2011-1 IEE813 Gestão da Inovação Profs. Lia Hasenclever e Luiz Martins de Mello



Documentos relacionados
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

ENSINO E PESQUISA EM EMPREENDEDORISMO. Tales Andreassi FGV-EAESP

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE MACAU RELAÇÕES ECONÓMICAS REGIONAIS

DISCIPLINA OPTATIVA: FUNDAMENTOS DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE DEFESA. 45h/3 créditos

Maria da Graça Derengowski Fonseca (IE-UFRJ) Bioeconomia. Apresentação

Periódicos eletrônicos especializados em Propriedade Intelectual e Inovação 113 títulos, com acesso aos textos integrais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular GESTÃO DO CONHECIMENTO Ano Lectivo 2012/2013

TIPOLOGIA DE IDENTIFICAÇÃO E MENSURAÇÃO DE CAPACITAÇÕES. Mirian Hasegawa INPE 19/07/2006

Proposta de disciplina G3. Ano Lectivo 2003/2004. Economia das Pensões

Liderança Feminina. Que tipo de clima as altas executivas geram em suas equipes? Setembro/2009

NEGÓCIOS INTERNACIONAIS

A Questão da Propriedade Intelectual como Barreira a Disseminação Tecnológica. >Profa. Lia Hasenclever (IE/UFRJ)

Anais da 64ª Reunião Anual da SBPC São Luís, MA Julho/2012 SABER TECNOLÓGICO PARA QUEM E PARA O QUÊ? A QUESTÃO DAS PATENTES

Instituição privada dedicada a promover negócios em ciências da vida no Brasil

Universidade*Nove*de*Julho*1*UNINOVE* Programa*de*Mestrado*Profissional*em*Administração* *Gestão*em*Sistemas*de*Saúde*

Pós-Graduação. Mercados Internacionais e Diplomacia Económica. 1ª Edição

Sessões 1 e 2: Apresentação da disciplina e o estudo das políticas públicas

1 ABORDAGEM SOBRE A FIRMA

Responsabilidade Social na Educação: Brasil e Portugal na Divisão Internacional do Trabalho Camila Azevedo Souza

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO

Programa de Mestrado e Doutorado em Administração - PMDA

PLANO DE ENSINO. I. Dados Identificadores

PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO EMPRESARIAL INTERNACIONAL E DIPLOMACIA ECONÓMICA

OS ATIVOS INTANGÍVEIS E O CAPITAL INTELECTUAL. Arthur Hyppólito de Moura

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Inovação no Brasil nos próximos dez anos

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo"

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 328 REDES E POLARIZAÇÃO URBANA E FINANCEIRA: UMA EXPLORAÇÃO INICAL PARA O BRASIL

Investigando aspectos da geração de novos produtos de software. Daniel Arcoverde

VALORIZAÇÃO DO CONHECIMENTO ADQUIRIDO E DESENVOLVIDO NO RAMO DE CONFECÇÕES EM JARAGUÁ

PROGRAMA. a) liderança e intenção estratégica para a inovação b) meio inovador interno

Pesquisa Clínica Intercâmbio de Conhecimento e Fator Gerador de Riquezas. Dr. Mário Bochembuzio Merck Sharp Dohme

Estratégias de Comercialização de Ativos Intangíveis: formação de gestores. Rio de Janeiro, RJ 28 de Novembro, 2012

ii. Inovação e Instituições [ ] Hodgson (2006, cap. 8); [ ] Nelson (2002, 2008); [ ] Nelson e Sampat (2001) [ ] North (1993 [1990])

O BNDES E A INOVAÇÃO

VII Encontro de Propriedade Intelectual e Comercialização de Tecnologia. Angela Uller

Convergência tecnológica, Inovação e Direito da Concorrência no séc. XXI.

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

7 Referências bibliográficas

FIB - FACULDADES INTEGRADAS DE BAURU CURSO DE PÓS - GRADUAÇÃO LATO SENSU

APRESENTAÇÃO INOVAÇÃO COM DESIGN POR QUÊ E COMO?

MARKETING INTERNACIONAL

Ecoinovação e Gestão do Conhecimento: Como estas práticas estão relacionadas?

