RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO 2007 2009 TRIENAL 2010



Documentos relacionados
A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SANDUÍCHE E PÓS-DOUTORAL NO ENSINO DA PÓS-GRADUAÇÃO

Seminário de Acompanhamento de Programas de Pós-Graduação em Odontologia 3 x 3

HISTÓRIA ÁREA: TRIÊNIO Coordenador: Raquel Glezer. Coordenador-Adjunto: Luiz Carlos Soares. Ministério da Educação

I - Proposta do Programa

PROGRAMAS DE PÓS- GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA NO BRASIL: SITUAÇÃO ATUAL E SISTEMA DE AVALIAÇÃO. GUILHERME WERNECK gwerneck@iesc.ufrj.

Ficha de Avaliação do Programa

V Seminário Interno do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da UFRGS (08 de Abril de 2015) A Pós-graduação em Zootecnia Uma visão do sistema

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Diretoria de Avaliação - DAV DOCUMENTO DE ÁREA 2009

ROTEIRO PARA CLASSIFICAÇÃO DE LIVROS Avaliação dos Programas de Pós graduação

Modelos de Gestão da Qualidade da Pós-graduação e do Doutorado: Experiências Nacionais: BRASIL

Panorama e planejamento de Pós-graduação visando notas 06 e 07 na UFV

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

CARACTERÍSTICAS DE UM PROGRAMA (MESTRADO) NOTA 3

MEDICINA III ÁREA: Lydia Masako Ferreira TRIÊNIO Coordenador: Francisco Sampaio Coordenador-Adjunto: Ministério da Educação

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

INTRODUÇÃO. Capes Critérios de Avaliação Trienal Triênio Avaliado Área de Avaliação: ARTES / MÚSICA

Ficha de Avaliação do Programa

Ficha de Avaliação do Programa

CRITÉTIOS DE AVALIAÇÃO DA CAPES

Ficha de Avaliação do Programa

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL COMUNITÁRIA FORMIGUENSE FUOM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA UNIFOR-MG CONSELHO UNIVERSITÁRIO

COMUNICADO n o 003/2012 ÁREA DE GEOGRAFIA ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012

COMUNICADO n o 001/2012 ÁREA DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 Brasília, 22 de Maio de 2012

Educação e Ensino no ITA Mestrado Profissional PG/EAM

Ficha de Avaliação do Programa

Información Tecnológica (Impresa) B5 BIOTECNOLOGIA Em Atualização Ingeniería Química (Montevideo) B5 BIOTECNOLOGIA Em Atualização

COMUNICADO n o 002/2012 ÁREA DE LETRAS E LINGUÍSTICA ORIENTAÇÕES PARA NOVOS APCNS 2012 Brasília, 22 de Maio de 2012

Avaliação dos Mestrados Profissionais. Page 1

8. Excelência no Ensino Superior

AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA PÓS-GRADUAÇÃO AREA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS CRITÉRIOS PARA ACOMPANHAMENTO DE AVALIAÇÃO DE 2004

Mestrado Profissional: reflexões e. sustentabilidade

Tabulação de pontos para fins de Promoção para a clase de Professor Titular por avaliação de desempenho acadêmico

Plano Estratégico do Programa de Mestrado em Direito da UniBrasil PLANO ESTRATÉGICO

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO TRIENAL 2010

EDITAL Nº 003, de 05 de dezembro de 2014.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

Ficha de Avaliação do Programa

Inserção social... o que é, como foi avaliada nesse triênio e, o que deverá ser feito para o próximo?

64 pontos não remunerada.

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Diretoria de Avaliação - DAV DOCUMENTO DE ÁREA

*AVALIAÇÃO CAPES POR QUE A PUCRS?

Programa UNIBRAL Edital CGCI n. 014 /2007

A. Critérios para Avaliação e Aprovação de Cursos Novos de História

Comissão da Área de Odontologia Relatório da Avaliação do triênio Apreciação e informações sobre a avaliação:

Mestrado (1966) Doutorado (1994) CONCEITO 4

DOCUMENTO DE ÁREA 2013

REQUISITOS PARA A CRIAÇÃO DE CURSOS NOVOS MESTRADO PROFISSIONAL

PRÓ-DIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU - PROPESP POLÍTICA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

Parâmetros para avaliação de mestrado profissional*

II. Atividades de Extensão

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO. Pesquisa e Pós-Graduação

DIMENSÃO 2: - Política para o ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão - Respectivas normas de operacionalização

Minuta do Capítulo 10 do PDI: Relações Externas

Orientações do CTC Reunião de 07/06/2006 sobre a Nova Ficha de Avaliação

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO

CAPES DAV REGULAMENTO DA AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE MESTRADO INTERINSTITUCIONAL MINTER

EDITAL DOUTORADO SANDUÍCHE NO EXTERIOR PDSE 2015

NORMA DO PROGRAMA DE BOLSAS REUNI DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE

Plano de Ação e Programa de Formação de Recursos Humanos para PD&I

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

Ficha de Avaliação do Programa

Fundação Carmelitana Mário Palmério FACIHUS Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

Av. Itália, Km8 Campus Carreiros Rio Grande, RS Brasil fone: e-

A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO ÂMBITO DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Régis Henrique dos Reis Silva UFG e UNICAMP regishsilva@bol.com.br 1.

Formação de Recursos Humanos na área de fármacos e medicamentos

Ficha de Avaliação do Programa

Ítens 1) Avaliação 2)

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto

NORMAS PARA PROGRAMAS DE CONCESSÃO DE BOLSAS DE FORMAÇÃO, DE PESQUISA E TECNOLÓGICA - FAPEG-I

Programa Centros Associados para o Fortalecimento da Pós-Graduação Brasil/Argentina - (CAFP/BA) Edital CGCI n. 028 /2007

Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Diretoria de Avaliação. Área de Farmácia

INSERÇÃO, PRESENÇA E RELEVÂNCIA DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÂO INSERÇÃO SOCIAL

PORTARIA Nº 300, DE 30 DE JANEIRO DE 2006.

