Programa de Aplicações Informáticas B

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Transcrição:

Cursos Científico-Humanísticos Programa de Aplicações Informáticas B 12º Ano Autores Manuel Luís Silva Pinto Paulo Malheiro Dias Sónia Mildred João (Coordenadora) Julho de 2009

Índice Pág. I Introdução 03 II Apresentação do Programa 05 Finalidades 05 Objectivos Gerais 06 Visão Geral dos Temas/Conteúdos 07 Sugestões Metodológicas Gerais 08 Competências Gerais 11 Recursos/Equipamentos 12 Avaliação 13 III Desenvolvimento do Programa 14 IV Bibliografia 28 Aplicações Informáticas B 12º ano 2 de 53

I Introdução A disciplina de Aplicações Informáticas B é uma opção do 12º ano de escolaridade dos cursos científico-humanísticos de Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas, Línguas e Humanidades e Artes Visuais, apresentando uma carga horária semanal de três blocos de 90 minutos, de acordo com o estabelecido no Decreto-Lei n.º 272/2007, de 26 de Julho. O programa da disciplina deve ser encarado, já não como um complemento de generalidades de saberes associados às TIC, por mais evolutivos que possam ser (e são), mas sobretudo como um complemento de formação nesta área, que visa direccionar os saberes dos alunos para aplicações e conhecimentos que sirvam como pré-requisitos adicionais para um prosseguimento de estudos, que é, sabemo-lo hoje, profundamente condicionante de mestrias de aprendizagem ao nível do ensino superior. Programação, interactividade e multimédia são as áreas de saber onde se centram os conteúdos deste programa. As duas primeiras não são mais do que ferramentas do conhecimento para abordar com precisão, rigor e capacidade de observação e instrumentação. Na última, pretende-se focar a aquisição de conhecimentos elementares sobre sistemas e concepção de produtos multimédia, bem como a identificação, caracterização e utilização de software de edição e composição multimédia. A programação pretende, sobretudo, capacitar os alunos com modelos de análise necessários a uma lógica de apreciação digital das situações e dos problemas que lhes são colocados. Toda a conceptualização que se propõe em volta da interactividade pretende, sobretudo, criar um enquadramento referencial para que a instrumentação, quer ao nível da manipulação quer mesmo da concepção e produção multimédia, possa ser apreciada numa lógica actual e de funcionalidade que possua sustentabilidade temporal. A divisão da multimédia em duas partes, digamos assim, é acima de tudo uma questão organizativa que procura sequenciar componentes de aprendizagem de modo a que se tornem úteis num processo que se pretende activo e construtivo. Tudo isto não é, por enquanto, e em termos genéricos (o que não quer dizer que não existam situações de excepção), da competência de simples utilizadores, por mais profundos que sejam os seus conhecimentos de uma dada aplicação, os saberes associados à componente técnica de soluções como as referidas para aquisição de dados, ou simulação, ou ainda a Análise com todas as suas variantes. O mesmo se pode dizer dos saberes associados à programação, quer na sua conceptualização, quer na sua operacionalização. O programa foi concebido procurando dar respostas às questões essenciais das tecnologias actuais, no que elas têm de respostas às diferentes áreas do saber, numa perspectiva de opções direccionadas, articulando o desenvolvimento acelerado destas tecnologias com um suporte teórico que as enquadram, não deixando de ter em linha de conta que a evolução do software, bem como dos equipamentos, aponta para um crescimento acelerado das soluções que vão surgindo no mercado. Aplicações Informáticas B 12º ano 3 de 53