A Mobilização Empresarial pela Inovação: 25/05/2011

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

CRONOGRAMA DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS CR

O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL

Prof. Peter Bent Hansen PPGAd FACE PUCRS Junho de 2012.

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO. Sumário I) OBJETIVO 02. 1) Público alvo 02. 2) Metodologia 02. 3) Monografia / Trabalho final 02

Empresas e as mudanças climáticas

Secretaria de Estado da Administração e da Previdência Departamento de Recursos Humanos Escola de Governo do Paraná SÍNTESE DAS EMENTAS PROPOSTAS

PLANO DE ENSINO. Evolução do Comércio Internacional. Política brasileira de comércio exterior. Operações de compra e venda.

Linha 2 - Políticas Públicas, Instituições e Dinâmicas do Agronegócio

eletrônica: Parceria Inmetro com o desenvolvimento

CURRICULUM VITAE. - Aprovado, por unanimidade do júri, em provas de agregação realizadas no dia 31 de Maio e 1 de Junho de 2001.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO FIESP

PLANO DE ENSINO. segunda-feira 13:40 17: OBJETIVO GERAL Desenvolver projetos inovadores em Unidades de Informação.

Ementários. Disciplina: Gestão Estratégica

índice AUTONOMIA, NÃO-INDIFERENÇA E PRAGMATISMO: VETORES CONCEITUAIS DA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA Maria

Programa FAPESP. Pesquisa Inovativa EM. Pequenas Empresas

Programa Piloto de Patentes Verdes aceleração de patenteamento de tecnologias verdes e incentivo ao desenvolvimento tecnológico no Brasil

PADRÕES TECNOLÓGICOS E DE COMÉRCIO EXTERIOR DAS FIRMAS BRASILEIRAS RESUMO

MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO

INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS BRASILEIRAS

A importância das exportações de serviços e da internacionalização das empresas brasileiras

Educação, Inovação e Competitividade. Alberto Rodriguez, Ph.D. Especialista Principal em Educação setembro de 2008

Catalogue des nouvelles acquisitions

MBA Executivo Internacional

Cód. Disciplina Período Créditos Carga Horária

Ana Teresa Moreira Verdasca Formação Académica Doutoramento em Sociologia Económica e das Organizações 2010

FÓRUM DE PESQUISA CIES Olhares sociológicos sobre o emprego: relações laborais, empresas e profissões 18 de Dezembro de 2009

Sistema produtivo e inovativo de software e serviços de TI brasileiro: Dinâmica competitiva e Política pública

O Brasil e Reino Unido: Interações em Ciência e Inovação. Apresentação no Going Global 29 de Abril 2013

Tecnologia e Inovação

Gestão da Inovação no Contexto Brasileiro. Hugo Tadeu e Hérica Righi 2014

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Centro Regional das Beiras Departamento de Economia, Gestão e Ciências Sociais

4. ACTIVIDADES DE NATUREZA TÉCNICO-CIENTÍFICA

CBA EM GESTÃO DE NEGÓCIOS

AMBIENTE DE INOVAÇÃO EM SAÚDE NO BRASIL PARTE II BRITCHAM BRASIL

Empresas e Mercado na CHINA atual FGV IBRACH TSINGHUA

SOLICITAÇÃO PARA APRESENTAÇÃO DE MANIFESTAÇÕES DE INTERESSE Nº 006/2012 SELEÇÃO DE CONSULTOR INDIVIDUAL

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA EM JOINVILLE PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

ABI/INFORM GLOBAL & COMPLETE

Gestão da produtividade nas empresas. Productivity management in enterprises

MBA Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

A parceria entre TozziniFreire e PLMJ foi

ABES VII Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

POLÍTICA DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

ce tec CURSO DE EMPREENDEDORISMO 3ª Edição-Internacional CENTRO DE EMPREENDEDORISMO / ISMAI - TECMAIA

FATORES CONDICIONANTES AO ACESSO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS A RECURSOS PÚBLICOS PARA INOVAÇÃO: ESTUDO DE CASOS MÚLTIPLOS NO ESTADO DO PARANÁ

SOUZA CESCON FAZ APRESENTAÇÃO NO PRINCIPAL EVENTO DE PETRÓLEO E GÁS DA AMÉRICA LATINA: A RIO OIL & GAS EXPO AND CONFERENCE.

