MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA TOMADA DE CONTAS ANUAL E ROL DE RESPONSÁVEIS - 2003



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Transcrição:

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA TOMADA DE CONTAS ANUAL E ROL DE RESPONSÁVEIS - 2003 1. ROL DE RESPONSÁVEIS 2. RELATÓRIO DE GESTÃO 2.1 - IDENTIFICAÇÃO 2.2 - CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE 2.3 - PROGRAMAS E AÇÕES DO PPA 2.4 - GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA 2.5 - OUTRAS AÇÕES 3. DECLARAÇÃO DE BENS E RENDA 4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 5. PROCESSO DE CONTROLE

2. RELATÓRIO DE GESTÃO 2.1. Identificação - Unidade Gestora: SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA - 420012 - Natureza Jurídica: ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA - Vínculo: SUBORDINADA DIRETAMENTE AO MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO 2.2. Caracterização da Unidade - FINALIDADES ESSENCIAIS: Coordenar, promover e supervisionar a execução da Política Agrícola no que se refere à formulação de diretrizes para a política agrícola e a segurança alimentar de abastecimento; avaliar os efeitos da política econômica sobre o sistema produtivo agropecuário, promover estudos inerentes ao seguro rural e o zoneamento agrícola, em articulação com a Comissão Especial de Recursos- CER, visando dar suporte técnico ao PROAGRO; supervisionar a elaboração e aplicação dos mecanismos de intervenção governamental referente à comercialização e ao abastecimento agropecuários; participar de negociações sobre temas de política comercial externa que envolvem produtos agrícolas e seus insumos; administrar o sistema de informação agrícola, identificar prioridades e propor direcionamento dos recursos no âmbito do Sistema Nacional de Crédito Rural, além de prioridades identificadas pelo Conselho Nacional de Política Agrícola, - ATRIBUIÇÕES REGIMENTAIS: Assessorar o Ministro de Estado nos assuntos relacionados com a Política Agrícola e na formulação do Planejamento Agrícola, envolvendo o acompanhamento, controle e avaliação do desempenho operacional e de integração programática do Setor Público Agrícola, cabendo ainda, exercer a função de órgão Setorial de Sistema de Planejamento Federal. - NATUREZA DAS ATIVIDADES: A Secretaria de Política Agrícola funciona essencialmente como núcleo estratégico de formulação e orientação na execução da política agrícola. Para tanto, assessora o Sr. Ministro e outros órgãos de Governo em assuntos dessa natureza, assim como representa em diversos foros internacionais os interesses do país nessa área. Em decorrência dessa característica, a parte mais expressiva dos recursos destinados à execução das políticas sob sua coordenação, consta dos orçamentos de outras unidades executoras, como é o caso das Operações Oficias de Crédito, unidade orçamentária em que estão as rubricas da política agrícola. Portanto, em função da forma básica de atuação, a SPA não desenvolve ações típicas de atividades-fins, de forma que muitas das metas são, na verdade, as metas do próprio governo, nem sempre possível de quantificá-las previamente. 2.3. Programas e Ações do PPA Programa: 0360 Gestão da Política Agropecuária

Este é um programa tipificado como de Gestão de Políticas Públicas, sem ações finalísticas e seu objetivo é o de apoiar o planejamento, avaliação e controle dos programas nas áreas agrícola e pecuária. Ações sob Responsabilidade da SPA: a) 20.601.0360.2129 Estudos e Pesquisas de Apoio à Política Agrícola Ação destinada a garantir o suporte material para as atividades da Secretaria e a realização dos trabalhos técnicos. b) 20.605.0360.3660 Implantação do Sistema Gerenciado da Política de Abastecimento A implantação do sistema gerenciado da política de abastecimento objetiva promover a realização de estudos e a coleta e disseminação de informações sobre o setor agropecuário, de forma a apoiar a formulação de políticas públicas voltadas para o setor e a melhoria da transparência e liquidez dos mercados agropecuários, objetivando aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro. Programa: 0416 Cultura Exportadora (Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior) O objetivo deste programa é ampliar a capacitação dos agentes promotores das exportações brasileiras, através do aperfeiçoamento de profissionais visando uma melhoria da performance nas negociações do país nos diversos fóruns internacionais, nos quais o Brasil participa. Ação sob Responsabilidade da SPA: 20.128.0416.3655 - Formação de Negociadores em Comércio Exterior Tem por objetivo a formação e o aperfeiçoamento profissional de técnicos e agentes envolvidos com o comércio exterior de produtos agropecuários e com a formulação de política agrícola; Objetiva, também, a promoção de melhoria da performance nas negociações do país nos diversos fóruns internacionais nos quais venha participar.

2.4. Gestão Orçamentária e Financeira DEMONSTRATIVO DA EXECUÇÃO DAS METAS ANUAIS (Quadro demonstrativo) Em R$ 1,00 PROGRAMA / AÇÃO METAS /QUANTIT. DISPÊNDIO (ESPECIFICAÇÃO) PROGRA. EXECUT. -20605.0360.3660 Sistema Implantado 12 0 241.370-20601.0360.2129 Estudo Realizado 125 103 946.874-20128.0416.3655 Técnicos Capacitados 53 0 158.868 Comentários: Ação 3660 Não houve execução física, pois em virtude de severas restrições orçamentárias no conjunto das ações da Secretaria de Política Agrícola, bem como de uma conseqüente redefinição de suas prioridades, esta ação não pode ser contemplada. FINANCEIRO: Devido às restrições orçamentárias no âmbito da SPA, conforme justificado no informe da Situação da Ação, os recursos desta ação foram utilizados para o suprimento das necessidades de recursos da ação de Estudos e Pesquisas de Apoio à Política Agrícola, que foi priorizada por ter uma relação mais direta com as atribuições regimentais da SPA. Parcela menor dos recursos foi utilizada para compartilhamento de despesas comuns entre as diversas ações do ministério. Ação 2129 Os recursos financeiros desta ação foram compartilhados com outras ações dentro do mesmo programa direcionadas para despesas comuns de compartilhamento entre diversas ações dentro do Ministério, de caráter administrativo. FINANCIERO: em ritmo normal. Ação 3655 Não houve execução física, pois em virtude de severas restrições orçamentárias no conjunto das ações da Secretaria de Política Agrícola, bem como de uma conseqüente redefinição de suas prioridades, esta ação não pode ser contemplada.

