4 PARÂMETROS DINÂMICOS



Documentos relacionados
V (t) = A sen 2π f t + A/3[sen 3 (2π f t)] + A/5[sen 5 ( 2π f t)] + A/7[sen 7 (2π f t)] + A/9[sen 9 (2π f t)]+

PARÂMETROS DINÂMICOS

EE531 - Turma S. Diodos. Laboratório de Eletrônica Básica I - Segundo Semestre de 2010

Laboratório 7 Circuito RC *

Laboratório de. Eletrônica Analógica II

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

3 Metodologia de calibração proposta

EXPERÊNCIA 4 - MODULAÇÃO EM FREQUÊNCIA

Capitulo 3 - Amplificador Operacional

ESTUDO DOS PRÉ-AMPLIFICADORES

FET (FIELD EFFECT TRANSISTOR)

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY CAMBRIDGE, MASSACHUSETTS 02139

Experimento 2 Gerador de funções e osciloscópio

Eletrônica Analógica

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP)

Experimento 8 Circuitos RC e filtros de freqüência

Fontes de Alimentação

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III INDUTORES E CIRCUITOS RL COM ONDA QUADRADA

AMPLIFICADOR CLASSE A

ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação FEEC Universidade Estadual de Campinas Unicamp EE531 LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA BÁSICA I EXPERIÊNCIA 2

OPERATIONAL AMPLIFIER Amplificador Operacional

LABORATÓRIO DE ENSINO E PESQUISA MODULADOR SÍNCRONO EXPERIÊNCIA 1

Bloco 3 do Projeto: Comparador com Histerese para Circuito PWM

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010

Amplificador Operacional Básico. Amplificador Operacional Básico

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA

ATENÇÃO: A partir da amostra da aula, terá uma idéia de onde o treinamento de eletroeletrônica poderá lhe levar.

Amplificadores Operacionais

ENCONTRO 3 AMPLIFICADORES EM CASCATA (ESTUDO DOS PRÉ-AMPLIFICADORES)

ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO CAPÍTULO 1 DIODOS RETIFICADORES

Amplificadores Operacionais

MANUAL DE INSTRUÇÕES DO MEDIDOR RL DIGITAL MODELO RL-250

2 Objetivos Execução e análise de circuitos amplificadores lineares nas suas configurações como inversor, não-inversor e buffer.

Comunicação de Dados. Aula 5 Transmissão Analógica

Sinais Senoidais. A unidade de freqüência no SI é o Hertz (Hz) e o tempo é dado em segundos (s).

Experiência 04: FILTRO RC PASSA ALTA E PASSA BAIXA

Curso de Instrumentista de Sistemas. Fundamentos de Controle. Prof. Msc. Jean Carlos

INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 01 A LEI DE OHM e AS LEIS DE KIRCHHOFF

Analisador de Espectros

Razão de Rejeição a Fonte de Potência (PSRR)

DIAGRAMA DE BLOCOS DE UMA FONTE DE TENSÃO

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA - ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA

TÍTULO: OSCILOSCÓPIO - TEORIA

Análise e Processamento de Bio-Sinais. Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica. Sinais e Sistemas. Licenciatura em Engenharia Física

Roteiro para experiências de laboratório. AULA 2: Osciloscópio e curvas do diodo. Alunos: 2-3-

Retificadores (ENG ) Lista de Exercícios de Sinais Senoidais

1- Scilab e a placa Lab_Uino. 2- Instalação do ToolBox

OSCILOSCÓPIO DIGITAL Tektronix TDS220 Guia Resumido

Faculdade Sagrada Família

EA616B Análise Linear de Sistemas Resposta em Frequência

3B SCIENTIFIC PHYSICS

AMPLIFICADORES OPERACIONAIS

Introdução AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. No domínio do tempo. No domínio da freqüência. Função de transferência. Módulo e fase da função de transferência

CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RECEPTORES DE CONVERSÃO DIRETA

Modo de Serviço TV Panasonic Modelo TC-29S10

Controle de Conversores Estáticos Controle de um conversor boost CCM para correção do FP. Prof. Cassiano Rech

Comunicações Digitais Manual do Aluno Capítulo 7 Workboard PCM e Análise de Link

Circuitos com Diodos. Eletrônica I Alexandre Almeida Eletrônica dos Semicondutores.

