Fundamentos do Futebol



Documentos relacionados
esportivas das aulas de Educação Física nas escolas de todo país.

Chute É o ato de golpear a bola, desviando ou dando trajetória à mesma, estando ela parada ou em movimento.

PREVINA OU ELIMINE A BARRIGA

TÉCNICAS E EXERCÍCIOS DO ESTILO COSTAS * Autor: Antonio Hernández Tradução: Leonardo de Arruda Delgado

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ - IFPI CAMPUS FLORIANO

METODOLOGIA DO ENSINO DO FUTSAL. Osvaldo Tadeu da Silva Junior

Voleibol Atual Técnicas e Fundamentos do jogo. Percy Oncken

1- Objeto de Avaliação

Os temas organizadores que constituem objeto de avaliação são os que se apresentam no quadro seguinte.

APÊNDICE II POSIÇÕES BÁSICAS

REGULAMENTO TÉCNICO GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA 2014 CATEGORIA PRÉ INFANTIL B CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA

CAMPEONATO ESTADUAL DE GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA 2015 REGULAMENTO

Fundamentos do Goleiro de Futebol

Fase Preparatória Objectivos Operacionais Estratégias / Organização Objectivos comportamentais / Componentes críticas

INFORMAÇÃO DA PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA (ADAPTADA) 2017

Quadro I - Protocolo de Reabilitação Vestibular VertiGO!.

COLÉGIO NOSSA SENHORA DE FÁTIMA Disciplina de educação Física

ATLETISMO CORRIDAS COM BARREIRAS E REVEZAMENTO. Prof. Ms. Leandro Paschoali (Hilinho)

UM PROGRAMA DE GINÁSTICA PARA CORONARIOPATAS Coletânea de Exercícios Sugeridos*

ACTIVIDADES FÍSICAS DESPORTIVAS DESPORTOS COLECTIVOS

Mini Livro Digital CONTEÚDO: DOMÍNIO OU RECEPÇÃO DA BOLA, O CONTROLE DE BOLA, A CONDUÇÃO DE BOLA, O PASSE, O CHUTE, O CABECEIO, O DRIBLE E A FINTA

LANÇAMENTO DO PESO Técnica Rectilínea Sequência Completa

POSIÇÃO, COORDENAÇÃO E RESPIRAÇÃO DE COSTAS *

Atletismo O LANÇAMENTO DO DISCO

Fase Preparatória Objectivos Operacionais Estratégias / Organização Objectivos comportamentais / Componentes críticas

Curso Profissional EDUCAÇÃO FÍSICA

Categoria Classic Games

DOCUMENTO DE APOIO AO ESTUDO PARA O TESTE DO 1º PERÍODO. Voleibol

Coopera com os companheiros Aceita opções e falhas dos seus colegas Respeita companheiros e adversários Conhece Jogo: objectivo e regras

O que é Defesa Pessoal?

Educação Física. 9º Ano de Escolaridade. Informações da prova. Introdução. 1. Objeto de avaliação INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

Colégio Adventista de Rio Preto. Prof. Daniel Prandi Prof. Sheila Molina

Rotina Técnica. Elementos Obrigatórios para Solo

Grupo I Voleibol (25 pontos)

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BENAVENTE

CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS CFSD.2004 CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS CFSD.2004

UNIDADE DIDÁCTICA DE FUTSAL

Fase Preparatória Objectivos Operacionais Estratégias / Organização Objectivos comportamentais / Componentes críticas Chamada

Matéria: CIDADANIA. 1. TROPA É a reunião de dois ou mais alunos, fardados, devidamente comandados.

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. COSTA MATOS. Campo de badminton

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BENAVENTE

Fase Preparatória Objectivos Operacionais Estratégias / Organização Objectivos comportamentais / Componentes críticas

VOLEIBOL 8º Ano. Voleibol. Origem e Evolução: 07/05/2013. William Morgan 1895 ACM s. Tênis Minonette

Gestos Técnicos do Voleibol

Coelhinha da Playboy malha para ter corpo sequinho e bumbum grande

1ª Copa Contabilizar na Rede de Futebol Society

Ginástica aeróbica no contexto da ginástica Geral. Prof. Dra. Bruna Oneda

Para: Educação Física. Escolas João de Araújo Correia. 1. Introdução. 2. Objeto da Avaliação. Informação - Prova de Equivalência à Frequência

FUTEBOL. Como se define? Acção individual ofensiva de relação entre dois jogadores da mesma equipa, que permite a troca de bola entre eles.