2.5. Outras Realizações Aprovação da Lei de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural No entendimento de que o seguro rural constitui-se um elemento fundamental à consecução dos objetivos da política agrícola, esta SPA havia elaborado e encaminhado ao Congresso Nacional um Projeto de Lei (PL) dispondo sobre a subvenção econômica ao prêmio do seguro rural. Tal iniciativa visava a reduzir o alto custo final desse importante instrumento em nível de produtor rural, estimulando assim o aumento das contratações e o efetivo desenvolvimento deste setor de relevante importância à agricultura brasileira. Em 2003 o referido PL foi aprovado no Parlamento brasileiro e sancionado pelo Presidente da República, transformando-se na Lei Nº 10.823/03. Participação em Foros Promovidos por Organismos Internacionais A SPA participou, em 2003, de reuniões do Comitê de Agricultura da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), bem como de seu Fórum Global de Agricultura. O Brasil, na condição de Membro Observador daquela Organização, acompanha e participa dos debates acerca dos grandes temas de política agrícola. As reuniões promovidas pela Organização baseiam-se em documentos elaborados pelos representantes dos países participantes ou pelo Secretariado da OCDE e constituem-se numa efetiva oportunidade para que as partes interessadas possam conhecer em detalhes e debater as políticas implementadas por países de expressão no cenário econômico internacional. A divulgação dos relatórios periódicos e documentos confere à versão final uma espécie de aceitação tácita por parte da OCDE, a qual, sem dúvida, influi na formação de opinião internacional, o que pode se constituir em vantagens ou constrangimentos em outros círculos, tais como no âmbito das negociações junto à OMC. Colaboração em Estudos de Organismos Internacionais Em 2003, a SPA colaborou com a OCDE no apoio à elaboração de um estudo amplo que vem sendo desenvolvido por aquele organismo no sentido de avaliar os possíveis impactos que a liberalização das políticas comerciais e agrícolas dos países desenvolvidos poderia ter sobre os países em desenvolvimento. Como o Brasil foi escolhido como um dos estudos de caso da Instituição, foram organizadas entrevistas, encontros e reuniões de trabalho entre especialistas brasileiros e técnicos da OCDE, bem como coletados dados para subsidiar o referido trabalho. A SPA na OIMA A partir de 2002 havia sido formalizada a adesão da SPA como participante na Organização de Informação de Mercado das Américas. Esta Organização é uma rede de cooperação técnica formada por instituições encarregadas pela coleta e

disseminação de informações de mercado agrícola em vários países das Américas, com o objetivo básico de promover a transparência de mercados por meio da troca de informações consistentes e atualizadas, bem como trabalhar para estabelecer padrões e recomendações para o uso comum de terminologia, metodologia e tecnologia. A Instituição procura ainda facilitar o intercâmbio de assistência técnica entre as instituições-membro e servir como ponto-de-contato e catalisador para ajuda financeira internacional aos objetivos a que se propõe. Em 2003, houve um novo encontro anual, realizado na Nicarágua, onde a SPA foi convidada e aceitou fazer uma apresentação sobre a experiência brasileira em questões de nomenclatura e padronização de informações de mercado agrícola. Sistema de Informações de Mercado Agrícola - SIMA O Sistema de Informações de Mercado Agrícola- SIMA é um trabalho realizado em parceria entre este Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e as Secretarias de Agricultura dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, bem como algumas entidades privadas, tendo por objetivo desenvolver e manter um amplo sistema de divulgação de informações agrícolas. Esse Sistema não apenas representa um importante instrumento de apoio aos agentes econômicos intervenientes e interessados no agronegócio como também atende às exigências da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, no que concerne ao desenvolvimento de tecnologia de informação agrícola. O SIMA encontra-se sob responsabilidade da SPA. Em 2003, além das atividades rotineiras do SIMA, desenvolveu-se um programa de informática, denominado Módulo de Agência, o qual tem por objetivo padronizar os procedimentos operacionais no tocante à nomenclatura, formação de preços, coleta, crítica e divulgação das informações. Este deverá agilizar e aumentar a eficiência em todo o processo operacional do SIMA. Foram concluídos os trabalhos de desenvolvimento e implantação desse Sistema, resultado de uma parceria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com as Secretaria Estaduais de Agricultura e seus órgãos vinculados, com o objetivo de facilitar aos agricultores e demais agentes do agronegócio o acesso à diversidade de dados e informações de seu interesse hoje existentes de forma dispersa em órgãos públicos e privados. Grupos de Trabalho Instituídos no Âmbito do Conselho Monetário Nacional Em 2003 a SPA participou de alguns grupos de trabalho, constituídos no âmbito do Conselho Monetário Nacional, com o propósito de avaliar alguns assuntos relativos à agricultura brasileira e propor medidas de aperfeiçoamento. Nesse sentido, foi concluído em dezembro de 2003 um amplo estudo realizado com o objetivo de avaliar criticamente e propor sugestões ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária PROAGRO, abordando questões institucionais, econômico-financeiras, administrativas e de políticas públicas, com vistas a seu aperfeiçoamento como instrumento de política agrícola.

