Objetivo (art. 15, II, da IN/MPOG nº 02/2008): Contratar Consultor (a) técnico (para atuar no projeto.



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O Prefeito do Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Transcrição:

1. DO OBJETIVO Objetivo (art. 15, II, da IN/MPOG nº 02/2008): Contratar Consultor (a) técnico (para atuar no projeto. 1.1. A contratação se configura como contratação de pessoal por tempo determinado e temporário de acordo com necessidade do Acordo de Cooperação financeira. 1.2. O processo tem como escopo para o seu rito, os seguintes fundamentos normativos: CF 1988 (art. 195, 3), Lei 5.172/66 (art. 193), Lei 8.666/93 (Arts. 7º, 2º, III, 14, art. 15, 24, II e 38 caput), Lei 9.012/95 (art. 2 ), Lei 9.784/99 (art. 50, IV), item 5.1 da Portaria Normativa SLTI/MPOG nº 5, de 19.12.02 e IN/SLTI 02/2008, Acórdão 254/2004-Segunda Câmara-TCU. NBR 12962 e em especial a Portaria 507 de 24 de novembro de 2011. 1.3. Em relação à Instrução Normativa nº 02/2008, emanada pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, muito embora preveja sua incidência apenas sobre as contratações de serviços, entende-se que partem de suas disposições, mormente aquelas relativas ao Termo de Referência e ao Instrumento Convocatório, são pertinentes e devem ser aplicadas e observadas. 1.4. A confecção do Projeto Básico/Termo de Referência atende à exigência da IN/MPOG nº 02/2008. 1.5. Este Projeto Básico/Termo de Referência será anexo obrigatório do Edital e do PROCESSO SELETIVO PÚBLICO Nº 002/2015 do projeto Embarca Marajó: Navegando na Maré da Sustentabilidade através do ACF nº 0130.122.2014 do Fundo Sócio Ambiental da Caixa Econômica Federal e servirá de parâmetro para a criação de edital de seleção de pessoal com base na Portaria 507 e complementarmente pela Lei 8.666/93 e demais normativas citadas neste documento. 2. DA NECESSIDADE 2.1. Justificativa da necessidade da aquisição (art. 15, I, da IN/MPOG nº 02/2008): A contratação é necessária, em função das condições de execução avençadas no Plano de Trabalho do ACF 0130.122.2014, com o assessoramento técnico dos trabalhos a ser realizado. 2.2. Motivação da aquisição (art. 15, I, a, da IN/MPOG nº 02/2008): A aquisição motiva-se pela própria necessidade da aquisição, conforme explicitado no item 2.1.

2.3. Benefícios (art. 15, I, b, da IN/MPOG nº 02/2008): Como benefício advindo da aquisição, espera-se propiciar condições adequadas de execução do ACF 0130.122.2014 do ponto do vista técnico-organizativo, haja vista que tal profissional irá assessorar tecnicamente a coordenação do projeto nas ações de elaboração de materiais na área do design gráfico, segundo os preceitos e normativas do ACF 0130,122,2014 do Fundo Sócio Ambiental. 2.4. Modalidade Seletiva: Será utilizado o rito da Cotação Prévia, designada na Portaria Interministerial nº 507, de 24 de abril de 2011, para a abertura de processo seletivo simplificado, adotando-se no silêncio da Portaria, as normas oriundas da Lei 8.666/93, em que compatíveis com a execução sob o prisma da Portaria nº 507/2011. 2.5. Ademais, na contratação em tela, a aquisição do serviço abstém-se de fracionar despesas, já que a contratação de pessoal na presente data visa implementar as demais ações, haja visto que a coordenação do projeto deverá executar as demais aquisições. 3. DO OBJETO 3.1. Descrição do objeto (art. 15, 7º, da Lei nº 8.666/93; Anexo I, art. 8º, I, do Decreto nº 3.555/2000; art. 15, I, da IN/MPOG nº 02/2008): Contratação de profissional de nível superior, de preferência de área de Design. 3.2. CATSERV: 00010014- Recrutamento e Seleção de Pessoal / Concurso Público / Vestibular. 3.3. Justificativa dos quantitativos (art. 15, V e XI, da IN/MPOG nº 02/2008): o Quantitativo justifica-se pelo volume de atividades e pela existência de duas grandes áreas de atuação no projeto: área meio e área fim. 3.4. Justificativa das unidades de medida (art. 15, X, da IN/MPOG nº 02/2008): as unidades de medida adotadas são as usualmente praticadas no mercado a contratação de pessoal para a atuação na coordenação e execução de projetos, as quais, s.m.j., podem ser consideradas públicas e notórias. 3.5. Do preço/custo estimado: Como é sabido, o passo primordial para qualquer aquisição é a busca de seu valor estimado. Ciente dele é possível à Administração determinar a modalidade de seleção e o orçamento e procedimentos visando a sua consecução, verificando a existência de recursos orçamentários e traçar os critérios para aceitabilidade dos perfis buscados pelo valor ofertado para o profissional ser contratado. Para tanto foi utilizado os valores determinados no ACF 0130.122.2014 do Fundo Sócio ambiental da Caixa Econômica Federal, o qual por sua vez, se embasou em cotação de mercado para a sua determinação.

