Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO

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1 Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO Departamento DPED - Pedagogia Ano/semestre 2018/1 Curso Geografia Fase 1ª Disciplina Educação Inclusiva Turno Noturno Carga horária 54 h/a Créditos 03 Professora Prof a. Ana Paula de Souza Kinchescki Faltas (25%) Máximo 13 aulas 1 EMENTA Práticas pedagógicas de políticas de inclusão. Aspectos éticos, políticos e educacionais na integração de pessoas marcadas por atributos identitários como: gênero, orientação sexual, raça e etnia, necessidades especiais. Uma Escola voltada ao respeito às diferenças. 2 HORÁRIO E CALENDÁRIO DAS AULAS 2.1 HORÁRIO DAS AULAS DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS Terça-feira 18h10 19h00 01 Sexta-feira 18h10 19h CALENDÁRIO DAS AULAS (PREVISÃO INICIAL) MÊS DIA CH FEVEREIRO 20 (terça-feira) 23 (sexta-feira) (terça-feira) MARÇO 02 (sexta-feira) 06 (terça-feira) 09 (sexta-feira) 13 (terça-feira) 16 (sexta-feira) 20 (terça-feira) (sexta-feira) Feriado Municipal - Florianópolis 27 (terça-feira) 30 (sexta-feira) Feriado Nacional - Semana Santa ABRIL 03 (terça-feira) 06 (sexta-feira) 10 (terça-feira) 12

2 MAIO JUNHO JULHO 13 (sexta-feira) 17 (terça-feira) 20 (sexta-feira) 24 (terça-feira) 27 (sexta-feira) 01 (terça-feira) Feriado Nacional Dia do trabalho 04 (sexta-feira) 08 (terça-feira) 11 (sexta-feira) 15 (terça-feira) 18 (sexta-feira) 22 (terça-feira) 25 (sexta-feira) 29 (terça-feira) 01 (sexta-feira) Feriado Escolar (Emenda Corpus Christi) 05 (terça-feira) 08 (sexta-feira) 12 (terça-feira) 15 (sexta-feira) 19 (terça-feira) 22 (sexta-feira) 26 (terça-feira) 29 (sexta-feira) 03 (terça-feira) (Término do Período Letivo) Período de exames finais (05 a 11 de julho) A data será confirmada no Calendário de Exames a ser divulgado pela Secretaria Acadêmica Atividades à distância 03 Carga Horária Total 54 h/a Observações: O calendário previsto neste Plano de Ensino poderá sofrer alterações no decorrer do semestre em virtude de alguma atividade realizada. As alterações serão informadas previamente em sala de aula. É exigido no mínimo 75% de frequência nas aulas para aprovação na disciplina, conforme vigência legal. O aluno que faltar aulas deverá justificar a ausência à professora e consultar seus pares quanto aos conteúdos trabalhados e encaminhamentos das aulas; Os dias de Ponto Facultativo e Feriados não contam como aulas. 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL 2

3 Conhecer e analisar políticas públicas na perspectiva da educação inclusiva, refletindo sobre os sujeitos diante de sua diversidade e a importância da elaboração de estratégias para a promoção da aprendizagem de todos. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Reconhecer a escola e suas práticas como construções históricas; - Problematizar o conceito de inclusão e exclusão; - Reconhecer a importância do respeito às diferenças e valorização da diversidade; - Identificar e analisar representações e discursos em torno da educação especial e da educação inclusiva a partir de políticas públicas para educação inclusiva; - Analisar concepções e objetivos da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva; - Refletir sobre a formação docente na perspectiva da Educação Inclusiva; - Construir práticas pedagógicas pautadas no entendimento da diversidade a partir das teorias estudadas. 4 METODOLOGIA Aulas expositivas dialogadas; Leituras dirigidas; Registro e estudo das leituras e discussões realizadas; Discussão coletiva de textos indicados previamente; Produção de textos; Atividades extraclasse relacionadas ao programa da disciplina; Apresentações de seminários em grupo; Atividades em grupo. 5 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (articulado ao e expresso no referencial bibliográfico indicado) UNIDADE 1 - Educação Inclusiva: aspectos históricos e legais - Discussão do conceito e definição de educação inclusiva; - Paradigmas históricos das propostas de educação inclusiva; - Políticas Públicas para Educação Inclusiva (Política Nacional de Educação Inclusiva) 3

4 UNIDADE 2 A escola, o currículo e as diferenças - Estar na escola : quem são os sujeitos incluídos nos projetos de educação? - Direitos Humanos: respeito às diferenças, valorização da diversidade UNIDADE 3 O papel do professor: práticas pedagógicas inclusivas - Pensando o Atendimento Educacional Especializado e a articulação entre serviços; - Escola, docência e inclusão; - Perspectivas metodológicas para inclusão de todas as crianças. 6 AVALIAÇÃO ATIVIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PESO Produção de texto Conhecimento dos conteúdos estudados; individual Capacidade de argumentação; 40% Produção de texto e apresentação de trabalho (em grupo) Envolvimento com as atividades Ortografia e coerência gramatical. Produção de ensaio e apresentação que articule assuntos discutidos na disciplina com um filme, documentário, música, reportagem e/ou entrevista escolhida pelo grupo (Orientações serão oferecidas posteriormente). Articulação com os textos trabalhados na disciplina; Domínio do conteúdo estudado; Capacidade de argumentação; Atendimento às normas do padrão linguístico; Participação e envolvimento do grupo; Organização; Criatividade. Frequência e participação nas aulas; Leitura dos materiais solicitados; Estudo e realização das atividades solicitadas extraclasse e em classe (fichas de leitura, resumos, etc.) 40% 20% 7- BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARROYO, Miguel G. Políticas educacionais, igualdade e diferenças. RBPAE. v. 27, n. 1, p , jan./abr BAPTISTA, Claudio Roberto (org). Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação,