GINÁSTICA DE APARELHOS

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

3.º Ciclo do Ensino Básico

CAPÍTULO. 8.3 Saltos. Atletismo. José Mauro Silva Vidigal Adriana Antunes Vieira. cap8.3.indd 1 27/05/13 18:24

Cursos Profissionais de Nível Secundário. Sebenta. Disciplina de. Educação Física. Módulo 4 A2 GIN I Ginástica de Solo Nível Introdução 10º/11º Ano(s)

1- CONDUÇÃO NO BAMBOLE

APÊNDICE III MOVIMENTOS BÁSICOS

Prof. Ms. Sandro de Souza. Disciplinas: Futebol e Futsal e Aprofundamento em Futebol

3.º Ciclo do Ensino Básico (Decreto-Lei nº 17/2016, de 4 de abril)

Fase Preparatória Objectivos Operacionais Estratégias / Organização Objectivos comportamentais / Componentes críticas Chamada

Fase Preparatória Objectivos Operacionais Estratégias / Organização Objectivos comportamentais / Componentes críticas Chamada

Unidade II. Unidade II. Técnica do Nado Crawl

Resistência Muscular. Prof. Dr. Carlos Ovalle

Prof. Maick da Silveira Viana

Fase Preparatória Objectivos Operacionais Estratégias / Organização Objectivos comportamentais / Componentes críticas Chamada

7 ANO APOSTILA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ACAMPAMENTO REGIONAL EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO E PREVENÇÃO DE LESÕES (ALONGAMENTO DINÂMICO ESTABILIZAÇÃO ATIVAÇÃO MUSCULAR)

Informação - Prova de Equivalência à Frequência de. Educação Física. Ano Letivo 2016/2017 Código da Prova: 26

1. Objeto de avaliação

Badminton. Badminton

INFORMAÇÃO DA PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA 2017/18 CÓDIGO: 26

Das inscrições: 16 de julho de 2016

ESCOLA SECUNDÁRIA DE S. PEDRO DA COVA

EDUCAÇÃO FÍSICA 6ª PROVA 5º ANO 2016

Unidade IV. Unidade IV. Técnica do Nado Peito

O que é o Basquetebol? O Campo Jogadores

COLÉGIO DE SANTA DOROTEIA LISBOA ANO LECTIVO 2015/2016 DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DISCIPLINA:EDUCAÇÃO FÍSICA 8º ANO COMPETÊNCIAS/CONTEÚDOS

ANDEBOL. Nível Introdutório

"Nunca esqueça que a vaidade é inimiga do espírito de equipe."

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL

Fase Preparatória Objectivos Operacionais Estratégias / Organização Objectivos comportamentais / Componentes críticas Chamada

REGULAMENTO COMPETITIVO FUTEBOL 7 BA CUP 2018

Manual de fisioterapia

UNIDADE DIDÁCTICA DE ATLETISMO

Manual de Análise Postural e Avaliação funcional.

Protocolo de Avaliação Inicial. Educação Física

BADMINTON. no Desporto Escolar - Iniciação ao Treino

TEMAS DE HABILIDADES MANIPULATIVAS FUNDAMENTAIS

Balística Avançada. Questão 01 - (UEM PR/2012)

Sistemas: Distribuição ordenada dos componentes de uma equipe em quadra, visando facilitar a aplicação das diferentes manobras.

