Nova Rodada de Licitação de Blocos Exploratórios

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Transcrição:

Nova Rodada de Licitação de Blocos Exploratórios A 13ª Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios com vistas a outorga de contratos de concessão para o exercício de atividades de exploração e produção de petróleo e gás natural está prevista para acontecer em 7 de outubro próximo, no Windsor Barra Hotel - Rio de Janeiro. Nesta Rodada serão oferecidos 266 blocos em 22 setores de 10 bacias sedimentares, num total de aproximadamente 125 mil km 2 localizados em 12 estados brasileiros. Os mapas contendo os setores e arquivo com resumo das bacias sedimentares estão disponíveis no endereço: http://www.brasilrounds.gov.br/round_13/portugues_r13/setores.asp. Entre as 37 empresas que tiveram o pedido de inscrição aprovado para participação da nova Rodada de Blocos Exploratórios, há 22 estrangeiras e 15 brasileiras. Os países de origem das empresas são: Angola, Argentina, Bermudas, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Estados Unidos, França, Holanda, Japão, Noruega, Panamá, Portugal, Reino Unido, Rússia e Tailândia. Entre as estreantes estão as brasileiras Geopar Geosol Participações S.A e TSL Engenharia, Manutenção e Preservação Ambiental S.A. e a chinesa Tek Óleo e Gás Ltda. A lista completa das inscritas também está disponível no endereço: http://www.brasilrounds.gov.br/round_13/portugues_r13/inscricaon.asp. Para esta Rodada, a Cláusula Vigésima Quarta que trata dos recursos destinados a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação apresenta conteúdo semelhante às rodadas anteriores, com um pequeno ajuste no que diz respeito aos investimentos superiores ao equivalente a 1% da Receita Bruta de Produção que, conforme a minuta de contrato publicada, terá sua compensação tratada em legislação aplicável. Esta legislação corresponde a nova regulamentação que trata das regras para investimento em P,D&I, cuja edição encontra-se em fase final após processo que contou com duas rodadas de Consulta e Audiências Públicas. Os interessados em acompanhar a sessão pública de apresentação de ofertas da 13ª Rodada de Licitações - Blocos Exploratórios poderão credenciar-se a partir das 8 horas do dia 07 de outubro de 2015, no local do evento, localizado na Avenida Lúcio Costa, 2630, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ. De modo a otimizar este credenciamento, encontra-se disponível para preenchimento o formulário para précadastro dos interessados em acompanhar a sessão pública de apresentação de ofertas da 13ª Rodada de Licitações - Blocos Exploratórios no seguinte endereço: http://www.brasil-rounds.gov.br/index.asp#. Entrevista: Eloi Fernández y Fernández, diretor da ONIP p.3 Obrigações em P,D&I geradas no 2º Trimestre são de R$ 290 milhões p.5

EXPEDIENTE Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Diretora-geral Magda Maria de Regina Chambriard Diretores José Gutman Waldyr Martins Barroso Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Tathiany Rodrigues Moreira de Camargo - Superintendente Luciana Maria Souza de Mesquita Superintendente-Adjunta José Carlos Tigre Assessor Técnico de Mercado e Política Industrial Roberta Salomão Moraes da Silva Assistente de Comunicação Denise Coutinho da Silva Assistente de Georreferenciamento Secretárias Maria de Fátima Marinzeck Barreiros Rosane Cordeiro Lacerda Ramos Coordenação de Projetos de P&D Anderson Lopes Rodrigues de Lima Coordenador Geral Antônio José Valleriote Nascimento Claudio Jorge Martins de Souza Joana Duarte Ouro Alves Leonardo Pereira de Queiroz Maria Regina Horn Coordenação de Fiscalização de P&D Marcos de Faria Asevedo Coordenador Geral Aelson Lomonaco Pereira Alex de Jesus Augusto Abrantes Luiz Antonio Sá