de cabra saborizados com polpa de frutas tropicais

GUIA DE BOLSO. Porquê fazer um grande PEQUENO- ALMOÇO?

AVALIAÇÃO SENSORIAL DE BARRAS DE CEREAIS COM PASSAS DE MIRTILO (Vaccinium ashei Reade) COM E SEM DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA

Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Alimentação Saudável L/O/G/O.

Tempo de Ciências. SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA SALA DE AULA Tema 3 Capítulo 1: Alimentação e nutrientes (páginas 82 a 91 do livro)

Caracterização de iogurte elaborado a partir de leite de cabra acrescido com polpa de uvaia (Eugenia uvalha cambess)

ACEITABILIDADE DO BIFE DE GLÚTEN NO REFEITÓRIO DO IFSULDEMINAS - CAMPUS MACHADO.

Projeto Alimentare, alimentação natural para nossos alunos!

CONSUMO DE LEITE POR INDIVÍDUOS ADULTOS E IDOSOS DE UM MUNICÍPIO DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1

PREFEITURA MUNICIPAL DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

Portfólio de Produtos Lácteos

Consumo x Alimentos x Nutrientes. Profª Ms.Sílvia Maria Marinho Storti

Aceitação sensorial de bebida láctea, sob diferentes concentrações de soro

ADIÇÃO DE FIBRA DE CÔCO MACAÚBA (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd) NA PRODUÇÃO DE RICOTA

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE POLPA DE ACEROLA IN NATURA E LIOFILIZADA PARA PREPARAÇÃO DE SORVETES

ELABORAÇÃO DE PRODUTO LÁCTEO A PARTIR DO PÓ DA ACEROLA (Malpighia ermaginata D.C) VERDE

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Energize-se com uma alimentação saudável

Alimentação saudável para Diabé7cos, com muito gosto! Nídia Braz 14 Dezembro, 2012

Ciências da Natureza

ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE QUEIJOS FUNCIONAIS

ANEXO I ESPECIFICAÇÃO DETALHADA DO OBJETO

AVALIAÇÃO SENSORIAL DA FIBRA DO PEDÚNCULO DO CAJÚ (Anacardium occidentale L.) EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES COMO RECHEIO EM PASTEIS

ACEITABILIDADE SENSORIAL DO BOLO DE BAUNILHA INCORPORADO COM FARINHA DA CASCA DE MARACUJÁ

Valor Calórico, Carboidratos, Proteínas, Gorduras Totais, Gorduras Saturadas, Colesterol, Fibra Alimentar, Cálcio, Ferro e Sódio.

AVALIAÇÃO SENSORIAL DO SORVETE COM LEITE DE BÚFALA ADICIONADO DE MANGA

CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE BLEND À BASE DE ACEROLA (Malpighia emarginata) E GOIABA (Psidium guajava)

IV Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí IV Jornada Científica 06 a 09 de Dezembro de 2011

ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SORVETE ADICIONADO DE POLPA DE CEREJA-DO-RIO-GRANDE (EUGENIA INVOLUCRATA, DC.) 1

AÇAÍ FROOTY GUGA KUERTEN COM PROTEÍNAS E VITAMINA C

INTENÇÃO DE COMPRA DE BISCOITOS TIPO COOKIE SABOR CHOCOLATE COM DIFERENTES TEORES DE FARINHA DE UVA

Saiba como escolher o melhor tipo de iogurte

ACEITABILIDADE DE OVOS COM BASE NA DEGUSTAÇÃO E PIGMENTAÇÃO DA GEMA

Capítulo 13 Nutrição: Leitura de rótulos de alimentos

Dieta Hipercalórica e Hiperproteica

ANÁLISE SENSORIAL DE DOCE DE LEITE PASTOSO PURO, DOCE DE LEITE PASTOSO COM GELEIA DE BURITI E DOCE DE LEITE PASTOSO GELEIA DE CUPUAÇU

APROVEITAMENTO DO SORO PARA A PRODUÇÃO DE PÃES DE QUEIJO

A FRUTA. Projeto Rede de Bufetes Escolares Saudáveis

SORO DO LEITE: REAPROVEITAMENTO E PROPOSTA DE APLICAÇÃO NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR DO MUNICÍPIO DE AÇAILÂNDIA MA.

