Administração. ~ projeto pedagógico ~



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das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

Transcrição:

Administração ~ projeto pedagógico ~

Projeto pedagógico do curso de Administração ~ 2012 ~ 2

Sumário 1) Dados gerais... 4 2) Histórico do curso... 4 3) Organização institucional... 5 4) Justificativa... 7 5) Concepção do curso... 8 6) Objetivo geral... 8 7) Objetivos específicos... 9 8) Perfil do egresso... 9 9) Competências e habilidades... 10 10) Áreas de atuação... 11 11) Distribuição das disciplinas, créditos e carga horária do curso......11 12) Esclarecimentos acerca da dinâmica curricular... 12 13) Metodologias de ensino... 16 14) Critérios de avaliação... 18 15) Gestão acadêmico-administrativa... 18 16) Processo de autoavaliação... 19 17) Responsabilidade social... 20 18) Programas de atenção aos estudantes... 21 19) Anexos... 23 Anexo 1 - s e bibliografias... 23 Anexo 2 - Funcionamento do estágio curricular... 49 Anexo 3 - Regulamento do Colegiado do Curso... 54 Anexo 4 - Normas que disciplinam o registro de atividades curriculares es... 56 Anexo 5 - Normas que disciplinam o trabalho final de graduação... 58 Anexo 6 - Regimento do Núcleo Docente Estruturante (NDE)... 61 Anexo 7 - Projeto de autoavaliação... 62 3

1) Dados gerais Denominação Administração Nível Graduação Habilitação Bacharelado Modalidade Presencial Titulação conferida Bacharel em administração Duração 8 semestres Tempo mínimo de integralização 7 semestres Tempo máximo de integralização 16 semestres Carga horária total 3.604h Regime escolar Semestral Formas de ingresso Vestibular, reopção de curso, reabertura de matrícula e transferência Vagas anuais 120 Turnos de funcionamento Manhã e noite Situação legal Reconhecido pela portaria MEC n. 3.971/02 Início de funcionamento 1º de março de 1999 2) Histórico do curso O curso de Administração foi criado pelo parecer Cepe/Consar 11/98, de 16 de novembro de 1998, e parecer CLR/Consun 13/98, de 18 de novembro de 1998, com quarenta vagas, nos turnos manhã e noite. As atividades iniciaram no dia primeiro de março de 1999 e o curso foi reconhecido pela portaria 3.971/02, de 30 de dezembro de 2002, publicada no DOU de 31 de dezembro de 2002. Demandas internas e externas, que variam de acordo com as mudanças da sociedade, são fatores para a constante necessidade de repensar o curso de Administração da Unifra. Por isso, no ano de 2010, houve significativas mudanças no âmbito da estrutura do curso. No que tange a questões internas, ocorreu uma adaptação curricular adequada às necessidades de aprendizagem dos acadêmicos, especialmente aquelas concernentes à carga horária e aos estágios curriculares, que complementam a formação do discente. Na matriz curricular anterior, o curso contava com muitas disciplinas de carga horária reduzida, o que sobrecarregava os alunos em termos de número de disciplinas por semestre. Com relação aos estágios curriculares, verificou-se que a estrutura anterior contemplava um elevado número de estágios (quatro), dificultando a busca de empresas por parte dos alunos, pois vive-se em um município cuja oferta de possibilidades de estágios é limitada, isso restringia-lhes o campo de atuação. A limitação de campos de estágio leva ao acúmulo de estagiários numa mesma empresa, restringindo, dessa forma, as possibilidades de inovação no trabalho 4

desenvolvido. Como forma de amenizar tais dificuldades, bem como de incentivar os alunos a buscarem empresas fora da região de Santa Maria, entendeu-se que também seria importante reduzir a carga de disciplinas do último semestre do curso, ocasião em que os acadêmicos devem realizar o estágio. Quanto a questões externas, destaca-se a necessidade de atender à resolução número 4, de 13 de julho de 2005, da Câmara de Educação Superior e do Conselho Nacional da Educação, que instituem as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Administração, bacharelado. Além disso, em 2010, o currículo do curso passou por uma reformulação devido à inserção da disciplina Língua Brasileira de Sinais (Libras) como obrigatória, em conformidade com a lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Ademais, aumentaram-se as cargas horárias das atividades curriculares es (de 102h para 425h), das disciplinas optativas (de102h para 136h) e da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado (de 255h para 340h). O acréscimo na carga horária justifica-se pelo atendimento à Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, que prevê a organização da hora-aula em 60 minutos. Com as alterações realizadas, busca-se uma melhor adequação do currículo às normativas regulatórias do curso, bem como atender a necessidades e características dessa região do país. 3) Organização institucional O Centro Universitário Franciscano é mantido pela Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis, Zona Norte - Scalifra-ZN - entidade de direito privado; sem fins lucrativos; beneficente; de caráter educacional, cultural e científico; reconhecida pelo decreto federal n. 64.893, de 25 de julho de 1969, com certificado de entidade de fins filantrópicos. Localiza-se à Rua dos Andradas, 1614, na cidade de Santa Maria, RS. Iniciou suas atividades, como instituição de educação superior, aos 27 de abril de 1955, denominada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição, com cursos de licenciatura. Data também de maio de 1955, a criação da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira, pertencente à mesma mantenedora que desenvolveu os cursos superior, técnico e auxiliar de Enfermagem. Posteriormente, com a unificação das duas instituições, formaram-se as Faculdades Franciscanas Fafra e essas deram origem ao atual Centro Universitário. O credenciamento para Centro Universitário ocorreu em outubro de 1998 e significou uma nova fase institucional. Nesse período, a instituição realizou significativo avanço na proposta institucional. O aumento do número de cursos de graduação, de pós-graduação 5