Campos Moacir Amaro dos Santos Filho Coordenação de Formação e Capacitação Profissional Eduardo Torres Coordenador Geral Bruno Lopes Dinucci Diego Gabriel da Costa Mirian Reis de Vasconcelos Rafael Cruz Coutinho Ferreira Coordenação de Estudos Estratégicos Alice Kinue Jomori de Pinho Coordenadora Geral Jacqueline Barboza Mariano José Lopes de Souza Krongnon Wailamer de Souza Regueira Márcio Bezerra de Assumpção Ney Mauricio Carneiro da Cunha Patricia Huguenin Baran Victor Manuel Campos Gonçalo Elaboração Denise Coutinho da Silva Roberta Salomão Moraes da Silva Victor Manuel Campos Gonçalo Edição nº 25 Setembro de 2015 2

Foto cedida pelo entrevistado ENTREVISTA Eloi Fernández y Fernández O desenvolvimento tecnológico e a inovação são partes essenciais da busca de maior competitividade da indústria brasileira O professor doutor Eloi Fernández y Fernández foi premiado na Categoria Personalidade Inovação do Ano do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2015 por sua contribuição à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação (P,D&I) no setor energético brasileiro. Com um extenso currículo na área de tecnologia, é atualmente Professor do Departamento de Engenharia Mecânica da PUC-Rio e Diretor Geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo ONIP. Foi Diretor da Agência Nacional do Petróleo ANP, no período de Janeiro de 1998 a Abril de 2002, além de Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro e Presidente do Fórum Nacional de Secretários de Estado de Ciência e Tecnologia. É autor e co-autor de quatro livros, entre os quais o Dicionário do Petróleo em Língua Portuguesa, de mais de 40 artigos técnicos e científicos publicados em revistas e anais de congressos, nacionais e internacionais, além de mais de 100 artigos publicados em jornais e revistas de grande circulação. Nesta entrevista ele opina sobre temas na área de desenvolvimento tecnológico e dá sua opinião sobre o papel da academia no setor. O senhor foi premiado na Categoria Personalidade Inovação do Ano do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica por sua contribuição à pesquisa, ao desenvolvimento tecnológico e à inovação no setor energético brasileiro. Como foi receber esse reconhecimento e homenagem? Eloi Fernández: Foi uma grande satisfação receber esta homenagem. E mais gratificante ver a continuidade de programas que considero de grande relevância para o desenvolvimento tecnológico no setor petróleo e gás. Gostaria de aproveitar a oportunidade para dividir esta homenagem com todos que contribuíram para a criação conosco da cláusula de 1% para P&D no contrato de concessão e na regulamentação do CTPetro, bem como para o sucesso desses programas em todos estes anos. Um dos maiores desafios para o desenvolvimento de novas tecnologias no Brasil é conseguir transformar conhecimento gerado em inovação. Em geral, ainda há uma desconexão entre academia e indústria. No entanto, somos um país com grande potencial de P,D&I, com um conjunto de universidades altamente qualificadas - um ambiente fértil para desenvolvimento de projetos de inovação. De que maneira as universidades e institutos de ciência e tecnologia podem se aproximar da indústria e colaborar mais efetivamente para a produção de inovação no País? Eloi Fernández: Este sempre foi um grande desafio no Brasil, mas acredito que os recursos da cláusula de P&D podem desempenhar um importante papel para equacionar esta questão. A ANP está atenta a esta desconexão e trabalhando para que estes recursos cheguem cada vez mais na indústria. A ONIP atua como fórum de articulação e cooperação entre as empresas petrolíferas, empresas fornecedoras de bens e serviços do setor petrolífero, organismos governamentais e agências de fomento. Quais os principais projetos que estão sendo apoiados pela ONIP que poderão contribuir para o desenvolvimento tecnológico no Brasil? A ONIP tem procurado atuar de forma intensa em projetos que tragam a inovação para dentro das empresas e a ANP tem sido importante parceira nestas ações. Edição nº 25 Setembro de 2015 3