3.6. Em atendimento ao Acordão TCU no 1.006/2004 - Primeira Câmara Farse-á pesquisa preliminar de preços que permita estimar a despesa a ser realizada, observando o que determina o art. 15 c/c o art. 43, IV, da Lei 8.666/1993. 4. DA METODOLOGIA 4.1. Da metodologia da Seleção (art. 15, II, da IN/MPOG nº 02/2008, anexo I): A execução da seleção fundamenta-se na Portaria 507/2011, e subsidiariamente na Lei 8.666/93, e outras normativas, seguindo o seguinte: 4.1.1. A partir do Plano de Trabalho do ACF 0130.122.2014 do Fundo Sócio Ambiental da Caixa Econômica Federal e seu cronograma de execução, são traçadas as metas de implementação do projeto Embarca Marajó: Navegando na maré da sustentabilidade. Através delas se extrai o preço médio estimado, base da inicialização da execução e os dados relativos a aquisição como prazos, características e resultados/produtos/serviços esperados. 4.2. Cabe à área administrativa do Instituto com base nestas informações iniciar as primeiras aquisições e contratações para formar o núcleo inicial do projeto, que a partir de então tem na sua coordenação técnica e demais cargos contratados, a realização das demais aquisições, sob supervisão da área administrativa do Instituto. 4.2.1. Para a definição de cada produto ou serviço a ser contratado, o descrito no Plano de Trabalho do ACF nº 0130.122.2014 do Fundo Sócio ambiental da Caixa Econômica Federal, é à base de informação primordial e fundamental na qual os Termos de Referência são confeccionados, como suporte a criação de Editais que serão publicitados no sítio eletrônico do Instituto, para persecução no mercado de fornecedores capazes/habilitados para a execução do serviço ou fornecimento do produto. 4.2.2. Um edital é criado e nele constarão todos os dados indicativos para a participação da seleção, as condições de fornecimento, os prazos, os valores, os resultados esperados e todos os elementos fundamentais de caracterização, resultado e benefícios que a contração proporcionará ao Projeto. 4.2.3. O edital será publicado, as propostas serão analisadas e os resultados divulgado, no sítio eletrônico do Instituto e nas páginas do sítio eletrônico do Instituto Vitória Régia na web: www.institutovitoriaregia.org.br no link editais/licitações. 4.3. Os resultados serão divulgados no sítio eletrônico do Instituto Vitória Régia e resultarão na convocação por e-mail ou por telefone do vencedor, que não

atendendo a convocação tempestivamente resultará na eliminação do vencedor do certame. 4.4. Prazo: o prazo de contratação será de acordo com o prazo previsto para execução do ACF, que seguirá o disposto no plano de trabalho aprovado pelo Fundo Sócio Ambiental da Caixa Econômica Federal, respeitando alterações, se houver. 5. DA AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS 5.1. Da metodologia de avaliação do fornecedor (art. 15, VII, da IN/MPOG nº 02/2008): será adotado sistema de Avaliação de Desempenho, quanto ao desempenho das atividades desenvolvida(s). 5.2. A avaliação de desempenho será implementada de forma a fomentar a execução do Plano de Trabalho, tempestivamente segundo o cronograma previsto no Plano de Trabalho, e a busca dos resultados ali propostos, com a presunção de execução máxima pelos consultores (as) técnicos (as). 6. DOS DEVERES E OBRIGAÇÔES 6.1. Dos deveres e obrigações (art. 15, XVI, da IN/MPOG nº 02/2008): São deveres do (a) vencedor (a) da seleção: 6.1.1. Respeitar as normas e procedimentos de controle interno do Instituto Vitória Régia, inclusive as relativas ao acesso a suas dependências. 6.1.2. Comunicar ao Instituto Vitória Régia qualquer anormalidade constatada e prestar os esclarecimentos necessários. 6.1.3. Cumprir fielmente as disposições do Termo de Referência/Projeto Básico ou outros decorrentes da Lei de especificações normativas decorrentes de autoridades competentes. 6.2. São deveres do Instituto Vitória Régia: 6.2.1. Cumprir todas as obrigações trabalhistas, fiscais, previdenciárias e sociais decorrentes do contrato de trabalho estabelecido. 6.2.2. Dar suporte ao (a) Consultor contratado (a) para a realização de suas atividades. 7. DOS PAGAMENTOS