Critérios para. Equivalência e Validação de Créditos de Disciplinas

Universidade Federal da Bahia Escola de Administração da UFBA Programa de Desenvolvimento e Gestão Social - PDGS

O P²CEM FIQUE POR DENTRO DAS NORMAS!!! Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais P²CEM/UFS

1 APRESENTAÇÃO. Capes Relatório do Acompanhamento Anual Ano Base 2005 Área de Avaliação: SERVIÇO SOCIAL

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Diretoria de Avaliação - DAV DOCUMENTO DE ÁREA 2009

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

RESOLUÇÃO n o 35 de 16/12/2011- CAS

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ECONOMIA

RELATÓRIO DA REUNIÃO DE COORDENADORES DOS PROGRAMAS DE PÓS GRADUAÇÃO DA ÁREA DE BIOTECNOLOGIA

RELATÓRIO DA REUNIÃO DE COORDENADORES DOS PROGRAMAS DE PÓS GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO. Dias 03 e 04 de novembro de 2011

Resumo de Editais Abertos Capes

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UTFPR

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: EXPERIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DOS GRUPOS DE PESQUISA DA UNISC CADASTRADOS JUNTO AO CNPq

Edital 01/2015 SELEÇÃO PARA BOLSISTA DE PÓS-DOUTORADO (PNPD 2013/CAPES)

EDITAL 016/2015 PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2015

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ NÚCLEO DE ALTOS ESTUDOS AMAZÔNICOS CONGREGAÇÃO DO NÚCLEO DE ALTOS ESTUDOS AMAZÔNICOS

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte

Pós-Graduação e Ensino de Ciências e Matemática

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EDITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO INSTITUCIONAL

Ficha de Avaliação do Programa

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO TRIENAL 2010

Metas Indicadores Ação para o Alcance das Metas Produto Esperado Fonte dos Dados

Gestão Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor

Qualis e repercursão na avaliação de Programas de Pós-Graduação em Odontologia

Transcrição:

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO 2007 2009 TRIENAL 2010 IDENTIFIAÇÃO ÁREA DE AVALIAÇÃO: FARMÁIA OORDENADOR DE ÁREA: Dulcineia Saes Parra Abdalla OORDENADOR ADJUNTO DE ÁREA: Suely Lins Galdino I. APRESENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO REALIZADA NA ÁREA ONSIDERAÇÕES GERAIS Nesta avaliação trienal 2010, correspondente ao período 2007 2009, foram avaliados 34 Programas, incluindo 30 cursos de Mestrado Acadêmico, 19 cursos de Doutorado Acadêmico e três cursos de Mestrado Profissional, como indicado na Tabela 1. Os sete Programas que iniciaram suas atividades em 2010, a saber, iências Farmacêuticas (Universidade Federal do eará), iências Farmacêuticas (entro Universitário Vila Velha), iências Farmacêuticas (Universidade Federal de Juiz de Fora), iências Farmacêuticas (Universidade Federal do Piauí), iências Farmacêuticas (associação entre a Universidade Estadual do entro Oeste e a Universidade Estadual de Ponta Grossa), Desenvolvimento na Indústria Farmacêutica (FIORUZ/Farmanguinhos), Nanotecnologia Farmacêutica (Doutorado em Rede entre 10 IES e sede na Universidade Federal de Goiás) serão avaliados no próximo triênio. Os cursos novos, com início das atividades durante o triênio 2007 2009, também foram avaliados, considerando se as atividades desenvolvidas em 2008 e 2009, no caso do Programa em iências Farmacêuticas da Universidade de Sorocaba e do Programa em Inovação Terapêutica da Universidade Federal de Pernambuco, ou apenas em 2009, no caso do Programa em iências Farmacêuticas da Universidade Federal do Amazonas, Programa em iências Farmacêuticas da Universidade Federal da Bahia e do Programa em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos, com sede atual na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Estes programas foram avaliados em todos os itens dos cinco quesitos da ficha de avaliação, mantendo se os conceitos atribuídos na recomendação dos mesmos, por decisão da omissão de Avaliação da Área de Farmácia, uma vez que a análise comparativa entre os Programas da Área foi realizada com base

nas atividades desenvolvidas ao longo dos três anos do triênio 2007 2009. Tabela1: Programas de Pós Graduação da área da Farmácia avaliados no Triênio 2007 2009 Sigla IES Programa urso UFAM iências Farmacêuticas M UFPA iências Farmacêuticas M UFRN iências Farmacêuticas M UFRN Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Medicamentos D UFPB/J.P. Produtos Naturais e Sintéticos Bioativos MD UFPE iências Farmacêuticas MD UFPE Inovação Terapêutica MD FUFSE iências Farmacêuticas M UFBA Farmácia M UFRJ iências Farmacêuticas MD UFMG iências Farmacêuticas MD UFOP iências Farmacêuticas M UNIFAL iências Farmacêuticas M USP Tecnologia Bioquímico Farmacêutica MD USP Farmácia (Análises línicas) MD USP Toxicologia e Análises Toxicológicas MD USP Fármacos e Medicamentos MD USP/RP iências Farmacêuticas MD USP/RP Toxicologia MD USP/RP Biociências Aplicadas à Farmácia MD UNESP/ARAR iências Farmacêuticas MD UNESP/ARAR Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia MD UNISO iências Farmacêuticas M UNIBAN Farmácia F UFPR iências Farmacêuticas MD UEM iências Farmacêuticas MD UEM Biociências aplicadas à Farmácia M UFS Farmácia MD UNIVALI iências Farmacêuticas M UFRGS iências Farmacêuticas MD UFRGS iências Farmacêuticas F UFSM iências Farmacêuticas M UFG iências Farmacêuticas M PU GOIÁS Gestão, Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Farmacêutica F O processo de avaliação dos Programas da Área da Farmácia foi realizado através da análise cuidadosa e minuciosa dos adernos de Avaliação, contendo todas as informações enviadas pelos oordenadores dos Programas de Pós Graduação à APES. A partir dessas informações, a omissão de Avaliação da Área realizou a tabulação dos dados de todos os Programas para a análise comparativa dos indicadores quantitativos para o estabelecimento dos pontos de corte referentes

