PLANO ESTRATÉGICO ANUAL 2012



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Transcrição:

PLANO ESTRATÉGICO ANUAL 2012 Comunhão Espírita de Brasília BRASÍLIA DF DEZEMBRO 2011

SUMÁRIO Plano Estratégico Anual... 1 2012... 1 Brasília DF... 1 Dezembro 2011... 1 1 - Apresentação... 3 2 - Premissas do Planejamento Estratégico... 4 3 - Metodologia... 5 4 - O Processo... 6 5 Formulação Estratégica... 7 5.1 - Missão... 7 5.2 Visão de Futuro... 8 5.3 - Objetivos Estratégicos... 9 5.4 Macroprocessos... 10 5.5 Valores e Diretrizes... 11 6 Plano de Atividades... 12 7 - Considerações Finais... 15 2

Planejamento Estratégico 2012 1 - APRESENTAÇÃO O presente documento demonstra o esforço empreendido pelos dirigentes e os colaboradores da Comunhão no sentido de exercitar o processo de planejamento como uma alternativa para refletir sobre os rumos da organização. O processo de revisão do planejamento estratégico para o ano de 2012 foi concluído com o oferecimento de soluções que buscaram a manutenção da Comunhão no universo de organizações do Terceiro Setor que praticam a boa governança onde o fortalecimento de sua missão institucional foi a base de todas as ações propostas para o exercício de 2012. A revisão da estratégia foi realizada utilizando-se insumos provenientes de várias origens: propostas de trabalho das Diretorias; reunião com diretores, conselheiros e presidência; discussão dos objetivos estratégicos vigentes e definição de ações para o ano de 2012. Portanto, o processo de revisão foi realizado por uma Equipe Formuladora representativa dos vários segmentos da organização e contemplou a revisão da missão e visão de futuro, valores e diretrizes e macroprocessos, além dos objetivos estratégicos, para que se pudesse efetivamente caminhar na realização de tudo que é necessário à concretização da missão institucional da Comunhão. 3

2 - PREMISSAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Os planos estratégicos clássicos de organizações lucrativas estão sendo substituídos por reflexões estratégicas contínuas, gerando projetos e planos de forma permanente. Já no Terceiro Setor a prática do Planejamento ainda não é um processo generalizado. Um número reduzido desenvolveu a formulação estratégica como um processo contínuo. Assim, espera-se que a Comunhão se empenhe em uma revisão de seu planejamento uma vez ao ano, em acordo com o previsto em seu estatuto. As organizações que compõem o Terceiro Setor vivenciam muitas situações que podem desviá-las de seu foco principal. Em função desta contingência, precisam repensar periodicamente seus objetivos e prioridades. O planejamento estratégico é uma ferramenta que atende a essa necessidade para que o processo de repensar a organização ocorra de maneira sistematizada e traga resultados objetivos. É de se destacar que muitas organizações se utilizam de processos intuitivos para a tomada de decisões valendo-se das experiências de seus dirigentes. Mesmo considerando a rapidez desta metodologia informal, baseada na experiência daquele que toma a decisão, organizações mais estruturadas optam por processos de planejamento estratégico formal. Dessa maneira, é possível utilizar uma metodologia de trabalho envolvendo pesquisas, documentação e melhor controle do processo, com maiores perspectivas de sucesso. 4

3 - METODOLOGIA O Planejamento Estratégico da Comunhão, coordenado pela Presidência, contou com a contribuição das demais Diretorias e Conselheiros, baseou-se na participação ativa desses atores nas várias fases previstas, a exemplo de edições anteriores. Dessa forma, a metodologia contemplou reuniões, preparação de relatórios prévios discutidos com a contribuição de todos os envolvidos e que foi finalizado com a elaboração de relatório final pela equipe de formulação estratégica. O início da revisão anual partiu da seguinte orientação estratégica: continuidade da atuação nos macroprocessos eleitos no último planejamento plurianual e foco no maior envolvimento dos jovens nas atividades da Comunhão. 5