7.1. Os pagamentos deverão se realizar até o 5º dia útil do mês subsequente a prestação do serviço com base em relatório. 7.2. Será pago o valor base de remuneração. Os pagamentos serão creditados em nome do (a) consultor (a) exclusivamente em conta corrente bancária. 7.3. Será gerado RPA (Recibo de Pagamento Autônomo) no qual se discriminará, conforme legislação pertinente, as retenções tributárias e legais pertinentes, assim como os créditos a serem percebidos pelo (a) consutor (a). 8. DA DISPONIBILIDADE ORÇAMENTÁRIA 8.1. Créditos Orçamentários consignados ao Instituto Vitória Régia, ACF 0130.122.2014 do Fundo Sócio ambiental da Caixa Econômica Federal, Elemento de Despesa Contratação de Pessoal. 9. RESUMO DO PROJETO NA ATUAÇÃO EM BANCOS COMUNITÁRIOS 9.1 Introdução: 9.2 Conceitos Norteadores: 9.2.1 - Finanças Solidárias: Refere-se a um conjunto de iniciativas cuja finalidade de democratizar o acesso a recursos financeiros, fazendo com que as finanças operem a serviço das necessidades coletivas. No Brasil, as principais formas de organização de finanças solidárias são as Cooperativas de Crédito Solidário, os Bancos Comunitários de Desenvolvimento, os Fundos Rotativos Solidários e as instituições comunitárias de microcrédito, entre outras. De modo geral, essas iniciativas são constituídas para atender demandas de segmentos populacionais e organizações que estão excluídas do acesso ao crédito nos moldes convencionais, seja para financiar o consumo ou para outros tipos de investimentos na produção ou realização de serviços. Nesse sentido, as finanças solidárias distinguem-se do sistema financeiro

convencional pelas regras de acesso e funcionamento qualitativamente diferenciadas que são definidas solidariamente pelas comunidades ou conjunto de associados. Sem exigências de garantias prévias em bens, busca fortalecer e reproduzir relações de confiança com base na reciprocidade e na proximidade dos participantes dessas iniciativas. Além disso, as finalidades das iniciativas de finanças solidárias estão relacionadas ao alcance de objetivos comuns, de promoção do desenvolvimento local por meio da dinamização do consumo e da produção de bens e serviços da própria comunidade. Distinguindo-se, portanto, do sistema financeiro que visa a acumulação ou obtenção de valorização dos recursos financeiros com base na especulação. Com base nesses princípios, são fomentadas as iniciativas de finanças solidárias por meio de bancos comunitários de desenvolvimento, dos fundos rotativos solidários e das cooperativas de crédito solidário como instrumentos de apoio às iniciativas produtivas de caráter associativo e comunitário. 9.2.2 - Sistemas de finanças solidárias com base territorial: As finanças solidárias são experiências que em sua essência pensam o território. Não há incentivo há produção/comercialização/consumo sem considerar o caráter do desenvolvimento de todo um território. Por isso é fundamental fortalecer as iniciativas de finanças solidárias, a partir das experiências locais onde se tem maior incidência para o reconhecimento e o pertencimento das práticas econômicas solidárias. Nas finanças solidárias não é possível entender um indivíduo sem a sua relação com o meio onde vive o território. É necessário enfatizar as relações de proximidade para a delimitação do território, por isso, a gestão comunitária e associativa das finanças solidárias é uma característica forte para estratégia de prover vínculos aos territórios onde encontram