EXPERIMENTS MANUAL Manual de Experimentos Manual de Experimentos 1

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS MEDIÇÃO DE TEMPERATURA TERMÔMETROS DE RESISTÊNCIA

4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído. Objetivo: Método: Capacitações: Módulo Necessário: Análise de PCM e de links

OSCILOSCÓPIO DIGITAL MODELO: MVB DSO

Corrente Alternada o básico do básico Revisão para o Provão Elaborado por Gabriel Vinicios

1 - Formas de ondas alternadas senoidais

Resolução Comentada UFTM - VESTIBULAR DE INVERNO 2013

Laboratórios de CONTROLO (LEE) 2 o Trabalho Motor DC Controlo de Velocidade

HD5S. Manual de Instruções. 5 Band Equalizer + Chromatic Tuner. HD5S-5Band equalizer. b # Chromatic Tuner. Volume. Treb. Pres. Mid.1. Mid.2.

Circuitos Elétricos Resposta em Frequência Parte 1

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Amplificadores de potência classe B

Tensão à entrada do osciloscópio. nº divisões no ecrã 30 V... 3 V... 1,5 div 10 V... 1 V... 0,5 div 0 V... 0 V... 0 div 30 V... 1 V...

MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY Introdução ao Laboratório Eletrônico: Laboratório 2: Componentes Passivos. 3º Trimestre de 2002

Laboratório de Circuitos Elétricos II

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório

Circuito RLC-Série em Regime CA

LABORATÓRIO DE CONTROLE I APLICAÇÃO DE COMPENSADORES DE FASE DE 1ª ORDEM E DE 2ª ORDEM

Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v

Comunicação Analógica I DIDATEC UTT1

CVMDDC - CONTROLE DE VELOCIDADE DO MOTOR DC

GERADORES ELÉTRICOS INTRODUÇÃO TEÓRICA

PROTOCOLOS DAS AULAS PRÁTICAS. LABORATÓRIOS 1 - Física e circuitos

Projetor 1 unidade Cabo de Força 1 unidade Chave do interruptor do Laser 2 unidade Manual do Usuário 1 unidade Certificado de garantia 1 unidade

PUC ENGENHARIA. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP

I Retificador de meia onda

Ponte de Wien Oscilador de quadratura Oscilador duplo T Oscilador Colpitt Etc.

ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE MÁQUINAS MARÍTIMAS M224 ELECTRÓNICA I TRABALHO LABORATORIAL Nº 1

EXPERIÊNCIA 5 OSCILOSCÓPIO DIGITAL

Amostrador PAM A/D PCM D/A PAM Filtro. Figura 1 Digrama de Blocos PCM

PUCGoiás Física I. Lilian R. Rios. Rotação

Eletrônica Reatância Capacitiva

PROGRAMAÇÃO BÁSICA DE CLP

DE PRESSÃO EM UMA RESPECTIVA TUBULAÇÃO

Retificadores (ENG ) Tutorial do Proteus Parte A - Simulação 1

Universidade Federal de Juiz de Fora Laboratório de Eletrônica CEL 037 Página 1 de 6

Aula V Medição de Variáveis Mecânicas

CIRCUITOS LINEARES COM AMP OP

Leia atentamente o texto da Aula 3, Capacitores e circuitos RC com onda quadrada, e responda às questões que seguem.

Transcrição:

4 PARÂMETROS DINÂMICOS Nesta experiência iremos medir os parâmetros do amp op que podem prejudicar o desempenho dos circuitos em alta freqüência. Os dois parâmetros Produto Ganho-Largura de Banda GBP (também denominado GBW) e Slew Rate (SR) estão relacionados entre si; quanto maior GBP, maior será o SR. Lista de material Semicondutores: 1...LM741C Resistores, 1...10Ω 1...100Ω...1kΩ...k...10kΩ...0kΩ...100kΩ...1MΩ Experiência 1- Curva de resposta em freqüência O amplificador mantém o ganho de tensão determinado pelos resistores de realimentação até a freqüência denominada "freqüência de corte". Acima desta freqüência, o ganho diminui com o aumento da freqüência, pois o circuito começa a sofrer influência do amp op. Na região plana da resposta em freqüência, freqüência menor que a freqüência de corte, o ganho de tensão permanece praticamente constante; não variando com a freqüência. Acima da freqüência de corte, o ganho diminui com o aumento da freqüência. O ganho diminui 10 vezes a cada aumento em dez vezes na freqüência ou seja, atenua 0dB por década. Portanto, na região de atenuação, a curva de resposta em freqüência tem uma inclinação de -0dB / DÉCADA. Na freqüência de corte, o ganho de tensão está atenuada 3dB em relação ao ganho na região plana, o ganho é 0,707Ao. Por exemplo, se o ganho de tensão é 100 (40dB), na freqüência de corte o ganho será 70,7 (37dB). Esta freqüência determina a "banda passante" BW (Band Width) do amplificador, uma vez que o amplificador responde desde corrente contínua (zero Hz). CH1=Vi Rf=1M 1k Ri=1k - CH=Vo 10 Ω 1k + k ATENUADOR 1/100 Figura 1- Amplificador Inversor