4 - O PROCESSO A e3xemplo de edições anteriores, o Planejamento de 2012 contou com a participação de todos aqueles que contribuem para que os Projetos Sociais da Comunhão de realizem na prática do dia-a-dia. Primeiramente, durante o mês de dezembro as Diretorias elaboraram uma proposta de Atividades possíveis de serem desenvolvidas no ano de 2012. Associado a esses projetos, elencaram uma série de atividades que materializam as propostas apresentadas. Após essa fase, realizou-se reunião com as Diretorias e Conselheiros para a discussão das diretrizes estratégicas da Comunhão. Nessa fase os direcionadores anteriores foram considerados suficientes e mantidos para o atual exercício. Seguiu-se a estruturação do Plano de Atividades que vinculou cada objetivo estratégico às atividades programadas para que a missão institucional da Comunhão se realize. Com a contribuição das Diretorias seguiu-se a fase de elaboração do relatório final que se consubstanciou no presente Plano Estratégico da Comunhão Espirita de Brasília para o ano de 2012. 6

5 FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA O próximo passo é a revisão dos objetivos estratégicos que são os orientadores estratégicos fundamentais na definição das ações da organização no sentido de realizar sua missão. Em seguida, vem a definição da forma de atuação, ou seja, das estratégias capazes de alavancar o processo de execução da orientação estratégica estabelecida. Para o ano de 2012, foi adotada a premissa de maior envolvimento dos jovens nas atividades da Comunhão buscando a necessária renovação dos colaboradores que, no futuro, serão os naturais candidatos a responder pela Gestão da Organização. Com relação aos objetivos estratégicos foram considerados suficientes aqueles estabelecidos na última formulação estratégica plurianual, motivo que se opta por sua manutenção. Portanto, as ações efetivas que materializam os objetivos selecionados, poderão contribuir para que a Comunhão evolua naturalmente na direção da missão e da visão de futuro. 5.1 - MISSÃO Missão Promover o ser humano, facilitando-lhe o acesso ao conhecimento da Doutrina Espírita, amparando-o e ofertando-lhe os meios para a vivência cristã. 7

A declaração da missão de uma organização oferece a direção para as suas ações, bem como comunica a sua identidade para seus stakeholders (todos os interessados nas ações da organização) e a sociedade como um todo. A definição da missão da Comunhão, privilegiou a manutenção do ideário vigente que está centrado no ser humano e na vivência nos princípios cristãos. O objetivo dessa missão é expressar a razão de ser da Comunhão e, além disso, que tenha poder de síntese e demonstre uma intenção compreensível a todos os públicos da Organização. 5.2 VISÃO DE FUTURO Visão de Futuro Ser uma Casa Espírita de excelência na sua organização, na geração de conhecimento, na educação, na difusão doutrinária, na assistência espiritual e social, com estímulo à vivência cristã. Também para o caso da expressão que simboliza a visão de futuro da Organização, a proposta seguiu a mesma dinâmica da missão, onde a manutenção da visão atual foi definida como a melhor solução para o contexto atual. De modo geral, o objetivo é que a visão de futuro possa demonstrar a todos os colaboradores e interessados da sociedade aquilo que se deseja atingir com as ações da Comunhão nos próximos anos para alcançar o estágio institucional vislumbrado. 8

5.3 - OBJETIVOS ESTRATÉGICOS Objetivos são resultados que uma organização precisa alcançar em prazo determinado, para cumprir sua missão. No momento em que se discutem quais são os objetivos mais apropriados, é possível melhor equacionar perguntas, como: Onde se situa a organização hoje? Para onde a organização será encaminhada no futuro? Seguem-se os objetivos estratégicos definidos para o ano de 2012. 5.3.1 Fortalecer a política voltada para educação, difusão do espiritismo e capacitação de trabalhadores 5.3.2 - Desenvolver comunicação social e doutrinária. 5.3.3 - Reduzir, progressivamente, o número de reclamações relativas à recepção e acolhimento de frequentadores e assistidos no âmbito da Comunhão Espírita de Brasília. 5.3.4 - Assegurar a autossuficiência econômico- financeira da Comunhão Espírita de Brasília. 5.3.5 - Fortalecer a política de gestão para a Comunhão Espírita de Brasília. 5.3.6 - Definir política para assegurar a participação dos jovens nas atividades da Comunhão Espírita de Brasília e na vivência espírita. 9