Eloi Fernández: O desenvolvimento tecnológico e a inovação são partes essenciais da busca de maior competitividade da indústria brasileira. Neste sentido, a ONIP tem procurado atuar de forma intensa em projetos que tragam a inovação para dentro das empresas e a ANP tem sido importante parceira nestas ações. Projetos como o PLATEC e o Laboratório de Prototipagem e Fabricação Digital são bons exemplos das iniciativas da ONIP com o objetivo de apoiar a inovação na indústria nacional. Esses projetos têm como princípio identificar a demanda e o potencial de oferta de produtos com base tecnológica, buscando agregar tecnologia ao conteúdo local. Além disso, podemos destacar ações da Onip para ampliar o suporte à indústria nacional visando à integração das funções de Tecnologia Industrial Básica das empresas. A engenharia básica tem sido identificada como importante gargalo para o desenvolvimento da indústria brasileira de petróleo e gás natural. Além disso, muitos argumentam que falta mão de obra qualificada para o setor. Como a ONIP vê esta questão? Eloi Fernández: Sem dúvida a qualificação de mão de obra é um dentre os diversos fatores que inibem uma maior competitividade da nossa indústria. Já a engenharia nacional tem sido foco permanente das preocupações da ONIP pelo seu caráter indutor das demandas para a indústria nacional por várias razões, como por exemplo, as especificações e certificações mais adequadas a nossa indústria. Quais os principais desafios, na atualidade, para as empresas fornecedoras do setor de petróleo e gás no Brasil? Eloi Fernández: Em primeiro lugar encontrar a oportunidade na adversidade. Em um ambiente de alto custo de financiamento e tantos outros gargalos, encontrar o caminho da competitividade e ter a Em um ambiente de alto custo de financiamento e tantos outros gargalos, encontrar o caminho da competitividade e ter a perspectiva permanente de buscar o mercado global é a meta a ser perseguida. perspectiva permanente de buscar o mercado global é a meta a ser perseguida. Não são desafios que podem ser vencidos da porta para dentro. É necessária uma política industrial coordenada e específica para o setor, principalmente pela importância que ele tem na retomada do crescimento econômico do País. Cabe ressaltar, o importante papel das concessionárias, em particular as operadoras, tanto como as demais, que vêm realizando permanentes esforços para o desenvolvimento das empresas nacionais para o cumprimento do conteúdo local. Um exemplo é o CadFor, cadastro desenvolvido pela ONIP e de uso exclusivo para um grupo de empresas participantes, buscando contribuir para maior diversidade de clientes para a indústria nacional. O CadFor é um projeto da ONIP em parceria com as concessionárias Anadarko, BG, BP, Chevron, Queiroz Galvão, Repsol, Shell e Statoil, além de algumas grandes contratantes como FMC, SBM, Schlumberger e Teekay. A Onip é testemunha do esforço deste conjunto de empresas no desenvolvimento de fornecedores nacionais, bem como no empenho para cumprir os compromissos de conteúdo local fixados em contratos, através das melhores práticas internacionais de estímulo a permanente busca do incremento da competitividade do fornecedor local. Eloi Fernández y Fernández é engenheiro mecânico pela PUC-Rio, Mestre e PhD, também em engenharia mecânica, pela PUC.Rio, com Pós- Doutorado na University of California, Berkeley. É Pesquisador da PUC-Rio e Diretor Geral da ONIP. Foi Diretor da ANP de 1998-2002, responsável pelas atividades ligadas a gestão do contrato de concessão, transporte e comercialização de petróleo e gás natural. Edição nº 25 Setembro de 2015 4