Reestruturação do Endereço Eletrônico do MAPA Em 2003 a SPA atuou ativamente no Grupo de Trabalho instituído com o objetivo de promover uma completa reestruturação do endereço eletrônico do MAPA disponível na Internet. Além da responsabilidade pela própria página da Secretaria, os técnicos da SPA ainda colaboraram com o desenvolvimento de novos instrumentais que deverão agilizar o acesso e a consulta de informações gerais no endereço eletrônico do MAPA. Ponto de Contato Nacional para Aplicação das Diretrizes da OCDE para Empresas Multinacionais A SPA foi oficialmente indicada pelo MAPA como sua representante no comitê interministerial instituído para avaliar a aplicação das diretrizes da OCDE para as empresas multinacionais (instituído pela Portaria do Ministro da Fazenda nº 92, de 12 de maio de 2003). Essas diretrizes estabelecem os princípios e os padrões de cumprimento voluntário, consistente com a legislação aplicável, com vistas a uma conduta empresarial responsável; intentam a harmonização das operações das empresas com as políticas governamentais; bem como o fortalecimento da base da confiança mútua entre as empresas e as sociedades onde operam, melhorando, desta feita, o clima do investimento estrangeiro e o aumento da contribuição das empresas multinacionais para o desenvolvimento sustentado. Em 2003, dentre outros assuntos, foram relatados e deliberados os seguintes casos: CUT contra Parmalat do Brasil e Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre contra a General Motors do Brasil. Síntese do Plano Agrícola e Pecuário 2003/2004 Financiamento Rural Programação de Recursos para 2003/2004 Aumento significativo nos recursos programados. Os recursos a serem colocados à disposição dos produtores no ano agrícola 2003/2004 serão de 27,15 bilhões, traduzindo um aumento de 25,3% em relação ao fluxo de recursos programados para a safra 2003/03. Cerca de 82% dos recursos serão aplicados a juros fixos e pré-definidos. Nesses valores não estão incluídos os montantes destinados aos programas de financiamento da agricultura familiar.

PROGRAMAÇÃO/APLICAÇÃO DE RECURSOS 2002/2003 e 2003/2004 Modalidade Programação de Recursos 2002/2003(a) Custeio/Comercialização a juros fixos 14.040,0 Em R$ milhões Aplicação de Recursos 2002/2003 (jul /jun) Programação De Recursos 2003/2004(b) Variação (b)/(a) 11.449,3 16.400,0 16,8 a juros livres 3.000,0 744,6 5.000,0 66,7 Investimento 2.979,4 5.750,0 24,1 a juros fixos 4.630,0 TOTAL 21.670,0 15.173,4 27,150,0 25,3 Limites de Financiamento de Custeio e EGF(1) Novos limites de financiamento foram estabelecidos, com a finalidade de estimular a produção e suprir as demandas efetuadas pelos programas sociais. PRODUTOS Culturas de Sequeiro LIMITES Culturas Irrigadas Algodão R$ 500mil - Amendoim R$ 200 mil - Arroz R$ 200mil R$ 400mil Café R$ 140 mil R$140 mil- Feijão R$ 200mil R$ 400mil Fruticultura R$ 200mil R$ 200 mil Mandioca R$ 200mil R$ 400 mil Milho R$ 400mil R$ 400mil Trigo R$ 200 mil R$ 400 mil Soja: Regiões Centro-Oeste, Norte, R$200 mil - sul do MA, PI e BA

Demais Regiões R$ 150mil - Sorgo R$200 mil R$ 400 mil Pecuária leiteira R$ 90 mil Custeio Agrícola e Pecuário das demais Lavouras R$ 60 mil R$ 60 mil (1) Os limites para as operações de EGF correspondem aos limites estabelecidos para os cultivos de sequeiro PROGER RURAL - Programa de Geração de Emprego e Renda Esse programa, concebido como uma linha de financiamento de transição entre a agricultura familiar e a empresarial, vem sofrendo mudanças nas últimas safras. Os recursos próprios dos Bancos Cooperativos e os provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT destinados a financiamentos agropecuários, por intermédio do PROGER RURAL, serão direcionados, a partir desta safra, a um contingente maior de produtores. A renda agropecuária bruta anual do produtor para fins de enquadramento no programa passou de R$ 60 mil para R$ 80 mil. No Proger Rural estão destacados recursos da ordem de R$ 950 milhões para financiar operações de custeio e investimento. Finame Especial Os financiamentos de investimento por intermédio desta linha de crédito continuam à disposição dos beneficiários do crédito rural e também das empresas de armazenagem agrícola, frigoríficos e beneficiadoras de pescado, sementes, mel, entre outras. São financiáveis os seguintes itens: Aquisição, manutenção ou recuperação de máquinas, tratores, colheitadeiras, equipamentos e implementos agrícolas, inclusive plantadeiras destinadas ao plantio sob a técnica de plantio direto, sistemas de irrigação, ordenhadeiras mecânicas, tanques de resfriamento e homogeneização de leite, máquinas e equipamentos para avicultura, armazéns agrícolas, suinocultura, beneficiamento ou industrialização de frutas e de produtos apícolas e para unidades de beneficiamento de algodão e de sementes em geral, implantação ou modernização de frigoríficos com atuação em âmbito municipal ou estadual e beneficiamento e conservação de pescados oriundos da aqüicultura. Apoio à Comercialização e Estocagem de Produtos Agropecuários Recursos das exigibilidades bancárias estarão disponíveis, durante todo o ano, para desconto de Notas Promissárias Rurais - NPR e Duplicatas Rurais DR, para os produtores rurais e suas cooperativas. Inclusive quando destinados à comercialização de suínos, de camarões, de frutas e de leite. Quando se tratar de operações de comercialização de algodão, arroz, milho, trigo, leite e seus derivados, poderão contar também com recursos desta fonte, em caráter permanente, para financiamento de compra de Cédulas de Produto Rural CPR.