Tendo isto em conta, e considerando também que os alunos que optarem por esta disciplina poderão ser de qualquer área do saber, mas sempre numa perspectiva de prosseguimento de estudos, aponta-se quer para um grau de amplitude quer para um grau de opcionalidade que permita a cada docente, em cada situação em concreto, e em articulação com o Conselho de Turma, uma actividade fundamental de gestão de aprendizagens, centrando maiores ou menores desenvolvimentos programáticos conforme o público destinatário que possui na sala de aula. Como em outras disciplinas da mesma área, os docentes deverão dar especial atenção às actualizações frequentes de software e hardware, bem como à adequação dos conteúdos às necessidades dos alunos. O software que se necessita para as aulas práticas é extremamente variado, sistematicamente disponível em revistas da especialidade e facilmente conseguido em recursos na Web, de que se dão exemplos na parte final deste programa. A carga horária semanal da disciplina de três blocos de 90 minutos pressupõe a possibilidade de se conceber larga continuidade de trabalho, onde se enquadrem sobretudo oportunidades de concepção e construção, com ferramentas adequadas, de soluções abrangentes sobre os conteúdos disciplinares que mais interessem aos alunos, e uma vasta possibilidade de opções, quer em termos de desenvolvimento de conteúdos, quer em termos metodológicos, com particular relevância para a intervenção ao nível dos projectos. Uma nota final para a gestão do tempo: os valores indicados no desenvolvimento do programa são meramente indicativos, pois a sua gestão deve ser feita de acordo com as unidades, o desenvolvimento a implementar e as propostas de trabalho. Assim, os três blocos de 90 minutos semanais deverão ser distribuídos ao longo do ano lectivo (33 semanas) de forma equilibrada, gerindo o docente as necessidades temporais a atribuir a cada unidade escolhida. Aplicações Informáticas B 12º ano 4 de 53

II Apresentação do Programa Finalidades São finalidades da disciplina de opção Aplicações Informáticas B do 12º ano de escolaridade: Aprofundar a capacidade de pesquisa de informação, bem como da sua comunicação, a partir da utilização das tecnologias da informação e comunicação; Promover o incremento das capacidades de produção colaborativa, entre as quais se salientam a co-criatividade e a co-responsabilidade, numa perspectiva de abertura à mudança, de compreensão dos fenómenos mediáticos, e de percepção do papel dos conteúdos nas TIC; Compreender as características de produtos provenientes da indústria de conteúdos, nomeadamente quanto às suas características de interactividade e técnicas; Avaliar as características, funcionalidades e eficácia de software de cariz multimédia, quer como produto quer como meio de produção; Desenvolver capacidades necessárias à manipulação de aplicações informáticas multimédia, nomeadamente em articulação com as aprendizagens de todo o tipo inerentes a outras áreas de formação inseridas no currículo; Criar hábitos e atitudes conducentes a uma disponibilidade para uma aprendizagem ao longo da vida como condição essencial exigida para a adaptação a um crescimento acelerado de novas formas de comunicar, que continuamente criam novos afloramentos do saber associados ao contexto da sociedade do conhecimento; Fomentar o interesse pela procura permanente de actualizações nas soluções encontradas, pela inovação e pela compreensão dos fenómenos comunicativos que se centram em torno dos diferentes aspectos da informação; Promover o desenvolvimento de competências na utilização das tecnologias da informação e comunicação que permitam uma crescente literacia digital; Fomentar a análise crítica da função e do poder das novas tecnologias da informação e comunicação, nomeadamente a que assenta na indústria de conteúdos. Aplicações Informáticas B - 12º ano 5 de 53

Objectivos Gerais São objectivos gerais da disciplina de opção Aplicações Informáticas B do 12º ano de escolaridade: Compreender os fundamentos da lógica da programação; Identificar componentes estruturais da programação; Utilizar estruturas de programação; Aprofundar os saberes sobre as tecnologias da informação e comunicação para a construção do conhecimento no contexto da sociedade da informação; Proceder à utilização alargada das tecnologias de informação e comunicação; Compreender a importância da interactividade; Adquirir conhecimentos elementares sobre sistemas e concepção de produtos multimédia; Identificar e caracterizar software de edição e composição multimédia; Desenvolver a capacidade de comunicar, quer pelos meios tradicionais, quer através das novas tecnologias de informação e comunicação; Desenvolver o interesse pela pesquisa, descoberta e inovação; Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipa; Conhecer a importância da segurança e da privacidade de dados; Implementar práticas inerentes à segurança e saúde no trabalho que estejam relacionadas com os condicionalismos das profissões da área da informática, nomeadamente a ergonomia e a saúde ocular. Aplicações Informáticas B - 12º ano 6 de 53