ANÁLISE SENSORIAL DE PÃO DE ERVAS ELABORADO COM LEITE CAPRINO ENRIQUECIDO COM DIFERENTES FARINHAS

SEMENTE DE CHIA. Ficha técnica. REGISTRO: Isento de Registro no M.S. conforme Resolução RDC n 27/10. CÓDIGO DE BARRAS N :

Análise Sensorial frente à redução de açúcares em alimentos processados. Pineli

Press Conference Anuga 2009 IBRAF / ASTN

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO A BASE DE BATATA DOCE. Ana Paula S. Silva 1, Flavia C. Cavalini 2. Professora da Faculdade de Tecnologia de Itapetininga

A PREVENÇÃO faz a diferença

SABOR INCOMPARÁVEL CREMOSIDADE ÚNICA 100% WHEY PROTEIN ISOLADO

Unidade III Nutrição na doença e agravos à saúde. Tipos de dietas e consistência NUTRIÇÃO APLICADA À ENFERMAGEM. Profa Dra Milena Baptista Bueno

DOSSIER INSTITUCIONAL

Processo/Prática. Fabio Faleiro 14 agropecuária Processo/Prática. Marcelo Fideles 15 Produção de Mudas de Maracujá-doce agropecuária Processo/Prática

AVALIAÇÃO SENSORIAL DE PAMONHA DE SAL USANDO MILHO CONVENCIONAL E TRANSGÊNICO RESUMO

Avaliação sensorial de requeijão cremoso de diferentes marcas comerciais

EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS - EPAMIG

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO

DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE PAÇOCA À BASE DE GRÃOS DE SOJA

Restrições alimentares

SEM ADIÇÃO DE AÇÚCARES, SEM GLÚTEN E SEM LACTOSE

DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO SENSORIAL DE FAROFA A BASE DE SOJA TEXTURIZADA

AVALIAÇÃO DO DESPERDÍCIO, QUALIDADE DO CARDÁPIO E PESQUISA DE SATISFAÇÃO DE CLIENTES EM UMA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

TRABALHANDO AS IDEIAS DO CAPÍTULO

ACEITAÇÃO SENSORIAL DE BEBIDA MISTA DE FRUTOS DO GÊNERO SPONDIAS A BASE DE ÁGUA DE COCO

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Nutrição ISSN

Transcrição:

1 AVALIAÇÃO SENSORIAL DE IOGURTE BATIDO COM A FRUTA DE GOIABA VERMELHA IN NATURA (Psidium guajava), COM O SUCO ARTIFICIAL DE GOIABA E A POLPA DA FRUTA DE GOIABA CAMILA ANDRÉA FAVARO DE FREITAS 1 CAROLINE REGAZINE DE SÁ SOARES 1 LILIAN CHRISTIAN DOMINGUES DE SOUZA 1 MARCELA CENA ALMEIDA 2 MARIA APARECIDA DOS SANTOS DA SILVA 2 1 Docente das Faculdades Integradas de Três Lagoas 2 Acadêmicas de Nutrição da Faculdades Integradas de Três Lagoas RESUMO O iogurte é um produto recomendado pelas suas características sensoriais, probióticas e nutricionais. O presente trabalho teve como objetivo investigar a aceitabilidade de uma nova tecnologia de elaboração de iogurte batido utilizando-se a fruta in natura de goiaba, o suco artificial de goiaba e a polpa da fruta industrializada. Para verificar a aceitabilidade do iogurte batido de goiaba foram desenvolvidas três formulações de iogurtes: iogurte com a fruta in natura de goiaba, o iogurte com o suco artificial de goiaba e o iogurte com a polpa de fruta de goiaba. O leite in natura e a cultura láctea foram adquiridos em mercado local. Toda a pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Alimentos. A avaliação sensorial foi realizada aplicando o teste de aceitabilidade com ficha contendo escala hedônica de 9 pontos, com 30 provadores não treinados. Conclui-se que 92% dos provadores gostaram da Amostra A, 67%

2 gostaram da Amostra B, em relação à Amostra C apenas 45% dos provadores de certa maneira gostaram da amostra. Palavras-chave: goiaba, aceitabilidade sensorial, suco artificial. INTRODUÇÃO A qualidade dos produtos alimentícios e a sua influência sobre a nutrição e a saúde humana vêm merecendo lugar de destaque nos meios científicos. Essa preocupação se deve ao grande número de produtos alimentícios existentes e a uma tendência atual de se ingerir produtos naturais. Dentre esses produtos destaca-se o iogurte, que é resultante da fermentação do açúcar do leite (a lactose) por bactérias lácticas. Pesquisas indicam que consumidores têm procurado por uma alimentação mais saudável e de qualidade, isto têm sido evidenciado por um significativo aumento na demanda por alimentos nutritivos e seguros. Existem várias evidências de que o consumo de frutas ajuda na prevenção de muitas doenças e na promoção da saúde, entretanto, a população de grande parte do mundo consome pouco estes alimentos (PUSKA, 2003). Segundo Rodas et al., (2001), o iogurte é um produto amplamente recomendado pelas suas características sensoriais, probióticas e nutricionais, pois, além de ser elaborado com leite contendo alto teor de sólidos, cultura lática e açúcar, pode ainda, ser enriquecido com leite em pó, proteínas, vitaminas e minerais, e ser produzido com baixo teor ou isento de gordura ou até mesmo associado a uma variedade de frutas.