Obrigação de Investimento em P,D&I Obrigações de investimentos em P,D&I geradas no 2º trimestre do ano foram de R$ 290 milhões Com aumento de 25% em relação ao 1º trimestre de 2015, as obrigações de investimentos em P,D&I geradas no 2º trimestre desse ano foram de R$ 289,4 milhões. A pequena recuperação no preço do petróleo e o aumento da produção contribuíram para esse crescimento. Esse valor, porém, ainda representa uma queda de 10% em relação ao último trimestre de 2014, quando foram gerados R$ 324,7 milhões. O número de campos com obrigação de investimento em P,D&I aumentou de 19 para 20, com o retorno de Mexilhão. Porém Carmópolis, Peregrino e Argonauta não tiveram receita líquida de produção positiva no período, requisito para pagamento de Participação Especial, e consequente geração de obrigação de investimento em P,D&I. O campo de Roncador (100% ), com R$ 50 milhões, e Lula (65%, 25% BG e 10% Petrogal) com R$ 48 milhões continuam sendo os campos que geram o maior volume de recursos no período. Com isso, a concessionária brasileira continua reduzindo sua fatia no montante total de recursos associados a obrigação de investimento em P,D&I. São 95,4% contra 4,6% das outras 17 concessionárias. O prazo para a realização dos investimentos em P,D&I relativo ao período de 2015 é 30 de junho de 2016. As tabelas ao lado informam as obrigações de investimentos em P,D&I da e das outras concessionárias de 1998 até o 2º trimestre de 2015. Obrigação de investimentos em P,D&I gerada por ano (em R$) Ano Outras Concessionárias Total 1998 1.884.529-1.884.529 1999 29.002.556-29.002.556 2000 94.197.339-94.197.339 2001 127.274.445-127.274.445 2002 263.536.939-263.536.939 2003 323.299.906-323.299.906 2004 392.585.953 11.117.686 403.703.639 2005 506.529.318 2.279.136 508.808.454 2006 613.841.421 2.547.915 616.389.336 2007 610.244.146 6.259.121 616.503.266 2008 853.726.089 7.132.144 860.858.233 2009 633.024.264 5.858.020 638.882.284 2010 735.337.136 11.579.885 746.917.020 2011 990.480.683 41.416.212 1.031.896.895 2012 1.148.763.766 77.922.925 1.226.686.691 2013 1.161.786.262 98.080.695 1.259.866.956 2014 1.246.469.446 161.095.785 1.407.565.231 2015* 455.755.068 63.738.799 519.493.867 TOTAL 10.187.739.266 489.028.321 10.676.767.587 Fonte: SPG/ANP. * Até o 2º trimestre. Nota: Esses valores ainda não contemplam as auditorias efetuadas pela SPG/ANP. Obrigação de Investimentos em P,D&I gerada Outras Concessionárias (em R$) Concessionária 2014 2015* Acumulado** BG Brasil 51.354.989 35.982.858 130.673.499 Statoil 31.730.903-83.209.045 Repsol-Sinopec 18.732.336 13.496.625 69.477.863 Sinochem 21.153.935-55.472.696 Petrogal 13.580.330 8.582.599 39.497.189 Chevron - - 27.711.795 Shell 7.541.569-23.869.727 Queiroz Galvão 4.806.007 2.175.331 21.410.174 Frade Japão - - 9.780.656 ONGC Campos Ltda. 4.072.447-4.951.848 Brasoil Manati 1.068.002 483.407 4.757.816 GeoPark Brasil 1.068.002 483.407 4.757.816 Parnaíba Gas Natural 1.762.701 1.774.201 4.735.703 QPI Brasil Petróleo 3.469.122-3.469.122 BPMB Parnaiba (ex-petra) 755.443 760.372 2.029.587 BP do Brasil - - 1.934.271 Maersk Oil - - 1.289.514 Total 161.095.785 63.738.799 489.028.321 Fonte: SPG/ANP. * Até o 2º trimestre. ** De 1998 ao 2º trimestre de 2015. Nota: Esses valores ainda não contemplam as auditorias efetuadas pela SPG/ANP. Edição nº 25 Setembro de 2015 5