e de extensão foi acompanhado da decisão pela qualidade, que perpassa o fazer institucional da gestão e de todas as atividades acadêmicas. De acordo com o estatuto, a organização e a estrutura institucional fundamentam-se nos princípios de autonomia administrativa, didático-científica, patrimonial, econômicofinanceira e de gestão de recursos humanos; na integração das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão; na capacitação e qualificação dos quadros de pessoal docente e técnico-administrativo. Nesse sentido, a organização e a administração do Centro Universitário Franciscano abrangem: a) Administração superior, constituída pelo Conselho Universitário e gabinete do reitor; b) Administração geral, formada por: Pró-reitoria de Administração, Pró-reitoria de Graduação e Pró-reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão; c) Coordenações de curso: os cursos inserem-se nas unidades de ensino, pesquisa e extensão, de acordo com as áreas de atuação, quais sejam: Área de Ciências da Saúde, Área de Ciências Humanas, Área de Ciências Sociais e Área de Ciências Tecnológicas. Os cursos estão organizados a partir de projetos pedagógicos que se baseiam no projeto pedagógico institucional - PPI, no plano de desenvolvimento institucional - PDI, no estatuto, no projeto de autoavaliação da instituição e na legislação federal. As políticas para o ensino de graduação, constantes no PPI e no PDI, se refletem nos projetos dos cursos mediante os seguintes princípios curriculares: a) formação de qualidade técnico-científica e social: o curso é o lugar institucional para assimilação, socialização e produção do conhecimento humano e técnico-científico. Nesse sentido, os conteúdos devem refletir a realidade sociocultural nacional, perpassada pela realidade internacional, com vistas a uma formação profissional de qualidade e consistente consoante com o mundo contemporâneo; b) flexibilidade curricular: a materialização da flexibilização curricular é observada pela inclusão de disciplinas optativas ou eletivas, que têm por finalidade oferecer ao estudante diferentes alternativas para sua formação. Isso é percebido por meio da flexibilização dos pré-requisitos; nas atividades curriculares es; nas diferentes práticas e programas institucionalizados que levam em consideração os espaços escolares e não escolares; na articulação das diferentes áreas que compõem o currículo do curso; 6

c) interdisciplinaridade: é entendida como um princípio que integra e dá unidade ao conhecimento e que permite o rompimento da fragmentação das disciplinas que compõem o currículo; d) relação teoria-prática como eixo articulador do currículo: é estabelecida nas diferentes práticas de ensino e de laboratório que permeiam as disciplinas de cada curso, desde o seu início. É concretizada, também, nos estágios curriculares, entendidos como atividades teórico-práticas e desenvolvidos por meio de projetos de estágios integrados, com a finalidade de promover a aproximação concreta com o campo de trabalho; e) integração entre ensino, pesquisa e extensão: a integração é refletida em diferentes disciplinas que compõem os currículos e na dinâmica da sala de aula, mediada por meio de aprendizagens de pesquisa e extensão desenvolvidas durante o curso. Além disso, é parte integrante do projeto pedagógico a definição das linhas de pesquisa e dos programas de extensão de cada curso, que orientam o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão apoiados pela instituição ou por fontes financiadoras externas; f) pesquisa como princípio educativo e de produção do conhecimento: os projetos pedagógicos incluem, em sua dinâmica curricular, metodologias formativas pelas quais busca-se desenvolver a cultura investigativa, proporcionar condições de apropriação crítica do conhecimento e o desenvolvimento de competências e habilidades científicas; g) gestão colegiada: envolve representantes de professores e de estudantes. 4) Justificativa Em todas as organizações a Administração se faz presente de diversas maneiras: nas tarefas técnicas, no planejamento, na organização, na coordenação e no controle de atividades e processos, de maneira sistemática e objetiva, dirigida para resultados, a fim de proporcionar o desenvolvimento sócio-econômico dessas e, por conseguinte, da sociedade em geral. Segundo dados do Conselho Regional de Administração - CRA, a Administração, atualmente, é a área que mais forma profissionais no Brasil e, embora o campo de atuação do administrador seja amplo, tendo em vista que praticamente a metade dos cargos de uma organização é para funções administrativas, o setor demonstra-se bastante competitivo, pois a atuação do administrador é muito diversificada, uma vez que o profissional é visado por todos os tipos de empresa (fabril, comercial, serviços, agronegócio, etc.). 7

Dessa forma, para atender à demanda social da região central de Santa Maria, no que se refere à formação de profissionais nessa área, é que se propôs a criação do curso de Administração, do Centro Universitário Franciscano. Visto que, nessa região, é crescente a oferta de bens e serviços advindos do setor educacional e do comércio. Além disso, o curso busca sempre estar conectado com as constantes renovações sociais em nosso país e no mundo, permitindo ao administrador de empresas se adequar às exigências do momento histórico em que vivemos, com uma participação ativa e competente no mercado de trabalho. 5) Concepção do curso O projeto pedagógico do curso de Administração foi concebido com o propósito de oferecer ao futuro administrador uma formação generalista, que lhe permita incrementar competências e habilidades profissionais a partir do desenvolvimento da cultura científica, baseada nos princípios das ciências sociais. O curso é direcionado de maneira a formar profissionais com visão proativa e capacidade técnico-analítica, aptos a identificarem soluções criativas e que apresentem flexibilidade e adaptabilidade às situações diversas do seu campo de atuação. Com base nessa concepção, o curso de Administração tem como: a) Missão: - formar profissionais com capacidade empreendedora, aptos a interagir no mundo em constante transformação, por meio de uma sólida formação interdisciplinar, contextualizada, ética e humanista. b) Princípios: - respeito ao ser humano, no que se refere aos seus direitos naturais e ao meio ambiente; - encorajamento e estímulo às potencialidades individuais, à criatividade e à iniciativa; - relacionamento ético, com prevalência da dignidade e integridade de caráter entre a instituição, colaboradores, professores, estudantes e a comunidade; - honestidade, coerência, fraternidade, lealdade, empatia e busca de comunicação eficaz no relacionamento interpessoal; - busca permanente da excelência na qualidade dos serviços prestados, num processo constante de renovação, aperfeiçoamento e inovação; - postura empreendedora e liderança nas mudanças, com responsabilidade; - integração com a comunidade e cooperação para o crescimento regional; - reconhecimento e valorização da dedicação ao trabalho. c) Visão: - gerar novos conhecimentos e mentalidades empreendedoras, a fim de contribuir para o desenvolvimento regional. 8