3 López e Cosano (1995) descreveram que o leite de vaca é um dos alimentos naturais mais completos, rico em nutrientes e com constituintes de importância nutricional para o homem, sendo que seus derivados formam grupo de grande importância como suprimento nutricional em dietas alimentares. O leite destinado à fabricação de produtos lácteos deve ser de boa qualidade, essa qualidade está relacionada às condições de sanidade do rebanho. A conservação e o transporte constituem importantes fases do processamento do leite, nas quais se definem os níveis de qualidade dos produtos a serem elaborados (BRAGANÇA & SOUZA, 2001). As frutas in natura desempenham papel muito importante na alimentação, pois são fontes naturais de nutriente em nossa alimentação. A goiaba (Psidium guajava) possui elevado sabor e valor nutritivo bem variáveis. Contudo, é considerada uma das mais completas e equilibradas frutas, no que diz respeito ao valor nutritivo. Destacando-se os teores em proteínas, fibras, açúcares totais, cálcio, fósforo e potássio e as vitaminas A e C. Os mais recentes estudos acrescentaram um elemento fundamental às propriedades nutricionais da goiaba vermelha: o licopeno, carotenóide que confere cor vermelha à polpa. É evidente que, quanto mais vermelha a fruta, maior o teor de licopeno. No Brasil, as condições de iluminação, solo, temperatura, etc. conferem à polpa da goiaba vermelha brasileira o mais intenso tom de vermelho. A goiaba é um dos frutos tropicais de maior valor nutricional, rico em vitamina C e pró-vitamina A, possuindo uma excelente aceitação para consumo in natura, como também uma vasta aplicação industrial. A vitamina C, os carotenóides, as antocianinas e os compostos fenólicos são considerados substâncias com atividade antioxidante, e seu consumo

4 regular tem ação protetora efetiva contra os processos oxidativos que naturalmente ocorrem no organismo (SILVA et. al., 2010). O presente trabalho teve como objetivo investigar a aceitabilidade de uma nova tecnologia de elaboração de iogurte batido utilizando-se a fruta in natura de goiaba, o suco artificial de goiaba e a polpa da fruta industrializada. DESENVOLVIMENTO Para verificar a aceitabilidade do iogurte batido de goiaba foram desenvolvidas três Formulações de iogurtes: iogurte com a fruta in natura de goiaba, o iogurte com o suco artificial de goiaba e o iogurte com a polpa de fruta de goiaba. O leite in natura e a cultura láctea foram adquiridos em mercado local. Toda a pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Alimentos seguindo a metodologia de (FERREIRA, et. al., 2000). A avaliação sensorial foi realizada aplicando o teste de aceitabilidade com ficha contendo escala hedônica de 9 pontos (figura 1), com 30 provadores não treinados, discentes e servidores Faculdades Integradas de Três Lagoas MS. As amostras codificadas com três dígitos foram apresentadas em bandejas contendo água e colheres, sendo solicitado aos provadores para que avaliassem as amostras da esquerda para a direita e entre uma e outra lavar o palato. Figura 1. Ficha de Avaliação Sensorial do iogurte Avalie as amostras usando a escala abaixo para descrever o quanto você

5 gostou ou desgostou. 1. Desgostei muitíssimo 2. Desgostei muito 3. Desgostei regularmente 4. Desgostei ligeiramente 5. Indiferente 6. Gostei ligeiramente 7. Gostei regularmente 8. Gostei muito 9. Gostei muitíssimo AMOSTRA A AMOSTRA B AMOSTRA C Análise Sensorial: TESTE DE PREFERÊNCIA Estamos fazendo uma pesquisa sobre a preferência do consumidor para estes três tipos de IOGURTE. Por favor prove as três amostras e indique sua preferência. 1 ) Prefiro a amostra 2) Não tenho preferência Por favor, dê a razão de sua preferência Freqüência de consumo do produto objeto do teste. Freqüentemente Ocasionalmente Nunca Comentários: Foram utilizadas consultas de cunho bibliográfico para embasar as prerrogativas da pesquisa, e ainda, como meio de subsidiar as análises