APL como Estratégia de Desenvolvimento

EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO MESTRADO e DOUTORADO

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015

Inovação em fármacos no Brasil. Alexander Triebnigg, Presidente do Conselho da Febrafarma São Paulo, 28 de maio de 2009

Desenvolvimento conceptual História e desenvolvimento conceptual 25

Transcrição:

O curso possui quatro unidades para os alunos matriculados em Gestão da Inovação e apenas as duas primeiras unidades para os alunos matriculados em Organização do Mercado Internacional de Tecnologia Objetivo: identificar e analisar aspectos econômicos, financeiros e gerenciais da produção e transferência do conhecimento técnico-científico e de sua relação com o processo produtivo e o desenvolvimento econômico de uma perspectiva da empresa, usando evidências empíricas e estudos de caso nacionais e internacionais. Programa: Unidade I - Conhecimento Técnico-Científico, Inovação, Empresa e Mercado Internacional de Tecnologia 1.1 - Conhecimento, inovação, empresa, competitividade e desenvolvimento econômico: novos padrões de competição e o papel da inovação; definições, evolução e perspectivas na teoria da inovação; papel da empresa na inovação. 1.2 - A formação do sistema americano de manufaturas, a internacionalização da produção e os fluxos de tecnologia; a globalização recente, as mudanças no padrão manufatureiro e as mudanças na organização do mercado internacional de tecnologia e seus fluxos. Unidade II - Gestão de Sistemas de Inovação e Organização do Mercado Internacional de Tecnologia 2.1 - Relação entre o sistema produtivo e a produção do conhecimento técnico-científico: interação entre a universidade e a empresa; interação entre empresas; transferência do conhecimento e da tecnologia; clusters como espaços de construção de vocações, vinculações e difusão tecnológicas. 2.2 - Formas de apropriação do conhecimento e o regime de propriedade intelectual: implicações do regime pós TRIPS sobre as regulamentações nacionais de propriedade intelectual; formas de extensão da duração do monopólio de patentes através de clausulas restritivas nas regulamentações nacionais sobre produtos e nos tratados bilaterais de comércio; flexibilidades possíveis para estabelecimento de novas formas de políticas de inovação e transferência de tecnologia. 2.3 O balanço de pagamentos e a balança de serviços tecnológicos (patentes, Marcas, Licenças, etc..); a assimetria tecnológica e a globalização; inserção internacional através da conta de capitais e conta comercial (balança comercial); os países em desenvolvimento, a inserção tecnológica e as multinacionais; implicações econômicas.do mercado intrafirmas. 2.4 - Evidências empíricas: aprendizado tecnológico; diferenças entre grandes e pequenas empresas; estudos de caso de transferência de tecnologia; cluster de confecção de Nova Friburgo, desenvolvimento sócio-econômico da região centro norte fluminense e a atuação da incubadora. 2.5 - O papel do estado e das políticas públicas, (poder de compra, formação de recursos humanos); a heterogeneidade tecnológica setorial e empresarial; os padrões internacionais de políticas de inovação: o caso americano. Políticas Públicas de apoio à inovação: diferenças entre tipos de empresas e formas de apoio; políticas comparadas de apoio à inovação. Unidade III Gestão da Inovação na Empresa 3.1 O processo de tomada de decisão de investimentos em inovação: características das atividades de P&D e de capacitação tecnológica empresarial; indicadores de inovação na empresa; custo da inovação para a empresa; análise da contribuição de P&D e da tecnologia para o sucesso da empresa; a problemática da pequena e média empresa. 3.2 Estratégia tecnológica e posicionamento da empresa: liderança e inovação; posicionamento estratégico e estratégia tecnológica; taxonomias de estratégias tecnológicas. 1