Caderneta de Poupança Rural A programação de recursos da Caderneta de Poupança Rural, aplicados à taxa de 8,75%aa (recursos controlados), é de R$ 3,9 bilhões. Parte dos recursos da Caderneta de Poupança Rural - que até a safra 2001/2002era integralmente destinada a produtores e suas cooperativas a partir da safra anterior passou a beneficiar as agroindústrias financiando a comercialização, o beneficiamento ou a industrialização de produtos de origem agropecuária ou de insumos utilizados naquela atividade, mediante taxas de juros livremente pactuadas entre as partes, podendo atingir aproximadamente o montante de até R$ 4,3 bilhões nesta safra. PROGRAMAS DE INVESTIMENTO COM RECURSOS DO BNDES A estratégia básica do Governo para o Plano Agrícola e Pecuário do Ano-Safra 2003/2004 continua a ser, cada vez mais, ampliar e tornar mais eficientes as linhas de crédito de investimento para setores específicos, estimular o aumento da produtividade e desenvolver novas ações de apoio ao agronegócio. Para tanto, o montante de recursos destinados ao crédito de investimento com recursos do BNDES, foi elevado para R$ 4,0 bilhões, que representa um acréscimo de 41,3% sobre os R$ 2,8 bilhões alocados no ano-agrícola anterior. Para melhorar a operacionalização dos programas e facilitar a efetiva aplicação de recursos, os programas foram agrupados de acordo com a similaridade de suas finalidades. Assim, os 18 programas existentes na safra passada foram reduzidos para 8. Entre os programas que terão seus recursos aumentados estão o MODERFROTA - Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas, seus implementos e Colheitadeiras, o mais bem sucedido entre os lançados pelo Governo nos últimos anos, que contará com o montante de R$ 2,0 bilhões para emprestar aos produtores interessados em equipar e/ou modernizar suas propriedades. Outros programas com destaque nesta safra são o Moderinfra e o Prodecoop Somando-se os recursos dos Fundos Constitucionais, PROGER Rural e FINAME Especial, serão destinados R$ 5.750,0 milhões para investimento na agropecuária brasileira em 2003/2004, sem contar os recursos destinados à agricultura familiar. O quadro a seguir resume as principais características dos programas de investimento à disposição da agropecuária, financiados com recursos do BNDES, do FAT e dos Fundos Constitucionais.

PROGRAMAS AGRÍCOLAS ANO-SAFRA 2003/2004 PROGRAMA PRODEFRUTA MODERAGRO Descrição Profruta, Prodevinho, Procaju e Procacau Prosolo, Propasto e Sisvárzea 2002/03 2003/04 Limite de Taxa de Prazo Programado Orçamento Crédito Juros Máximo (Em R$ mil) (Em R$ mil) (R$ mil/operação) (% a.a.) (anos) 380.000 240.000 200 8,75 8 570.000 600.000 200 8,75 5 Principais Itens Financiáveis Investimentos fixos e semi-fixos relacionados com implantação ou melhoramento de espécies frutíferas. Correção de solos, adubação verde, conservação de solos, recuperação de pastagens e sistematização de várzeas. PRODEAGRO Prodecap, Prodemel, Prodeflor e Aqüicultura 140.000 60.000 150 8,75 5 Investimentos fixos e semi-fixos relacionados com floricultura, ovinocaprinocultura, aqüicultura, apicultura, suinocultura, avicultura e sericicultura. MODERINFRA Proazem e Proirriga 300.000 500.000 400 8,75 8 Investimentos fixos e semi-fixos direcionados à agricultura irrigada e à instalação/modernização de armazéns nas propriedades rurais. PRODECOOP Prodecoop 250.000 450.000 20.000 10,75 12 PROPFLORA Propflora 60.000 50.000 150 8,75 12 PROLEITE Proleite 100.000 100.000 80 8,75 5 MODERFROTA 9,75* 5 Moderfrota 1.000.000 2.000.000 Sem Limite (**) 12,75 6 PROGER-Invest. Proger-Invest. 100.000 250.000 56 7,25 8 Investimentos fixos e semi-fixos destinados à estruturas cooperativas visando à agregação de valor à produção agropecuária. Investimentos fixos e semi-fixos destinados ao plantio produção comercial de florestas. Máquinas e equipamentos destinados à pecuária leiteira. Tratores agrícolas, implementos associados, colheitadeiras e equipamentos para beneficiamento de café. Investimentos fixos e semi-fixos destinados a pequenos produtores. Finame Agrícola Especial SUBTOTAL Finame Agrícola Especial Fundos Constitucionais TOTAL 500.000 500.000 Brucelose (**) 30.000-300 (alguns setores) s/lim demais 3.430.000 4.750.000 Notas: 13,95 5 1.200.000 1.000.000 * Renda Bruta Anual até R4 150 mil 4.630.000 5.750.000 (**) Exceto café, cujo limite é de R$ 20 mil Máquinas e equipamentos, inclusive para beneficiamento de algodão, de frutas, sementes, pescados, entre outros.