aos atributos Muito Bom, Bom, Regular, Fraco e Deficiente para os diversos itens que requeriam avaliação quantitativa, considerando se o desempenho dos 31 programas com cursos de mestrado e ou doutorado acadêmicos e, em separado, os três programas com cursos de Mestrado Profissional. Todo o processo de análise e avaliação dos Programas de Pós Graduação foi realizado pelos onsultores que participaram da omissão de Avaliação Trienal 2010 da Área da Farmácia, composta pelos seguintes professores: Nome Dulcineia Saes Parra Abdalla (oordenadora) Suely Lins Galdino (oordenadora Adjunta) Armando unha da Silva Júnior elso Nakamura Vataru João Luís allegari Lopes Marta Maria França Fonteles Norberto Peporini Lopes Sandro Roberto Valentini Silvia Staniscuaski Guterres Tânia Beatriz reczynski Pasa Teresa ristina T. Dalla osta IES USP UFPE UFMG UEM USP RP UFE USP RP UNESP/Araraquara UFRGS UFS UFRGS II. ONSIDERAÇÕES DA ÁREA SOBRE O USO DA FIHA DE AVALIAÇÃO A avaliação dos cursos acadêmicos foi realizada com base nos cinco quesitos padronizados para a ficha da avaliação Trienal 2010 da Área de Farmácia, a saber: 1. Proposta do Programa, 2. orpo Docente, 3. orpo discente, teses e dissertações, 4. Produção Intelectual, 5. Inserção Social. A Proposta do Programa foi analisada para avaliar se a qualificação do mesmo e sua pertinência à área de Farmácia, considerando se as características intrinsecamente multidisciplinares desta área. Neste quesito, a omissão de Avaliação analisou a coerência das áreas de concentração com as linhas e projetos de pesquisa e a proposta curricular. Neste sentido, considerou se o número, abrangência, pertinência, ementas, conteúdos e profundidade das disciplinas; assim como o número e adequação de projetos em relação às linhas de pesquisa e área(s) de concentração e sua vinculação com a proposta. No item referente ao Planejamento do Programa, foi avaliado se há adequação da proposta às necessidades regionais, nacionais e internacionais, tanto em relação à

formação de mestres e doutores quanto à produção de conhecimento e se o Programa indicava os meios e formas a serem adotadas para enfrentar os desafios da área e atingir seus objetivos atuais e futuros. No item relativo à infraestrutura, foram analisadas as condições da Instituição quanto aos laboratórios de pesquisa, equipamentos, bibliotecas e recursos de informática adequados para oferecer o suporte necessário às atividades de ensino e pesquisa do Programa. Na ficha de avaliação do Mestrado Profissional, salienta se que no quesito da proposta do curso também se avaliou o aspecto do atendimento às demandas atuais e futuras para o desenvolvimento nacional, regional ou local como ponto importante no direcionamento da formação de profissionais capacitados para a solução de problemas e geração de inovação. O item relacionado à articulação do curso de mestrado profissional com cursos acadêmicos do mesmo Programa de Pós Graduação foi avaliado, quando pertinente, mas nesta modalidade este item não foi considerado com grande relevância devido à diversidade de objetivos, estrutura curricular e produtos gerados em relação aos cursos acadêmicos. No quesito orpo Docente avaliou se a adequação dos docentes do Programa quanto à titulação, formação adequada à proposta do programa, experiência e projeção nacional e internacional e supervisão de estágios pós doutorais, quando aplicável. Observou se também a participação dos docentes em atividades de ensino, orientação e pesquisa. Destaca se a inserção de um item novo da ficha de avaliação da Trienal 2010, que se refere à análise da proporção do corpo docente com ativa captação de recursos para pesquisa nas agências de fomento nacionais e internacionais, convênios e bolsa de produtividade/npq, dentre outros itens. No caso do mestrado profissional, avaliou se a ocorrência da participação de profissionais não doutores, mas com experiência e atuação profissional inovadora, assim como de docentes com perfil de pesquisadores e com experiência profissional extra acadêmica, o que deve ser valorizado neste tipo de curso. No quesito orpo Discente, Teses e Dissertações avaliou se a proporção de teses e dissertações concluídas em relação aos docentes permanentes e à dimensão do corpo discente, a distribuição de orientandos em relação aos orientadores, o tempo médio de titulação de bolsistas em nível de mestrado e doutorado, a existência de bolsas de doutorado sanduíche e o fluxo de entrada e saída dos alunos no Programa. A participação dos discentes na produção qualificada de artigos completos em co autoria com os docentes permanentes do Programa foi avaliada considerando se a proporção de discentes e egressos co autores dos artigos na produção intelectual qualificada do Programa. Esta análise foi realizada com base no Qualis de Periódicos da área de