A banda passante, Band Width, dos amplificadores não inversor, inversor e diferencial, é determinada pela seguinte equação: BW = B. GBP BW = (1 + A o. B) fo B e = = V R o i Ri + R f onde A o é o ganho de tensão e f o é a freqüência de corte do amp op em malha aberta (open loop gain), B é o ganho da malha de realimentação Como Av=1/B no amplificador não inversor, ou Av=1-1/B no amplificador inversor, significa que quanto maior o ganho do amplificador, menor será a resposta em freqüência. Esta freqüência é conhecida também como "resposta à meia potência". Na freqüência de corte a potência fornecida pelo amp op, P o cut off, é metade da potência que o amp op fornece na região plana P o mid. P P omid ocut off Distorção omid V = R = L ( 0707, V ) R omid L 1 Vomid = = R L 1 P omid Para realização deste ensaio, é importante evitar distorção do sinal de saída provocado pela saturação e pelo slew rate do amp op. Para isso, Vopico Vsat SR Vopico πf Mas como Vo=Av.Vi, e como desejamos levar a freqüência até o limite da banda passante BW=B.GBP, V V ip ip V A sat v SR π. GBP Para o 741C cujo SR=0.5V/µS e GPB=1MHz, Vi 79.5mV de pico (159mVpp) Etapa 1- Montar o circuito conforme o diagrama esquemático da Figura 1. Uma vez que o sinal de entrada, Vi, é muito pequeno e muito difícil de ser ajustado pelo gerador de funções, utilizaremos um atenuador de 40dB constituído de um divisor resistivo de R1/(R1+R)=1/101. Este amplificador inversor apresenta um ganho de tensão de Rf 1MΩ Av = = = 1000 Ri 1kΩ O ganho da malha de realimentação B=e-/Vo é B = e = Vo Ri Ri + Rf = 1 1001 A banda passante deste amplificador será, então BW 1MHz = B. GBP = 1kHz 1001

3 O sinal de saída é uma senoidal invertida em relação ao sinal de entrada. Ajustes iniciais: Osciloscópio CH1=10mV/DIV; DC; POS. CENTRAL CH=5V/DIV; DC; POS. CENTRAL BASE DE TEMPO=ms/DIV TRIGGER=CH1; NORMAL; SLOPE+ Gerador de funções SENO; Vpp; 100Hz Vi 0mVpp. Ajustar a amplitude de Vi=0mVpp. Se não for possível medir 0mV com seu osciloscópio, medir a tensão diretamente na saída do Gerador de Funções; este sinal deverá ser ajustado em Vpp ( divisões pico a pico na escala de 1V/DIV ou 4 divisões pico a pico na escala de 0,5V/DIV). Ajustar a freqüência em 100Hz. O período T=10ms deverá ocupar 5 divisões horizontais na BASE DE TEM- PO=ms/DIV, ou seja, deverá aparecer dois ciclos completos na tela do osciloscópio. Medir a tensão de saída do amp op, Vo, e calcular o ganho Av. Provavelmente Vo=0pp. Figura Trig -4 mv CH1 10mV 5V ms DE TEMPO conforme indicado na tabela. Em seguida ajuste a nova freqüência; um período completo deverá ocupar as mesmas 5 divisões horizontais da etapa anterior. Ajustar o V/DIV de CH, de acordo com a tensão, para obter uma leitura mais precisa. Figura 3-1/ T 996.0 Hz Trig - mv CH1 10mV 5V 0.ms SAVE Desloque o sinal CH verticalmente e horizontalmente para medir a amplitude pico a pico. Tabela 1 Ri=1kΩ Rf=1MΩ Av=-1000=+60dB Vi GF/100 T = 5 DIV f s/div Vipp Vopp Av Av[dB] 100Hz m 0mV 00 1m " 400 0,5m " 1k 0,m " k 0,1m " 4k 50µ " 10k 0µ 100mV 0k 10µ " 40k 5µ " 100k µ " Etapa - Av=-100 (40dB) Para facilitar a execução da experiência, a freqüência será alterada na seqüência 1--4. Primeiro ajuste a BASE Diminuir a amplitude do sinal de entrada para ZERO. Desligar a alimentação.