3.3 - Formas de organização da inovação na empresa: centralização/descentralização; execução/contratação; taxonomia de gerações de formas de organização na empresa. 3.4 Estudos de caso: gerência de P&D nas empresas. Unidade IV O Financiamento da Empresa e da Inovação 4.1 - A relação entre o sistema financeiro e o sistema produtivo; as características de uma economia monetária; risco e incerteza; sistema bancário e mercado de capitais; financiamento e participação nas empresas inovadoras; governança, empresas nacionais e multinacionais. 4.2 - Formas de financiamento da empresa: a estrutura de capital da firma; a valorização dos ativos e o crescimento do passivo; o valor dos ativos intangíveis; a relação entre controle e propriedade do capital; fontes de financiamento (finance e funding). 4.3 Formas de financiamento da inovação: relação entre propriedade da inovação e financiamento; formas de financiamento: fiscal, fundo perdido, capital de risco, joint-venture. 4.4 Estudos de caso: financiamento da inovação. Avaliação: a nota será composta a partir de três atividades. A primeira baseada em uma resenha crítica de um dos artigos obrigatórios do curso, a ser escolhido pelo aluno; a segunda baseada em uma pesquisa bibliográfica de dez artigos em periódicos em tema de interesse do aluno, delimitado pelo escopo do curso, e que servirá de base para o trabalho final; esta pesquisa bibliográfica deverá ser entregue nas duas últimas semanas do curso acompanhado de exposição oral do aluno sobre o tema escolhido e a bibliografia obtida. Finalmente a última atividade é o desenho de um projeto de pesquisa, utilizando a bibliografia selecionada que contenha problemática, objetivo, metodologia, hipóteses e conclusões que espera obter, a ser entregue até quinze dias após o término do curso. Bibliografia: Albuquerque, Eduardo da Motta. Patentes e Atividades Inovativas: Uma Avaliação Preliminar do Caso Brasileiro. In: Viotti, Eduardo B. & Macedo, Mariano de Matos (org.). Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil, cap.7. Editora UNICAMP. 2003. Altenburg, T. & Meyer-Stamer, J. (1999). How to Promote Clusters: Policy Experience from Latin Americas. World Development, v. 27, n. 9, pp. 1693-1713. Andersen Birgitte, The Neglected Patent Controversies in the Twenty First Century, mimeo, 2004. Anderson, Robert; Cohn, Theodore; Ray, Chad; Howlett, Michael & Murray, Catherine. Innovation Systems in a Global Context. The North American Experience. Mcgill- Queen s University Press, London, 1998. Avila, Jorge de Paula Costa. O desenvolvimento do setor farmacêutico: a caminho de uma estratégia centrada na inovação. In: Revista Brasileira de Inovação, vol. 3, n. 2, p.283. Rio de Janeiro: FINEP, 2004. Bell, Martin & Pavitt, Keith, (1993). "Technological Accumulation and Industrial Growth: contrasts between developed and developing countries". Industrial and Corporate Change, vol.2, n.2.,. Oxford University Press, pp.157-210. Belluzzo, L. G. e Carneiro, R. Globalização e Integração Perversa. In: Política Econômica em Foco, Boletim Quadrimestral do Centro de estudos de Conjuntura e Política Econômica do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas, maio/agosto de 2003. Bermudez, A. Z.; Epstejn, Ruth; Oliveira, Maria Auxiliadora & Hasenclever, Lia. O Acordo Trips na OMC e a Proteção Patentária no Brasil: Mudanças Recentes e Implicações para a 2