6) Objetivo geral Formar administradores aptos ao exercício profissional com responsabilidade e competência do ponto de vista técnico e científico, comprometidos com o contexto social e com um perfil empreendedor para geração, desenvolvimento e gerenciamento de negócios. 7) Objetivos específicos - formar profissionais com visão global, crítica e humanística no seu setor profissional, aptos para tomarem decisões no mundo globalizado, participantes do desenvolvimento da sociedade brasileira; - incentivar a pesquisa, para desenvolvimento da ciência e das técnicas da administração, bem como para a difusão da cultura; - estimular o conhecimento e a resolução dos problemas do mundo presente, em particular, os regionais; - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento profissional e cultural; - estimular a formação de um profissional versátil com capacidade de adaptação às constantes mudanças; - proporcionar ao estudante domínio dos conteúdos fundamentais da teoria e prática administrativa, a permitir-lhe aquisição de uma visão crítica das organizações, da sociedade e da profissão; - preparar profissionais responsáveis e aptos para o exercício de cargos de direção, que envolvam a administração das organizações; - formar profissionais com perfil gerencial, empreendedor, humanístico e preparados para agir no contexto atual, para dimensionar e gerenciar os riscos potenciais inerentes à atividade administrativa. 8) Perfil do egresso O perfil do profissional que o processo pedagógico deve garantir ao final do curso envolve: - visão global que o habilite compreender e atuar no meio social, político, econômico, tecnológico e cultural em que está inserido; 9

- capacidade de tomar decisões em um mundo diversificado e interdependente; - formação humanística que propicie responsabilidade social, justiça e ética profissional; - formação técnica e científica para atuar na administração das empresas, que privilegie a gestão de negócios e de pessoas; - competência para empreender ao criar e ao promover transformações no seu contexto de atuação; - capacidade de autogerenciamento; raciocínio lógico; atuação de forma interdisciplinar; compreensão da necessidade do contínuo aperfeiçoamento profissional; da assimilação de novas informações e de flexibilidade intelectual em situações de mudança. 9) Competências e habilidades As competências e habilidades que contribuem para a formação do perfil do profissional desejado envolvem: - visão sistêmica e estratégica: para compreensão e ação no contexto social, político, econômico e cultural em que está inserido; - tomada de decisão: equacionar problemas em harmonia com as exigências ambientais; - liderança: capacidade de influenciar o comportamento dos grupos com empatia e valores internalizados de responsabilidade social, justiça e ética profissional, com vistas a interesses interpessoais e institucionais; - trabalho em equipe: atuação de forma interativa em prol de objetivos comuns, reconhecendo a importância do diálogo, cooperação, respeito e comunicação; - negociação: demonstração de atitudes flexíveis e de adaptação a terceiros e a situações diversas; - iniciativa e criatividade: interação criativa com espírito empreendedor, que inove e promova transformações no seu contexto de atuação; - comunicação e expressão: capacidade de interpretação, de comunicação interpessoal e de expressão correta nos documentos técnicos específicos; - integração teoria e prática: utilização dos diferentes conhecimentos num processo dinâmico de ação e reflexão no ambiente empresarial; 10

- raciocínio lógico, crítico e analítico: capacidade de operar métodos qualitativos com valores, formulações matemáticas, estabelecer relações causais entre fenômenos de forma flexível e adaptável aos problemas e desafios organizacionais; - autoconhecimento: estabelecer métodos próprios de planejamento, organização e gerenciamento de seu tempo e espaço de trabalho; - disposição investigativa: abertura para a aquisição e utilização de novas ideias e tecnologias. 10) Áreas de atuação Os estudantes que concluírem o curso poderão atuar na administração de: organizações de grande, médio ou pequeno porte, de natureza estatal ou privada; em especial nas áreas de administração geral; gestão financeira e orçamentária; gestão da produção e logística empresarial; gestão de pessoas; gestão de marketing e organização de sistemas e métodos. 11) Distribuição das disciplinas, créditos e carga horária do curso Semestre Carga horária Teórica Prática Total 1º ADM305 Contabilidade Empresarial I 68 0 68 ADM307 Filosofia 34 0 34 CPT301 Informática Básica 0 34 34 ECO150 Macroeconomia 51 0 51 MTM303 Matemática I 68 0 68 CSA106 Sociologia Organizacional 34 0 34 ADM301 Teoria das Organizações I 68 0 68 2º ADM314 Contabilidade Empresarial II 68 0 68 CSA107 Legislação Empresarial 68 0 68 MTM304 Matemática II 68 0 68 CSA104 Metodologia Científica 34 0 34 ECO151 Microeconomia 51 0 51 ADM310 Teoria das Organizações II 68 0 68 3º DIR295 Direito Tributário 68 0 68 MTM306 Estatística I 68 0 68 ADM316 Legislação Trabalhista para Administração 34 0 34 ADM311 Projeto Coletivo de Extensão 34 0 34 MTM305 Matemática Financeira 68 0 68 ADM324 Organização, Sistemas e Métodos 68 0 68 ADM320 Psicologia Organizacional 51 0 51 11

