Ciclo BIOTA-Educação SP, setembro de 2013. QUEIROZ, Helder L. Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá - IDSM

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Transcrição:

As Principais Ameaças a Conservação do Ecossistema de Várzea Amazônica, e a Experiência do Instituto Mamirauá (IDSM-OS) Ciclo BIOTA-Educação SP, setembro de 2013 QUEIROZ, Helder L. Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá - IDSM

O Bioma Amazônia O maior bloco remanescente de florestas tropicais no mundo; 6.869.000 km² (1/3 da América do Sul); Presente em 9 países, abrigando de 30 a 35.000.000 de habitantes; 69% deste bloco está localizado no Brasil.

A Bacia Amazônica Maior bacia fluvial do mundo, com cerca de 20% de toda a água doce do planeta; O rio mais longo e caudaloso do mundo; Responsável por grande parte do equilíbrio hídrico do mundo.

A Amazônia Brasileira Mais de 60% do território do Brasil (4.769.000 km2); Inclui nove unidades da federação; Com quase 20.000.000 de habitantes (12% da população brasileira); Com baixa densidade demográfica (3,67 ind./km2); A densidade média do Brasil é de quase 20 ind,/km2.

As maiores ameaças à Biodiversidade em todo o mundo: Fatores que geram perda de habitats naturais (mudanças nos ambientes naturais) Fatores que levam à redução das populações (causas de aumento da mortalidade )

As maiores ameaças à Conservação da Amazônia: Mudanças em grande escala na paisagem (causas de desmatamento, represas, etc.) Transformações em pequena escala nos habitats naturais (uso inadequado dos recursos)

Arco do Desmatamento Um grande símbolo da perda de ambientes naturais na Amazônia é o acúmulo de fatores de mudança de habitats nas bordas do Bioma.

Causas de Desmatamento Queimadas

Causas de Desmatamento Extração de Madeira

Causas de Desmatamento Represas e Mineração

Causas de Desmatamento Pecuária (pastagens)

Causas de Desmatamento Expansão agrícola

Causas de Desmatamento Projetos de Infraestrutura Estradas, hidrovias, oleodutos e gasodutos, etc. = novas oportunidades para migração.

Transformações de Habitat em Pequena Escala: São de difícil detecção; Causam mudanças na composição e na estrutura dos habitats naturais, com efeitos de longo prazo.

Mudanças de Pequena Escala Extração Inadequada de Madeira Impactos sobre a fauna em longo prazo.

Mudanças de Pequena Escala Sobrepesca e uso inadequado dos recursos pesqueiros Impactos na redução de estoques, e de pequenas populações de peixes.

Mudanças de Pequena Escala Caça não sustentável Impactos na estrutura e composição da floresta.

Ambientes Alagáveis representam uma grande parte da Amazônia Brasileira Novas avaliações fazem com que as estimativas de participação das florestas alagáveis na Amazônia estão mudando de 3% para 20 a 25%

A maior parte destas florestas (em terrenos de baixa altitude) é de várzeas, forestas alagáveis por águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Hess, Melack, Novo, Barbosa e Gastil, 2004

seasonal tidal Próximas à costa, as várzeas estão sob influência das marés, com variação diária das águas de alagamento. A porção maior da várzea, entretanto, está mais no interior, sob regime de alagamento sazonal. Hess, Novo, Slymaker, Holt, Steffen et al., 2002

Fontes de sedimentos e nutrientes: Rio Solimões-Amazonas, Rio Içá, Rio Jutai, Rio Japurá, Rio Juruá, Rio Purus. Nova fonte de sedimentos: Rio Madeira. As várzeas ao longo do rio Amazonas (Solimões- Amazonas) são altamente produtivos devido à grande carga de sedimentos e nutrientes nas águas.