Farmácia, utilizando se os dados informados nos cadernos da produção intelectual pelos Programas de Pós Graduação. Ressalta se que neste item calculou se a razão entre o número de publicações com discentes em relação ao número de titulados no triênio. A participação dos discentes em eventos científicos também foi considerada, conforme indicado nas planilhas consolidadas. Para o Mestrado Profissional, a produção discente relativa aos trabalhos desenvolvidos sob sigilo deveria ser informada pelo oordenador, caso ocorra, para que a análise deste item não seja prejudicada. O impacto dos trabalhos de conclusão e da atuação profissional do egresso foi difícil de ser avaliada porque as informações sobre os impactos que o produto/aplicação/conhecimento adquirido gerou sobre as organizações nas quais atuam os egressos não foram disponibilizadas adequadamente pelos Programas, alem do que, indicadores apropriados para este item ainda precisam ser definidos e estabelecidos. No quesito Produção Intelectual, inicialmente, qualificou se os artigos publicados em periódicos de acordo com o Qualis de Periódicos da Área de Farmácia. Para a avaliação do item 4.1 Publicações qualificadas do Programa por docente permanente, considerou se a produção do Programa sem redundância, ou seja, contabilizando se cada produto apenas uma vez, sendo que os produtos construídos em co autoria por mais de um docente permanente do Programa foram contabilizados apenas uma vez. Esta produção foi considerada em cada um dos Programas nos quais o docente participou. No item 4.2, Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente permanente do Programa, considerou se a produção total de cada um dos docentes permanentes sem descontar os artigos em co autoria com outros docentes do programa. Esta análise foi realizada para avaliar a aderência ao critério de atendimento de 80% destes docentes aos pontos de corte da produção intelectual ponderada a partir do conjunto de docentes de todos os Programas da Área. Os livros e capítulos de livros, que foram encaminhados à omissão de Avaliação de Livros da Área da Farmácia pelos oordenadores dos Programas de Pós Graduação, foram classificados seguindo se o Roteiro para lassificação de Livros. Esta pontuação foi considerada no item 4.1 da Produção intelectual do Programa. Destaca se que é a primeira vez que a área de Farmácia realiza esta classificação sistemática de livros, considerando se que ainda é um processo em construção, mas reconhecendo se a importância deste tipo de produto na geração do conhecimento da área. No Item 4.3 da Ficha de Avaliação dos cursos acadêmicos foram consideradas as produções técnicas do corpo docente permanente incluindo depósitos e licenciamentos de patentes e produtos,

processos e protótipos. Ressalta se que a área de Farmácia iniciou nesta avaliação trienal, ainda em caráter experimental, um sistema de pontuação para as diversas etapas do processo de patenteamento, que deverá ser aperfeiçoado na continuidade do processo de avaliação dos cursos de Pós Graduação desta área. Também foram considerados outros produtos como a elaboração de documentos para agências internacionais, instituições nacionais, estaduais e municipais relacionadas com a área farmacêutica, desde que tenham sido publicadas em meio impresso ou eletrônico. A participação dos docentes na editoria de periódicos científicos, na elaboração de normas, protocolos e programas, em comissões e comitês técnicos, assim como, consultorias e assessorias no âmbito da política de saúde e de desenvolvimento científico e tecnológico também foi analisada neste item. Para o Mestrado Profissional (Item 4.2 da Ficha de Avaliação), a produção técnica tem especial relevância, incluindo também o desenvolvimento de produto, técnica ou processo. Ressalta se a necessidade de informações mais detalhadas sobre a produção técnica para uma avaliação mais exata dos diversos produtos deste item. Assim, recomenda se que os Programas informem e comprovem as informações da produção técnica com os termos de convênio ou contrato com o setor produtivo público ou privado. No caso de inovação, há necessidade que os contratos ou convênios sejam analisados quanto à patenteabilidade e/ou transferência pelo NIT da Instituição. No caso de patentes é necessário informar o número do protocolo de depósito ou da sua concessão. No quesito Inserção Social analisou se no item 5.1 os impactos educacional, social e tecnológico dos Programas. Ressalta se que neste item ainda faltam informações consistentes e completas sobre o perfil dos egressos para possibilitar uma análise mais ampla destes impactos promovidos pelos recursos humanos formados pelos Programas de Pós Graduação para os cursos acadêmicos, mas em especial, para os cursos de mestrado profissional, o que requer atenção especial dos seus oordenadores. No item 5.2 deste quesito avaliou se a participação em programas institucionais (PROAD, casadinho/npq, associações entre IES, entre outros), a mobilidade de docentes e discentes entre programas de diferentes IES e a participação de docentes em redes de pesquisa interinstitucionais. No item 5.3 foram avaliados os aspectos relativos à visibilidade dos Programas, considerando se a qualidade e completude das informações disponibilizadas nas respectivas páginas web, assim como, o acesso livre às teses e dissertações.

III. ONSIDERAÇÕES DA ÁREA SOBRE : PERIÓDIOS (OLETA ANO BASE 2009) QUE NÃO ONSTAM NO ATUAL WEB QUALIS DA ÁREA QUALIS ARTÍSTIO (para as áreas pertinentes) ROTEIRO DE LASSIFIAÇÃO DE LIVROS (para as áreas pertinentes) lassificação de Periódicos WEB QUALIS da ÁREA A estratificação dos periódicos informados na produção intelectual dos Programas foi realizada de acordo com os critérios estabelecidos pela área de Farmácia, conforme indicado na Tabela 2. Tabela 2: ritérios para estratificação dos periódicos Estratos Fator de Impacto (j ou h) j 3,0 A2 3,0 > j 2,3 B1 2,3 > j 1,6 B2 1,6 > j 0,8 B3 j < 0,8 ou h 5 B4 h < 5 B5 Indexados no SciELO, Medline, International Pharmaceutical Abstracts, LILAS e não indexados no Institute for Scientific Information (ISI) Web of Science (Thomson Institute) ou Scopus (SImago Research Group, Elsevier B.V.) Não indexados no SciELO, Medline, International Pharmaceutical Abstracts, LILAS, Institute for Scientific Information (ISI) Web of Science (Thomson Institute) ou Scopus (SImago Research Group, Elsevier B.V.) Para a estratificação dos periódicos informados na produção intelectual em 2007 e 2008, considerou se os fatores de impacto indicados nas bases de indexação para 2007 e 2008, respectivamente, conforme divulgado na lista Webqualis no sítio da APES. A estratificação dos periódicos indicados apenas na produção de 2009, que não estavam incluídos no Webqualis 2007 2008, foi realizada utilizando se os fatores de impacto de 2008, conforme decidido pelo T ES/APES, de 1 2 de julho de 2010. Na produção de 2009 foram estratificados 289 periódicos, que receberam a seguinte distribuição de acordo com a