4º MTM307 Estatística II 34 0 34 ADM325 Gestão de Custos 68 0 68 ADM321 Gestão de Empresas Familiares 51 0 51 CSA102 Gestão de Pessoas I 68 0 68 ADM323 Gestão Financeira I 68 0 68 ADM322 Marketing I 68 0 68 5º ADM331 Comportamento Organizacional 51 0 51 ADM330 Gestão de Pessoas II 68 0 68 ADM327 Gestão de Produção I 68 0 68 ADM329 Gestão Financeira II 68 0 68 ADM332 Marketing II 68 0 68 ADO Optativa I 34 0 34 ADM328 Pesquisa Aplicada à Administração 68 0 68 6º EDU250 Antropologia e Cosmovisão Franciscana 68 0 68 ADM333 Gestão da Produção II 68 0 68 ADM334 Gestão Financeira III 68 0 68 ADM337 Jogos de Empresas 34 0 34 ADM336 Logística Empresarial 68 0 68 ADO Optativa II 34 0 34 ADM335 Projeto de Negócios e Formação de Empresas 68 0 68 ADM344 Sistema de Informações Gerenciais 34 0 34 7º EDU251 Ética e Cidadania 68 0 68 ADO Optativa III 34 0 34 ADM339 Orçamento Empresarial 68 0 68 ADM340 Pesquisa Operacional 51 0 51 ADM343 Planejamento Estratégico 51 0 51 ADM338 Trabalho Final de Graduação I 34 34 68 ADM342 Viabilidade de Empreendimentos 34 0 34 EDU328 Língua Brasileira de Sinais 34 0 34 ADO Optativa IV 34 0 34 8º ADM349 Estágio Curricular Supervisionado 340 0 340 ADM345 Trabalho Final de Graduação II 17 51 68 ACC707 Atividades Curriculares Complementares 425 0 425 Resumo da distribuição da carga horária Carga horária teórico-prática 2.703h Optativas 136h Estágios 340h Atividades Curriculares Complementares 425h Carga horária total 3.604h Número de créditos 212 12

12) Esclarecimento acerca da dinâmica curricular O currículo do curso de Administração envolve quatro campos de formação:, profissional, quantitativa e suas tecnologias e. a) Conteúdos de formação Os conteúdos de formação abrangem disciplinas relacionadas aos estudos antropológicos, sociológicos, filosóficos, psicológicos, ético-profissionais, políticos, comportamentais, econômicos e contábeis, bem como os relacionados às tecnologias da comunicação, da informação e das ciências jurídicas. Distribuídos entre estudos antropológicos, sociológicos, filosóficos, psicológicos, ético-profissionais, políticos, comportamentais, econômicos e contábeis, tecnológicos e jurídicos. Está representado pelas disciplinas: Metodologia Científica; Filosofia; Antropologia e Cosmovisão Franciscana; Ética e Cidadania; Psicologia Organizacional; Sociologia Organizacional; Macroeconomia; Informática Básica; Contabilidade Empresarial I; Contabilidade Empresarial II; Microeconomia; Direito Tributário I; Legislação Trabalhista para a Administração; Gestão de Custos; Língua Brasileira de Sinais. b) Conteúdos de formação profissional O campo de formação profissional é composto por estudos relacionados às áreas específicas, envolvendo: teorias da administração e das organizações, administração de recursos humanos, mercado e marketing, materiais, produção e logística, financeira e orçamentária, sistema de informações, planejamento estratégico e serviços. Envolvem estudos de teorias da administração e das organizações, administração de recursos humanos, mercado e marketing, materiais, produção e logística, financeira e orçamentária, sistema de informações, planejamento estratégico e serviços. Está distribuído nas seguintes disciplinas: Teoria das Organizações I; Teoria das Organizações II; Projeto Coletivo de Extensão; Organização, Sistemas e Métodos; Marketing I; Gestão Financeira I; Gestão de Pessoas I; Jogos de Empresas; Gestão da Produção I; Pesquisa Aplicada à Administração; Gestão Financeira II; Gestão de Pessoas II; Comportamento Organizacional; Marketing II; Gestão da Produção II; Planejamento Estratégico; Gestão Financeira III; Orçamento Empresarial; Projetos de Negócios e Formação de Empresas; Logística Empresarial; Gestão de Empresas Familiares; Sistema de Informações Gerenciais; Viabilidade de Empreendimentos; TFGI e TFG II. c) Conteúdos de estudos quantitativos e suas tecnologias 13

Os conteúdos de estudos quantitativos e suas tecnologias englobam: pesquisa operacional, teoria dos jogos, modelos matemáticos e estatísticos e aplicação de tecnologias. Distribuído nas seguintes disciplinas: Matemática I; Matemática II; Matemática Financeira; Estatística I; Estatística II; Pesquisa Operacional. Esses contribuem para a definição e utilização de estratégias, bem como procedimentos inerentes à administração. d) Conteúdos de formação Por fim, os conteúdos de formação que envolvem abrangem as atividades curriculares es e as disciplinas optativas. - Atividades curriculares es - ACC As atividades curriculares es são um componente curricular obrigatório. O estudante deverá cumprir um total de 425 horas ao longo do desenvolvimento do curso. As possibilidades de composição envolvem a participação em congressos, seminários, simpósios, encontros, jornadas e outros; participação em monitorias ou estágios relativos à área profissional; participação em cursos realizados na área educacional ou áreas afins; participação em programas de iniciação científica; participação em projetos de pesquisa ou extensão universitária. - s optativas O currículo prevê a oferta de disciplinas optativas, num total de 136 horas. Assim como as atividades curriculares es, por meio das disciplinas optativas, busca-se garantir algum grau de flexibilidade ao currículo. O elenco das disciplinas optativas que podem ser ofertas pelo curso é o seguinte. Comportamento do Consumidor Comunicação e Oratória Cooperativismo Espanhol Instrumental Gerenciamento de Competências Gestão Ambiental Gestão da Qualidade Gestão de Projetos HP12C e Excel em Finanças Inglês Instrumental Licitações Públicas Carga horária 34h 34h 34h 34h 34h 34h 34h 34h 34h 34h 34h 14