Visão Geral dos Temas/Conteúdos UNIDADE 1 INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO o Introdução o Conceitos fundamentais o Teste e controlo de erros em algoritmia tracing o Estruturas de controlo o Arrays o Subrotinas o Introdução à programação orientada aos eventos UNIDADE 2 INTRODUÇÃO À TEORIA DA INTERACTIVIDADE o Do GUI aos ambientes imersivos o Realidade virtual o O conceito de interactividade o Características ou componentes da interactividade o Níveis e tipos de interactividade o Como avaliar soluções interactivas o O desenho de soluções interactivas UNIDADE 3 CONCEITOS BÁSICOS MULTIMÉDIA o Tipos de media o Conceito de multimédia o Modos de divulgação de conteúdos multimédia o Linearidade e não-linearidade o Tipos de produtos multimédia o Tecnologias multimédia UNIDADE 4 UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS MULTIMÉDIA o Bases sobre teoria da cor aplicada aos sistemas digitais o Geração e captura de imagem o Formatação de texto o Aquisição e reprodução de som o Aquisição, edição e reprodução de vídeo o Animação 2D o Divulgação de vídeos e som via rede Aplicações Informáticas B - 12º ano 7 de 53

Sugestões Metodológicas Gerais Desde logo devem considerar-se dois aspectos essenciais desta disciplina que condicionam toda a metodologia a aplicar: Em primeiro lugar, tratando-se de uma disciplina com uma carga horária significativa em termos semanais, deverá centrar-se em actividades operacionais devidamente orientadas pelo docente, e com um planeamento sujeito às regras da metodologia de projecto já aprendidas em anos anteriores. Em segundo lugar, deverá ter-se em linha de conta que são três as áreas diferenciadas de conhecimento que se pretendem abordar. A Programação como modelo de estruturação de situações-problema passíveis de digitalização, a Interactividade, como conceptualização de modelos, e o Multimédia, como concepção e operacionalização de soluções. Tendo em consideração que os alunos são provenientes de variadas áreas de formação e que já fizeram uma aprendizagem de componentes essenciais nos anos anteriores, deve o professor iniciar o processo de aprendizagem por uma análise diagnóstica das características da população discente que vai abordar este programa, em ordem a um planeamento adaptado às suas características. Esta acção tem sobretudo a ver com o desenvolvimento do pensamento lógico, da sua aplicabilidade digital a programação das componentes multimédia, que podem desde logo já ter sido iniciadas numa ou noutra aplicação anterior e que interessa ter em conta para planear de forma coerente as actividades lectivas de forma a obter uma eficácia do processo de ensino/aprendizagem o mais compatibilizada possível com os saberes e apetências dos alunos. A unidade sobre programação tem duas finalidades interligadas essenciais. Por um lado, coloca-se como uma mais-valia para os alunos no que diz respeito ao pensamento lógico, na medida em que obrigando a regras estruturadas, nomeadamente numa lógica simples topdown, enquadra a solução de problemas numa perspectiva operacional. Por outro, a visualização operativa do resultado desse pensamento permite fazer uma aproximação de causa-efeito que é sempre útil quando se fazem aprendizagens de carácter operativo, nomeadamente quando se procuram soluções integradas de várias componentes como são manifestamente as soluções multimédia. A unidade sobre interactividade é conceptualmente nova para todos os alunos, pelo que se sugere uma abordagem metodológica com duas componentes-padrão. Uma descritiva e ilustrativa, onde os conceitos sejam analisados a partir de soluções concretas procuradas e encontradas em materiais de divulgação e da Internet. Outra de apreciação de soluções realizada em pesquisa pelos alunos, descritas em sites de divulgação ou mesmo de software disponível em versões shareware ou freeware. Esta segunda componente passará pela necessidade de cada modelo ou software estudado ser divulgado a todo o grupo de trabalho pelos elementos que façam o seu estudo. Na componente multimédia, quer nos conceitos básicos quer na utilização de aplicações, deve sempre introduzir-se primeiro os conceitos novos que serão consolidados com a modelagem e experimentação, sejam eles respeitantes a software ou a equipamento. Assim, no início de cada ano lectivo, o professor deverá efectuar avaliação/análise diagnóstica informal, com o propósito de poder orientar a introdução destes novos conceitos, usando por exemplo Aplicações Informáticas B - 12º ano 8 de 53