PI Instrução inicial: Exercícios/ Objectivos

Seqüência de Desenvolvimento

Exercícios para Perder Barriga em Casa. OS 10 Exercícios para Perder Barriga em Casa

QUER SER FITNESS? SIGA A GENTE NAS REDES SOCIAIS MULHERES FITNESS

Modelagem plana de macacões para bebês. com Ana Lúcia Niepceron

:: REGRAS DO CAMPEONATO DE PEBOLIM (FLA-FLU)

Clínica Deckers. Fisioterapia Exercícios Terapêuticos para o Ombro

Educação Física 28 Prova Prática

FLAGBOL. Profº Paulo Fernando Mesquita Junior

Transcrição:

Fundamentos do Futebol

Sumário Apresentação Capítulo 1 O passe 1.1 Passe Simples 1.2 Passe Peito do pé 1.3 Passe com a lateral externa do pé 1.4 Passe de cabeça 1.5 Passe de Calcanhar 1.6 Passe de bico 1.7 Passe alto (por cima) 1.8 Passe paralelo 1.9 Passe em diagonal Capítulo 2 Recepção de Bola 2.1 Recepção de bola com o peito do pé 2.2 Recepção de bola com a parte interna do pé 2.3 Recepção de bola com a parte externa do pé 2.4 Recepção de bola com a sola do pé 2.5 Recepção de bola com a coxa 2.6 Recepção de bola com o peito 2.7 Recepção de bola com a cabeça Capítulo 3 Condução de bola 3.1 O que é condução de bola 3.2 Condução de bola com o peito do pé 3.3 Condução de bola com a parte interna do pé 3.4 Condução de bola com a parte externa do pé 3.5 Condução de bola com a sola do pé Capítulo 4 - Inserir Objetos 4.1 Equilíbrio do corpo 4.2 Posição do pé de apoio 4.3 Posição do pé que irá chutar a bola 4.4 Chutes com a parte interna ou externa do pé 4.5 Chute com o peito do pé 4.6 Chute de bico 4.7 Voleio ou sem pulo 4.8 Bate pronto

Apresentação

Sabemos que todos os dias, meses e anos são realizados vários campeonatos de futebol pelo Brasil afora, bem como em outros países. E com isto, vem crescendo demais o número de adeptos deste esporte. Portanto, aprender os processos pedagógicos para todos os fundamentos básicos do Futebol é fundamental para mostrar a importância em realizá-los corretamente no desenvolvimento da prática dessa modalidade esportiva, tanto no lazer ou em sua prática de rendimento.

Capítulo 1 O passe

1.1 Passe Simples No passe simples, a região de contato se inicia no dedão e vai até ao calcanhar. A perna de apoio fica ligeiramente flexionada e a perna de passe é elevada do quadril para fora, para que o eixo longitudinal do pé fique perpendicular à direção da bola. A posição escolhida em que fica a perna do passe impede de se obter grande distância. 1.2 Passe Peito de Pé No passe peito de pé, a posição do corpo também é importante em determinadas situações do jogo: a posição mais utilizada em bolas rasteiras é o pé de apoio ao lado da bola, perna de execução flexionada, e tronco inclinado para frente quando queremos mais força, e o tronco para trás quando queremos mais precisão.

1.3 Passe com a lateral externa do pé O passe com a lateral externa do pé basicamente é o mesmo procedimento para o passe simples, que é feito com a parte interna do pé, porém com a perna de apoio colocada ao lado da bola e a perna de passe tocando na bola com a lateral externa do pé (três dedos). 1.4 - Passe de Cabeça O passe de cabeça é utilizado em bolas aéreas. Com os olhos sempre abertos, a parte que toca a bola para dar maior direção é a testa. O passe de cabeça pode ser utilizado tanto na defesa quanto no ataque.

1.5 Passe de Calcanhar O passe de calcanhar normalmente é utilizado em situações em que o elemento não possui alternativa, causando assim, surpresa ao adversário. O mais comum é o passe dado com a parte posterior do calcanhar. De execução simples, consiste em devolver a bola à sua retaguarda ou mesmo surpreender o adversário em uma tabela na entrada da área de gol. 1.6 Passe de bico O passe de bico é um passe mais rápido é não tão preciso quanto os outros passes. Toca-se na bola com a ponta dos dedos. Existe o perigo de acidente no caso de um calço no momento deste passe.