Mercado de Capitais Negociação Empresarial Simulação Empresarial Redes de Empresa 34h 34h 34h 34h d) Estágio curricular supervisionado O estágio curricular, com um total de 340 horas, é constituído pela disciplina Estágio Curricular Supervisionado que visa a promover a integração teórico-prática dos conhecimentos, habilidades e técnicas desenvolvidas no currículo; proporcionar situações de aprendizagem em que o estudante possa interagir com a realidade do trabalho, reconstruindo o conhecimento pela reflexão prática; a formação profissional; desencadear práticas alternativas; atenuar o impacto da passagem da vida acadêmica para o mercado de trabalho; desenvolver e estimular as potencialidades individuais propiciando o surgimento de profissionais empreendedores internos e externos, capazes de adotar modelos de gestão, processos inovadores e fomentar a iniciação científica à pesquisa e ao desenvolvimento da ciência e da prática da administração. A regulamentação dos estágios encontra-se em anexo. e) Estágios não obrigatórios Faculta-se aos estudantes, na forma da lei, a participação em estágios não obrigatórios. Esses estágios são entendidos como atividade opcional, desenvolvida sob supervisão, com vistas à inserção no mundo do trabalho. f) Trabalho final de graduação O trabalho de conclusão de curso, denominado Trabalho Final de Graduação, é componente curricular obrigatório, com horário previamente estabelecido na estrutura do curso e apresenta duas características: - Trabalho Final de Graduação I: oferecido no sétimo semestre letivo, trata dos passos para a elaboração de um trabalho acadêmico na área da matemática. Nesta disciplina, sob a orientação do professor, cabe ao estudante elaborar um projeto de pesquisa, a ser desenvolvida no semestre seguinte, na disciplina TFG II. - Trabalho de Final de Graduação II: oferecido no oitavo semestre, contempla o desenvolvimento do projeto de pesquisa aprovado na disciplina TFG I. O trabalho é submetido a uma banca examinadora, que emitirá um parecer avaliativo após a apresentação oral do estudante, de acordo com cronograma de apresentação organizado pela coordenação e colegiado do curso. 15

Em anexo, as normas que disciplinam a oferta de apresentação do trabalho de conclusão de curso. g) Ensino, pesquisa e extensão O projeto pedagógico do curso de Administração pressupõe a integração entre teoria e prática como elemento fundamental dos processos de ensino e de aprendizagem e como requisito necessário para que o estudante possa desenvolver, corretamente, o processo de ação-reflexão-ação e de autonomia profissional. Para articulação entre ensino, pesquisa e extensão, são desenvolvidas algumas ações no âmbito do curso como, por exemplo: a) inclusão de disciplinas diretamente ligadas à aquisição das bases teóricometodológicas da pesquisa e da extensão em relação à área de conhecimento do curso; b) adoção de metodologias investigativas inerentes às metodologias de ensino nas disciplinas obrigatórias, atividades curriculares es e estágio curricular; c) vivência concreta do espírito investigativo seja na sala de aula, ou nos laboratórios; d) desenvolvimento de projetos ou prestação de serviços à comunidade por meio de assessorias às entidades filantrópicas e pequenas empresas; e) elaboração de trabalho de conclusão de curso, como componente curricular obrigatório. Esses requisitos inserem-se nas disciplinas de Pesquisa Aplicada à Administração, Projeto Coletivo de Extensão, Trabalho Final de Graduação I e Trabalho Final de Graduação II. Na disciplina Pesquisa Aplicada à Administração, são desenvolvidos projetos de iniciação científica que visam a propiciar ao estudante oportunidades de vivenciar a relação teoria-prática. Com a disciplina Projeto Coletivo de Extensão, por sua vez, objetiva-se proporcionar elementos teórico-metodológicos concretos para o conhecimento e intervenção na realidade durante a formação profissional do estudante. Ambas visam a estimular a cultura investigativa e a disseminação da pesquisa, em temas afins ou ligados diretamente à área de conhecimento profissional do curso. As disciplinas Trabalho Final de Graduação I e II tratam da metodologia geral, elaboração e apresentação de trabalho acadêmico. Buscam propiciar ao estudante a oportunidade de apropriar-se de elementos teórico-práticos estudados durante o curso, conforme a sua área de interesse e disponibilidade de orientadores do corpo docente, sendo orientados individualmente. 16

13) Metodologias de ensino As práticas pedagógicas e os métodos de ensino e de aprendizagem adotados pelos professores do curso estão fundamentados em uma metodologia que privilegia a atividade e iniciativa dos estudantes, com vistas a favorecer a autonomia e ao aprender a aprender. A iniciativa e a autonomia constituem-se no ponto central das práticas pedagógicas, pois consideram o perfil de administrador que o curso pretende formar. As abordagens metodológicas, por sua vez, contemplam a dimensão crítica e criativa, procuram enfocar a dimensão humana e racional do trabalho, de forma a possibilitar uma intervenção consciente no processo produtivo, bem como fortalecer o exercício da cidadania. Portanto, as atividades desenvolvidas pelos diferentes campos de estudo objetivam criar condições para desenvolvimento de capacidades de abstração e reflexão, proporcionam ao estudante incrementar o processo de aprender e de construir o conhecimento. Na proposta metodológica do curso de Administração, enfatiza-se o processo de elaboração do conhecimento, por meio da resolução de problemas em atividades teóricopráticas que possibilitam a articulação teoria-prática-teoria. Visa a um aprendizado que parte de problemas concretos relacionados à realidade, que envolvem situações problematizadoras. Para tanto, os métodos utilizados para atender esses problemas se desenvolvem por meio de visitas técnicas, debates, seminários, aula expositivodialogada, trabalhos em grupos ou individuais, estudos de caso, projetos de pesquisa e extensão e painéis. Os procedimentos e estratégias metodológicas somente possuem significado quando possibilitam a mobilização, elaboração e aplicação dos diferentes conhecimentos. Então, a reflexão sobre as ações propostas passa a ser o eixo norteador do trabalho metodológico do professor. O trabalho metodológico desenvolvido investe, então, na construção do conhecimento, nas possíveis correlações com a realidade e na implementação de ações criativas, científicas e críticas, mediatizadas pela interação dos professores e alunos, num ambiente de diálogo e entendimento. Os estudantes, mediante as situações metodológicas de aprendizagem, desenvolvem suas competências, habilidades e atitudes humanizadoras, para o exercício de sua profissão. 17

