SISTEMA BRASILEIRO DE PAGAMENTOS E O COMÉRCIO



Documentos relacionados
Cartões de Crédito A Visão do Comércio Varejista. Fecomercio

LIMITAÇÃO DA TAXA DE JUROS DO CARTÃO DE CRÉDITO

A Indústria de Cartões de Pagamento no Brasil

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Mercado de meios de pagamento eletrônico. ANO II Outubro/2009

Pagamentos de Varejo e Canais de Atendimento. Dados Estatísticos 2012

Matemática Financeira. Flávio Rodrrigues

Relatório de Pesquisa. Março 2013

Análise de Conjuntura

Resumo do Contrato de seu Cartão de Crédito do HSBC

GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN

BANCO DO BRASIL S.A.

Cartão de Crédito Consignado. Um excelente benefício para o Servidor

Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil

PROGRAMA TÉMATICO: 6214 TRABALHO, EMPREGO E RENDA

O Novo Mercado Brasileiro de Cartões de Pagamento

DECLARAÇÃO DO INVESTIDOR

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO

Brasil Visão das Autoridades. José Antonio Marciano

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

Resumo do Regulamento de Utilização do seu Cartão de Crédito Bradesco Básico Standard.

NOTA DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL - Perguntas e Respostas sobre o processo de concessão Viernes 30 de Septiembre de :32

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

SUMÁRIO EXECUTIVO Resumo do Regulamento de Utilização do seu Cartão de Crédito Bradesco

CONTRATAÇÃO DE MÃO DE OBRA TEMPORÁRIA PELO COMÉRCIO VAREJISTA

NOTA TÉCNICA Nº 005/2010 SRE/ADASA

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador GIM ARGELLO

SUZANO PAPEL E CELULOSE S.A. Regimento Interno do Conselho de Administração

4º Trimestre / 15

BANCO DO BRASIL S.A. Sumário Executivo do Contrato dos Cartões de Crédito Co-Branded Chevrolet Card

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO

PROJETO DE LEI N o 7.130, DE 2006 VOTO EM SEPARADO

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

Linhas de Financiamento

ANA LUCIA FERNANDA JAQUES JAQUIANE MICHELLE PRISCILA SAMUEL

Análise Mensal do Comércio Varejista de Belo Horizonte

Aula 7 Inflação. Prof. Vladimir Maciel

Unidade II. Unidade II

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

Como economizar dinheiro negociando com seu banco. negociecomseubanco.com.br 1

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Descrição da Estrutura de Gerenciamento Risco de Crédito -

APRENDENDO A PLANEJAR

RELATÓRIO DE COMPLIANCE E GERENCIAMENTO DE RISCO

CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008:

Decisões de Estoque. Custos de Estoque. Custos de Estoque 27/05/2015. Custos de Estoque. Custos de Estoque. Custos diretamente proporcionais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

POR QUE AS EMPRESAS NÃO DEVEM INVESTIR EM PROGRAMAS DE INCLUSÃO?

Evolução e desafios do setor de meios eletrônicos de pagamento nas relações com os consumidores. CMEP, 4 de novembro de 2014

6. O KOERICH poderá criar outras categorias de relacionamento, como Cartões de Crédito, Débito, Convênio ou Presente.

Guia Financ F eir inanc o eir 1

E-BOOK COMO SE PREPARAR PARA A NEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS. CAPÍTULO 3 Direitos e deveres do consumidor endividado

CIRCULAR SUSEP N 71, de 11 de dezembro de 1998.

Informações da empresa e do mercado de meios de pagamento eletrônicos

Meios de Pagamento. Leandro Vilain

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

CONTABILIDADE GERENCIAL

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2013.

EXTRATO DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS

Diretiva do WEEE. Março de Escopo/definições Objetivos da coleção Reutilização e reciclagem Responsabilidade do produtor

FLUXO DE CAIXA: IMPORTANTE FERRAMENTA PARA AS DECISÕES EMPRESARIAIS Cristiane Aparecida MOTA 1 Hiroshi Wilson YONEMOTO 2 Marcela de Souza CABRAL 3

MANUAL DO GERENCIAMENTO DE RISCO OPERACIONAL

Use o crédito de forma consciente

PARECER Nº, DE RELATOR: Senador FLÁVIO ARNS I RELATÓRIO

(iii) Ofereçam opção de resgate nos próximos 30 dias (Art. 14, 2º);