1.7 - Passe alto (por cima) O passe alto é utilizado em situações em que o adversário está na frente da bola. Então o jogador utiliza a ponta do pé para fazer com que a bola passe acima da cabeça do adversário e este não alcance a mesma. A posição do jogador deve ser a seguinte: peso do corpo na perna de apoio, flexão da perna de execução, elevação da perna de execução rente ao solo para que possa pegar a bola bem por baixo e alçá-la à frente para um companheiro bem colocado. Devemos ter muito cuidado na execução desse passe para que o adversário não roube a bola. 1.8 - Passe paralelo O passe paralelo é utilizado como uma variável do passe de meia altura. Quando temos o elemento à frente e não podemos realizar o passe por cima, utilizamos o passe paralelo e a meia altura, por ser mais rápido e mais fácil de executar. A técnica é a mesma do passe por cima, só que passamos a bola ao companheiro do lado do adversário, na altura da cintura do mesmo.

1.9 - Passe em diagonal O passe em diagonal é aquele dado ao companheiro em que está mais bem colocado diagonalmente ao adversário. Este tipo de passe é realizado com a parte interna do pé ou com o peito do pé. Caracteriza-se por sua utilidade e rapidez no jogo. É hora de recapitular! Neste capítulo conhecemos as formas básicas e corretas para a realização de um passe em boas condições dentro da prática dessa modalidade.

Capítulo 2 Recepção de Bola

Agora você conhecerá os melhores meios para se obter um bom domínio de bola dentro da modalidade de Futebol de campo. Fique atento (a) a cada detalhe! 2.1 - Recepção de bola com o peito do pé A recepção de bola com o peito do pé é um procedimento que requer um bom domínio e ação rápida, normalmente é utilizado em situações em que a bola vem de maior altura, colocando o pé embaixo da bola que vem caindo. O peso do corpo recai sobre a perna de apoio, ligeiramente flexionada, enquanto a perna que irá executar a recepção deve-se elevar o possível e no contato com a bola, iniciase o abaixamento da mesma, coincidindo a velocidade da descida com a velocidade da bola. Então, esta deve ficar como que colada ao peito do pé até chegar ao solo.

2. 2 - Recepção de bola com a parte interna do pé A recepção com a parte interna do pé é elemento indispensável durante qualquer partida. Em uma bola rasteira, a perna de apoio fica ligeiramente flexionada e a outra perna afastada para fora, para que o eixo longitudinal do pé fique perto da bola. O tronco inclina-se um pouco para trás, os braços se colocam ao lado do corpo e o olhar se volta para a bola. No momento do contato, em que a bola alcança a superfície interior do pé, afastamos a perna para trás; este afastamento deve ser um pouco mais lento que a velocidade de chegada da bola. Se a bola vem numa altura inferior que a do joelho, podemos também, recebê-la com a parte interna do pé. A execução do movimento é quase idêntica à técnica do recebimento da bola rasteira; na altura da bola que chega. Com o afastamento da perna no momento do contato com a bola para trás, a força da mesma diminui e facilita o seu domínio. 2. 3 - Recepção de bola com a parte externa do pé Na recepção de bola com a parte externa do pé, o tronco é ligeiramente inclinado para o lado oposto à recepção da bola, semiflexão do joelho, ponta do pé ligeiramente voltada para dentro, perna de apoio estendida e olhar voltado para a bola. Esta técnica é mais utilizada em situações de emergências. Devemos ter muito cuidado para evitar que ocorra lesão no tornozelo, fato comum nos jogadores que não dominam o movimento correto.

2. 4 - Recepção de bola com a sola do pé A recepção de bola com a sola do pé é utilizada para receber bolas rasteiras e com muita velocidade. Neste tipo de bola, esta forma de recepção se torna mais recomendável e fácil e ainda proporciona a oportunidade de repor a bola imediatamente em jogo. A posição correta para a recepção é: tronco ligeiramente inclinado para frente, perna de apoio ligeiramente flexionada e a perna de recepção ligeiramente elevada, com a ponta do pé também elevada em relação ao calcanhar. 2 5 - Recepção de bola com a coxa Na recepção de bola com a coxa, se a bola vem pelo alto numa altura em que não é possível pará-la nem com o pé, nem com o peito, podemos dominá-la com a superfície da coxa. Portanto, o atleta deverá estar de frente para a bola, peso do corpo sobre a perna de apoio, perna de recepção à frente e flexionada de encontro à trajetória da bola que chega; no momento do contato, deve-se, então, abaixá-la de acordo com a velocidade da bola.