Para que se atinja o perfil de egresso que o curso propõe formar, o papel do professor e da coordenação do curso, como agentes facilitadores, é fundamental. Dentre as ações promovidas nesse sentido, destacam-se: - realização de reuniões periódicas com os professores, como forma de monitorar as atividades realizadas; - verificar o alinhamento de objetivos, além de promover a troca de experiências; - capacitação pedagógica contínua por meio do incentivo à participação docente em atividades desenvolvidas em nível institucional; - apoio a participação docente e discente em eventos da área, como forma de promover a atualização do conhecimento e incentivo à inserção na pesquisa. 14) Critérios de avaliação De acordo com o Regimento Geral do Centro Universitário Franciscano, o sistema de avaliação dos estudantes compõe-se de duas avaliações parciais e uma avaliação final, no período letivo, cumpridos os prazos estabelecidos no calendário acadêmico. Cada avaliação parcial será realizada de acordo com os critérios estabelecidos pelo professor responsável pela disciplina e leva em consideração as peculiaridades inerentes a cada atividade. A condição, para realização da avaliação final, é obter a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às atividades acadêmicas. O resultado das avaliações, em cada disciplina, é expresso em graus de zero a dez. A aprovação, em qualquer disciplina, somente é concedida se o estudante: - obtiver grau igual ou superior a 7,0 (sete), calculada pela média aritmética simples dos graus das duas avaliações parciais; - obtiver grau igual ou superior a 5,0 (cinco), calculada pela média aritmética simples entre a média aritmética simples das duas avaliações parciais e o grau da avaliação final; - obtiver a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às atividades acadêmicas. Casos omissos serão decididos pela coordenação do curso. É considerado reprovado: - o estudante que não obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e atividades didático-pedagógicas programadas; - o estudante que, após o exame final, obtiver nota inferior a 5,0 (cinco), resultante da média entre a nota de aproveitamento do semestre letivo e a nota do exame final. 18

Cabe destacar, ainda, que o processo de avaliação no curso de Administração abrange o conjunto de conhecimentos tratados no semestre e é contínuo, ou seja, ocorre no decorrer do semestre com o envolvimento permanente de estudantes e professores. 15) Gestão acadêmico-administrativa O curso é administrado por uma coordenação, escolhida pela Reitora. O coordenador do curso tem, segundo o artigo 42 do Estatuto, as seguintes atribuições: a) gestão administrativa e pedagógica; b) planejamento, organização e funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como dos demais processos e atividades; c) acompanhamento da vida acadêmica dos estudantes; d) articulação do curso com os demais órgãos e comunidade externa; e) avaliação sistemática do curso. A concepção de gestão acadêmico-administrativa adotada pelo curso é de gestão compartilhada entre o coordenador, o Colegiado do Curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE). O Colegiado do Curso tem o coordenador por seu presidente e conta com a participação de representantes do corpo docente e representante do corpo discente, eleitos por seus pares. As atribuições no seu âmbito são de cunho deliberativo e consultivo. O Núcleo Docente Estruturante é composto pelo coordenador, também como presidente, mais representantes docentes, sendo suas atribuições de cunho pedagógico. Participam, ainda, da gestão do curso o a coordenação de estágios e a coordenação de pesquisa e extensão. A coordenação promove a gestão do curso, especialmente, nas seguintes atividades: a) elaboração conjunta, no período que antecede o início do ano letivo, do planejamento anual do projeto de gestão acadêmico-administrativa com ênfase na organização das atividades de apoio técnico-administrativo e na organização do trabalho pedagógico-científico previstos no planejamento do curso; b) reuniões coletivas em que predominam o diálogo e o consenso, com vistas à racionalização do trabalho de gestão; c) elaboração e desenvolvimento de planos de trabalho diretamente ligados à gestão acadêmico-administrativa do curso; 19

d) reuniões de trabalho para análise e busca de soluções de dificuldades detectadas pela Comissão Própria de Avaliação e pelo processo de autoavaliação do curso a ser implementado. 16) Processo de autoavaliação A autoavaliação é parte integrante do projeto pedagógico do curso e caracteriza-se como um processo permanente, formativo e educativo. Pauta-se pelo disposto do projeto institucional de autoavaliação e está voltado para o estudo de um conjunto de ações processuais pelas quais objetiva-se sistematizar e trabalhar os dados obtidos, no intuito de melhorar os aspectos negativos e aperfeiçoar ou manter os que já estão bem estruturados. As ações previstas estão centradas nos seguintes aspectos: a) estrutura organizacional e gestão administrativa; b) relações entre estudantes, professores e equipe técnico-administrativa; c) currículo e suas relações com as exigências sociais e profissionais, bem como o desenvolvimento real de seus componentes (conteúdos programáticos, perfil esperado do futuro profissional, competências e habilidades, métodos de ensino e de avaliação da aprendizagem, atividades de pesquisa e extensão, atividades profissionais, atividades culturais, estágio curricular supervisionado e trabalho de conclusão do curso); d) envolvimento da comunidade acadêmica na elaboração e execução de planos de ação e de trabalho; e) avaliação das diferentes dimensões do próprio processo de autoavaliação empregado. Entre os instrumentos de avaliação mais comuns utilizados pelo curso em seu processo de autoavaliação podem ser citados: questionários, entrevistas, depoimentos e discussões com professores, estudantes e equipe técnico-administrativa. O projeto de autoavaliação do curso encontra-se em anexo. 17) Responsabilidade social Entende-se que a educação se constitui num processo complexo e relacional de formação e desenvolvimento pessoal inscrito, por um lado, no campo das habilidades 20