ANP autoriza R$ 12,6 milhões em investimentos em P,D&I em agosto Em agosto de 2015, a ANP concedeu autorização prévia para 9 projetos de investimento em P,D&I, sendo 6 para implantação de infraestrutura laboratorial e 3 para estudos em Pesquisa e Desenvolvimento. Os valores autorizados não correspondem ao custo total dos projetos, já que apenas as despesas enquadradas no item Concessionária AUTORIZAÇÕES PRÉVIAS Autorizações prévias em agosto de 2015 Projeto 8.2 do Regulamento Técnico ANP N 5/2005 necessitam de aprovação da Agência. Assim, autorizouse neste mês o valor total de R$ 12,6 milhões para infraestrutura associada a projetos de P,D&I e estudos em Tecnologia Básica e Energia, conforme tabela a seguir. Instituição Executora Valor Autorizado (R$) Laboratório para Análise Acoplada Geomecânica e Geoquímica de Rochas Carbonáticas - Efeito da Injeção de Fluidos Reativos UFPE 2.784.276 Estudo de interações rocha-fluido aplicado a previsão de qualidade de reservatórios do présal PREVISAL PUC-RS 456.271 Melhoria da eficiência térmica dos materiais isolantes elétricos de cabos de potência aplicados em cabos umbilicais UFSCAR 708.297 Preparação de Novos Biolubrificantes Derivados de Óleos Vegetais: Mamona, Babaçu e Macaúba UEM 1.202.867 Projeto complementar de desenvolvimento de um robô para operação em dutos de 4" a 10" SENAI-SC 1.586.760 Estudos para Otimização do Plano de Drenagem de Reservatórios do Pré- Sal PUC-RIO 1.050.166 Petrogal Fixação de CO2 através de reforma a seco de gás natural empregando carbetos bimetálicos em sistemas de microcanais UFRJ 976.226 Petrogal Redução de atrito por aditivos no transporte de petróleo (REAPA) UFRJ 1.625.541 Petrogal Simulador de escoamentos multifásicos para poços com condições gerais (SEMPO) UFRJ 2.250.444 TOTAL 12.640.847 Neste mês o destaque é o projeto de estudos de biocombustíveis que será executado pelo GPSINT - Grupo de Pesquisa em Síntese Aplicada da UEM em parceria com a. Com o título Preparação de Novos Biolubrificantes Derivados de Óleos Vegetais: Mamona, Babaçu e Macaúba, o objetivo deste projeto é o desenvolvimento de biolubrificantes ou lubrificantes biodegradáveis derivados dos óleos vegetais de Mamona, Babaçu e Macaúba, agregando valor aos óleos vegetais citados, através de manipulações sintéticas simples e de baixo custo, transformando-os em potenciais lubrificantes biodegradáveis. Outro destaque desse mês é o projeto da Petrogal que será executado em parceria com o NUCAT - Núcleo De Catálise da UFRJ. O Projeto Fixação de CO2 através de reforma a seco de gás natural empregando carbetos bimetálicos em sistemas de microcanais tem como objetivo central investigar o potencial de diversos catalisadores bimetálicos suportados em óxidos da forma perovskitas do tipo MePY/CeO2-Al2O3, como catalisador na reforma seca do metano, implementando tais sistemas catalíticos em reatores de microcanais. O principal impacto do projeto será o de identificar catalisadores alternativos aos tradicionais para a utilização do CO2 offshore. Serão adquiridos um Aparelho de Adsorção de Temperatura Programada e uma Unidade de Avaliação Catalítica. Entre as outras 5 autorizações da, se destaca o projeto de estudos de tecnologia industrial básica (TIB) que será executado em parceria com o Laboratório de Inteligência Computacional Aplicada - ICA da PUC-Rio. O projeto Estudos para Otimização do Plano de Drenagem de Reservatórios do Pré-Sal tem como objetivo principal o desenvolvimento de estudos para otimização do plano de drenagem de reservatórios com características típicas dos campos de água profunda, com foco especial para as particularidades encontradas nos campos do Pré-Sal. De 2006 a agosto de 2015, a ANP concedeu 1.337 autorizações prévias, gerando investimentos em várias instituições e beneficiando diversos estados, conforme as tabelas a seguir. Edição nº 25 Setembro de 2015 6