experiências de finanças solidárias. Portanto, para organizar a estratégia de promoção dos Sistemas Territoriais de Finanças Solidárias são importantes avançar nos seguintes componentes assessoramento técnico, modelo de organização com base em gestão social, educação formal e financeira e articular um conjunto de políticas públicas específicas, com destaque para uma política de financiamento aos empreendimentos de economia solidaria e popular. 9.2.3 - Finanças solidárias com base em Bancos Comunitários de Desenvolvimento BCD. O conceito de Banco Comunitário de Desenvolvimento. a) Uma metodologia de uso das organizações sociais de base territorial para a gestão de serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais, tendo por base os princípios da Economia Solidária. O seu objetivo é promover o desenvolvimento de territórios de baixa renda, através do fomento à criação de redes locais de produção e consumo. b) As principais características de um Banco Comunitário de Desenvolvimento: a) A própria comunidade decide criar o banco, tornando-se sua gestora e proprietária; b) Atua sempre com duas linhas de crédito: uma em reais e outra em moeda social circulante local; c) Suas linhas de crédito estimulam a criação de uma rede local de produção e consumo, promovendo o desenvolvimento endógeno do território; d) Apóia os empreendimentos socioeconômicos sejam esses coletivos e ou individuais em seus pequenos negócios, para com a estratégia de apoio e estruturação do comercio justo e solidário no território apóia a organização de feiras, lojas solidárias, central de comercialização, etc.; e) Atua em territórios caracterizados pelo alto grau de exclusão e desigualdade social;

f) Promove o desenvolvimento local, o empoderamento a organização comunitária, articulando, simultaneamente, produção, comercialização, financiamento e capacitação da comunidade local; g) Oferecem serviço financeiro comunitário e desenvolve suas atividades de apoio a organização comunitária com base nos princípios da Economia Solidária; h) Volta-se para um público caracterizado pelo alto grau de vulnerabilidade social, sobretudo aqueles beneficiários de programas sociais governamentais de políticas compensatórias; e i) Funda sua sustentabilidade financeira, em curto prazo, na obtenção de subsídios justificados pela utilidade social de suas práticas. 9.2.4 Fundamentação teórica sobre Bancos comunitários, á partir da política pública: Distinguem-se de outras formas de organização econômica pelo caráter autogerido de suas iniciativas. Isto porque é a comunidade que se responsabiliza autonomamente pela gestão de tais práticas; Distinguem-se de outras formas de organização econômica, pois funcionam segundo uma lógica de finanças de proximidade. Esta, as relações humanas, o contato pessoal e a mediação social (baseada em valores como confiança, lealdade e solidariedade) são estruturantes das relações de troca; Supõem uma lógica de sustentabilidade diferente do modelo de mercado, pois combinam uma lógica de autofinanciamento com uma lógica de transferência direta de recursos (mecanismo redistributivo, próprio de economias não mercantis ou mutuarias) (BRASIL, MTE/SENAES: 2010 ). Portanto, há inúmeros avanços de reconhecimento, como podemos citar na esfera do Governo Federal (MTE/SENAES), englobando a compreensão de que o campo das finanças solidaria se caracteriza pelas seguintes ações: Cooperativismo de crédito; Crédito orientado/microcrédito; Fundos solidários e Bancos comunitários/moeda social, na perspectiva de promover e protagonizar desenvolvimento para as comunidades onde adotam esta vertente, como destaca Praxedes (2012): O crédito oficial, não responde à

realidade dos empreendimentos, sendo ainda terma de debates a questão do financiamento para a Economia Solidária. Necessitamos da criação de linhas de créditos específicas e adequadas à realidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários. Entende-se que o fomento à Economia Popular e Solidária é uma política de desenvolvimento, portanto não deve ser relegada às políticas de corte assistencial ou compensatória, ela tem potencial para ser uma estratégia emancipatória para seus beneficiários e de outras políticas. Para Corrêa (2009), é no entorno dos ciclos de transformações econômicas, organizacionais, tecnológicas, políticas e institucionais que floresceu o conceito de desenvolvimento endógeno, pois este encara o desenvolvimento econômico como resultante da aplicação do conhecimento aos processos produtivos, do uso do potencial e do excedente gerados localmente. Um projeto de desenvolvimento local deve promover a atividade econômica, mas esta deve ter como finalidade a melhoria do bem estar geral da população. Nesse sentido, às políticas públicas de finanças solidárias no Brasil se configuram como estratégia concreta de desenvolvimento endógeno baseados em relações da historicidade, cultura e vocações locais. 10. IDENTIFICAÇÃO DO TERRITÓRIO DE INTERVENÇÃO Localizado na Foz do rio Amazonas, o território do Marajó apresenta uma vasta extensão territorial de 104.606,90 km 2 composta por 16 municípios: Gurupá, Portel, Melgaço, Breves, Afúa, Anajás, Bagre, Curralinho, Muaná, São Sebastião da Boa vista, Cachoeira do Arari, Soure, Salvaterra, Santa Cruz do Arari, Chaves e Ponta de Pedras (MDA, 2010).