profissionais e, por outro, no campo dos valores éticos. Constitui-se, ainda, num bem social de caráter coletivo, que envolve as instâncias institucional, familiar e individual. Portanto, a responsabilidade social no ensino se configura como um elemento eminentemente ético, por meio do qual se buscam produzir condutas em que as pessoas se sintam comprometidas com o desenvolvimento equitativo e sustentável do país, pautem suas ações por referências éticas e sejam criativos na articulação entre a sua profissão e a promoção do desenvolvimento coletivo. A responsabilidade social no ensino se expressa, então, na intenção de assegurar uma formação que promova o êxito profissional, fundamentada em princípios éticos, humanísticos e de sensibilidade social. Nesse sentido, os processos de ensino e de aprendizagem no Centro Universitário Franciscano, desenvolvem a incorporação, por todos e cada um, de uma série de princípios, expressos no projeto pedagógico institucional: a) educar para a cidadania ao oferecer um lugar permanente para o aprendizado, pelo exercício da ética e do rigor científico; b) promover a formação de cidadãos capacitados ao exercício de sua profissão que possam contribuir para o desenvolvimento humano e para a construção da paz; c) desenvolver uma educação de qualidade, para a formação de profissionais críticos; d) produzir e divulgar o conhecimento em suas diferentes formas e aplicações, pela preservação da vida. 18) Programas de atenção aos estudantes Os estudantes têm acesso a programas de atenção que se destinam a contribuir para a formação pessoal e pedagógico-científica. Esses programas são os seguintes: a) Programa de Bolsa de Monitoria: possibilita ao estudante de graduação auxiliar os docentes nas atividades de caráter técnico-didática, no âmbito de determinada disciplina, basicamente, nas aulas práticas, a partir de vagas e critérios determinados pela Próreitoria de Graduação; b) Programa de Tutoria: objetiva oferecer aos discentes, com necessidades de melhoria de rendimento escolar, a oportunidade de realizar, em pequenos grupos, estudos es, com o auxílio de um estudante-tutor e sob a supervisão de um professor; c) Programa de Bolsa de Iniciação Científica: é um instrumento de integração das atividades de graduação e pós-graduação que objetiva iniciar o estudante na produção do 21

conhecimento e permitir sua convivência com o procedimento acadêmico em suas técnicas, organizações e métodos; d) Programa de Bolsa de Extensão: tem como objetivo estimular a participação dos estudantes nos programas de extensão da instituição e desenvolver a sua sensibilidade para os problemas sociais e para diversas formas de manifestações culturais da população. As bolsas são concedidas mediante plano de trabalho vinculado a um projeto de extensão. e) Programa de Assistência Financeira: é voltado para o estudante carente e oferece bolsas institucionais e financiamentos externos: Programa Universidade para Todos - Prouni, auxílios da Associação dos Profissionais Liberais Universitários do Brasil - Fundaplub e auxílios parciais e integral. f) A Coordenadoria de Atenção ao Estudante - Cores - presta assistência aos estudantes com vistas a sua integração acadêmica, científica e social. Isso se efetiva por meio de ações de acolhimento, apoio psicopedagógico na organização, na gestão das aprendizagens, nos métodos de estudo e na promoção da adaptação e do sucesso estudante. A Coordenadoria de Atenção ao Estudante é constituída por duas divisões: a primeira, Divisão de Assistência Financeira orienta os estudantes sobre os programas relacionados à assistência financeira. A segunda, Divisão de Assistência Educativa, é responsável por atendimento psicológico, quanto às questões que interferem no desempenho do estudante, orientação profissional; acompanhamento de egressos, recepção dos calouros, possibilita orientação jurídica e assessora formaturas. g) Meios de divulgação de trabalhos e produções: o Centro Universitário Franciscano mantém duas revistas próprias para a divulgação de trabalhos acadêmicos: a revista Vidya e a rum Scientia. A revista rum Scientia é destinada à publicação dos trabalhos dos estudantes, enquanto a revista Vidya publica trabalhos de professores e pesquisadores. Além dessas revistas, o Centro Universitário realiza, a cada ano, o Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão - Sepe - evento em que os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão são apresentados e publicados em anais. h) Pastoral Universitária: oportuniza aos estudantes espaços para convivência em grupos, com vistas ao crescimento pessoal e ao compromisso evangelizador, pois tem como base a formação humana cristã. A Pastoral promove encontros a prática de reflexão sobre compromisso solidário, bem como estimula a convivência amigável no âmbito educacional e na sociedade em geral. 22

19) Anexos Anexo 1 - s e bibliografias 1 semestre ADM301 Teoria das Organizações I Primórdios da administração. Empresas e seu ambiente. Abordagem clássica da administração. Abordagem humanística da administração. Abordagem comportamental de administração. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003. JONES, Gareth R. Teoria das Organizações. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2010. SILVA, Reinaldo O. da. Teoria da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. MASIERO, G. Introdução à administração de empresas. São Paulo: Atlas, 1996. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração. 6ªed. São Paulo: Atlas, 2006.. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2010. STONER, James A. F. Administração. Rio de Janeiro: Prentice Hall, 1994. ADM305 Contabilidade Empresarial I Conceito de contabilidade e usuários. Estrutura patrimonial. Plano de contas. Registro das operações. Operações com mercadorias. Operações financeiras. Ativo permanente. GONÇALVES, E. C; BAPTISTA, A. E. Contabilidade geral. São Paulo: Atlas, 1998. MARION, J. C. Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2004. NEVES, S. das; VICECONTI, P. E. V. Contabilidade. São Paulo: Frase, 2003. FIPECAFI/USP. Contabilidade introdutória. São Paulo: Atlas, 2006.. Manual de contabilidade das sociedades por ações. São Paulo: Atlas, 2003. IUDÍCIBUS, S; MARION, J. C. Contabilidade comercial. São Paulo: Atlas, 2000. 23