5 BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, SEESP, BUENO, José Geraldo Silveira. As políticas de inclusão escolar: uma prerrogativa da educação especial? In: BUENO, José Geraldo Silveira; MENDES, Geovana Mendonça Lunardi; SANTOS, Roseli Albino dos. Deficiência e escolarização: novas perspectivas de análise. Araraquara, SP: Junqueira&Marin; Brasília, DF: CAPES, p CORREIA, Gilvane; BAPTISTA, Claudio. AÇÃO DOCENTE E INCLUSÃO ESCOLAR: Uma reflexão sobre pesquisa e processos de escolarização. Revista Teias v. 17 n. 46 (jul./set ): Observatórios de Educação Especial e Inclusão Escolar. EIZIRIK, Marisa Faermann. Dispositivos de inclusão: invenção ou espanto? In: BAP- TISTA, Claudio Roberto (Org.). Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, p FÓRUM NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Eixo II Educação e Diversidade: Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos. In: Documento-final da Conferência Nacional de Educação (Conae) Brasília, p JULIASZ, Paula Cristiane Strina; FREITAS, Maria Isabel Castreghini de; VENTORINI, Silvia Elena. Cartografia Tátil e didática multissensorial: uma construção diferenciada de mapas sobre a África e sua influência no Brasil. In: FREITAS, Maria Isabel Castreghini de; VENTORINI, Silvia Elena. Cartografia Tátil: orientação e mobilidade às pessoas com deficiência visual. Judiaí, Paco Editorial: p KITTEL, Rosângela; MENDES, Geovana Mendonça Lunardi; MACHADO, Lurdes Regina Borges Lima; ALTHAUS, Daieli. O Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica de uma escola com educação integral. In: VI Congresso Brasileiro de Educação Especial e IX Encontro Nacional dos Pesquisadores da Educação Especial, São Carlos, LUNARDI MENDES, G. et al. O não saber como retórica constante: aproximações entre os observatórios de educação especial e de políticas de inserção de tecnologia. Revista Teias v. 17 n. 46 (jul./set ): Observatórios de Educação Especial e Inclusão Escolar. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. O direito de ser, sendo diferente, na escola. In: RO- DRIGES, David (Org.). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, p MESQUITA, Amélia Maria Araújo. Vozes ausentes: o currículo e a proposta de educação inclusiva. Revista Eletrônica de Educação, v. 3, n. 1, mai PACHECO, José [etal.]. Caminhos para a inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, THOMA, Dariana da Silva; LOPES, Maura Corcini (org). A invensão da surdez II: espaços e tempos de aprendizagem na educação de surdos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, OBS.: Outras referências poderão ser acrescidas e/ou substituídas ao longo do Semestre. 5

6 7.1- BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Decreto nº 3.956/01. Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência, Brasília, DF, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. LBDN n 9.394, de 20 de dezembro de Disponível em: < Acesso em: 17 fev Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, SEESP, Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n 8.069, de 13 de julho. Disponível em: < Acesso em 17 fev Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Manual de orientação: Programa de Implantação de Sala de Recursos Multifuncionais. Brasília, SEESP, Disponível em: manual-orientacao-programa-implantacao-salas-recursosmultifuncionais&itemid= Acesso em: 17 fev Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Diário Oficial da União. Poder Executivo, Brasília, DF, 18 nov Seção 1 Edição Extra, p. 5. Disponível em: < Acesso em: 17 fev Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro Institui as diretrizes operacionais do Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil]. Brasília, DF, 5 out Seção I, p. 17. Disponível em: < Acesso em: 17 fev CHAVES, Ana Paula Nunes. A geografia escolar e as experiências educativas de estudantes com cegueira. GEOSABERES: Revista de Estudos Geoeducacionais, v. 2, p , CHAVES, Ana Paula Nunes; NASCIMENTO, L. P. ; CASTELLAR, S. M. V.. Imagens da educação inclusiva : alguns apontamentos acerca do espaço e do tempo escolares. Anekumene, v. 1, p , Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Guatemala, Disponível em: Acesso em 17 fev Declaração de Jontiem. Declaração Mundial sobre educação para todos, Disponível em: < %20jomtien%20-%20tailandia.pdf> Acesso em 17 fev

7 Declaração de Salamanca. Dispõe sobre os princípios políticos e práticas na área das necessidades educativas especiais, de 7 a 10 de junho de 1994, Espanaha. Disponível em: < Acesso em 17 fev LAPLANE, Adriana (org.). Políticas e práticas de Educação Inclusiva. 2 ed. Campinas: autores associados, LUNARDI MENDES, Geovana Mendonça. Currículo e docência: as práticas de seleção, organização e distribuição do conhecimento na sala de aula. Revista electrónica de investigación y docencia (REID), 1, set. 2008, p MESQUITA, Amélia Maria Araújo. Currículo e educação inclusiva: as políticas curriculares nacionais. Espaço do currículo, v.3, n.1, pp , mar. /set O REGAN, Fintan. Sobrevivendo e vencendo com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Artmed, PLETSCH, Márcia Denise. Repensando a inclusão escolar: diretrizes políticas, práticas curriculares e deficiência intelectual. Rio de Janeiro: NAU: Edur, RODRIGUES, David. Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, Site da UNESCO: Educação Inclusiva - Site: Banco de Escola: Educação para todos - Portal do Professor: MEC/ Educação Inclusiva - 7