2.6- Recepção de bola com o peito Utilizamos a recepção de bola com o peito quando a bola vem pelo alto em parábola ou em linha reta. Nesses casos a recepção com o peito é a mais recomendada, devido à grande superfície de contato. No momento de recepcionar a bola no peito, procuramos inspirar (murchar no peito) para que a bola amorteça e deslize ao longo do corpo até chegar aos pés e destes ao solo. Devemos procurar a posição mais favorável para executar o movimento. Podemos utilizar a recepção de peito para executarmos até um drible. Esse fundamento requer grande habilidade para se realizar o trabalho de maneira satisfatória. O tronco tem importância fundamental; dependendo da circunstância de jogo ele pode ficar inclinado para frente, para trás ou de lado. 2.7 - Recepção de bola com a cabeça Muitas vezes recepcionamos a bola numa trajetória muito alta, onde não podemos alcançá-la, senão com a cabeça. Devemos fazer com que a bola, depois de ser recepcionada, caia o mais próximo possível de nossos pés. No momento deste tipo de recepção, os olhos deverão estar sempre abertos, levantar o pescoço e ficar na posição de ponta de pés para melhor se executar o movimento. É hora de recapitular! Neste capítulo você conheceu os melhores meios e técnicas para exercer um bom domínio de bola quando se trata da recepção da mesma.

Capítulo 3 Condução de Bola

Após o estudo sobre a recepção da bola, agora conheceremos a técnica de condução dominada, quais são os melhores meios para mantermos essa bola sobre nosso domínio, conduzindo-a de maneira segura e eficaz. 3.1 - O que é uma condução de bola A condução de bola é a forma mais indicada e de maior aplicabilidade em como movimentar-se após ter dominado a bola, sem, contudo, perdê-la de contato, ou seja, é o movimento que se faz levando a bola sobre o seu domínio. 3.2 - Condução de bola com o peito do pé Na condução de bola com o peito do pé, a bola deverá ser movimentada após o seu domínio com a superfície superior do pé (peito do pé). É a forma de condução menos utilizada, haja vista a dificuldade em se manter a bola em movimento e sobre domínio. O corpo deve estar ligeiramente inclinado para frente mantendo a bola a uma distância máxima de aproximadamente 80 cm dos pés que a conduzirão até o momento de um passe ou chute a gol.

3.3 - Condução de bola com a parte interna do pé A Condução de bola com a parte interna do pé é o meio mais utilizado em uma partida de futebol, ou seja, movimentando-se dentro da área de jogo e levando a bola sobre seu domínio com a parte interna de um dos pés ou mesmo utilizando ambos alternadamente para conduzi-la. 3.4 - Condução de bola com a parte externa do pé A condução de bola com a parte externa do pé também é muito utilizada, tendo em vista um deslocamento mais longo e rápido com a bola sobre seu domínio. Neste caso, a bola poderá ultrapassar apenas uma distância de aproximadamente 80 cm dos pés.

3.5 - Condução de bola com a sola do pé Dentro do futebol de campo, a condução de bola com a sola do pé é pouco utilizada, pela dificuldade de locomoção. Tendo em vista que a superfície de jogo em muitas das vezes não é regular. Consiste em movimentar-se com a bola dominada levando-a com a sola de um dos pés, sem perdê-la de contato com seu corpo. É um deslocamento lento, porém muito seguro. Observação: Em todos os casos de condução de bola o atleta deverá manter seu corpo ligeiramente inclinado para frente, o olhar dividido entre a bola e seu objetivo (passe, chute ou drible), manter a bola a uma distância recomendável para que não se tenha esta bola por perdida (+ ou 8 cm). É hora de recapitular! Neste capítulo você conheceu as melhores e mais eficientes maneiras para conduzir a bola em condições de jogo.