Devido a esta produtividade, os recursos naturais são abundantes, e as florestas de várzea são densamente ocupadas deste o período pré-colombiano. Todas as grandes cidades amazônicas e a maior parte das pequenas estão ai (cerca de 75% da população, ou +/- 8.000.000 de pessoas). Novo e Affonso, 2007

A conservação destas florestas é difícil, por causa da sua antinga e intensa ocupação. Existem poucas áreas protegidas, e muitas propostas de criação. Rodrigues, S.T.; Pinagé, E.R.; Rezende, V.; Baby, A. T.; Carvalho, L. & Scaramuzza, C.A.M. 2005. Áreas Prioritárias para Conservação, ARPA e Desmatamento na Amazônia (LEP-WWF).

Mamirauá 1.124.000 hectares Amanã 2.350.000 hectares

Reserva Mamirauá : Criada em 1990 pelo Governo do Amazonas 100% Várzea 126 vilas ribeirinhas 12.546 habitantes Reserva Amanã : Criada em 1998 pelo Governo do Amazonas 16% Várzea 38 vilas ribeirinhas 2.245 habitantes A conservação gera impactos positivos diretos e indiretos em sete cidades da região (Tefé, Alvarães, Uarini, Fonte Boa, Maraã, Barcelos and Coari), e sobre uma população de cerca de 150.000 pessoas.

A principal motivação para a proteção desta parte da Amazônia, no início dos anos 80 do século XX foi a proteção deste macaco único, raro e ameaçado.

Hoje isso é senso comum, mas na época era uma novidade. Um grande projeto de pesquisas, que teve início dos anos 90, foi transformado numa instituição em 1999. Não apenas para implantar o funcionamento destas duas reservas. A grande novidade (naquela época) foi que esta instituição buscava fórmulas para compatibilizar a permanência das pessoas na área, com a sua conservação, associando uso adequada por recursos com a melhoria da qualidade de vida daquelas pessoas.

Missão Desenvolver pesquisas para a conservação da biodiversidade amazônica por meio do seu uso sustentado e participativo, permitindo a melhoria da qualidade de vida da população local.

O Instituto Organização social criada em 1999, e primeiro contrato de gestão assinado com o MCTI em 2001. Sede em Tefé (AM) com laboratórios, acervo, biblioteca, e 15 bases de campo. 153 funcionários, 30 bolsistas DTI, 25 PIBIC s, 20 estagiários e alunos de pós graduação. Cerca de 100 colaboradores de outras instituições (universidades e institutos de pesquisas, tanto no Brasil quanto no exterior).

A experiência de Mamirauá A) Pesquisas em Ciências Sociais: Socioeconomia de populações tradicionais ribeirinhas. Antropologia, organização social, sociologia rural, etc. Formas ancestrais (arqueologia) e modernas de manejo tradicional de recursos naturais.

A experiência de Mamirauá B) Pesquisas para manejo florestal madeireiro e não-madeireiro: Ecologia florestal, ecologia de comunidades e ecologia populacional. Regeneração, estabelecimento, colonização e crescimento. Ecologia de paisagens. Uso tradicional e moderno de recursos florestais.

A experiência de Mamirauá C) Pesquisas para manejo sustentado dos recursos pesqueiros Levantamentos e ecologia de comunidades. Ecologia de populações, biologia reprodutiva, crescimento, ecologia alimentar, e ecologia da pesca. Formas de uso tradicional e moderno dos recursos. Focalizadas em espécies de maior importância econômica, como recursos alimentares ou ornamentais.

A experiência de Mamirauá

A experiência de Mamirauá D) Pesquisas para manejo sustentado dos recursos cinegéticos Levantamentos e ecologia de comunidades. Ecologia de populações, biologia reprodutiva, crescimento, ecologia alimentar, e ecologia da caça. Focalizadas em espécies de maior importância alimentar.

A experiência de Mamirauá E) Pesquisas em Tecnologias Sociais Desenvolvimento de tecnologias de manejo sustentável de recursos naturais (especialmente pesqueiros, madeireiros e cinegéticos), e para incremento da qualidade de vida (formas alternativas de energia com baixa emissão de carbono, tratamento de água, saneamento, etc.).