Produção Local e o Acesso da População aos Medicamentos. Rio de Janeiro: Fiocruz/ENSP, 2000. BNDES. Desenvolvimento em Debate: Novos Rumos do Desenvolvimento no Mundo. Livro 1. Produzido pela Editora MAUAD, 2002. Bonaccorsi A., Piccaluga A. (1994). "A Theoretical Framework for the Evaluation of University- Industry Relationships". R&D Management, vol. 24, n. 3, pp. 229-247. Brusoni, Stefano, Criscuolo, Paola and Geuna, Aldo. The Knowledge Bases of the World s Largest Pharmaceuticals Groups: What do patent citations to non-patent literature reveal? SPRU Electronic Working Paper Series, Paper no. 90, June 2003. Cassiolato, José Eduardo & Elias, Luiz Antônio. O Balanço de Pagamentos Tecnológicos Brasileiro: Evolução do Controle Governamental e Alguns Indicadores. In: Viotti, Eduardo B. & Macedo, Mariano de Matos (org.). Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil, cap.6. Editora UNICAMP. 2003. Chaves, Gabriela Costa. O Processo de Implementação do Acordo TRIPS da OMC em países da América Latina e Caribe: Análise das Legislações de Propriedade Intelectual sob a Ótica da Saúde Pública. Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública. Mestrado em Saúde Pública, sub-área Políticas Públicas, Projeto de Dissertação. Março, 2004. Chang, H. Kicking Away The Ladder: Development Strategy in Historical Perspective. Anthem Press; London, 2002. Chiesa, Vittorio & Manzini, Raffaella (1998). Towards a Framework for Dynamic Technology Strategy. Technology Analysis & Strategic Management, vol. 10, n. 1, pp. 111-129. Cohen, W & Levinthal, D. (1989). Innovation and Learning: The two faces of two faces of R&D. The Economic Journal, n. 99, pp.569-596, set. 1989. Cooke, Philip. Wills, David (1999). Small Firms, Social Capital and the Enhancement of Business Performance Through Innovation Programme. Small Business Economics, n. 13, pp. 219-234. Corder, Solange & Salles, Sergio. Financiamento e incentivos ao Sistema Nacional de Inovação. In: Parcerias Estratégicas, n. 19, p. 129, Brasília: CGEE, 2004. Coriat, Benjamin & Wesntein, Olivier. Instituitions, É changs et Marchés. In: Revue d Economie Industrielle, n. 107, 3éne trim, 2004. Criscuolo, Paola. Reverse Technology Transfer: A Patent Citation Analysis of the European Chemical and Pharmaceutical Sectors, SPRU Electronic Working Papers, Paper No. 107, October 2003. De Negri, João A. & Salerno, Mario S. (Orgs) (2005). Inovações, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras. Brasília: IPEA. Dosi, G.; Giannetti, P. e Toninelli, P. A. (1992). Technology and Enterprise in a Historical Perspective. Oxford: Clarendon Press. Faure, Y.A. e Hasenclever, L. (2003). O Desenvolvimento Econômico Local do Estado do Rio de janeiro. Quatro Estudos Exploratórios: Campos, Itaguaí, Macaé e Nova Friburgo. Rio de Janeiro: E-Papers. Faure, Y.A. e Hasenclever, L. (2005). O Desenvolvimento Local do Estado do Rio de janeiro. Estudos Avançados nas Realidades Municipais. Rio de Janeiro: E-Papers. Figueiredo, Paulo N. Aprendizagem tecnológica e inovação industrial em economias emergentes: uma breve contribuição para o desenho e implementação de estudos 3