CONDIÇÕES GERAIS DO OUROCAP 20 Anos. SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Brasilcap Capitalização S.A. CNPJ: /

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2012

Informações da empresa e do mercado de meios de pagamento eletrônicos

Gestão dos Pequenos Negócios

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ

CONTRATO PADRÃO DE ADESÃO DO CARTÃO SICREDICARD VISA ELECTRON

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

Sistema de Gerenciamento de Projetos V 1.01 MANUAL DO COORDENADOR

DDA Débito Direto Autorizado. Manual de utilização Perguntas e respostas Maio_2016

Produto. SulAmérica Caminhão KM Rodado

Política de Gestão de Risco Financeiro

Resumo do Regulamento da Utilização do Cartão de Crédito Bradesco

AGÊNCIA ESPECIAL DE FINANCIAMENTO INDUSTRIAL FINAME RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 31 DE DEZEMBRO DE 2008

ESTRUTURA E GERENCIAMENTO DE RISCOS NO BRDE

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A AUDITORIA DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO PRODAF

Oportunidades e Riscos

PERGUNTAS E RESPOSTAS

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

A IMPORTÃNCIA DO CAPITAL DE GIRO E ALGUMAS SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DE CAPITAL DE GIRO

Boletim Econômico Edição nº 86 outubro de Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Sumário. 1 Introdução. 2 O Conceito de Provisão. Demonstrações Contábeis Decifradas. Aprendendo Teoria

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Banco Rodobens. 2º Trimestre 2015

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Banco Rodobens. 1º Trimestre 2015

Impactos da nova regulação de meios de pagamento para o setor supermercadista Em 3 aspectos principais: aceitação, emissor e empregador

Transcrição:

SISTEMA BRASILEIRO DE PAGAMENTOS E O COMÉRCIO EMENTA O presente estudo objetiva apresentar o cenário para o comércio referente aos meios de pagamento utilizados no Brasil a fim de identificar o impacto que possíveis problemas possam trazer para os empresários do setor. INTRODUÇÃO O conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações integradas que, por meio eletrônico, dão suporte à movimentação financeira entre os diversos agentes econômicos do mercado brasileiro é conhecido como Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). Sua função básica é permitir a transferência de recursos financeiros, o processamento e liquidação de pagamentos para pessoas físicas, jurídicas e entes governamentais. Mundialmente, o aprimoramento dos sistemas de pagamentos evoluiu de forma significativa nos últimos anos, como consequência do crescimento dos riscos associados à sofisticação dos mercados, à expansão das negociações envolvendo múltiplas moedas e à intercomunicação instantânea. 1. EVOLUÇÃO DOS MEIOS DE PAGAMENTOS NO BRASIL (1999-2009) Os cartões de crédito e débito emitidos no País são instrumentos de pagamento que se consolidaram no mercado brasileiro, participando de forma crescente nas transações comerciais. Trata-se de um processo irreversível, de uma imposição natural do mercado, cuja consolidação ocorre pelas vantagens proporcionadas aos usuários, pessoas físicas e jurídicas, bancos e administradoras de cartões, por diferentes razões. Para os consumidores, a utilização de cartões de crédito e débito representa praticidade, segurança e rapidez. Além disso, possibilita a compra parcelada, muitas vezes sem juros. O acesso aos cartões tornou-se muito mais fácil e, em alguns

casos, não há cobrança de anuidades. As promoções e oportunidades de ganhos de prêmios e facilidades se multiplicam por conta de estratégias lançadas visando à fidelização dos clientes. Por esses e outros motivos, a cada dia aumenta a preferência pelo uso desse instrumento em seus pagamentos, em detrimento do cheque, sujeito a inúmeras restrições, inclusive em estabelecimentos comerciais, onde os mesmos são sujeitos a consultas demoradas. Essa preferência acentuada impacta diretamente as estratégias empresarias, uma vez que a maioria dos consumidores prefere o cartão a outros meios de pagamento. Para os comerciantes, a venda de produtos e serviços via cartão representa segurança e praticidade, pois em caso de inadimplência do consumidor o estabelecimento não sofre riscos. Levados pelas exigências do mercado, pela disposição de ampliar suas vendas, pela presença da concorrência, pela menor sujeição à inadimplência e pela reduzida exposição a riscos na guarda de valores, a adesão dos empresários é cada vez maior, apesar do alto custo. 2. CRESCIMENTO DO NÚMERO DE CARTÕES Nos últimos dez anos, os pagamentos com cartões mostram vigorosa trajetória de crescimento, de acordo com os números do Banco Central do Brasil (Diagnóstico do Sistema de Pagamentos do Varejo do Brasil). Em 1999 o percentual de cartões de crédito e débito correspondia a 22% dos meios de pagamento, enquanto o cheque representava 62%. Em 2009 estes percentuais passaram a 62% e 15%, respectivamente. Já as transferências de crédito saltaram de 16%, em 1999, para 28%, dez anos mais tarde. Daí a preocupação do comércio com a normatização desse segmento preferencial de pagamento, uma vez que encontra, atualmente, diversas dificuldades em relação à sua utilização que vão desde a cobrança de altas taxas até a dificuldade de relacionamento com as administradoras. 3. MUDANÇAS NO PERFIL DO CONSUMO E IMPACTO NOS MEIOS DE PAGAMENTO