estratificação: (54; 18.7 %); A2 (35; 12.0%); B1 (35; 12.0%); B2 (47; 16.2%); B3 (31; 11.0%); B4 (4; 1.4%); B5 (20; 6.9%) e (63; 21.8%). Os periódicos classificados em 2009 foram estratificados como indicado no ANEXO 1. Para a avaliação da produção intelectual do Programa (Quesito 4, Itens 4.1 e 4.2) os artigos completos publicados foram inicialmente estratificados e, posteriormente, foram atribuídos pesos para os artigos classificados em cada estrato, conforme indicado abaixo: Os pesos atribuídos para cada um dos estratos são os seguintes: Estrato peso 100 Estrato A2 peso 85 Estrato B1 peso 70 Estrato B2 peso 50 Estrato B3 peso 30 Estrato B4 peso 15 Estrato B5 peso 5 O número de pontos atribuídos à produção de artigos completos foi considerado para o núcleo de docentes permanentes, sem (Item 4.1) redundâncias, ou seja, considerando se cada artigo publicado apenas uma vez, ou, com redundâncias (Item 4.2), ou seja, considerando se toda a produção em artigos para cada um dos docentes permanentes, para a obtenção do número de pontos/docente permanente/ano. A tendência central da área para estes itens foi avaliada, utilizando se o cálculo da média harmônica para o conjunto dos Programas avaliados (número de pontos do corpo docente permanente/número de docentes permanentes/ano no triênio), estabelecendo se os pontos de corte para os atributos destes itens como indicado a seguir: álculo da média harmônica do conjunto de docentes de todos os Programas avaliados: (1) cálculo da média harmônica dos pontos no triênio considerando se todos os docentes (598) dos 31 Programas acadêmicos avaliados; (2) Programas com pontuação acima da média harmônica foram classificados com o atributo Bom; (3) Programas com pontuação abaixo da média harmônica foram classificados com o atributo Regular.

Análises do grupo com atributo Bom: (4) Dentro do grupo classificado com o atributo Bom uma nova média harmônica foi calculada ; (5) Programas com pontuação acima da média harmônica no grupo com o atributo Bom foram classificados com o atributo Muito Bom; (6) Programas com pontuação abaixo da média harmônica no grupo classificado como Bom permaneceram com este atributo. Análises do grupo com atributo Regular: (6) om base na pontuação do grupo de Programas do grupo Regular, calculou se a média harmônica (7) Programas do grupo Regular com pontuação acima da média harmônica permaneceram com este atributo (8) Programas do grupo Regular com pontuação abaixo da média harmônica foram classificados com o atributo Fraco Análises do grupo com atributo Fraco: (9) om base na pontuação do grupo com atributo Fraco, calculou se a média harmônica; (10) Programas do grupo com o atributo Fraco com pontuação abaixo dessa média harmônica foram classificados com o atributo Deficiente. om base nestas análises os pontos de corte para o Item 4.1 Publicações qualificadas do Programa por docente permanente foram: Atributo Média de Pontos do Programa/Docente/Ano (Triênio) Muito Bom: 180 Bom: 114 Regular: 80 Fraco 37 Deficiente: < 37 Este mesmo tipo de análise da tendência central pela média harmônica foi realizada para o Item 4.2 Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente permanente

do Programa, considerando se toda a produção de cada um dos docentes permanentes. Neste item, considerou se que 80% dos docentes permanentes do Programa deveriam atingir o ponto de corte compatível para um determinado atributo. om base nestas análises os pontos de corte para o Item 4.2 Distribuição das publicações qualificadas do Programa por docente permanente foram: Atributo Média de Pontos do Docente/Ano (Triênio) Muito Bom: 100 Bom: 60 Regular: 15 Fraco: 5 Deficiente: < 5 Roteiro de lassificação de Livros Os livros considerados para a produção intelectual dos Programas foram aqueles enviados pelos oordenadores à omissão de Livros da Área da Farmácia. Os livros e capítulos de livros apenas relatados no relatório coleta, mas não enviados para a análise da omissão, não foram considerados no Item 4.1 do quesito de produção intelectual dos Programas. A classificação dos livros foi realizada pela omissão de Avaliação de Livros da área de Farmácia, constituída pelos seguintes onsultores: Dulcineia Saes Parra Abdalla (USP), Suely Lins Galdino (UFPE), Armando unha da Silva Jr (UFMG), elso Nakamura Vataru (UEM), Marta Maria de França Fonteles (UF) e Teresa ristina Tavares Dalla osta (UFRGS). Os livros foram analisados pela omissão em reunião presencial na APES, realizada em junho de 2010, de acordo com o Roteiro de lassificação de Livros, atribuindo se a pontuação dos itens da ficha de avaliação como está indicado na Tabela 3. Os capítulos de livros foram avaliados através da ponderação de que um capítulo receberia a pontuação máxima de 20% em relação à obra completa. Desta forma, com base na pontuação dos livros, estabeleceu se os valores da pontuação dos respectivos capítulos, considerando se que para cada obra seriam computados no máximo dois capítulos, conforme indicado no roteiro de classificação de livros. A estratificação da pontuação dos livros encontra se na Tabela 4.

