PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: DPED ANO/SEMESTRE: 2012.2 CURSO: Pedagogia FASE: 4ª. DISCIPLINA: Educação Especial TURNO: Noturno CARGA HORÁRIA: 60h/a CRÉDITOS: 04 PROFESSOR(As): Profa. Dra.Geovana Mendonça Lunardi Mendes 1 EMENTA Prática pedagógica e política de inclusão. Aspectos éticos, políticos e educacionais na integração de pessoas com necessidades educativas especiais. 2 HORÁRIO DAS AULAS (OPCIONAL) DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS Quarta-feira 18:10h- 22h30 05 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Apropriar-se de referenciais teórico-metodológicos que possibilitem elaborar práticas pedagógicas que atendam a diversidade dos alunos tendo como referência fundamentos da Educação Especial e atentando-se para a problemática da exclusão/inclusão presente no cotidiano escolar, principalmente no que se refere aos sujeitos considerados deficientes. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreender a constituição histórica da Educação Especial e a configuração deste campo de estudo no Brasil e no mundo. Compreender o binômio exclusão/inclusão na sociedade atual, percebendo a centralidade das propostas de inclusão, e suas decorrências para a constituição de políticas educacionais, principalmente as locais. Analisar, na perspectiva sociológica, antropológica, psicológica e educacional, a Deficiência como uma construção social e suas implicações para o processo de inclusão escolar. Identificar os tipos de atendimento e as práticas escolares entendidas como inclusivas, propostas pelas políticas, observando suas recontextualizações no âmbito das práticas. Instrumentalizar-se com elementos teórico-práticos que auxiliem na constituição de práticas pedagógicas que respeitem as diferenças dos alunos.
4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Educação Especial e Políticas de Inclusão: do que estamos Falando?. Da Educação Especial para as Políticas de Inclusão: panorama nacional e internacional. A centralidade do conceito de deficiência para o entendimento das práticas na Educação Especial. 2. Rompendo paradigmas: o deficiente sou eu?. Revisitando o conceito de Deficiência: a construção médico-patológica do conceito de deficiência e normalidade e suas implicações educacionais.. A abordagem histórico-cultural e a compreensão de deficiência.. Estigma, Esteriótipo, Mediação e Elaboração conceitual como conceitos essenciais. 3. As políticas de Educação Especial e os atendimentos educacionais especializados: que práticas pedagógicas?. Conhecendo a política e os atendimentos.. O Planejamento Educacional Individualizado como alternativa pedagógica.. As práticas pedagógicas possíveis: em busca de alternativas e de estratégias pedagógicas. 5 METODOLOGIA A disciplina exigirá ao longo de todo trabalho uma atitude reflexiva dos alunos, como forma de conduzir a apropriação de conhecimentos científicos. Para tanto, será estabelecida, ao longo dos encontros, uma relação dialógica. Tal dialogicidade permitirá constituir um processo de permanente reflexão sobre os conteúdos estudados e a realidade circundante do nosso espaço educativo. Deste modo, visitas técnicas, palestra com estudiosos da área, estudos de vídeo e elaboração de materiais serão estratégias de ensino utilizadas para permitir o debate, a análise crítica e o aprofundamento teórico. Os alunos desenvolverão várias atividades ao longo da disciplina, entre elas podemos destacar: Estudos dirigidos de textos e de vídeos, debates sobre experiências de inclusão desenvolvidas no espaço escolar, atividades práticas, entre elas uma proposta de ensino voltada para alunos com deficiência. Além disso, serão utilizadas também, aula expositiva dialogada e trabalhos de grupo. Como recursos serão utilizados textos, vídeos. 6 CRONOGRAMA DAS AULAS MÊS DIAS Agosto 08, 15, 22 Setembro 12,19,26 Outubro 03,10,17,31 Novembro 07,21, 7 AVALIAÇÃO A avaliação é um processo que se desenvolve no decorrer de todo o semestre e os critérios abaixo deverão nortear o desenvolvimento das atividades:
ATIVIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PESO Conjunto de trabalhos realizados em sala Participacao nos trabalhos e nivel de producao 20% apresentada Avaliacao Individual Reflexao teórica utilizando-se das referências 40% trabalhadas Relatório individual das Visitas Reflexao teorica utilizando-se das referencias 40% Trabalho Final da Disciplina(Plano Pedagógico trabalhadas Individualizado e construção de Leitura critica da realidade, análise e capacidade aula/estratégia/material inclusivo) propositiva 8 BIBLIOGRAFIA BÁSICA DRAGO, Rogério. Inclusão na Educação Infantil. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2011. Síndromes: conhecer planejar e incluir. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012. GLAT, Rosana; PLETSCH, Marcia Denise. Inclusão Escolar de alunos com necessidades especiais. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011. CONTRAPONTOS: Revista de Educação da Universidade do Vale do Itajaí. Itajaí, SC: UNIVALI, v. 11, n. 3, set./dez. 2011. HALLAHAN, Daniel P.; KAUFFMAN, James M.; PULLEN, Paige, C.. Exceptional Learners: an introduction to special education. 12ed. New Jersey/USA: Pearson, 2012. MCLESKEY, James; ROSENBERG, Michael S.; WESTLING, David L. Inclusion: effective practices for all students. New Jersey/USA: Pearson, 2010. GOFFMAN, Erving. 1988. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4 ed. Rio de Janeiro : Guanabara.. Manicômios, prisões e conventos. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 2001. LEONTIEV, Alexis, O desenvolvimento do psiquismo. 2.ed. São Paulo: Centauro, 2004 MENDES, Geovana M. Lunardi, BUENO, José Geraldo Silveira, SANTOS, Roseli Albino. Deficiência e escolarização: novas perspectivas de análise. São Paulo: Junqueira Marin, 2008. PADILHA, Ana Maria L. Práticas Pedagógicas na Educação Especial. São Paulo: FAPESP, 2001. PACHECO, José [etal.]. Caminhos para a inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007. RODRIGUES, David. Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006. VYGOTSKI, L.S. 1998. Obras escogidas. Madrid : Editorial Pedagógica. 6 v. v.5 PLETSCH, Márcia Denise. Repensando a inclusão escolar: diretrizes políticas, práticas curriculares e deficiência intelectual. Rio de Janeiro: Nau, 2010.
2. COMPLEMENTAR UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC DUBET, F. O que é uma escola justa? Cadernos de pesquisa, 2004, v. 35. A escola e a exclusão. Cadernos de pesquisa, 2003. As desigualdades multiplicadas. Ijuí: ed. Unijuí, 2003. CAIADO, Kátia. Aluno deficiente visual na escola, lembranças e depoimentos. 2 ed. Campinas: autores associados, 2006. CURY, C. R. J. C. Os fora de Série na escola. São Paulo: Armazém do Ipê, 2005. LAPLANE, Adriana (org.) Políticas e práticas de Educação Inclusiva. 2 ed. Campinas: autores associados, 2007. SACKS, Oliver. O homem que confundiu sua mulher com um chapéu. São Paulo: Companhia das letras, 1997. SOARES, M. Ap. A educação do surdo no Brasil. 2 ed. Campinas: autores associados, 2005. WISE, Liz & GLASS, Chris. Trabalhando com Hannah: uma criança especial em uma escola comum. Porto Alegre: Artmed, 2003. GRANDIN, Temple. Uma menina estranha. São Paulo: Companhia das letras, 1999. THOMA, Dariana da Silva; LOPES, Maura Corcini (org). A invensão da surdez II: espaços e tempos de aprendizagem na educação de surdos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006. BAPTISTA, Claudio Roberto (org). Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, 2006. BAPTISTA, Claudio Roberto; BOSA, Cleonice. Autismo e Educação: reflexões e propostas de intervencão. São Paulo: Artmed, 2002. O REGAN, Fintan. Sobrevivendo e vencendo com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Artmed, 2007. LOPES, Magda F (trad.) American Association on Mental Retardation. Retardo mental: definicao, classificacao e sistemas de apoio. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. RIBAS, João. Preconceito contra as pessoas com deficiência: as relações que travamos com o mundo. São Paulo: Cortez, 2007.
Niveis de Ensino e Tipos de Atendimento: - Educação Infantil - Educação de Jovens e Adultos - Anos Inicias Sala Comum - Anos Iniciais Sala de Atendimento Educacional Especializado - Classe Hospitalar - Serviço da Apoio Especializado Visitas: - Escolas da Prefeitura - Apae - Classe Hospitalar.