TÓPICO 01: DISPOSIÇÕES GERAIS O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO, se configura em uma obrigatoriedade legal a ser cumprida por todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados. Serão discutidas questões referentes aos objetivos do Programa, atribuições dos diversos atores envolvidos com a implantação e implementação do documento, bem como as etapas e ações a serem estruturadas durante o período de vigência do PCMSO. INTRODUÇÃO Entre os marcos conceituais que norteiam as ações voltadas ao cuidado e à vigilância à saúde dos trabalhadores encontra-se o conceito de Ambiente de Trabalho Saudável, definido pela Organização Mundial de Saúde: Ambiente de trabalho saudável é aquele em que os trabalhadores e os empregadores colaboram no uso de um processo de melhoria contínua para proteger e promover a saúde, a segurança e o bem-estar de todos os trabalhadores e a sustentabilidade do local de trabalho (OMS, 2011). A Norma Regulamentadora N. 7 estabelece que os principais objetivos do PCMSO estejam voltados a promover e preservar a saúde dos trabalhadores, por meio de um conjunto de ações que favoreçam a prevenção, o rastreamento e o diagnóstico precoce de problemas de saúde relacionados ao trabalho. Este programa deve estar estruturado em um documento escrito e suas ações devem ser implementadas pela empresa. 1
2. ASPECTO LEGAL A redação mais atual da sétima norma regulamentadora aprovada pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, cujo título é Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO, foi dada pela Portaria nº 24, de 29 de dezembro de 1994, tendo sofrido algumas alterações/atualizações até os dias atuais. 3. Obrigatoriedade da Elaboração e Implementação do PCMSO Como citamos na apresentação deste capítulo, todas as empresas e instituições que tenham pessoas em relação de emprego devem elaborar e implementar o PCMSO, independentemente do número de empregados registrados e do tipo de atividade econômica do estabelecimento. Segundo a NR 7, o PCMSO deverá levar em consideração: Os principais problemas de saúde incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores. 2
O caráter de promoção, prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. A constatação da existência de casos de doenças profi ssionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. 3. A RELAÇÃO DO PCMSO COM O PPRA O PCMSO é parte integrante de um conjunto de ações que as empresas deverão implementar no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com todas as normas e programas, em especial, diretamente relacionado com o Programa de Prevenção de Riscos Ocupacionais (capítulo 1 deste caderno), pois é por meio deste programa que se reconhecem e identificam todos os perigos/fatores de risco com potencial para causar dano à saúde e à integridade física dos trabalhadores. Tanto o PPRA quanto o PCMSO devem possuir planos de ação que devem estar integrados, pois se constituem em programas de gestão dos perigos/fatores de risco e da promoção de saúde dos trabalhadores, e estas ações não podem ocorrer de forma desarticulada. Baseado no PPRA, o PCMSO contemplará os perigos/fatores de risco identificados como potenciais causadores de danos à saúde e à integridade física dos trabalhadores e a partir deles, o médico definirá quais são as ações de promoção, prevenção e monitoramento que deverão estar contidas no PCMSO, entre elas a realização de exames de auxílio diagnóstico, que possam ajudar a identificar a possibilidade de existência de dano à saúde do trabalhador, decorrente da exposição a fatores de risco no ambiente de trabalho. A periodicidade e os tipos de exames complementares de auxílio diagnóstico que serão contemplados no PCMSO dependerão da identificação dos perigos/fatores de risco. Por esta razão, é imprescindível que todos os perigos sejam reconhecidos e identificados, caso contrário, alguns exames de auxílio diagnóstico importantes deixarão de ser realizados, comprometendo o acompanhamento/monitoramento da saúde dos trabalhadores. 3
4. RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS Compete ao empregador Custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO. O custeio da implementação do programa (incluindo avaliações clínicas e exames complementares) deve ser totalmente assumido pelo empregador e, quando necessário, deverá ser comprovado que não houve nenhum repasse destes custos ao empregado. Portanto, é ilegal o repasse ao trabalhador do custo de qualquer procedimento relacionado ao PCMSO, incluindo a realização dos exames de auxílio diagnóstico. Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia. Indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho SESMT da empresa (quando houver obrigatoriedade deste, conforme NR 4) um coordenador responsável pela execução do PCMSO. Quando não houver obrigatoriedade de constituição de SESMT, a empresa deve indicar um médico do Trabalho para coordenar o PCMSO, podendo ser empregado ou não da empresa. Fica a critério da empresa, efetivar ou contratar médico do Trabalho autônomo ou filiado a cooperativas médicas ou empresas prestadoras de serviços, sindicatos ou associações, entre outras. Em algumas situações não há a obrigatoriedade de médico-coordenador. Conforme item 7.3.1.1 do NR 07, ficam desobrigadas de indicar médico coordenador, as empresas de grau de risco 1 e 2, com menos de 25 empregados, e as empresas de grau de risco 3 e 4, com ate 10 empregados. Em caso de negociação coletiva ou determinação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, a obrigatoriedade de indicar médico-coordenador pode ser flexibilizada. O empregador é um dos principais responsáveis pelo sucesso, ou não, do PCMSO e esse sucesso vai depender de dois aspectos: 4
Elaboração: Deve ser elaborado um documento contendo todas as ações a serem implementadas. Se o programa estiver inadequadamente elaborado, ou seja, com ausência de ações importantes para prevenir ou detectar precocemente alguma doença relacionada a um determinado perigo/fator de risco, este será ineficiente, pois, trabalhadores poderão ter sua saúde comprometida. Implementação: Não basta ter um excelente documento contemplando todas as ações necessárias para prevenir, rastrear e diagnosticar qualquer doença relacionada ao trabalho se o empregador não implementar as ações estabelecidas pelo programa. Quando o PCMSO está tecnicamente bem elaborado e bem gerenciado, todos ganham: Trabalhadores e empresários; caso contrário, ambos perdem; tanto os trabalhadores, que poderão ter a saúde comprometida, como o empresário, que poderá ter prejuízos quanto à redução da produtividade, aumento de custos médicos, aumento de carga tributária, notificações e multas decorrentes de ações fiscalizatórias do Ministério do Trabalho, podendo estar também sujeito a ações judiciais indenizatórias, por parte do trabalhador, e ações regressivas, que vêm, recentemente, sendo instituídas pela Previdência Social. Vale ressaltar que também deverá haver uma boa gestão das informações referentes à saúde dos trabalhadores, pois o ônus da prova é sempre do empregador, ou seja, a responsabilidade pela comprovação de que não há condições de trabalho inadequadas na empresa será do empregador. Existem pontos importantes sobre a coordenação do PCMSO que serão listados abaixo: Ficam desobrigadas de indicar médico coordenador as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro 1 da NR 4, com até 25 (vinte e cinco) empregados, e aquelas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro 1 da NR 4, com até 10 (dez) empregados (BRASIL, 1996). As empresas com mais de 25 (vinte e cinco) empregados e com até 50 (cinquenta) empregados, enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro 1 da NR 4, poderão estar desobrigadas de indicar médico-coordenador em decorrência de negociação coletiva (BRASIL, 1996). 5
As empresas com mais de 10 (dez) empregados e com até 20 (vinte) empregados, enquadradas no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro 1 da NR 4, poderão estar desobrigadas de indicar médico do Trabalho coordenador em decorrência de negociação coletiva, assistida por profissional do órgão regional competente em Segurança e Saúde no Trabalho (BRASIL, 1996). Por determinação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego - SRTE, com base no parecer técnico conclusivo da autoridade regional competente em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho, ou em decorrência de negociação coletiva, as empresas previstas no item 7.3.1.1 da NR 7 poderão ter a obrigatoriedade de indicação de médico-coordenador, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos trabalhadores (BRASIL, 2011b). Entende-se por parecer técnico conclusivo da autoridade regional competente em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho, aquele emitido por agente de inspeção do trabalho da área de Segurança e Saúde no Trabalho. 5. DESENVOLVIMENTO DO PCMSO Um PCMSO deve conter ações diversas de prevenção e promoção da saúde dos trabalhadores a serem implementadas, tais como apresentadas no diagrama abaixo: Observação: A NR 7 dá ênfase à realização dos exames ocupacionais, porém o PCMSO não deve se restringir apenas a essas atividades. 6
6. TIPOS DE EXAMES OCUPACIONAIS OBRIGATÓRIOS Segundo a NR 7, o PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos ocupacionais abaixo listados: 7