Outro ponto importante a destacar no tocante ao crescimento dos cartões é a forma com que a utilização de cartões de crédito tem se intensificado nas classes de renda C e D, que representam cerca de 50% da população brasileira. São as pessoas que normalmente tem no cartão o único instrumento de crédito e por isso tendem a serem bons pagadores. 4. PRINCIPAIS ENTRAVES DO SISTEMA DE PAGAMENTOS E NECESSIDADES DOS COMERCIANTES - SONDAGEM FECOMERCIO COM SINDICATOS 4.1 PRINCIPAIS ENTRAVES AO SISTEMA DE PAGAMENTOS Considerando o cenário apresentado, a Fecomercio tem realizado estudos para acompanhar o impacto da utilização dos meios de pagamento, bem como em relação ao relacionamento bancário em geral. Nesse sentido, realizou sondagem com os sindicatos filiados a fim de identificar tais ocorrências. A seguir temos uma síntese dos principais problemas: 4.1.1 TAXAS BANCÁRIAS Os sindicatos destacaram problemas com a aplicação de diversas taxas pelos bancos sendo, algumas delas, consideradas abusivas. Além disso, apontam as dificuldades para conseguir crédito, principalmente para a pequena e média empresa, o que acaba prejudicando seu crescimento. 4.1.2 ATENDIMENTO A informatização do sistema tem diminuído o contato presencial dos gerentes junto aos clientes, o que dificulta o contato para resolução das questões do dia-a-dia. Nota-se também uma grande reclamação pela falta de caixas de atendimento, o que traz uma grande espera na fila para realizar uma transação.

Há uma preocupação quanto ao atendimento realizado pelos funcionários dos bancos que, por terem metas cada vez mais altas, geram desconfortos no relacionamento com o cliente e muitas vezes não atendem de maneira satisfatória. A rotatividade de funcionários traz outro problema que é a perda do histórico de relacionamento do cliente. 4.1.3 SEGURANÇA Para os entrevistados a segurança é considera um ponto que necessita de novas medidas para o combate à violência, principalmente para os crimes praticados pela internet. Há preocupação quanto à segurança do sistema bancário em geral. 4.2 PRINCIPAIS NECESSIDADES DO COMERCIANTE As principais necessidades do comerciante é que haja uma maior comunicação entre as partes, para que as mudanças, principalmente nos valores das tarifas, possam ser acompanhadas de perto e que novos produtos de interesse para o comércio tenham maior divulgação. Outro ponto é negociação. Na falta do gerente, um substituto deveria ter as mesmas informações anteriores para o gerenciamento dos vencimentos dos cadastros e limites aprovados, atribuindo mais qualidade no relacionamento. 5. ENTRAVES DO SISTEMA DE PAGAMENTOS CARTÃO DE CRÉDITO E DÉBITO Na tentativa de identificar problemas para o lojista e para seus clientes, a Fecomercio aponta alguns problemas a seguir descritos: 5.1 PARA O LOJISTA