6 e considerações. Essa pesquisa bibliográfica foi feita em livros, revistas e meio eletrônico. Participaram da análise 30 provadores, sendo 67% do sexo feminino e 33% do sexo masculino. Os provadores que participaram do estudo foram alunos e funcionários da instituição de ensino. Analisando quantitativamente os valores encontrados na ficha de aceitabilidade das amostras de iogurte verificou-se que 92% dos provadores de certa maneira gostaram da Amostra A (iogurte com suco artificial), 67% dos provadores de certa maneira gostaram da Amostra B (iogurte com a polpa de fruta), em relação à Amostra C (iogurte com a fruta in natura) apenas 45% dos provadores de certa maneira gostaram da amostra. A avaliação percentual referente a cada nível hedônico detalhado encontra-se no gráfico 1.

7 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 Amostra A Amostra B Amostra C Gráfico 1: Distribuição percentual por nível hedônico da aceitação dos provadores para as formulações A, B e C de Iogurtes. Amostra A (iogurte de suco artificial de goiaba), Amostra B (iogurte com a polpa da fruta) e Amostra C (iogurte com a fruta in natura goiaba). Quando indagados sobre suas preferências, 78% dos provadores responderam preferir a Amostra A em relação às outras amostras e em relação a suas não preferências 63% dos provadores responderam não preferir a Amostra C e 26% relatou não preferir a Amostra B. Quando questionados quanto à razão por preferirem a Amostra A, os provadores relataram que a amostra em questão apresentava uma coloração mais vibrante, uma textura mais homogênea e um sabor mais doce. Em relação à frequência de consumo alimentar referente ao produto analisado 59% dos provadores relataram consumir frequentemente iogurte, 37% relataram consumir ocasionalmente iogurte e 4% relataram não consumir nunca iogurte.

8 CONCLUSÃO Por meio desta pesquisa conclui-se que 92% dos provadores gostaram da Amostra A (iogurte de suco artificial de goiaba), 67% gostaram da Amostra B (iogurte com a polpa da fruta), em relação à Amostra C (iogurte com a fruta in natura goiaba) apenas 45% dos provadores de certa maneira gostaram da amostra. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRAGANÇA, M.G.L.; SOUZA, C. M.de. Agroindústria: Processamento do leite, queijo minas frescal, meia-cura, mussarela. Informação Tecnológica da EMATER, mar. 2001. Disponível em: http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload//livrariavirtual/ processamento %20do%20leite.pdf. Acessado em: 17 de agosto de 2012. FERREIRA, V. L. P.; ALMEIDA, T. C. A.; SILVA. M.A. A. P.; CHAVES, J. B. P.; BARBOSA, E. M.M.Análise Sensorial: testes discriminativos e afetivos. Manual: Série qualidade. Campinas, SP. : SBCTA, 2000 LÓPEZ, M.A.A.; COSANO, G.Z. Valor nutricional de produtos lácteos: contendo mineral. Alimentaria, v. 33 n. 265, p. 37-40, 1995. PUSKA, P. Baixo consumo de frutas e vegetais aumenta o risco de doenças. In: GLOBAL FORUM ON PREVENTION AND CONTROL, 3, 2003, Rio de Janeiro, RJ. Anais... Rio de Janeiro, 2003. 74p.

9 RODAS, M. A. B.; RODRIGUES, R. M. M. S.; SAKUMA, H.; TAVARES, L. Z.; SGARBI, C. R.; LOPES,W.C.C. CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA, HISTOLÓGICA E VIABILIDADE DE BACTÉRIAS LÁCTICAS EM IOGURTES COM FRUTAS. Ciência Tecnologia de Alimentos, Campinas, set-dez2001. SILVA, D. S.; MAIA, G. A.; SOUSA, P.H. M.; FIGUEIREDO, R.W.; COSTA, J. M.C.;FONSECA, A. V.V. Estabilidade de componentes bioativos do suco tropical de goiaba não adoçado obtido pelos processos deenchimento a quente e asséptico. Ciência Tecnologia de Alimentos. 30(1) Campinas Jan./Mar. 2010 SCHREZENMEIR, J., VRESE, M. Probiotics, prebiotics, and symbioticsapproaching a definition. Am J Clin Nutr., Bethesda, 73. p.3615-45, 2001.