PREÇOS MÍNIMOS 2003 2004 A Política de Garantia de Preços Mínimos está sendo revigorada. É uma segurança ao produtor nos momentos de queda de preços provocada por situações adversas de mercado. Os preços mínimos foram fixados após análise dos custos de produção e de outras variáveis. Esta metodologia resultou em correções expressivas para vários produtos, em especial, os alimentos básicos arroz, milho, feijão e mandioca cujos preços mínimos superam os custos de produção, refletindo a intenção do Governo de estimular a expansão do plantio. Pela primeira vez, os Preços Mínimos e as regras das Aquisições e Empréstimos do Governo Federal (AGF e EGF) para as culturas regionais e das regiões Norte e Nordeste foram anunciados junto com o Plano de Safra para o Centro-Sul, permitindo ao produtor mais tempo para a tomada de decisões. Essa medida do governo Lula atende a uma antiga reivindicação de agricultores, pecuaristas e de entidades de classe do setor agropecuário. PGPM: Limites de Crédito por Produtor, Conforme Culturas Safras 2002/03 e 2003/04 em R$ mil PRODUTOS Limites Variação % 2003- Safra 2002/03 Safra 2003/04 2002 Algodão 400 500 25 Amendoim 150 200 33 Arroz de sequeiro 150 200 33 Arroz irrigado 300 400 33 Café 100 140 40 Feijão sequeiro 150 200 33 Feijão irrigado 300 400 33 Fruticultura 150 200 33 Mandioca 150 200 33 Milho* 250 400 60 Soja - Regiões Centro-Oeste, Norte, sul do MA, PI e BA 200 200 0 Soja - Demais regiões 150 150 0 Sorgo sequeiro 150 200 33 Sorgo irrigado 300 400 33 Trigo sequeiro 150 200 33 Trigo irrigado 300 400 33 Pecuária leiteira 60 90 50 Investimentos, demais custeios e comercialiação 60 60 0 * Milho: independe dos limites de outras culturas

Preços Mínimos - Safra de Verão - 2003/2004 e Nordeste - 2004 Produtos Amparados com Aquisição do Governo Federal - AGF e Empréstimo do Governo Federal Sem Opção de Venda - EGF/SOV Produtos Preços Mínimos (R$) 2002/03 2003/04 Var.% Algodão em pluma (15 kg) - Todo o território nacional 33,90 44,60 31,6% Arroz longo fino em casca (50 kg) - Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste (exceto MT) 14,00 20,00 42,9% - Norte e MT (60 kg) 14,48 20,70 43,0% Arroz longo em casca (60 kg) - Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste (exceto MT) 7,95 11,13 40,0% - MT e TO 7,68 10,75 40,0% - Norte (exceto TO) 7,23 10,12 40,0% Cera de Carnaúba (kg) - Nordeste 2,70 2,90 7,4% Farinha de Mandioca (50 kg) Sul, Sudeste e Centro-Oeste 10,43 15,00 43,8% Norte e Nordeste 11,00 17,00 54,5% Fécula de Mandioca (kg) - Sul, Sudeste e Centro-Oeste 0,31 0,44 41,9% Goma/Polvilho (kg) - Norte e Nordeste 0,28 0,44 56,0% Feijão-anão (60 kg) - Todo o território nacional 30,00 47,00 56,7% Feijão macaçar (60 kg) - Norte e Nordeste 20,00 30,00 50,0% Juta/Malva embonecada (kg) - Todo o território nacional 0,72 0,80 11,1% Juta/Malva prensada (kg) - Todo o território nacional 0,85 0,93 9,4% Mamona em baga (60 kg) - Norte, Nordeste, GO, MT, MG e SP 21,93 30,30 38,2% Milho (60 kg) - Sul, Sudeste, sul da BA, do MA e do PI 9,50 13,50 42,1% - GO, MS e DF 8,50 13,00 52,9% - MT, AC e RO 7,50 11,00 46,7% - Norte (exceto AC e RO) e Nordeste (exceto sul da BA, do MA e do PI) 10,50 16,00 52,4% Sisal (kg) - BA, PB e RN 0,42 0,78 85,7% Sorgo (60 kg) - Sul, Sudeste, Centro-Oeste e sul da Bahia 6,38 9,45 48,1% - Norte e Nordeste (exceto sul da Bahia) 7,35 11,20 52,4%

Preços Mínimos - Safra de Verão - 2003/2004 e Nordeste - 2004 Produtos Amparados com Empréstimo do Governo Federal Sem Opção de Venda - EGF / SOV Produtos Algodão em caroço (15 kg) - Todo o território nacional Alho (kg) Preços Mínimos (R$) 2002/03 2003/04 - Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste 1,55 1,76 13,5% Amendoim (25 kg) - Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste 11,64 16,10 38,3% Caroço de Algodão (15 kg) - Todo o território nacional Castanha-do-pará em casca (hl) - Norte 1,78 25,00 2,37 35,00 33,2% 40,0% Castanha-do-pará beneficiada (amêndoa) (kg) 10,08 13,40 Var.% 32,9% - Norte 1,30 1,80 38,5% Castanha de Caju (kg) - Norte e Nordeste 0,65 0,90 38,5% Casulo de Seda (kg) - PR e SP - 3,80 - Girassol (60 kg) - Sul, Sudeste e Centro-Oeste 12,78 17,61 37,8% Guaraná (kg) - Norte, Nordeste e Centro-Oeste 4,27 5,00 17,1% Leite (l) - Sul e Sudeste 0,32 0,38 18,8% - DF, MS e GO 0,30 0,36 20,0% - Norte e MT 0,27 0,33 22,2% - Nordeste 0,32 0,38 18,8% Milho Pipoca (kg) - Sul, Sudeste, Centro-Oeste e sul da BA 0,30 0,44 48,6% Pó Cerífero (kg) - Nordeste 2,83 2,90 2,5% Raiz de Mandioca (t) - Sul, Sudeste e Centro-Oeste 35,00 54,00 54,3% - Norte e Nordeste 39,00 60,00 53,8% Soja (60 kg) - Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Rondônia 11,00 14,00 27,3% - Norte e Nordeste (exceto Rondônia) 10,40 13,00 25,0%