Aceitação de altas taxas impostas pelas administradoras, comprometendo sua rentabilidade; As medidas para a unificação das bandeiras e redução de custo com POS foram benéficas, mas de baixo impacto, pois as altas taxas cobradas pelas administradoras oneram muito a operação; Prazo alongado para o recebimento das faturas; Dificuldade de negociação com as administradoras; Problemas com a queda do sistema em horários de pico que implicam na aceitação de outros meios de pagamento mais arriscados; Redução de margens pela dificuldade de repassar custos. 5.2 PARA O CONSUMIDOR Custo das mensalidades cobradas; Cobrança indevida nas faturas; Dificuldade de cancelar transações comerciais; Altas taxas de juros cobradas no parcelamento ou atraso; Possibilidade de clonagem de cartões. 6. SUGESTÕES PARA A MELHORIA DO SISTEMA A redução de taxas e juros é o principal item apontado pelos sindicatos entrevistados, principalmente para a empresa de pequeno e médio porte. Seguem as demais sugestões: Melhorar o relacionamento entre o sistema financeiro e principalmente as pequenas empresas, com diminuição das taxas e juros cobrados, com abertura de crédito para que possam se desenvolver. O gerente da instituição financeira deveria estar à disposição, dar a oportunidade para que o cliente aponte seus descontentamentos, bem como

abrir espaço para que o mesmo receba instruções sobre o que pode ser melhorado, até mesmo dentro da instituição. Capacitação e valorização do gerente como elo entre as empresas e os bancos; Acompanhar e conhecer melhor as empresas e suas necessidades, avaliando melhor o negócio e não se restringindo apenas aos números; Maior justiça em relação à cobrança das tarifas e transparência quanto aos critérios; Canal de reclamação mais efetiva junto ao BACEN ou outro órgão (FEBRABAN); Maior transparência na apresentação do cálculo dos juros nas aplicações e empréstimos. 7. REGULAMENTAÇÃO DO MERCADO DE CARTÕES Desde meados de 2010 o Banco Central vem intervindo no sentido de criar algumas normas a fim de estabelecer critérios mais adequados no relacionamento entre consumidor, empresas, bancos e administradoras. Tais critérios visam o fortalecimento do sistema. Seguem algumas determinações já aprovadas (circulares e resoluções), bem como projetos de lei em andamento: PL 5.327/05 (Deputado Fernando Fabinho) - Dispõe que os estabelecimentos que aceitam cartões de crédito, em suas operações comerciais, são obrigados a conceder desconto aos seus clientes, quando a modalidade de pagamento for à vista; PL 680/07 (Senador Adelmir Santana) - Propõe a quebra do monopólio no credenciamento dos comerciantes. Tem por objetivo aumentar a concorrência no mercado de cartões de pagamento no Brasil, impedindo cláusulas de exclusividade nos contratos e entre a bandeira e a adquirente; PL 678/07 (Senador Adelmir Santana) - Propõe que o BC seja o regulador do segmento de cartões;

PLS 213/07 - Permite a fixação de preço diferenciado na venda de bens ou na prestação de serviços pagos com cartão de crédito em relação ao preço à vista. O referido projeto de lei acrescenta o parágrafo 2º ao artigo 39 da Lei n. 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor); PL 3.499/08 (Deputado Talmir Rodrigues) - Ressalta que a empresa emissora ou administradora de cartão de crédito ou débito não poderá cobrar comissão sobre as vendas superior a 2% do valor de venda; PLS 677/10 (Senador Adelmir Santana) - Propõe o compartilhamento das máquinas e a unificação dos sistemas; Resolução BC 3.919/10 - Dispõe sobre o pagamento do valor mínimo da fatura de cartão de crédito e dá outras providências; Circular BC 3.512/10 - Dispõe sobre o pagamento do valor mínimo da fatura de cartão de crédito e dá outras providências; Resolução BC 3.972/11 - Dispõe sobre cheques, devolução e oposição ao seu pagamento; PL 255/10 - Dispõe sobre a efetivação de pagamento com cartões via telefone ou outro meio em caso de falha de sistema; PL 7.838/10 - Fixa garantia do pagamento de cheque, pelo sacado, limitado a 25% do salário mínimo; estabelece que a emissão de novo talonário se dê após a compensação, pagamento ou emissão de 80% do primeiro talonário. 8. CONCLUSÃO A FECOMERCIO SP Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo considera importante a intervenção do Banco Central no sentido de regular o mercado e garantir a segurança do sistema. Destaca, contudo, que existem graves problemas em relação à cobrança de altas taxa de juro, que acabam onerando severamente o comerciante, bem como sobre a ocorrência de problemas operacionais e de relacionamento que dificultam o acesso às informações.

Nesse sentido vem apoiar a criação do Fórum de Modernização do Sistema Brasileiro de Pagamentos e espera que tal iniciativa possa se reverter em ações pontuais para minimizar os problemas encontrados hoje pelo empresário do comércio. Assessoria Econômica Fernanda Della Rosa Economista Agosto/2011