empíricos e estratégias no Brasil. In: Revista Brasileira de Inovação, vol. 3, n. 2, p.323. Rio de Janeiro: FINEP, 2004. Freeman, Chris & Soete, Luc (1997). The Economics of Industrial Innovation. London: Pinter, Terceira Edição. Gang Zhang. Promoting IPR Policy and Enforcement in China, STI Working Paper, 2005.1 Geuna Aldo & Nesta Lionel. University Patenting and its Effects on Academic Research. SPRU Electronic Working Paper Series, Paper no. 99, June 2003. Granovetter, Mark. (1985). Economic Action and social Structure: The Problem of Embedded ness. American Journal of Sociology, vol. 91, n. 3, nov. Hall, Peter (1994). Innovation, Economics and Evolution: Theoretical Perspectives on Changing Technology in Economic Systems. New York: Harvester Wheatsheaf, caps. 2 e 5. Hasenclever, Lia (1994). Produção do Conhecimento Técnico-Científico e o Sistema Produtivo: uma revisão bibliográfica. Texto de Debate FEA/UFRJ, n.33.. (1996). A Empresa Industrial Moderna e a Pesquisa Industrial. Texto Didático Programa Especial em Gestão da Inovação PGCT/PADCT - CAPES - FUJB. Mimeo, s/n.. (1997). Dinâmica e Gestão da Inovação: o Papel das Empresas Industriais Químicas. Tese de Doutorado COPPE/UFRJ. & Cassiolato, J.E. (1998). Capacitação Tecnológica Empresarial Brasileira e Transferência de Tecnologia. XX Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica, São Paulo, 17-19 de novembro.. (2000). Desenvolvimento Regional: Vocações, Difusão e Vinculações Tecnológicas do Centro-norte Fluminense. Boletim de Economia Fluminense, SECPLAN, ano 1, n. 02, mar. Hemais, C. (1997). Model of International Transfer of Technology: a theoretical approach. Technology Management, v. 3, july, n. 3, pp. 1-15. Humphrey, John. Industrial Reorganization in Developing Countries: From Models to Trajectories World Development, vol. 23, n. 1, pp. 149-162, 1995. Industrial and Corporate Change. Special Issue: Theory of the firm, learning and organization. Vol. 12, n.2, April 2003. Kim, Linsu (1997). Imitation to Innovation: The Dynamics of Korea s Technological Learning. Boston, Mass.: Harvard Business School Press. Lacerda, Antônio Corrêa. Globalização e inserção externa da economia brasileira: Política econômica, investimentos diretos estrangeiros e comércio exterior, na década de 1990. UNICAMP Universidade Estadual de Campinas / Instituto de Economia. Tese de Doutorado. Abril, 2003. Le Bas, Christian & Patel., Pari. Does internationalisation of technology determine technological diversification in large firms? SPRU Electronic Working Paper Series. Paper no. 128. September 2004 Levinthal, Daniel (1998). The Slow Pace of Rapid Technological Change: Gradualism and Punctuation in Technological Change. Industrial and Corporate Change, vol. 7, n.2, pp. 217-247. Llerena, Patrick & Lorentz, André. Co-Evolution of Macro Dynamics and Technological change: an alternative new on growth. In: Revue d Economie Industrielle, n. 105, 1er trim, 2004. 4

M., Catin & J., Bernard. Les Conditions Economiques du Changement Technologique. Collection Emploi, Industrie et Territoire, L Harmattan, France, 2000. Maculan, A-M, Carleial, L. (1999) "Pequenas Empresas, Aprendizado e Interações". Estudos Empresariais (no prelo). Mascarenhas, Gilberto. A biodiversidade brasileira no âmbito do acordo TRIPS. In: Revista Brasileira de Inovação, vol. 3, n. 2, p.393. Rio de Janeiro: FINEP, 2004. Matesco, Virene Roxo & Hasenclever, Lia. As Empresas Transnacionais e o seu Papel na competitividade Industrial e dos Países: o caso do Brasil, In: Veiga, Pedro da Motta. O Brasil e os Desafios da Globalização. Rio de Janeiro: Relume Dumará, cap. S/n, pp161-192, 2000. Melo, Luiz Martins (1996). Inovação e Finanças. Texto para Discussão IEI/UFRJ, n. 358. Melo, Luiz Martins (1996). Inovação e Financiamento. Anais do Encontro dos Economistas de Língua Portuguesa. RJ-IE/UFRJ. Meyer-Stamer, Joerg (1995). New Departures for Technology Policy in Brazil, Science and Public Policy, vol.22, n.5, pp.295-304. Ministério da Ciência e Tecnologia (2005). Seminários Temáticos para a III Conferência Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação. Edição Especial de Parcerias Estratégicas, n. 20, junho. Brasília: Centro de Estudos Estratégicos/MCT, cinco volumes (inclusão social, áreas de interesse nacional, gestão e regulamentação, presença internacional, geração de riqueza). Motta e Albuquerque, E., Andreassi, Tales & Mibielli de Carvalho, P. G. (s/d). R&D, Patents, Human Resource Capability and Productivity: notes about the Brazilian case. Mimeo. Mowery, D. C., Nelson, R. R. Sampat, B. N. and Ziedonis, A.A. Ivory Tower and Industrial Innovation: University-Industry Technology Transfer Before and After the Bayh-Dole Act in the United States (Innovation and Technology in the World Economy). Stanford University Press, 2004 Munier, Francis. La Conjecturas Schumpeterienne: Revue de la littératura empirique et apport de l economie de la connaissancee. In: Revue d Economie Industrielle, n. 104, 4éne trim, 2003. Nonaka, Ikujiro & Takeuchi, Hirotaka (1995). Criação de Conhecimento na Empresa. Como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Tradução de Ana Beatriz Rodrigues e de Priscilla Martins Celeste. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1997. OCDE. Les flux mondiaux de connaissances et le développement économique. OCDE, 2004. Orsi, Fabienne, Hasenclever, Lia, Fialho, Beatriz et al. (2003). Intellectual Property Rights, Anti-AIDS Policy and Generic Drugs: lessons from the brazilien public health program. In: Moatti, Jean-Paul, coriat, Benjamin, Souteyrand, Yves, et al. (Eds). Economics of Aids and Acess to HIV/AIDS Care in Developing Coutries: issues and challenges. Paris: ANRS, Collection Sciences Sociales et Sida, 2003, pp. 109-136.. (1998) Clusters and the new economics of competition. Harvard Business Review, nov/dec. Patel, Pari. UK Performance in Biotechnology-related Innovation: An Analysis of Patent Data. Final Report Prepared for the Assessment Unit of the UK Department of Trade and Industry. SPRU/ Univeresity of Sussex, December 2003. Plociniczak, Sébastien. (2003). La Construction Sociale Du Marché Des Très Petites Entreprises. Des Réseaux Sociaux Au Capital Social Local Des Entrepreneurs. Revue d Économie Régionale et Urbaine, n. 3, pp. 442-476. 5