LETTE, H. de P. Contabilidade para administradores. São Paulo: Atlas, 1997. RIBEIRO, O. M. Contabilidade geral fácil. São Paulo: Atlas, 1999. ADM307 Filosofia Conceito e origens da filosofia. Conhecimento. Concepções de homem que perpassam as teorias administrativas. Argumentação. Principais tendências filosóficas contemporâneas. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2003. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2004. MÁTTAR, João. Filosofia e administração. São Paulo: Mackson Books, 1997. TOULMIN, Stephen. Os usos dos argumentos. São Paulo: Martins Fontes, 2002. ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e sua regras. São Paulo: Ars Poética, 2003. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna, 1997. ARONDEL-ROHAUT, Madeleine. Exercícios filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2002. LAW, Stephen. Os arquivos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 2003. CPT301 Informática Básica Conceitos básicos sobre informática. Internet. Processador de textos Word. Planilhas. Software de apresentação. Banco de dados Access. MEYER, Marilyn. Nosso futuro e o computador. Porto Alegre: Bookman, 2000. NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1997. BIZZOTTO, Carlos Eduardo N. Informática : passo a passo conciso e objetivo. Florianópolis: Visual Books, 1998. MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática: novas aplicações com microcomputadores. São Paulo: Makron Books, 1994. CSA106 Sociologia Organizacional Conceitos básicos de sociologia. Sociologia clássica e a sociologia das organizações. Organizações sociais e a sociedade contemporânea. ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho. Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez. Campinas: Unicamp, 1999. CATTANI, Antonio David (org.). Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes; Porto Alegre: Ufrgs, 1997. CAVEDON, Neusa Rolita. Antropologia para administradores. Porto Alegre: Ufrgs, 2003. COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997. DIAS, Reinaldo. Sociologia e administração. Campinas: Alínea, 2004. MARTINS, Carlos Benedito Martins. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1994. ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez; Campinas: 24

Unicamp, 1999.. Os sentidos do trabalho. Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Bom Tempo, 1999. BARBOSA, Lívia. Cultura de negócios: ambigüidades e contradições. In: Revista de Administração de Empresas. São Paulo. v.42, out/dez, 2002.. Igualdade e meritocracia. A ética do desempenho nas sociedades modernas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1999. BECKER, Dinizar F (org.). Desenvolvimento sustentável: necessidade e/ou possibilidade? Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2001. CARRION, Raul K. M; VIZENTINI, Paulo G. F (org.). Globalização, neoliberalismo, privatizações. Quem decide este jogo? Porto Alegre: Ufrgs, 1997. CASTRO, A. M; DIAS, E. F. Introdução ao pensamento sociológico. Rio de Janeiro: Centauro, 2001. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995. CLEGG, S. R; HARDY, C; NORD, W. R. Handbook de estudos organizacionais: modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1999. CUCHÊ, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru: Edusc, 1999. DAMATTA, R. Ciências naturais e ciências sociais. In: Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. DAVEL, Eduardo; VASCONCELOS, João (org.). Recursos humanos e subjetividade. Rio de Janeiro: Vozes, 1996. FLEURY, Maria Tereza Leme. Gerenciando a diversidade cultural: experiências de empresas brasileiras. In: Revista de administração de empresas. vol. 40 n.3. Jul./Set.2000. GALLIANO, A. G. Introdução à sociologia. São Paulo: Harbra, 1981. HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Império. Rio de Janeiro: Record, 2001. JOHNSON, Allan G. Dicionário de sociologia. Guia prático da linguagem sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. POCHMANN, Márcio. E-trabalho. São Paulo: Publisher-Brasil, 2002. ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1985. SADER, E; GENTILI, P (orgs.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. ECO150 Macroeconomia Fundamentos da economia. Evolução do pensamento econômico. Fundamentos de teoria e política macroeconômica. Contabilidade social. Determinação da renda e produto nacional: mercado de bens e serviços. Determinação da renda e produto nacional: o lado monetário. Setor externo. Inflação e desemprego. Crescimento econômico e distribuição de renda. Setor público. Aspectos gerais da conjuntura econômica atual. PINHO, Diva B; VASCONCELLOS, Marco A. S. de. Manual de economia. São Paulo: Saraiva, 2003. ROSSETTI, A. P. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 2002. VASCONCELLOS, M. A. S. Economia micro e macro. São Paulo: Atlas, 2001. BLANCHARD, Oliver. Macroeconomia: teoria e política econômica. Rio de Janeiro: Campus, 1999. DORNBUSCH, R; FISCHER, S. Macroeconomia. São Paulo: McGraw-Hill, 1991. HUNT, E. K. História do pensamento econômico. Petrópolis: Vozes, 1981. MANKIW, N. G. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. SACHS, J. D; LORRAIN, Felipe. Macroeconomia: em uma economia 25

global. São Paulo: Pearson Education, 2000. STIGLITZ, Joseph; WALSCH, Carl. Introdução à macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 2 semestre MTM303 Matemática I Funções reais. Funções. Limite e continuidade. Derivada. Aplicações. CHIANG, Alfa. Matemática para economistas. Rio de Janeiro: Mackron Books, 1982. MORETTIN, Pedro A; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de O. Cálculo funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. SILVA, Sebastião Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da. Matemática para economia, administração e ciências contábeis. São Paulo: Atlas, 1997. BASSANAZI, Rodney Carlos. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2006. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. São Paulo: LTC, 1998. LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração. São Paulo: Harbra, 1988. MARQUES, J. M. Matemática aplicada para os cursos de administração, economia e ciências contábeis. Curitiba: Juruá, 2001. WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra, 1986. ADM310 Teoria das Organizações II Abordagem neoclássica de administração. Abordagem estruturalista da administração. Abordagem sistêmica da administração. Abordagem contingencial. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo: McGraw Hill, 2010.. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo: McGraw Hill, 2007. SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson, 2008. CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO; Cláudia C.; KLOECKNER, Mônica. Administração: Teorias e Processo. São Paulo: 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação a Teoria das Organizações. 1 ed, São Paulo: Monde, 2010. MAXIMIANO, A. C. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2006. SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: Teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson, 2008. ADM314 Contabilidade Empresarial II Balanço patrimonial. Critérios de avaliação dos elementos do balanço patrimonial. Demonstração do resultado do exercício. Reservas e participações nos resultados. Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados. Demonstração das origens e aplicações de recursos. Demonstração das mutações do patrimônio líquido. Fluxo de caixa. Notas explicativas. FIPECAF I- USP. Manual de contabilidade das sociedades por ações. São Paulo: Atlas, 1995. Lei 6.404/76. Lei das sociedades por ações. São Paulo: Atlas, 1997. NEVES, Silvério das; VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Atlas, 1999. 26