competências mais avançadas, eventualmente adquiridas por alunos em ambiente escolar ou extra-escolar como recurso para a introdução desses mesmos conceitos. Esta disciplina deverá ter um carácter predominantemente prático e experimental, mesmo na componente mais teórica da abordagem da interactividade. Sugerem-se, por isso, metodologias e actividades que incidam sobre a aplicação prática e contextualizada dos conteúdos, a experimentação, a pesquisa e a resolução de problemas. Sugere-se por isso também, nomeadamente nos conteúdos da segunda e terceira unidades, que se privilegie a participação dos alunos em pequenos projectos parcelares, orientados para uma das componentes multimédia estudadas (tratamento do som, do vídeo, etc.), de forma a que se possa simular na medida do possível um contexto de produção autónoma ou empresarial que aborde temas de outras áreas disciplinares, ou de soluções de carácter público. Tal como em anos anteriores, faz-se apelo à articulação de saberes das várias disciplinas, a qual deverá ser posta em prática através da realização de pequenos projectos que permitam ao aluno encarar a utilização das aplicações informáticas não como um fim em si mesmas, mas como uma ferramenta transversal que se enquadra em todo o tipo de saberes. É fundamental que o docente articule eficazmente com o conjunto de professores da turma, privilegiando as áreas onde se possam vir a desenvolver os projectos. O professor deverá ainda adoptar estratégias que motivem o aluno a envolver-se na sua própria aprendizagem e que lhe permitam desenvolver a sua autonomia e iniciativa. Propomos assim, em termos globais, a adopção de uma metodologia orientada para a prática, para a experimentação e para a pesquisa, flexível e ajustável às diferentes situações e fases da aprendizagem: APRESENTAÇÃO DE CONCEITOS Deverá ser feita com recurso a exemplos recolhidos em fontes de divulgação de software e com suporte em ferramentas de trabalho, recorrendo-se sempre que necessário à utilização de equipamento que permita, quer apresentações electrónicas, quer a visualização conjunta de soluções de software ou de exemplos para toda a turma. INTRODUÇÃO A UM NOVO SOFTWARE Deverá ser feita a partir de duas componente diferentes. Uma primeira deverá corresponder à introdução pelo docente de uma solução (de preferência freeware), de modo a identificar e sistematizar procedimentos próprios e procedimentos-padrão. Uma segunda componente corresponderá ao estudo e análise em pequenos grupos de quatro ou cinco soluções que serão posteriormente apresentadas a toda a turma. UTILIZAÇÃO DE APLICAÇÕES Deverá ser feita através de pequenos projectos (necessariamente parcelares) com software escolhido pelos alunos, como complemento de uma metodologia de descoberta guiada, inerente à introdução de novo software. O professor poderá propor exercícios sob a forma de resultados a obter como produto, onde se discriminem as características do que se pretende e quais os passos essenciais para se obter esse desiderato. CONSOLIDAÇÃO E APROFUNDAMENTO DA UTILIZAÇÃO DE APLICAÇÕES Deverá seguir-se uma metodologia de resolução de problemas ou uma metodologia de projecto. Quer num caso quer no outro, deverá sempre ter-se em linha de conta que se pretende chegar a uma solução desejada a partir de uma ideia inicial e com um produto bem caracterizado em termos finais. A diferença existe apenas na necessidade de se Aplicações Informáticas B - 12º ano 9 de 53