Tabela 3: Ficha de Avaliação de Livros Pontos no 1. AUTORIA (pontuar apenas 01 ítem) item Única 8 Docentes do programa e de outras instituições no país sem participação discente 8 Docentes do programa e de outras instituições no país com participação discente 10 Docentes do programa e de outras instituições no exterior sem participação discente 8 Docentes do programa e de outras instituições no exterior com participação discente 10 Docentes do programa apena 7 Docentes e discentes do programa 8 Discente do programa apenas 6 Discente com participação de discentes de outros programas 7 2. EDITORIA (pontuar apenas 01 ítem) Editora estrangeira ou nacional com catalogo na área e com corpo editorial 10 Editora estrangeira ou nacional sem catalogo na área e com corpo editorial 7 Editora estrangeira ou nacional sem catalogo na área e sem corpo editorial 5 3. ARATERISTIAS ADIIONAIS Publicação em idioma estrangeiro 5 Prêmios nacionais, estrangeiros ou internacionais 5 3.1. VINULO (pontuar apenas 01 ítem) A linha de pesquisa 10 A área do conhecimento, mas não a uma área de concentração do programa 5 3.2. TIPO DA OBRA E NATUREZA DO TEXTO (pontuar apenas 01 ítem) Obra completa 10 oletânea 8 Dicionário/Verbete 5 AVALIAÇÃO QUALITATIVA DO ONTEUDO Relevância 30 Inovação 15 Potencialidade do Impacto 5 PONTUAÇÃO TOTAL Tabela 4. Pontuação dos Livros e apítulos Livro apítulo de Livro L4 80 100 16,0 20,0 L3 60 79 12,0 15,9 L2 59 40 11,9 8,0 L1 39 20 7,9 4,0 LN <19 <4

A produção técnica do Programa (Item 4.3) foi analisada conforme indicado no Quadro 1. Atributo Deficiente Fraco Regular Bom Muito Bom Quadro 1. Pontuação da Produção Técnica Tipo de produção Não tem produção técnica Apenas um dos seguintes tipos de produção técnica: apresentação em congressos + relatórios técnicos e organização de eventos, cursos de curta duração presenciais ou à distancia, editoria de periódicos, participação em comites técnicos, consultorias e assessorias, atividades de divulgação (artigos,entrevistas para meios de comunicação) Dois ou mais dos seguintes tipos de produção técnica: apresentação em congressos + relatórios técnicos e organização de eventos, cursos de curta duração presenciais ou à distancia, editoria de periódicos, participação em comitês técnicos, consultorias e assessorias, atividades de divulgação (artigos,entrevistas para meios de comunicação) Tres ou mais dos seguintes tipos de produção técnica: apresentação em congressos + relatórios técnicos e organização de eventos, cursos de curta duração presenciais ou à distancia, editoria de periódicos, participação em comitês técnicos, consultorias e assessorias, atividades de divulgação (artigos,entrevistas para meios de comunicação) depósito de patente (até 1500 pontos) Tres ou mais dos seguintes tipos de produção técnica: apresentação em congressos + relatórios técnicos e organização de eventos, cursos de curta duração presenciais ou à distancia, editoria de periódicos, participação em comitês técnicos, consultorias e assessorias, atividades de divulgação (artigos,entrevistas para meios de comunicação) depósito de patente (> 1500 pontos) ou licenciamento de patente A avaliação das patentes depositadas ou licenciadas, que foram informadas no relatório coleta com os dados necessários para a análise (estágio do processo de patenteamento, número de protocolo ou depósito, País onde ocorreu o depósito), foram incluídas na avaliação e receberam uma pontuação. A estratificação da pontuação dos estágios do processo de patente foi discutida conjuntamente com os oordenadores dos Programas de Pós Graduação da Área e referendada em reunião presencial, realizada no III Encontro da Pós Graduação em iências da Saúde realizado em outubro de 2009. A pontuação utilizada está indicada no Quadro 2.

Quadro 2: Pontuação das etapas do processo de patenteamento Etapa do Processo Pontos Aprovação pelo NIT 100 Patente depositada no INPI 500 Publicação na RPI 2000 arta Patente 3000 Licenciamento da Patente no País 5000 Patente depositada no exterior (USA, E, Japão, anadá) 2500 Patente concedida no exterior (USA, E, Japão, anadá) 7500 Licenciamento de Patente no exterior (USA, E, Japão, 10.000 anadá) No quesito 3. orpo Discente, Teses e Dissertações, também se utilizou a média harmônica para a determinação dos pontos de corte para os atributos do Item 3.1., considerando se os dados referentes ao número de alunos matriculados no mestrado ou doutorado e o percentual de titulação em cada um destes níveis. Desta forma, os pontos de corte estabelecidos para este item estão indicados no Quadro 3. Quadro 3. Atributos para a Quantidade de Teses e Dissertações Defendidas no Triênio % Titulação do Mestrado Atributo 33 Muito Bom 26 Bom 20 Regular 18 Fraco <18 Deficiente % Titulação do Doutorado Atributo 20 Muito Bom 18 Bom 15 Regular 12 Fraco <12 Deficiente No Item 3.3 Qualidade das Teses e Dissertações e da produção de discentes autores da pósgraduação, considerou se a razão entre o número de artigos completos publicados pelo Programa com a co autoria de discentes e egressos em relação ao número de titulados no mestrado e doutorado.

Os atributos para este item foram os seguintes: Razão Discentes Autores/Titulados Atributo R 1,0 Muito Bom 0,8 R < 1,0 Bom 0,5 R < 0,8 Regular 0,2 R < 0,5 Fraco R < 0,2 Deficiente Após a avaliação dos 31 Programas acadêmicos e dos 3 cursos de mestrado profissional, o percentual dos atributos indicados para cada item dos cinco quesitos analisados estão expressos a seguir (IV. Ficha de Avaliação). IV. FIHA DE AVALIAÇÃO IV.1 PROGRAMAS AADÊMIOS PROPOSTA DO PROGRAMA Itens de Avaliação Peso Avaliação 1.1. oerência, consistência, abrangência e atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos em andamento e proposta curricular. Os resultados da avaliação dos itens em cada um dos quesitos estão expressos em porcentagem de Programas que receberam os atributos MB, B, R, F e D NA = não aplicável 1.2. Planejamento do programa com vistas a seu desenvolvimento futuro, contemplando os desafios internacionais da área na produção do conhecimento, seus propósitos na melhor formação de seus alunos, suas metas quanto à inserção social mais rica dos seus egressos, conforme os parâmetros da área. 50 Atributo % MB 58,1 B 41,9 R 0 F 0 D 0 NA 0 20 Atributo % MB 61,4 B 35,4 R 3,2 F 0 D 0 NA 0 1.3. Infraestrutura para ensino, pesquisa e, se for o caso, extensão. 30 Atributo % MB 64,5 B 29,1 R 6,4 F 0 D 0 ORPO DOENTE NA 0 20 Itens de Avaliação Peso Avaliação 2.1. Perfil do corpo docente, consideradas titulação, diversificação na origem de formação, aprimoramento e experiência, e sua compatibilidade e adequação à Proposta do Programa. 15 Atributo % MB 74,2 B 22,6 R 3,2 F 0