Figura 01: Território do Marajó (Fonte: IBGE 2014) Constitui-se como o maior arquipélago fluviomarítimo do mundo, com cerca de três mil ilhas e ilhotas, e de uma parte com característica mais continental (região de Portel). A paisagem é composta de uma área de campo natural ou pastagem natural e floresta densa, além do ecossistema aquático composto de oceano, mangue, praias, rios e lagos. Em termos de vegetação, há predominância da cobertura por floresta ombrófila densa que se mantém sempre verde e com grande vegetação arbustiva, características de áreas temporariamente alagáveis. Na parte continental da mesorregião, observa-se a predominância de um tipo de vegetação de formação pioneira com influência fluvial e na parte do extremo leste, particularmente nos municípios de Soure e Salvaterra, há a formação de savana. As estações climáticas são bem definidas, uma mais chuvosa entre janeiro a junho e outra mais seca entre agosto a dezembro. Predomina um clima tropical quente e chuvoso com altas precipitações pluviométricas (2.800 mm a 3.600 mm nos períodos mais chuvoso). Com estas características esta região apresenta riqueza em biodiversidade de espécies da fauna e flora, sendo

necessário seu manejo responsável. Para isto, o estimulo a valorizar os recursos naturais é de extrema relevância e o foco neste projeto. Também, se insere um conjunto de unidades de conservação: a Floresta Nacional de Caxiuanã, criada em 1961; Reserva da Mata do Bacurizal e do Lago Carapuru início em 1987; Resex Marinha de Soure (em 2001); entre 2005-2010 foram criadas a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Itatupã-Baquiá, em Gurupá, as Reservas Extrativistas de Mapuá (em Breves), Terra Grande Pracuúba (abrangendo os municípios de São Sebastião da boa vista), Gurupá Melgaço (em Breves, Gurupá e Melgaço) e o Parque Estadual Charapacu, em Afuá (UFPA, 2012). Estas áreas de grande maciço florestal já tem sofrido grande pressão por conta da exploração de madeira ilegal na região, sendo necessário assim, maior atenção para a condução das ações para reverter e sanar este problema. A população total do território é de 487.161 habitantes, dos quais 275.700 vivem na área rural, o que corresponde a 56,59% do total. Possui 23.034 agricultores familiares, 14.618 famílias assentadas, 18 comunidades quilombolas e uma terra indígena. O IDH médio nos municípios é 0,63, um dos mais baixos do país (MDA, 2013). Para mudar este triste cenário consideramos que ações de fomento e a geração de trabalho e renda são de estrema importância na região. Quanto à educação, à qualidade e quantidade das escolas existentes nos municípios do Marajó são inferiores à demanda por educação, particularmente, quando se observa que os estabelecimentos se localizam nos núcleos urbanos, ficando a população rural sem condições de acessar níveis de escolaridade. No campo, quando existem escolas, as mesmas, muitas vezes, têm elevados índices de informalidade (MDA, 2013). Ressaltando que este é um dos Objetivos do Milênio que deve ser fortalecido em todo Brasil e, principalmente, no território do Marajó em função de seus baixos índices de atendimento aos indicadores (www.portalodm.org.br). Assim, atualizações das informações se tornam

fundamentais para as tomadas de decisões e elaboração de Políticas Públicas para a região, o que se pretende fazer neste projeto. A dinâmica produtiva de modo geral é influenciada pela expressão das populações tradicionais, caracterizadas por desenvolver atividades vinculadas ao extrativismo nas áreas de floresta, à pesca artesanal de peixes e camarões, à pecuária, particularmente a bubalina praticada nos campos naturais da Ilha do Marajó, à agricultura desenvolvida desde o período colonial (COSTA; GOUVEIA, 1997). Porém, há demandas crescentes para o fortalecimento institucional local visando aprimorar a participação de organizações na governança socioambiental por meio do fortalecimento de suas estruturas gerenciais e sociopolíticas, e sua capacidade de diálogo e negociação. Desta forma, ações de capacitação dos atores locais com assessorias técnicas e administrativas que auxilie a condução e aumento na produtividade das diversas atividades são desejáveis para fortalecer o uso responsável dos recursos naturais. Nesta linha de atuação, todas as ações voltadas para o manejo dos recursos naturais devem buscar desenvolver a base social com legitimidade, transparência e credibilidade, fortalecendo a governança e a ação conjunta das organizações da sociedade civil objetivando a autonomia e o aumento da capacidade de oferecer serviços de qualidade e de promover processos de mudança social, premissa da Economia Solidária. Assim, pretendemos com este projeto fortalecer ações que poderão ser replicadas não apenas neste território, mas em qualquer território na Amazônia que possua características e status semelhantes ao apresentado neste projeto.

Figura 02: Área de atuação da agencia DIST (Fonte: IBGE 2011)