Para efeito de cumprimento desta NR, esses exames compreendem: a. Avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional (história ocupacional) e exame físico e mental. b. Exames complementares (laboratoriais, radiológicos, toxicológicos), realizados de acordo com os termos específicos da NR 7 e seus anexos. No momento da realização dos exames ocupacionais (admissionais, periódicos, de mudança de função, de retorno ao trabalho e demissionais), os trabalhadores deverão passar por uma avaliação médica em que lhes podem ser solicitados exames complementares de auxílio diagnóstico (exames de sangue, radiografia, audiometria, etc) já previamente definidos no documento do Programa. Vale ressaltar que no momento da avaliação médica, o profissional tem a possibilidade de solicitar outros exames de auxílio diagnóstico que não estavam previamente definidos, caso seja necessário aprofundar uma investigação clínica. Caso esses exames se refiram à investigação de patologias relacionadas ao trabalho ou a acidentes de trabalho, os mesmos deverão ser custeados pela empresa. Os exames complementares de auxílio diagnóstico definidos no PCMSO podem se restringir apenas àqueles exigidos pela Legislação ou ainda, caso a empresa tenha uma visão ampliada e pretenda investir mais em promoção de saúde, o PCMSO pode conter outros exames voltados ao monitoramento dos problemas de saúde não ocupacionais (Ex: glicemia, colesterol, eletrocardiograma, entre outros). É importante ressaltar que a NR 7 estabelece apenas padrões mínimos, não se constituindo infração ou erro do médico ao solicitar exames que não constam na citada NR. Os exames ocupacionais devem ser vistos como um instrumento e uma oportunidade para a realização da vigilância da saúde dos trabalhadores. Além dos exames definidos no programa, a NR 7 informa que outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos podem ser realizados, a critério do médico coordenador ou encarregado, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou ainda decorrente de negociação coletiva de trabalho. É importante reiterar que: 8
Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico-coordenador do PCMSO (BRASIL, 1996). Estes registros são sigilosos, disponíveis apenas ao próprio empregado, ao médico-coordenador do PCMSO e aos demais profissionais de saúde do SESMT, os quais respondem eticamente aos respectivos conselhos de classe. Exames ocupacionais, adequadamente realizados e com devidos registros em prontuário médico, garantem a proteção à saúde do trabalhador, resguardam os médicos e podem ajudar a empresa a se defender em caso de ações judiciais indevidas. 7. PERIODICIDADE DA REALIZAÇÃO DO EXAME PERIÓDICO Segundo a NR 7, item 7.4.3.2: Para trabalhadores expostos a perigos/fatores de risco ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos: o A cada ano ou em intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou, se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho. o De acordo com a periodicidade especificada no Anexo n.º 6 da NR 15, que trata de Insalubridade para os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas. Para os demais trabalhadores: o Anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade. o A cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) e 45 (quarenta e cinco) anos de idade. Como todos os exames, o periódico é de suma importância, tanto para os trabalhadores como para os empregadores, pois identifica precocemente alterações no 9
estado de saúde dos trabalhadores e se os perigos/fatores de risco estão afetando a saúde dos mesmos. Quando este exame não é realizado, além de não cumprir com a legislação, a empresa fica vulnerável em relação à fiscalização por não possuir informações necessárias à sua defesa, possibilitando o pagamento de multa e indenizações ao empregado que afirma ter adquirido a doença no trabalho. Quanto ao trabalhador, com a realização deste exame, ele tem como monitorar a sua saúde e saber se os perigos/fatores de risco estão, ou não, o afetando. O exame médico demissional deverá ser realizado até a data de homologação da dispensa, ou até o desligamento definitivo do trabalhador. O referido exame será dispensado sempre que houver sido realizado qualquer outro exame médico ocupacional obrigatório em período inferior a 135 dias para empresas de graus de risco 1 e 2 e inferior a 90 dias para empresas de grau de risco 3 e 4. Esses prazos poderão ser ampliados em até mais 135 dias, ou mais 90 dias, respectivamente, caso estabelecido em negociação coletiva, com assistência de profissional indicado, de comum acordo entre as partes ou da área de Segurança e Saúde no Trabalho (BRASIL, 1996). Esses prazos poderão ser ampliados em até mais 135 dias, ou mais 90 dias, respectivamente, caso estabelecido em negociação coletiva, com assistência de profissional indicado, de comum acordo entre as partes ou da área de Segurança e Saúde no Trabalho (BRASIL, 1996). 8. ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL (ASO) O ASO é o atestado que é emitido após cada exame ocupacional (admissional, periódico, de mudança de função, de retorno ao trabalho e demissional) definindo se o trabalhador encontra-se apto ou inapto para a realização das atividades referentes ao seu cargo dentro da empresa. Para cada exame médico realizado no PCMSO (admissional, periódico, demissional etc), o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias, no mínimo. A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do Trabalho. 10