Preços Mínimos para a Safra de Inverno 2003 Produto Amparado por Aquisições do Governo Federal AGF e Empréstimo do Governo Federal Sem Opção de Venda -EGF/SOV Trigo Regiões/ Estados amparado s Sul Centro- Oeste Sudeste e BA Tipo PH mínimo Brand o Preços Mínimos (R$/t) 2002 2003 % de reajuste Pão/Melhorado r Durum Brand o Pão/Melhorado r Durum 1 78 248,07 285,00 348,17 400,00 2 75 235,75 270,42 330,88 379,54 3 70 211,09 248,07 296,27 348,17 1 78 261,00 300,00 391,50 450,00 2 75 248,03 284,50 372,05 426,75 3 70 222,09 261,00 333,14 391,50 Brando Melhorador 40,35 40,35 50,00 50,00 Preços Mínimos para a Safra de Inverno 2003 Produtos Amparados Empréstimo do Governo Federal Sem Opção de Venda - EGF/SOV Sementes Regiões/Estados amparados Inicio de Vigência Tipo Preços Mínimos 2002 2003 % de reajuste GRÃOS (R$/t) Aveia Sul Jul/2003 1 143,99 202,09 2 129,56 181,84 3 116,53 163,53 Canola Centro-Oeste, Jul/2003 247,04 346,72 Cevada Sudeste e Sul Jul/2003 Únic o 200,39 281,25 Triticale Jul/2003 153,24 215,07 SEMENTES (R$/kg) Trigo Fiscalizada Centro-Oeste, Jun/2003 0,4591 0,8500 Trigo certificada Sudeste, Sul e Ba 0,4965 0,9190 Cevada fiscalizada Jul/2003 0,2847 0,3996 Cevada certificada Centro-Oeste, Sudeste e Sul Jul/2003 0,3069 0,4307 Triticale fiscalizada Jul/2003 0,2637 0,3701 Triticale certificada Jul/2003 0,2837 0,3982 40,35 85,1 40,35

COMERCIALIZAÇÃO, ABASTECIMENTO E SUSTENTAÇÃO DE PREÇOS. Aquisição do Governo Federal AGF Instrumento de aquisição do produto pelo preço mínimo de garantia do Governo Federal. Para se beneficiar deste instrumento, o produtor deverá depositar a quantidade de produto que deseja vender ao Governo Federal em um armazém credenciado pela Conab, limpo, seco e classificado. A operação é feita através do Banco do Brasil, de acordo com o normativo proposto pela Conab.Não f oram feitas aquisições relevantes em 2003. Comercialização dos Estoques Públicos. Utilização dos estoques remanescentes formados em safras passadas, o MAPA, através da CONAB, promoveu a comercialização desses estoques, na seguinte dimensão: arroz 165,922 de mil toneladas, sendo 162,998 mil toneladas para a Região Centro-Oeste; milho 81,695 mil toneladas, sendo 54,974 mil toneladas na Região Centro-Oeste; algodão 40,314 mil toneladas, sendo 38,204 mil toneladas na Região Centro-Oeste. Ressalte-se também a venda de farinha de mandioca 11,981 mil toneladas. Prêmio para Escoamento de produtos PEP O objetivo do Prêmio para Escoamento de Produto PEP é garantir ao produtor o preço mínimo ou o preço de exercício da opção, sem que o Governo tenha a necessidade de adquirir o produto através de AGF. Além disso, com este mecanismo o Governo pode conduzir uma política de complemento do abastecimento para regiões com déficit de abastecimento e melhora a distribuição espacial do produto sem, necessidade de aquisição do mesmo. No ano de 2003 não foram feitos PEPs. Valor de Escoamento de Produto VEP O Valor de Escoamento de Produto - VEP - tem o mesmo objetivo do PEP no que se refere ao abastecimento, mas é executado com estoques do governo. Em 2003 foram feitos para milho:75,129 mil toneladas, sendo 53 mil toneladas na Região Centro- Oeste e para sorgo: 46,538 mil toneladas, sendo 44 mil toneladas na Região Centro- Oeste. Contrato de Opção de Venda de Produtos Agrícolas Este instrumento tem como objetivo sinalizar o preço futuro de mercado para os produtores, representando para esses uma garantia de preços, igualmente, sem a obrigatoriedade de compra pelo governo.o Contrato de Opção representa um seguro ao produtor contra a queda de preços e permite indicar aos agentes de mercado a expectativa de preços desejada pelo governo, com o objetivo de estabilizar a renda do produtor e os preços ao consumidor. Em 2003, foram comercializadas 1,735 milhão de