Recursos Autorizados por Instituição 2006 a 08/2015 Instituição Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos UFRJ 254 514.097.841 11,11% UFPE 37 161.227.650 3,48% PUC-Rio 56 156.865.291 3,39% UNICAMP 71 122.353.908 2,64% UFSC 41 120.670.584 2,61% UFRN 71 114.042.859 2,46% UFRGS 71 102.443.499 2,21% USP 66 96.092.702 2,08% UFF 26 78.008.458 1,69% IEAPM 2 73.877.740 1,60% UERJ 28 58.331.675 1,26% UFS 20 57.779.629 1,25% UFES 21 57.591.876 1,24% UFBA 38 53.379.966 1,15% UFSCar 21 52.527.819 1,14% IPT-SP 16 49.392.281 1,07% CIABA 1 47.881.369 1,03% INT 14 42.252.639 0,91% UFMG 23 38.590.690 0,83% CIAGA 2 36.275.211 0,78% Instituições Diversas 455 2.244.333.593 48,51% PNQP/Prominp* 3 348.722.780 7,54% Total 1.337 4.626.740.063 100,00% *Programas de capacitação de recursos humanos que envolvem várias instituições no Brasil. Recursos Autorizados por Unidade Federativa 2006 a 08/2015 UF Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos Rio de Janeiro 470 1.352.390.785 29,23% São Paulo 232 517.277.589 11,18% Rio Grande do Sul 40 211.510.286 4,57% Pernambuco 122 201.059.983 4,35% Rio Grande do Norte 80 175.674.672 3,80% Santa Catarina 53 138.120.297 2,99% Bahia 44 127.300.432 2,75% Minas Gerais 69 116.439.669 2,52% Sergipe 28 86.750.361 1,87% Pará 22 78.371.119 1,69% Espírito Santo 11 66.150.887 1,43% Ceará 36 64.150.762 1,39% Distrito Federal 30 56.392.513 1,22% Paraná 25 45.088.780 0,97% Maranhão 8 28.914.543 0,62% Alagoas 6 19.508.135 0,42% Paraíba 8 16.919.867 0,37% Amazonas 22 15.046.917 0,33% Goiás 6 8.606.857 0,19% Mato Grosso do Sul 2 7.694.684 0,17% Piauí 1 3.630.090 0,08% Tocantins 1 973.944 0,02% Mato Grosso 1 367.500 0,01% Roraima 0 144.630 0,00% Nacional* 20 1.288.254.761 27,84% Total 1.337 4.626.740.063 100,00% * Estão incluídos 11 projetos Ciência Sem Fronteiras de participação nacional (R$ 793.887.846), 1 programa que engloba instituições de diferentes UF s (R$2.635.737,62), o Programa INCT/MCT (R$15.186.254), o PNPQ/Prominp (R$348.722.780), o primeiro projeto de apoio ao PRH (R$8.122.565), o projeto para apoio à elaboração de projetos executivos relacionados à implantação de infraestrutura laboratorial (R$20.000.000) e os três poços estratigráficos (R$ 293.782.508). Edição nº 25 Setembro de 2015 7

O quadro abaixo mostra uma divisão dos projetos por área temática. Recursos Autorizados por Área 2006 a 08/2015 Área Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos Exploração 153 270.839.645 5,85% Produção 340 808.053.666 17,46% Abastecimento 238 444.989.038 9,62% Gás Natural 16 30.055.806 0,65% Biocombustíveis 109 177.750.659 3,84% Meio Ambiente 122 214.751.122 4,64% Estudos de Bacias com Aquisição de Dados 19 460.401.985 9,95% Temas Transversais e Outros 120 380.803.581 8,23% Recursos Humanos PRH 183 505.772.399 10,93% Recursos Humanos - Ciência sem Fronteiras 22 869.711.396 18,80% Recursos Humanos PROMINP* 6 432.879.361 9,36% Recursos Humanos Outros** 9 30.731.405 0,66% Total 1.337 4.626.740.063 100,00% * Inclui as despesas previstas nos projetos: PNQP/Prominp, Ciaga/Marinha do Brasil e Ciaba/Marinha do Brasil. Inclui despesas de infraestrutura laboratorial no valor de R$ 66.388.520,60. ** Inclui despesas de infraestrutura laboratorial no valor de R$ 14.974.779,52. A Figura abaixo mostra a distribuição dos recursos de P,D&I autorizados, por estado e região. Edição nº 25 Setembro de 2015 8

A tabela ao lado apresenta as concessionárias que já receberam autorizações prévias para realização de despesas obrigatórias. A admissão destas despesas é regulamentada pela Resolução ANP nº 33/2005 e pelo Regulamento Técnico ANP nº 5/2005. Além de avaliar e aprovar os projetos encaminhados pelos concessionários, a ANP fiscaliza o cumprimento das normas, reconhecendo ou não a aplicação dos investimentos em P,D&I, por meio de análise técnica dos relatórios anuais encaminhados pelos concessionários e por visitas técnicas aos projetos. Recursos Autorizados por Empresa - 2006 a 08/2015 Concessionária Nº de Projetos Recursos (R$) % Recursos 1.214 4.300.671.318 92,95% BG 40 196.406.961 4,25% Statoil 19 36.857.048 0,80% Shell 5 23.510.770 0,51% Petrogal 10 19.014.041 0,41% Sinochem 12 16.964.173 0,37% Repsol 10 10.363.982 0,22% Chevron 9 6.365.974 0,14% Parnaíba Gás Natural 2 5.566.581 0,12% Queiroz Galvão 2 3.731.304 0,08% Frade Japão 1 3.157.523 0,07% BP 2 2.321.858 0,05% GeoPark 3 672.903 0,01% ONGC 2 503.790 0,01% Brasoil 2 236.250 0,01% QPI Petróleo 2 192.289 0,00% Rio das Contas 1 111.101 0,00% Total Brasil 1 92.198 0,00% Total 1.337 4.626.740.063 100,00% CREDENCIAMENTO EM P&D 13 unidades de pesquisa foram credenciadas em agosto Em agosto, 13 unidades de pesquisa foram credenciadas, segundo a regulamentação vigente. Dessa forma, até esse mês, 631 unidades de pesquisa de 116 instituições foram credenciadas. Para executar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação com recursos oriundos da Cláusula de Investimento em P,D&I, as instituições interessadas devem ser credenciadas pela ANP. O credenciamento é o reconhecimento formal de que a instituição atua em atividades de pesquisa e desenvolvimento em áreas de relevante interesse para o setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis, e que possui infraestrutura e condições técnicas e operacionais adequadas para seu desempenho. Uma vez credenciada, a instituição se torna apta a receber recursos provenientes da cláusula presente nos contratos para exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. O credenciamento de instituições de P,D&I por parte da ANP obedece as regras, as condições e os requisitos técnicos estabelecidos pela Resolução ANP nº 47/2012, alterada pela Resolução ANP nº 36/2014, e o respectivo Regulamento Técnico ANP nº 7/2012. O processo de credenciamento consiste em quatro etapas: cadastro de informações e envio da solicitação por intermédio do Sistema de Gestão de Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (Siped) no sítio na ANP na internet; protocolo, no escritório central da ANP, do documento de solicitação gerado no sistema; avaliação da solicitação, que consiste em análise técnica do pedido e, a critério da ANP, em visita técnica à instituição relevante; e emissão de parecer e formalização da decisão do credenciamento. A instituição interessada pode apresentar a solicitação de credenciamento a qualquer tempo, pois o processo é contínuo, não havendo data limite para seu encerramento. Uma mesma instituição pode ter mais de uma unidade de pesquisa credenciada, em função das peculiaridades de sua estrutura organizacional e das atividades de P,D&I por ela desenvolvidas nas diferentes áreas do setor. Edição nº 25 Setembro de 2015 9

No sítio da ANP, no endereço www.anp.gov.br >> Pesquisa e Desenvolvimento >> Credenciamento das Instituições de P,D&I, podem ser acessados as Resoluções ANP e o Regulamento Técnico ANP nº 7/2012, bem como arquivo tutorial contendo instruções para acesso ao Siped e preenchimento dos dados. Maiores esclarecimentos podem ser obtidos pelo e-mail: credenciamentop&d@anp.gov.br. As unidades de pesquisa de instituições credenciadas podem ser consultadas no sítio da ANP, no endereço www.anp.gov.br >> Pesquisa e Desenvolvimento >> Instituições Credenciadas. todas as unidades de pesquisa das instituições credenciadas. Além disso, estão disponibilizadas informações dos coordenadores e equipe técnica de cada unidade de pesquisa e a cópia da autorização publicada no Diário Oficial da União com a relação de linhas de pesquisa em que a unidade atua. A figura seguinte mostra a localização regional das instituições credenciadas pela ANP até 31/08/2015, segundo regulamentação vigente. O sistema permite realizar consultas por Unidade Federativa, Área de Pesquisa, Temas, ou ainda, listar Fonte: SPD/ANP Edição nº 25 Setembro de 2015 10