A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via (BRASIL, 2011b). Outra via, não obrigatória por lei, pode ficar arquivada no prontuário médico. Segundo a NR 7, item 7.4.4.3, o ASO deverá conter, no mínimo, os itens descritos no quadro abaixo: Os perigos / fatores de risco constam no PPRA, documento que serve de base para a elaboração do PCMSO. Exemplos de funções que podem contar com alguns perigos: Prensista em uma estamparia ruidosa - perigo / fator de risco: ruído. Faxineiro de empresa que exerça a sua função em área ruidosa - perigo / fator de risco: esforço físico e ruído. Pintor que trabalha em área ruidosa de uma metalúrgica - perigo / fator de risco: ruído e solventes. Digitadora de um setor de digitação - perigo / fator de risco: movimentos repetitivos. Mecânico que manuseia óleos e graxas - perigo / fator de risco: óleos. Conforme Nota Técnica da NR 7, apesar da reconhecida importância, não devem ser colocados riscos genéricos ou inespecíficos como estresse, por exemplo, e nem riscos de acidentes (mecânicos), como por exemplo, risco de choque elétrico para eletricista, risco de queda para trabalhadores em geral etc. 11
Informações individuais referentes a diagnósticos dos trabalhadores não devem ser registradas no ASO. As indicações dos procedimentos médicos aos quais é submetido o trabalhador são ligadas à identificação do(s) risco(s). Exemplos: Ruído: audiometria. Poeira mineral: radiografia do tórax e espirometria. Chumbo: plumbemia e ALA urinário. Tolueno: ácido hipúrico e provas de função hepática e renal. Radiação ionizante: hemograma com plaquetas. O ASO que não contemplar, no mínimo, estas informações, não atende os requisitos legais, ficando a empresa sujeita a ser penalizada. Portanto, é importante, antes de contratar um profissional para se responsabilizar pela elaboração do Programa e/ou a realização dos exames ocupacionais, verificar se o ASO fornecido atende a todos estes requisitos. 9. PERÍODO DE ARQUIVAMENTO DOS DADOS DO PCMSO A NR 7 estabelece que os registros a que se refere o item acima deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento do trabalhador. Havendo substituição do médico a que se refere o item anterior, os arquivos deverão ser transferidos para o seu sucessor. A guarda dos prontuários médicos é de responsabilidade do médico coordenador. Por se tratar de um documento que contém informações confidenciais da saúde das pessoas, o seu arquivamento deve ser feito de modo a garantir o sigilo das mesmas. Esse arquivo pode ser guardado na própria empresa, em seu consultório ou escritório, contanto que seja garantida a sua guarda (BRASIL, 1996). 10. RELATÓRIO ANUAL DO PCMSO Após a implementação das ações planejadas durante o ano, deverá ser elaborado um relatório das atividades realizadas pelo PCMSO em que estas serão 12
avaliadas, devendo este documento servir de base para a elaboração do plano de trabalho para o ano seguinte. Segundo Nota Técnica da NR 7, este relatório, chamado Relatório Anual do PCMSO, deverá ser feito após decorrido um ano da implantação do PCMSO, portanto depende de quando o Programa foi efetivamente implantado na empresa. Deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR 5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela comissão. As empresas desobrigadas de indicarem médico-coordenador fi cam dispensadas de elaborar o relatório anual (BRASIL, 2011b). Apesar de este item dispensar a elaboração do relatório anual, a Nota Técnica do PCMSO recomenda a elaboração de um relatório anual contendo minimamente: a relação dos exames com os respectivos tipos, as datas de realização e os resultados (conforme o ASO). 13
11. ESTRUTURA DO PCMSO A prevenção de doenças e acidentes não ocorre imediatamente, mas, deve ser alvo de ação contínua. O PCMSO não deve ser apenas um documento impresso para ser apresentado em situações de fiscalização e não deve ser mantido em uma gaveta. Este deve ser implementado e bem gerenciado, promovendo assim a proteção da saúde dos trabalhadores e favorecendo a qualidade de vida entre eles. REFERENCIAS BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 247, de 12 de julho de 2011. Altera a Norma Regulamentadora nº 7. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF,2015. SESI. CADERNO EDUCATIVO DE LEGISLAÇÃO EM SST: ABORDANDO AS NR 5, 7, 9, 15, 16 E O FAP/NTEP. Salvador. 2012. 14