A experiência de Mamirauá

A experiência de Mamirauá

Renda per capita (R$) Manejo florestal Após 10 anos, os valores de mercado da madeira leve e pesada cresceram em mais de 250%, já que o manejo legalizou uma operação originalmente ilegal, que sofreu uma redução abrupta. 80 R$/m3 de madeira pesada 70 60 50 40 30 20 10 Numb. illegal logs R$/m3 madeira leve 0 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 70 Seringa 60 Assacu e outras boias 50 Murupita 40 Muiratinga 30 20 10 0 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 9000 8000 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 1,200,00 1,000,00 800,00 600,00 400,00 200,00-1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 Um incremento médio de 67% na renda domiciliar mensal foi observada nestes 10 anos nas associações envolvidas.

Manejo de pesca Após 10 anos, o tamanho médio do pirarucu capturado, principal espécie pescada localmente, ultrapassou o limite mínimo legal (150cm), e os estoques pesqueiros cresceram em mais de 300%. Average Size of Pirarucu Caught (cm) 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 Number of fishermen envolved 1800 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 Um incremento de 130% na renda domiciliar média mensal foi observada nestes 10 anos entre os pescadores envolvidos. 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010

Multiplicação de boas práticas Neste mesmo período foram mapeadas as oportunidades de replicação das boas práticas de manejo desenvolvidas, considerando que a maior parte delas ocorre em florestas alagadas de várzea. Manejo florestal Manejo de pesca As cadeias produtivas de produtos extrativos são muito relevantes para boa parte dos estados da Região Norte. Brasil = 0,45 0,50% do PIB Norte = 3,6 15,3% dos PIB s estaduais Manejo de fauna

Novos desafios A expansão das ações do IDSM irá levar benefícios diretos a um número maior de comunidades e entidades ligadas às populações tradicionais ribeirinhas, levando impactos positivos diretos e indiretos para mais de 750.000 habitantes, apenas em sua primeira fase. O efeito demonstrativo dos projetos-piloto, e sua capacidade de influencia na elaboração de políticas públicas em várias áreas e diferentes níveis de administração podem amplificar este público potencial de beneficiários para mais de 1.500.000 de pessoas. Este programa está sendo iniciado com apoio do MCTI, e com a manutenção de importantes colaboradores em grupos de pesquisas de diversas instituições, como o INPA e o MPEG.

As áreas de multiplicação da ação do IDSM iniciada em 2010: 5 4 1 2 3

Região 1 Alto Solimões 1 Terras Indígenas do Vale do Javari (próximas à tríplice fronteira com Colômbia e Peru)

Região 2 Médio e Baixo Solimões 1 EE Juami-Japurá 2 EE Jutai-Solimões 3 RESEX Rio Jutaí 4 RESEX Auati-Paraná 5 RDS Mamirauá 6 RDS Amanã 7 RESEX Rio Unini 8 PARNA Jau 9 PARNA Anavilhanas 10 RDS Uatumã 11 RESEX Baixo Juruá 12 FLONA Tefé 13 RDS Piagaçu-Purus Atividades de pesquisa, assessoria para manejo sustentável de recursos naturais, e apoio à implementação direta de sistemas de manejo, especialmente por meio de convênio ou termos de cooperação técnica com várias instituições.

Região 3 Médio Amazonas 1 Região de Santarém e Oriximiná Atividades de pesquisa, e início de um possível suporte institucional visando a assessoria para manejo sustentável de recursos naturais.

Região 4 Baixo Amazonas e Zona Costeira 1 RESEX Mãe Grande 2 APA Algodoal- Maiandeua 3 RESEX Maracanã 4 RESEX Chocoare-Mato Grosso 5 RESEX Mar. Tracuateua 6 RESEX Mar. Caeté-Taperaçu 7 RESEX Mar. Araí-Peroba 8 RESEX Mar. Gurupi-Piriá Atividades de pesquisa, e assessoria para manejo sustentável de recursos naturais.

Região 5 Sudeste do Amapá 1 REBIO Parazinho 2 REBIO Lago Piratuba 3 REBIO Maracá-Jipioca 4 APA do Rio Curiaú Atividades de pesquisa e conservação de mamíferos aquáticos.

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL MAMIRAUÁ IDSM-OS/MCT www.mamiraua.org.br Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá - IDSM