5.4 MACROPROCESSOS O bom desempenho das organizações, seja de natureza lucrativa como as empresas convencionais ou sem fins lucrativos como é o caso da Comunhão, está vinculado a uma adequada definição de sua estratégia. Isso nada mais é do que o caminho que ela irá trilhar para alcançar os seus objetivos. E essa definição contempla a seleção dos processos considerados vitais para o bom funcionamento da organização. Para o caso da Comunhão os macroprocessos definidos em Planos Estratégicos anteriores será mantido e estabelece os seguintes processos: 01. Difusão do espiritismo. 02. Educação espirita. 03. Assistência espiritual e social. 10

5.5 VALORES E DIRETRIZES Valores e diretrizes são balizamentos para o processo decisório e para o comportamento da organização no cumprimento de sua missão. De outra forma, pode-se afirmar que são verdades fundamentais inseridas na base da missão, da visão de futuro e das ações da organização, que são compartilhados e utilizados como norteadores para o cumprimento da missão institucional da organização. A comunhão manterá como valores para o ano de 2012: Amor ao próximo: segundo o exemplificado por Jesus. Trabalho no bem: trabalho útil ao próximo. Conhecimento: estudo e pesquisa à luz da Doutrina Espírita (filosofia, ciência e religião). Caridade: benevolência para com todos, indulgência para com as faltas alheias e perdão das ofensas. Fé raciocinada: aquela que enfrenta a razão face a face, em todas as épocas da humanidade. Verdade: busca permanente do entendimento do ensino de Jesus. As diretrizes também serão mantidas e estão relacionadas a seguir. Fidelidade aos princípios da doutrina espirita. Compromisso e disciplina com as tarefas e responsabilidade assumidas. Receptividade. Valorização do ser humano. Humildade, desprendimento, temperança e equilíbrio nas ações. Busca do aperfeiçoamento pessoal. Interação de todos os setores da Comunhão Espírita de Brasília. Igualdade de tratamento e de oportunidades. 11

6 PLANO DE ATIVIDADES O Plano de Atividades oferece a relação de ações que a organização pretende desenvolver para alcançar os objetivos e3stratégicos definidos. Após discussão com as Diretorias e Conselheiros chegou-se ao seguinte Plano de Atividades. 01. Objetivo Estratégico 1 : Fortalecer a política voltada para educação, difusão do espiritismo e capacitação de trabalhadores. Ações 1.1 Estruturar Campanha para acolhimento de novos voluntários para a Comunhão Espírita de Brasília. Responsável OUV/ACS/D PS 1.2 Promover a capacitação dos voluntários da DIJ. DIJ 1.3 Promover a capacitação e/ou atualização dos voluntários da DAO. DAO 1.4 Promover a capacitação e/ou atualização dos Atendentes Fraternos da DAO (Orientadores) para atuação em temáticas específicas. DAO 1.5 Estruturar Banco de Dados relativo às várias atividades da DAO. DAO 1.6 Promover levantamento de necessidades de capacitação para os trabalhadores da DAO e implementação de ações necessárias. 1.7 Promover a Captação de Voluntários para o Setor de Atendimento Fraterno Harmonizador (harmonizadores) da Comunhão Espírita de Brasília. 1.8 Implantar Grupo de Atendimento Fraterno Específico para Perdas na Comunhão Espírita de Brasília. DAO DAO DAO 1.9 Estruturar Curso de Formação para novos Facilitadores do ESDE/ESAD. DED 1.10 Estruturar Fórum de Facilitadores para Dirigentes do ESDE/ESAD com o objetivo de promover o estudo de temas específicos para a formação e o aperfeiçoamento do trabalhador espírita da Comunhão. 1.11 Desenvolver projeto de Análise da viabilidade da utilização do Modelo de Estudo Sistematizado, instituído pela FEB, na Comunhão. 1.12 Desenvolver Projeto de Análise da viabilidade da realização de Eventos extra sala de aula do ESDE para alunos e convidados objetivando a difusão da Doutrina Espírita. DED DED DED 12