Resende, Marcelo & Hasenclever, Lia. (1998). Intensidade em Pesquisa e Desenvolvimento e Tamanho da Firma: uma Análise Exploratória do Caso Brasileiro. Estudos Econômicos, vol. 28, n.4, outubro-dezembro. Salerno, Mario Sergio. A política industrial, tecnológica e de comércio exterior do governo federal. In: Parcerias Estratégicas, n. 19, p. 13, Brasília: CGEE, 2004. Sarti, Fernando & Sabbatini, Rodrigo. Conteúdo Tecnológico do Comércio Exterior Brasileiro. In: Viotti, Eduardo B. & Macedo, Mariano de Matos (org.). Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil, cap.8. Editora UNICAMP. 2003. Schmitz, Hubert. Value Chain Analysis for Policy Makers and Practitioners. Geneva: International Labour Office, 2005. Schmitz, Hubert & Nadvi, Khalid. Clustering and Industrialization: Introduction. World Development, v. 27, n. 9, pp. 1503-1514, 1999. Schmitz, Hubert & Musyck, Bernard. Industrial Districts in Europe: Policy Lessons for Developing Countries. World Development, v. 22, n. 6, pp. 889-910, 1994. Souza, Roberto C. B. Coelho. Relevância dos sistemas de propriedade intelectual para o Brasil. In: Parcerias Estratégicas, n. 19, p. 37, Brasília: CGEE, 2004. Stoper, Michael. The Regional World. Territorial Development in a Global Economy. The Gilford Press, New York, 1997. Teece, D. J. (1987).The Competitive Challenge. Strategies for Industrial Innovation and Renewal. Cambridge, Massachusetts: Ballinger Publishing Company. Teece, D. J. Profiting from technological innovation; implications for integration, collaboration, licensing, and public policy, Research and Policy, 15, 285-305, 1986. Velho, Lea; Velho, Paulo & Saenz, Tirso. P&D nos setores público e privado no Brasil: complementares ou substitutos?. In: Parcerias Estratégicas, n. 19, p. 87, Brasília: CGEE, 2004. Vieira Filho, José Eustáquio Ribeiro & Hasenclever, Lia. A Internacionalização e o Desenvolvimento Industrial: o Caso do Setor Mineral. In: REUNA Revista de Economia da UNA, n. 02(9), vol. 7, abr./jun 2002, BH, pp.35-65. WIPO. Proposal by Argentina and Brazil for the Establishment of a Development Agenda for WIPO. In: WIPO General Assembly, Thirty-First (15 th Extraordinary) Session. Geneva, set oct, 2004. 6