Células-Tronco Embrionárias: Relevância Jurídica e Bioética na Pesquisa Científica



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Transcrição:

2478 X Salão de Iniciação Científica PUCRS Células-Tronco Embrionárias: Relevância Jurídica e Bioética na Pesquisa Científica Fernanda dos Santos Macedo 1, Clarice Beatriz da Costa Söhngen 1 (orientador), Lívia Haygert Pithan 2 (co-orientadora) 1 Faculdade de Direito, PUCRS Resumo O uso de células-tronco embrionárias em pesquisa científica representa, na atualidade, um dos avanços da ciência capaz de despertar sentimentos que envolvem receio, dúvida e esperança a toda a sociedade civil. No presente trabalho objetiva-se identificar se o uso de células-tronco embrionárias em pesquisa científica afronta o ordenamento jurídico brasileiro, apesar de o Supremo Tribunal Federal já ter se pronunciado sobre este quesito. A linha de pesquisa concentrou-se na análise da Teoria Argumentativa da Nova Retórica, pois a compreensão acerca da argumentação jurídica implica no entendimento dos votos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n 3510. Segundo a Nova Retórica de Perelman (PERELMAN, 2005) há a preocupação com o estudo da estrutura da argumentação, buscando apenas a técnica que utiliza a linguagem para persuadir e para convencer. Além disso, verifica-se o desenrolar do julgamento da ADIN n 3510 e o controle de constitucionalidade. Também, aborda-se a relevância da Bioética na discussão referente ao uso de células-tronco embrionárias em pesquisa cientifica. Nesse sentido, utiliza-se, dentre outros autores, a lição de Joaquim Clotet (CLOTET, 2006) o qual ensina: A Bioética é o estudo sistemático da conduta humana na área das ciências da vida e cuidado da saúde, enquanto essa conduta é examinada à luz dos valores e princípios morais. Destaca-se, também, a relevância jurídica da questão em análise mediante a verificação

2479 do conteúdo da Lei de Biossegurança, além da abordagem do tema em face de alguns os ramos da Ciência Jurídica. Conclui-se o estudo mediante o enfoque da importância desta pesquisa cientifica, bem com as perspectivas da Ciência Jurídica frente às novas tecnologias. Introdução Desde a antiguidade, a evolução do conhecimento despertou curiosidade, medo, resistência e esperança. Na atualidade, o contínuo desenvolvimento da civilização provoca o aparecimento de novas técnicas de pesquisa científica as quais motivam os mesmos sentimentos do passado. O presente trabalho objetiva identificar se o uso de células-tronco embrionárias em pesquisa científica afronta o ordenamento jurídico brasileiro, apesar de o Supremo Tribunal Federal já ter se pronunciado sobre este quesito. Nesse sentido, apresenta-se o estudo realizado acerca do uso de embriões humanos nas pesquisas com células-tronco embrionárias, já que esta temática foi amplamente debatida não só em face da Lei 11.105/2005 Lei de Biossegurança, mas também no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n 3510 no Supremo Tribunal Federal em 2008. Sabe-se que a evolução da ciência proporciona o desenvolvimento de vários saberes, conceitos e posicionamentos acerca das novas conquistas, o que desperta o interesse no estudo, a formação de opinião e a divergência de argumentos. O presente trabalho tem como fio condutor os argumentos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal proferidos no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n 3510. Por essa razão, busca-se realizar, um estudo acerca da Teoria da Argumentação Jurídica porque a Ciência Jurídica Direito constitui-se fundamentalmente de argumentação (PERELMAN, 2005). Assim, mostra-se a influência desta teoria na interpretação e aplicação do Direito. Nesta análise argumentativa propõe-se estudar o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade

2480 n 3510 no Supremo Tribunal Federal, bem como a petição inicial, que deu causa a essa ação, e a influência nos votos dos Ministros da Suprema Corte Brasileira. Destaca-se, ainda, a fundamentação jurídica destes procedimentos sob o ângulo do Controle de Constitucionalidade o qual desencadeia a Ação Direta de Inconstitucionalidade e seus efeitos no ordenamento jurídico. Posteriormente, propõe-se estudar a relevância Bioética diante do tema proposto porque este ramo do saber busca resolver da melhor forma possível, com base na ética, uma situação de conflito para a qual não existe solução pré-determinada. Apresenta-se, primeiramente, a influência da Bioética no estudo das Células-tronco embrionárias. Em seguida, mostra-se o enfoque da Bioética frente às pesquisas científicas e, finalmente expõe-se a relação desta com a Ciência Jurídica Direito. Finaliza-se esta pesquisa científica recuperando-se a relevância jurídica na discussão do uso de células-tronco embrionárias em pesquisa científica. Por esse motivo, analisa-se a Lei de Biossegurança (LEI 11.105/2005), bem como as diretrizes de alguns ramos do Direito na abordagem do tema. Conclui-se o trabalho mediante a apresentação das perspectivas do Direito frente aos novos rumos da ciência, especialmente no uso de células-tronco embrionárias em pesquisa científica, além do entendimento final do estudo e das expectativas da continuidade da discussão sobre o tema. Metodologia A metodologia empregada consiste na abordagem indutiva, a qual utiliza como ponto de partida os votos dos Ministros do Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADIN n 3510. Em relação à Bioética salienta-se a influência do método chamando Bioética Complexa (GOLDIM, 2009) na abordagem interdisciplinar com a Ciência Jurídica. A metodologia adotada propiciou alcançar o objetivo delimitado na pesquisa.

2481 Resultados A investigação científica iniciou na abordagem da importância do conhecimento da Teoria da Argumentação, especialmente a Nova Retórica, pois a Ciência Jurídica se desenvolve basicamente através da argumentação. Este estudo propiciou o entendimento dos argumentos tecidos pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal no julgamento da ADIN n 3510, bem como favoreceu a compreensão da estrutura da petição inicial ajuizada na Suprema Corte Brasileira. Posteriormente, o exame do controle de constitucionalidade favoreceu a compreensão do sistema constitucional brasileiro. Já o capítulo destinado à relevância da Bioética na abordagem do tema ofereceu condições de se pensar na problemática sob o ponto de vista interdisciplinar, o que, atualmente, consiste em uma necessidade profissional. Entender o contexto torna-se fundamental para o operador do direito emitir opinião. Conclusão A pesquisa sobre o tema questionou se o uso de células-tronco embrionárias em pesquisa científica afronta o ordenamento jurídico brasileiro, apesar de o Supremo Tribunal Federal já ter se pronunciado sobre este quesito. Com base nos dados colhidos evidencia-se que o uso destas células em pesquisa não ataca o ordenamento jurídico brasileiro porque, embora haja divergência quanto à lei que disciplina a questão, o texto legal representou um avanço legislativo na apreciação de temáticas atuais. Dessa forma, acredita-se que o uso de células-tronco embrionárias em pesquisa científica pode ser a alavanca do desenvolvimento cientifico brasileiro. Também, julga-se que a Ciência do Direito tem de acompanhar o progresso cientifico, pois há a necessidade de fazer cumprir os preceitos constitucionais elencados na Carta Magna, sem deixar que a sociedade seja beneficiada com determinadas práticas.

2482 Referências BEAUCHAMP, Tom L.; CHILDRESS, James F. Principles of biomedical ethics. 5.ed. New York: Oxford University Press, 2001 BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%c3%a7ao.htm>. Acesso em: 10 abril 2009 BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Notícias STF: STF libera pesquisas com células-tronco embrionárias. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/cms/vernoticiadetalhe.asp?idconteudo=89917>. Acesso em: 22 jan 2009. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Petição inicial. Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/geral/verpdfpaginado.asp?id=181379&tipo=tp&descricao=adi%2f3510>. Acesso em: 22 jan. 2009 CANOTILHO, J. J. Gomes; MOREIRA, Vital. Fundamentos da constituição. Coimbra: Coimbra, 1991 apud MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2005 CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 7. ed. Coimbra. Portugal: Livraria Almedina. 2003. CLOTET, Joaquim. Bioética: uma aproximação. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006. GOLDIM, José Roberto. Bioética e Complexidade. In: Martins-Costa, Judith; Möller, Letícia Ludwig (Org); Alves, Cristiane Avancini et al. Bioética e Responsabilidade. Rio de Janeiro: Forense, 2009. MENDES, Gilmar Ferreira. Direitos fundamentais e controle de constitucionalidade: estudos de direito constitucional. 2.ed. rev. ampl. São Paulo: Celso Bastos Editor: Instituto Brasileiro de Direito Constitucional, 1999, p. 254-258.