D 0 NA 0 2.2. Adequação e dedicação dos docentes permanentes em relação às 30 Atributo % atividades de pesquisa e de formação do programa MB 51,7 B 41,9 R 6,4 F 0 D 0 NA 0 2.3. Distribuição das atividades de pesquisa e de formação entre os 30 Atributo % docentes do programa. MB 35,5 B 45,2 R 12,9 F 0 D 0 NA 6,4 2.4. ontribuição dos docentes para atividades de ensino e/ou de 10 Atributo % pesquisa na graduação, com atenção tanto à repercussão que este item MB 51,7 pode ter na formação de futuros ingressantes na PG, quanto na B 41,9 formação de profissionais mais capacitados no plano da graduação. R 6,4 F 0 D 0 NA 0 2.5 Proporção do corpo docente com importante captação de recursos 15 Atributo % para pesquisa (Agências de Fomento. Bolsa de Produtividade, MB 54,9 Financiamentos Nacionais e Internacionais, onvênios, etc.) B 29,1 R 0 F 6,4 D 3,2 ORPO DISENTE, TESES E DISSERTAÇÕES NA 6,4 30 Itens de Avaliação Peso Avaliação 3.1. Quantidade de teses e dissertações defendidas no período de 20 Atributo % avaliação, em relação ao corpo docente permanente e à dimensão do MB 29,1 corpo discente. B 35,5 R 6,4 F 6,4 D 0 NA 22,6 3.2. Distribuição das orientações das teses e dissertações defendidas no período de avaliação, em relação aos docentes do programa. 3.3. Qualidade das Teses e Dissertações e da produção de discentes autores da pós graduação e da graduação (no caso de IES com curso de graduação na área) na produção científica do programa, aferida por publicações e outros indicadores pertinentes à área 3.4. Eficiência do Programa na formação de mestres e doutores bolsistas: Tempo de formação de mestres e doutores e percentual de 20 Atributo % MB 22,6 B 51,6 R 6,4 F 3,2 D 0 NA 16,2 50 Atributo % MB 51,7 B 12,9 R 9,7 F 6,4 D 0 NA 19,3 10 Atributo % MB 32,3

bolsistas titulados. B 35,5 R 12,9 F 0 D 0 NA 19,3 PRODUÇÃO INTELETUAL 40 Itens de Avaliação Peso Avaliação 4.1. Publicações qualificadas do Programa por docente permanente. 40 Atributo % MB 35,5 B 35,5 R 22,6 F 6,4 D 0 NA 0 4.2. Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente permanente do Programa. 4.3. Produção técnica, patentes e outras produções consideradas relevantes. 4.4. Produção artística, nas áreas em que tal tipo de produção for pertinente. Não se aplica 40 Atributo % MB 19,4 B 48,4 R 22,6 F 9,6 D 0 NA 0 20 Atributo % MB 54,9 B 12,9 R 16,3 F 6,5 D 3,2 NA 0 0 Atributo % MB 0 B 0 R 0 F 0 D 0 NA 0 INSERÇÃO SOIAL 10 Itens de Avaliação Peso Avaliação 5.1. Inserção e impacto regional e (ou) nacional do programa. 30 Atributo % MB 64,5 B 16,1 R 6,4 F 0 D 0 NA 12,9 5.2. Integração e cooperação com outros programas e centros de pesquisa e desenvolvimento profissional relacionados à área de conhecimento do programa, com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da pós graduação. 55 Atributo % MB 45,1 B 38,7 R 3,2 F 3,2 D 0 NA 9,6 5.3 Visibilidade ou transparência dada pelo programa à sua atuação. 15 Atributo % MB 51,6 B 48,3 R 0

F 0 D 3,2 NA 0 ATRIBUIÇÃO DE NOTAS 6 OU 7 Itens de Avaliação Peso Avaliação As notas 6 e 7 são reservadas exclusivamente para os programas com doutorado, classificados como nota 5 na primeira etapa de realização da avaliação trienal, e que atendam necessária e obrigatoriamente duas condições: i)apresentem desempenho equivalente ao dos centros internacionais de excelência na área, ii) tenham um nível de desempenho altamente diferenciado em relação aos demais programas da área. onceito 6: 4 PPGs onceito 7: 1 PPG IV.2 MESTRADOS PROFISSIONAIS PROPOSTA DO PROGRAMA Itens de Avaliação Peso Avaliação 1.1 oerência, consistência, abrangência e atualização da(s) área(s) de 20 Atributo % concentração, linha(s) de atuação, projetos em andamento, proposta curricular MB 33.3 com os objetivos do urso/programa e da modalidade Mestrado Profissional. B 66.7 R 0 F 0 D 0 1.2 oerência, consistência e abrangência dos mecanismos de interação efetiva com outras instituições, atendendo demandas sociais, organizacionais ou profissionais. 20 Atributo % MB 33.3 B 33.3 R 33.3 F 0 D 0 1.3 Infra estrutura para ensino, pesquisa e extensão. 25 Atributo % MB 33.3 B 0 R 66.7 F 0 D 0 1.4 Planejamento do urso/programa visando ao atendimento de demandas atuais ou futuras de desenvolvimento nacional, regional ou local, por meio da formação de profissionais capacitados para a solução de problemas e geração de inovação. 1.5 Articulação do urso/programa de Mestrado Profissional com cursos acadêmicos do mesmo Programa de Pós Graduação 20 Atributo % MB 0 B 66.7 R 33.3 F 0 I 0 15 Atributo % MB O B 33.3 R 66.7 F 0 D 0 ORPO DOENTE 20 Itens de Avaliação Peso Avaliação 2.1 Perfil do corpo docente, considerando experiência como profissional e/ou 50 Atributo % pesquisador, titulação e sua adequação à Proposta do urso/programa e à MB 0