4 Substituir Rf=100kΩ. Ligar a alimentação. Com a diminuição do ganho a largura de banda aumenta na mesma proporção. Para Ri=1kΩ e Rf=100kΩ, Rf 100kΩ Av = = = 100 Ri 1kΩ B = e = Vo Ri Ri + Rf = 1 101 1MHz BW = B. GBP = 10kHz 101 Tabela Ri=1kΩ Rf=100kΩ Av=-100 (40dB)! Vi=100mV pp T=5 DIV HOR f S/DIV Vopp Av Av[dB] FASE 100Hz m 00 1m 400 0,5m 1k 0,m k 0,1m 4k 50µ 10k 0µ 0k 10µ 40k 5µ 100k µ Obs: 1) A medição da fase é um processo muito trabalhoso; ) Um medidor de freqüência (multímetro que meça freqüência, um scopemeter ou tekmeter e um osciloscópio digital com mais recursos) tornaria esta experiência mais rápida e precisa.! Não desmonte este circuito. Etapa 3- Diagrama de Bode. Transfira os resultados obtidos para o gráfico monolog. A curva de resposta em freqüência do amplificador Av=- 1000 em vermelho, e do amplificador Av=-100, em azul. Lembre-se: freqüência no eixo X (escala logarítmica) e ganho (em db) no eixo Y (escala linear). Para o amplificador Av=-1000, você deverá estar observando duas retas. (ASSÍNTOTAS). Uma horizontal em 60dB, e outra com inclinação de - 0dB/década. A interseção destas duas assíntotas ocorrerá exatamente na freqüência de corte, aproximadamente 1kHz. Na região de atenuação, reta inclinada, o produto entre o ganho e a freqüência é constante e igual ao GBP do amp op. Para o amplificador Av=-100, a banda passante é maior (10kHz). Observe, no entanto, que após a freqüência de corte, a curva acompanha a curva do amplificador anterior. A parte inclinada da curva é determinada pelo amp op. Se trocarmos o amp op, LF351 por exemplo, esta curva estaria deslocada para a direita, uma vez que o GBP do LF351 é 4MHz, contra 1MHz do 741C. Observe ainda que 1 1 Log AB = Log( AB ) + Log = B B = Log( A)

5 Figura 4- Curva de Resposta em Freqüência (Diagrama de Bode) Experiência - BW Trig -6 mv CH1 Muitas vezes nos interessa determinar apenas a largura de faixa BW. Se este for o caso, não será necessário levantar toda curva de resposta em freqüência do amplificador. Etapa 1- Av=-100 Ajustar a freqüência do GF em 100Hz e a amplitude até obter 14Vpp na saída, (7 divisões pico a pico através de CH=V/DIV, ajuste a posição vertical POS VERT um pouco para baixo). Medir Vipp através de CH1 (deve ser próximo de 140mV) comprovando que o ganho de tensão é 100. Vipp = Av = Vo / Vi = [] AvdB = 0Log Av = [mv] [db] 0mV 1V ms Figura 5- f=100hz Aumentar a freqüência para aproximadamente 10kHz. Próximo desta freqüência, a amplitude do sinal de saída começa diminuir com o aumento da freqüência. Ajustar a freqüência até a amplitude do sinal de saída ocupar 5 DIVISÕES pico a pico. Medir a freqüência nesta condição. Deve estar próximo de 10kHz. Verifique se não existe nenhuma distorção na onda senoidal.