toneladas de opção para milho, 93,825 mil toneladas para sorgo e 517,725 toneladas para trigo. Linha Especial de Crédito de Comercialização Instrumento criado em março de 2003 para apoiar a comercialização de milho e sorgo, a LEC foi estendida a todos os produtos da PGPM a critério dos ministérios da Agricultura e da Fazenda. É um instrumento destinado a aumentar a liquidez na comercialização.é complementar ao tradicional empréstimo de comercialização (o EGF), mas traz as vantagens da maior flexibilidade operacional e do financiamento a preços acima do mínimo de garantia, que é base do EGF. Dessa forma, o tomador pode levantar um volume maior de recursos para a compra e estocagem do produto. POLÍTICA E ACORDOS COMERCIAIS A Secretaria de Política Agrícola SPA, dentre suas funções, trata dos assuntos referentes à política comercial e à negociação dos acordos comerciais, no tocante a produtos do agronegócio. A seguir são apresentadas as principais atividades da SPA no ano de 2003 nos principais fóruns. Registre-se que em 2003 foi criado o Departamento de Políticas e Acordos Comerciais Agrícolas DEPAC para tratar desses temas, que antes estavam a cargo de uma Coordenação. Organização Mundial do Comércio OMC Participação nas reuniões ordinárias e nas sessões especiais do Comitê de Agricultura CoA. Estas reuniões têm como objetivo monitorar a implementação do acordo sobre Agricultura AsA, vigente desde janeiro de 1995 com a criação da OMC. Nas reuniões da CoA são analisadas as notificações feitas pelos países. A SPA é o órgão do governo brasileiro responsável pela elaboração das notificações brasileiras. As reuniões do Comitê ocorrem quatro vezes ao ano enquanto as notificações dos países são anuais. Além da suas funções ordinárias, o CoA tem como uma de suas responsabilidades a condução das negociações agrícola conforme previsto no Artigo 20 do AsA, cujo mandato foi ampliado e ratificado na Conferência Ministerial de Doha, em dezembro de 2001. A SPA participa desse processo negociador, inclusive com a formulação de propostas. Durante o ano de 2003, os países discutiram os métodos e modalidades para a negociação. Neste sentido, além da Conferência Ministerial de Cancun, ocorrida no mês de setembro, foram realizadas três Mini Reuniões Ministeriais: no Japão(em fevereiro), no Egito (em junho) e no Canadá (em julho). Em que pese todo este esforço, não foi possível cumprir o cronograma estabelecido pelo mandato de Doha. Um fato importante a ser destacado neste processo, foi a criação, por iniciativa brasileira, de um grupo de países em desenvolvimento para defender seus interesses nessas negociações. Este grupo foi denominado de G-20. Participação nas reuniões do Grupo de Cairns com vistas tanto ao processo de monitoramento da implementação do AsA, como também a nova rodada de negociação agrícolas

Com vistas a preparar a posição brasileira para essas negociações, em 2003, a SPA coordenou diversas reuniões com outros Ministérios (MRE, MDA e MDIC) e representantes da iniciativa privada. Participação no processo negociador para o ingresso de novos países no OMC. A SPA tem elaborado listas de pedidos a serem feitas a esses países com o objetivo de negociar melhores condições de acesso aos seus mercados domésticos de produtos de agronegócio de interesse do Brasil, como condição para seu ingresso na OMC. Participação dos dois contenciosos algodão e açúcar que foram abertos na OMC, a pedido do Brasil, contra os Estados Unidos e União Européia, respectivamente. Mercado Comum do Sul MERCOSUL A SPA é responsável pela coordenação do Subgrupo de Trabalho N 8 Agricultura. O SGT N 8 trata da harmonização dos diferentes aspectos das legislações e regulamentações que afetam o comércio agrícola, no Mercosul, nas áreas especificas da sanidade animal e vegetal, fertilizantes e corretivos, inoculantes, alimentos para animais, genética animal, vitivinícola e produtos fitossanitários. Em 2003, o SGT n 8 se reuniu três vezes. A SPA é a responsável pelo acompanhamento dos assuntos referentes à agricultura no âmbito do Grupo Mercado Comum (GMC) - órgão executivo do Mercosul que trata do aprofundamento do processo de integração e da coordenação do trabalho dos Subgrupos. Alguns dos assuntos que mais ocuparam a pauta da GMC em 2003 foram a coordenação entre os Estados Partes no que diz respeito ao relacionamento externo do Mercosul e a elaboração do Programa de Trabalho 2004-2006. A SPA participa também da Comissão de Comércio do Mercosul (CCM) órgão assessor do GMC que cumpre o papel de velar pela aplicação dos instrumentos de política comercial acordados pelos Estados Partes para o funcionamento da União Aduaneira. Um dos aspectos mais relevantes tratado pela CCM é o mecanismo de consulta sobre questões que envolvem o fluxo de comércio intrabloco. Consultas envolvendo problemas pontuais no comércio de produtos agrícolas são muito comuns. Os Comitês Técnicos estão subordinados à CCM. No que diz respeito à agricultura, dois são de interesse especial a saber: CDCS e CT-1. O CDCS (Comitê de Defesa Comercial e Salvaguardas) trata da elaboração dos regulamentos comuns das medidas de defesa comercial. Já foram concluídos os trabalhos referentes a salvaguardas, medidas compensatórias e medidas antidumping. O CT-1 Tarifas e Nomenclatura trata de alterações nas tarifas e nomenclatura comum. Têm sido freqüentes os pedidos de aumento de tarifa de produtos fitossanitários, sempre contestados por esta Secretaria. A CCM é o órgão responsável pela aplicação da Resolução GMC N 69/00 Ações pontuais no âmbito tarifário por