Capítulo 4 Chutes a Gol

Neste capítulo você conhecerá as técnicas mais utilizadas para que se execute um bom chute a gol. A seguir conheceremos os fatores que contribuem para a eficiência do chute. Portanto, fique atento (a)! 4.1 - Equilíbrio do corpo Na hora em que acionamos a perna do chute, o corpo tem que estar em perfeito equilíbrio. Este movimento livremente acionado como uma alavanca e a ligeira inclinação do corpo para o lado da perna de apoio impedem que a ponta do pé raspe o solo no momento de bater na bola. É preciso manter os braços afastados do corpo, quase abertos, para garantir perfeito equilíbrio. No momento do chute, os olhos devem estar fixos na bola, porém o desfecho final deve-se ter sido visto antecipadamente. 4.2 - Posição do pé de apoio O pé de apoio é o que fica fixo ao solo no momento do chute, quando se deseja lançar o máximo de força à bola. É uma trajetória tão reta quanto possível e deve-se pôr este pé justamente ao lado da bola, de modo que o maleolo interno (saliência óssea do tornozelo) coincida mais ou menos com o eixo horizontal da bola.

4.3 - Posição do pé que irá chutar a bola O pé que irá chutar a bola deve ficar completamente estendido, mantendose rígida a articulação tibiotárica, isto é, o tornozelo, de modo que o peito do pé bata em cheio na bola, justamente no ponto que corresponde ao seu eixo anteroposterior. Observados estes detalhes iniciais, acrescente-se que no momento em que ser bater na bola, o corpo deve estar bem dobrado sobre ela, que será arrancada violentamente do solo e tomará uma trajetória baixa, reta ou com curva. No chute, a perna realiza o movimento de um pêndulo que, ao tocar a bola, está no ângulo intermediário e após o toque é completada a extensão. Este movimento é impulsionado não só pela própria inércia da perna, como também, por toda a força desse grupo muscular potentíssimo da coxa. Desde que o jogador bata na bola respeitando os ensinamentos descritos neste item, toda essa força será melhor aproveitada.

4.4 Chutes com a parte interna ou externa do pé Chutes com a parte interna do pé - Chute com mais precisão e menos violência. É dado conforme todo procedimento prescrito anteriormente, porém, com a parte interna do pé, visando que a bola tome uma trajetória com curva de fora para dentro, como que se ela fosse sair do gol, porém voltando-se para ele após a metade de sua trajetória. Chutes com a Parte externa do pé - Chute com precisão e de pouca violência. É dado conforme todo procedimento prescrito anteriormente, porém, com a parte externa do pé, visando que a bola tome uma trajetória com curva de dentro para fora, como que se ela fosse na direção de um lado do gol, porém voltando-se para um outro lado após a metade de sua trajetória. É um chute de difícil execução e na maioria das vezes com trajetória irregular.

4.5 - Chute com o peito do pé O chute com o peito do pé é de precisão e violência. É muito utilizado em cobranças de faltas e pênaltis. O atleta aplica todos os métodos citados anteriormente, batendo na bola com a superfície superior do pé, fazendo com que a bola tome uma trajetória mais em forma de parábola e em linha reta. 4.6 - Chute de bico O chute de bico é um procedimento não muito preciso e de grande violência, utilizado como meio de surpreender a defesa e o goleiro adversário. É dado com a ponta dos dedos, fazendo com que a bola tome uma trajetória reta e violenta. Produz um som forte ao se bater na bola. Os procedimentos de execução são os mesmos citados anteriormente.

4.7- Voleio ou sem pulo É o chute desferido quando a bola se dirige ao jogador pelo ar, caindo perto dele (meia altura). É muito perigoso para o goleiro adversário por não pressentir a direção deste tipo de chute. De extrema violência, porém com direção indefinida. 4.8 - Bate pronto É o chute desferido quando a bola se dirige ao jogador pelo ar, caindo perto dele. É muito perigoso para o goleiro adversário por não pressentir a direção deste tipo de chute. De extrema violência, porém com direção indefinida.

É hora de recapitular! Neste último capítulo mostramos como podemos ser eficazes na realização de chutes a gol nas mais variadas maneiras de realizá-los. Boa sorte e Sucesso!