modalidade Mestrado Profissional. B 66.7 R 33.3 F 0 D 0 2.2 Adequação da dimensão, composição e dedicação dos docentes permanentes para o desenvolvimento das atividades de pesquisa e formação do urso/programa. 2.3 Distribuição das atividades de pesquisa, projetos de desenvolvimento e inovação e de formação entre os docentes do urso/programa. 30 Atributo % MB 0 B 66.7 R 33.3 F 0 D 0 20 Atributo % MB 0 B 100 R 0 F 0 D 0 ORPO DISENTE E TRABALHOS DE ONLUSÃO 25 Itens de Avaliação Peso Avaliação 3.1 Quantidade de trabalhos de conclusão aprovados no período de avaliação e 30 Atributo % sua distribuição em relação ao corpo docente MB 0 B 33.3 R 66.7 F 0 D 0 3.2 Qualidade dos Trabalhos de onclusão e produção cientifica, técnica ou artística dos discentes e egressos 40 Atributo % MB 0 B 0 R 100 F 0 D 0 3.3 Impacto dos Trabalhos de onclusão e da atuação profissional do egresso 30 Atributo % MB 0 B 0 R 100 F 0 D 0 PRODUÇÃO INTELETUAL E PROFISSIONAL DESTAADA 30 Itens de Avaliação Peso Avaliação 4.1 Publicações do urso/programa por docente permanente 40 Atributo % MB 0 B 33.3 R 66.7 F 0 D 0 4.2 Produção técnica, patentes e outras produções consideradas relevantes 40 Atributo % MB 33.3 B 0 R 66.7 F 0 D 0 4.3 Produção artística, nas áreas em que tal tipo de produção for pertinente. 0 Atributo % Não se aplica MB B R

F D 4.4 Vinculo entre Produção técnica e Publicações qualificadas do 20 Atributo % urso/programa. MB 0 B 0 R 100 F 0 D 0 INSERÇÃO SOIAL 25 Itens de Avaliação Peso Avaliação 5.1 Impacto do Programa 50 Atributo % MB 0 B 66.7 R 33.3 F 0 D 0 5.2 Integração e cooperação com outros ursos/programas com vistas ao desenvolvimento da pós graduação 5.3 Integração e cooperação com organizações e/ou instituições setoriais relacionados à área de conhecimento do urso/programa, com vistas ao desenvolvimento de novas soluções, práticas, produtos ou serviços nos ambientes profissional e/ou acadêmico 10 Atributo % MB 0 B 0 R 100 F 0 D 0 10 Atributo % MB 0 B 33.3 R 66.7 F 0 D 0 5.4 Divulgação e transparência das atividades e da atuação do urso/programa 10 Atributo % MB 0 B 66.7 R 33.3 F 0 D 0 5.5 Percepção dos impactos pelos egressos e/ou organizações/instituições beneficiadas 5.6 Articulação do MP com outros ursos /Programas ministrados pela Instituição na mesma área de atuação. 10 Atributo % MB 0 B 0 R 100 F 0 D 0 10 Atributo % MB 0 B 0 R 100 F 0 I 0

V. ONTEXTUALIZAÇÃO, INDIADORES E REFERÊNIAS DE INSERÇÃO INTERNAIONAL USADAS PARA ATRIBUIÇÃO DE NOTAS 6 e 7. As notas 6 e 7 foram atribuídas aos Programas que receberam o atributo Muito Bom nos cinco quesitos analisados na Ficha de Avaliação, na primeira etapa de da avaliação trienal, e atenderam necessária e obrigatoriamente duas condições: i) apresentaram desempenho equivalente ao dos centros internacionais de excelência na área, ii) tiveram nível de desempenho altamente diferenciado em relação aos demais Programas da área da Farmácia. ontextualização da internacionalização da área de iências Farmacêuticas Esta área tem um caráter multidisciplinar claramente observado quando se verifica o mapa das co citações entre as áreas do conhecimento, conforme pode ser observado nas informações mostradas pela base indexadora Scimago Journal & ountry Rank. As iências Farmacêuticas se inserem como uma área de conhecimento relacionada à Saúde e também às iências Biológicas como demonstrado na Figura 1. Em relação ao fator H (Figura 2), quando se considera todas as áreas do conhecimento o Brasil ocupa a 17ª posição. Quando se considera o cluster Pharmacology, Toxicology and Pharmaceutical Sciences, constata se que o Brasil ocupa a 16ª. Posição (Figura 3). Decompondo se estas três áreas, observa se que a Farmacologia ocupa a 14ª. posição, a Toxicologia a 13ª. posição e a Farmácia (Pharmaceutical Sciences) a 12ª. posição (Figura 4) em relação ao Fator H, no período 1996 2008. Em relação à América Latina, o Brasil ocupa a primeira posição considerando se todas as áreas, assim como, a área de iências Farmacêuticas (Figura 5). Estes indicadores refletem o desempenho científico dos pesquisadores brasileiros desta área em nível mundial, demonstrando que esta inserção se destaca no contexto da produção brasileira e contribui para a liderança científica do Brasil no continente sul americano.