razões de abastecimento, que tem sido muito utilizada para produtos e insumos agrícolas. Em 2003 foi fixada, para o período de outubro a dezembro, uma quota de 500 mil toneladas para importação de arroz com tarifa de 4%. A lista de exceções à TEC, onde estão vários itens tarifários referentes a produtos ou insumos agrícolas, também é administrada pela CCM. A participação desta SPA é requerida sempre que ocorre uma revisão o que, de acordo com as regras atuais se dá a cada seis messes. Quanto ao relacionamento externo do Mercosul, estão em negociação vários acordos de livre comércio do Mercosul com terceiros mercados, dentre os quais menciona-se: União Européia. África do Sul e Indía. Cabe ressaltar que neste ano foram concluídas negociações com o Peru e com os demais países da Comunidade Andina. A SPA é a responsável por todo o suporte na área de agricultura, seja tocante à negociação de acesso a mercados (tarifas), seja com às outras medidas que afetam o comércio, tais como subsídio à exportação, ajuda alimentar etc. O tratamento dessas medidas é fundamental para garantir o efetivo acesso de produtos agrícolas aos mercados de interesse. Conselho Agropecuário do Sul CAS Em 2003 foi criado o Conselho Agropecuário do Sul CAS com o objetivo de aproximar e estreitar as relações entre os Ministérios da Agricultura dos países do Mercosul, Chile e Bolívia. O CAS tem 5 subgrupos que tratam da coordenação de políticas agrícolas, negociações internacionais, sanidade vegetal, sanidade animal e pesquisa agrícola. A SPA participa ativamente dos grupos de política agrícola e de negociações internacionais, além de ser o ponto focal do CAS no Brasil. Área de Livre Comércio das Américas ALCA A SPA participa de dois Grupos de Negociação: Agricultura e Acesso a Mercado de forma a garantir que as negociações da ALCA resultem em acesso efetivo dos produtos do agronegócio brasileiro aos mercados da região. Para isso, além da eliminação das tarifas é imprescindível o disciplinamento das outras medidas que afetam o comércio de produtos agrícolas. Os Estados Partes do Mercosul apresentaram seu posicionamento em conjunto nesses dois Grupos de Negociação. A atuação da SPA tem sido fundamental na garantia de que todos os assuntos de interesses do agronegócio brasileiro estivessem contemplados na negociação e nos esboços de texto do acordo. Em 2003, os países apresentaram suas ofertas iniciais assim com o seus pedidos de melhoria sobre as ofertas dos demais. O Mercosul não apresentou a sua oferta melhorada conforme previsto no cronograma das negociações. No mês de novembro, ocorreu a Reunião Ministerial de Miami, quando foi estabelecido um novo formato para o processo negociador.

Política Comercial A CAMEX é o órgão que formula e administra a política comercial externa brasileira. No Ministério da Agricultura, a SPA acompanha os assuntos tratados pela CAMEX e seus órgãos subordinados que tenham alguma interface com agricultura, participando diretamente de reuniões dos órgãos decisórios. Especificamente quanto à defesa comercial, a SPA participa, como representante do MAPA, do Grupo Técnico de Defesa Comercial GTDC, grupo interministerial do qual participam os Ministérios que compõem a CAMEX. O objetivo do GTDC é de examinar Pareceres elaborados pelo Departamento de Defesa Comercial DECOM/SECEX do MDIC que tratam de propostas sobre a fixação de direitos antidumping, de direitos compensatórios, sobre a homologação de compromisso de preço em investigação de dumping e de subsídio, assim como sobre a aplicação de medidas de salvaguarda provisórias e definitivas. Câmara Temática de Negociações Agrícolas Internacionais A Câmara Temática de Negociações Agrícolas Internacionais foi criada em 2003 para possibilitar uma maior interação entre a sociedade civil e o governo em assuntos relativos às negociações agrícolas internacionais. A Câmara reúne diversos órgãos do governo e entidades representativas dos setores do agronegócio. Foram realizadas 5 reuniões em 2003, em que foram apresentadas proposições para o posicionamento do Brasil, principalmente nas negociações da OMC e da ALCA. A SPA ocupa a Secretaria Executiva da Câmara.

5. PROCESSO DE CONTROLE Processo de Controles Internos Atuação da CGU/SFCI Recomendações / Determinações No exercício de 2003, foram objeto de análise das justificativas e esclarecimentos apresentados pela Secretaria de Política Agrícola- SPA, por parte da CGU/SFC objeto do Relatório de Auditoria de Avaliação de Gestão nº 117325/2003, referente ao Processo nº 21000.001119/2003-21, conforme abaixo discriminado: UG DOCUMENTO RECOMENDAÇÕES /DESCRIÇÃO Item 4121 - Indício de fracionamento de aquisição de cartuchos para impressoras, com dispensa de licitação. 420012 Relatório de Avaliação/2002 Nº 117325/2003 Justificativas e Esclarecimentos Item 6121 - Incorreção na Classificação em Conta Contábil. Item 9121 - Falta de comprovante de embarque e desembarque de viagem ao exterior. Em 21.05.2003 a SPA emitiu Ofício Nº 125 à CGU/SFCI, apresentando as justificativas e providências adotadas a fim de atender as exigências daquela unidade de controle interno, sendo as mesmas implementadas conforme Nota Técnica nº 547/DEAGR/SFC/CGU-PR, de 17.06.03. Brasília, 27 de fevereiro de 2004. Edilson Guimarães Secretário de Política Agrícola - Substituto