6 1/ T 10.69 khz Trig -1 mv CH1 A vdb = [db] Aumentar a freqüência até a amplitude cair para 5 DIV pico a pico e medir a freqüência. fc =BW = [khz] 0mV 1V 0us Figura 6- f=fc=10khz Para medir a freqüência através do osciloscópio, você deverá ajustar a base de tempo até observar um ciclo inteiro na tela. fc =BW = [khz] O produto entre o ganho e a largura de banda deverá ser 1Mhz. GBP=BW/B = Etapa - Mudar Rf=10kΩ [MHz] Para este valor de resistência teremos Rf Av = k Ri = 10 Ω 1k = 10 Ω B=1/11 BW=90,9kHz Ajustar o sinal de entrada para Vi 140mVpp na freqüência de 100Hz. Ajustar a amplitude do sinal até obter exatamente 1,4Vpp na tensão de saída (7 DIV pico a pico com CH=0,V/DIV). Medir Vipp e calcular o ganho de tensão. Vipp = Av = Vo / Vi = [] [mv] Calcular o produto ganho banda. GBP=BW/B = [MHz] Este valor deve ser igual ao valor encontrado no item anterior. A pequena diferença se deve à imprecisão nas leituras. Experiência 3- Slew Rate A tensão de saída não consegue variar mais rápido que a taxa denominada SLEW RATE. Por exemplo, para uma onda quadrada, a tensão de saída do 741C cujo Slew Rate é 0,5V/µS, pode levar até 1µS para variar 0,5V. Através de regra de três simples, o 741 levará 40µS para variar de -10V até +10V. Uma onda retangular sofrerá, sempre, uma distorção por Slew Rate. Para uma onda senoidal, no entanto, ocorrerá distorção somente se o produto amplitude-freqüência ultrapassar o limite. Não haverá distorção se πf. V SR opico Obs. Esta equação determina a máxima freqüência de operação sem distorção com o amp op fornecendo a má-

7 xima amplitude de 10V de pico (Power Band-Width). Esta condição deve ser observada no levantamento da resposta em freqüência do circuito, onde é importante manter a onda perfeitamente senoidal sem distorções. Diagrama esquemático Se estiver difícil medir t, expandir a base de tempo para 10µS/DIV. Sugestão: medir V correspondente à t=10µs (1 DIV). Faça o deslocamento horizontal para trabalhar com a gratícula central. V = t = [V] [µs] - SR = [V/µs] + k Etapa 4- Mudar o sinal para SENOI- DAL, 10Vp, 0kHz. Figura 7- circuito de Teste de Slew Rate Etapa 1- Montar o circuito de teste conforme o diagrama esquemático da Figura 7. A forma de onda da tensão de saída deve ser semelhante ao da Figura 10. Trig 7.0 V CH1 Etapa - Ajustes Osciloscópio: CH1=5V/DIV, DC, POS. CENTRAL. CH=5V/DIV, DC, POS. CENTRAL BASE DE TEMPO=0µS/DIV TRIGGER=CH1, AUTO, SLOPE+ Gerador de funções QUADRADO, 10KHz, 10Vp (0Vpp) T 14.00 us Trig -5.0 V CH 5V 5V 0 u s Figura 9- Distorção por SR da Onda Senoidal Etapa 5- Diminuir a freqüência até não existir mais a distorção. Medir esta freqüência conhecida como Power Band Width. Deve ser um valor próximo de 7,957kHz. Power-BW= [khz] 5V 5V 0 u s Figura 8- Medição do Slew Rate Etapa 3- Medir V/ t f SRMEDIDO Vop = 10V πv OP Para operar em freqüência maior, devemos diminuir a amplitude.

8 Experiência 4 Amp Op Mais Rápido Para operar em freqüências maiores dispomos de amp op s mais rápidos como o LM318 (SR=70V/µs) porém muito mais caro. Outros amp op s de uso geral, compatível pino a pino com o 741, que apresentam maior Slew Rate e GBP são o LF351 (SR=10V/µs e GBP=4Mhz) e o CA3140 (SR=9V/µs e GBP=4Mhz). Experiência 5 Amp Op Não Compensado Internamente. Se o problema for resposta em freqüência em amplificadores podemos escolher amp op s não compensados internamente como o 748 (irmão gêmeo do 741) ou até mesmo o LM301 (de maior precisão e um pouco mais caro). Para cada valor de ganho a largura de banda pode ser otimizada através de resistores e capacitores a ser instalados nos terminais COMP (phase compensation). Basta seguir as recomendações apresentadas na folha de dados fornecida do fabricante. Se utilizarmos estes amp op s como amplificador (com realimentação negativa) e sem o circuito externo de compensação de fase, este circuito certamente oscilará. Substitua o 741 de qualquer circuito anterior por 748 ou LM301. Por outro lado, se utilizarmos estes amp op s nos comparadores em malha aberta ou com realimentação positiva (nos Schimitt trigger) teremos comutações muito mais rápidas (40V/µs). Este elevadíssimo Slew Rate não é disponível em amplificadores da ganho baixo. Quanto menor for o ganho, maior deverá ser a compensação, comprometendo o slew rate.