02. Objetivo Estratégico 2 : Desenvolver comunicação social e doutrinária. Ações 2.1 Estruturar projeto para Divulgação do Serviço de Atendimento Fraterno Individual e Escrito da Comunhão Espírita de Brasília. 2.2 Desenvolvimento de ações voltadas para a produção de material doutrinário (mídia eletrônica, impressa, radiofônica e televisiva). Responsável DAO/ACS ACS 03. Objetivo Estratégico 3 : Reduzir, progressivamente, o número de reclamações relativas à recepção e acolhimento de frequentadores e assistidos no âmbito da Comunhão Espírita de Brasília. Ações 3.1 Promover Campanha Bons Hábitos : como se tratar e como se trajar na Casa Espírita. 3.2 Estruturar Banco de Dados dos assuntos acolhidos no âmbito da Ouvidoria da Comunhão Espírita de Brasília. 3.3 Estruturar Equipe de Suporte Espiritual (atendimento a alunos da DIJ e DED que apresentem manifestações espirituais durante as aulas). Responsável DAF OUV/ATI DIJ/DED 3.4 Promover a reestruturação do processo de matriculas na DIJ/DED. DIJ/DED 04. Objetivo Estratégico 4 : Assegurar a autossuficiência econômico- financeira da Comunhão Espírita de Brasília. Ações 4.1 Estudo da viabilidade para a criação de um Café a ser construído no saguão da livraria da Comunhão Espírita de Brasília. 4.2 Estudo da viabilidade de tornar independente a Tesouraria da "NOSSO LAR". 4.3 Estruturar Campanha para ingresso de novos associados da Comunhão Espírita de Brasília. 4.4 Análise de viabilidade da venda de terrenos em nome da Comunhão Espírita de Brasília. Responsável DAF DAF DAF/DED DAF 13

05. Objetivo Estratégico 5 : Estabelecer politica de gestão para a Comunhão Espírita de Brasília. Ações 5.1 Estabelecer programa de melhor qualidade nos processos de Promoção Social das famílias assistidas pela Comunhão Espírita de Brasília (DPS). Responsável DPS 5.2 Melhorar o processo de controle dos voluntários da DPS. DPS 5.3 Promover a gestão compartilhada na DAO (envolvimento de todos os gerentes, dirigentes e apoio administrativo). 5.4 Estruturar instrumento de avaliação para os trabalhadores da DAO/DED/DIJ/DPS/DAE. 5.5 Estruturar Sistema de Acompanhamento do Fluxo de Encaminhamentos realizados pelos Atendentes Fraternos Individuais (Orientadores) da DAO. DAO DAO/DE D/DIJ/DP S/DAE DAO 5.6 Estruturar Banco de Dados dos Voluntários da DAO/DED/DIJ/DPS/DAE. DAO/DE D/DIJ/DP S/DAE 5.7 Estruturar Manual Operacional para a DAO. DAO 5.8 Implementação do Projeto Piloto do Sistema Geral de Documentação Eletrônica da Comunhão. 5.9 Desenvolver e implementar instrumento de acompanhamento e avaliação do Planejamento Institucional. DED/DAE /ATI Presi 06. Objetivo Estratégico 6 : Definir política para assegurar a participação dos jovens nas atividades da Comunhão Espírita de Brasília e na vivência espírita Ações 6.1 Estruturar o Projeto Jovens Colaboradores objetivando maior envolvimento das crianças e jovens da DIJ e mocidade da DED nas atividades voluntárias (administrativas e doutrinárias) da Comunhão Espírita de Brasília. Responsável DIJ/DED 14

7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS O sucesso na implementação deste Plano Estratégico, de forma comprometida e integrada, caberá a todos os atores responsáveis pelas ações da Comunhão: presidência, diretores, coordenadores, funcionários e voluntários. A partir dos direcionadores estratégicos cada Diretoria, responsável pelas ações constantes do Plano de Atividades para o ano de 2012, tomará as medidas necessárias para que os objetivos institucionais sejam efetivados. 15