diferenciarem os graus de profundidade com que se podem abordar determinadas componentes dos conteúdos (por exemplo, a produção de um DVD) ou o modo como cada aluno ou grupo de alunos possa encarar o conteúdo em apreço. Para aqueles que têm ideias de produzir de forma autónoma algo que esteja já interligado com outros conteúdos ou com conteúdos transdisciplinares, a metodologia de projecto é a mais adequada. Para aqueles que apenas pretendem desenvolver capacidades de manipulação da ferramenta sem a associar a ideias ou projectos mais abrangentes, será mais adequada uma metodologia de resolução de problemas. Como complemento, indicam-se como competências metodológicas docentes para serem aplicadas a cada unidade: Realizar em cada caso o respectivo enquadramento teórico apoiado na demonstração do funcionamento de software; Exemplificar esse funcionamento ou os conceitos a ele associados com a ajuda de um sistema multimédia e eventualmente apoio de um videoprojector; Privilegiar as aulas práticas para que os alunos utilizem os sistemas, equilibrando de forma adequada os tempos dedicados à análise, debate e introdução de conceitos e os tempos dedicados à prática efectiva em posto de trabalho; Estimular o trabalho de grupo e o trabalho de projecto, procurando que os alunos aprendam, de forma cada vez mais autónoma, encorajando-os mesmo a tentar encontrar ferramentas de carácter experimental e proceder ao seu ensaio; Propor aos alunos actividades de carácter experimental e de pesquisa que enquadrem de forma significativa os dois pontos anteriores; Propor aos alunos a realização de produtos, nos quais tenham de aplicar os conhecimentos adquiridos; Apresentar aos alunos situações novas em que tenham de aplicar as competências desenvolvidas; Fomentar actividades de investigação tecnológica ou ligadas a problemas reais do meio empresarial e da sua vida quotidiana. As cargas horárias indicadas para cada unidade deverão ser consideradas como uma sugestão que deverá ser ajustada às características e necessidades específicas de cada turma ou aluno. NOTA IMPORTANTE Para além do acima referido, deve entender-se que se trata de uma disciplina que não pretende formar técnicos de informática multimédia, e muito menos técnicos multimédia, pelo que não são de esperar aprofundamentos de competências específicas, mas sim visões integradas da evolução que se sente na sociedade da indústria multimédia, quer ao nível dos equipamentos, quer ao nível dos conteúdos. Para isso, aconselha-se, em termos metodológicos, que a articulação temporal seja feita com equilíbrio, desejando-se que se entenda este programa como um programa aberto, onde caberão, para além da apreciação obrigatória dos conteúdos apresentados, os desenvolvimentos que cada aluno ou grupo de alunos possa estar interessado em fazer e uma prática sedimentada da utilização de recursos, de modo a que todos tenham acesso à manipulação necessária de equipamento e software, gerando assim igualdades dentro da escola que porventura se configurem de forma diferente fora dela. Aplicações Informáticas B - 12º ano 10 de 53

Competências Gerais No final do ano lectivo, os alunos deverão ser capazes de: Identificar as componentes essenciais de uma estrutura de programação; Compreender o funcionamento das estruturas de controlo; Utilizar (de forma simples) uma linguagem de POE; Identificar conceitos associados à interactividade; Reconhecer níveis e tipologias de interactividade; Reconhecer e caracterizar soluções interactivas; Aprofundar os saberes sobre Tecnologias da Informação e Comunicação em tarefas de construção do conhecimento no contexto da sociedade do conhecimento; Utilizar conhecimentos relativos às lógicas estruturais e modos de interacção de aplicações multimédia, na análise da sua utilidade, interesse e eficácia; Utilizar as potencialidades de pesquisa, comunicação e investigação cooperativa; Utilizar os procedimentos de pesquisa racional e metódica de informação na Internet, com vista a uma selecção da informação; Evidenciar capacidade de configuração e personalização do ambiente de trabalho numa perspectiva interactiva; Identificar funcionalidades e características de equipamento e/ou componentes multimédia; Utilizar software de edição e composição multimédia; Avaliar a eficácia e funcionalidade de software multimédia; Identificar funcionalidades e configurar as aplicações multimédia mais comuns; Utilizar as potencialidades e características de equipamentos e ferramentas multimédia; Cooperar em grupo na realização de tarefas; Realizar projectos interdisciplinares utilizando os procedimentos da metodologia de trabalho de projecto; Criar e mostrar produtos construídos e/ou modificados por ferramentas multimédia; Cooperar em grupo na realização de tarefas e na pesquisa de soluções para situaçõesproblema. Aplicações Informáticas B - 12º ano 11 de 53

Recursos/Equipamentos Esta disciplina exige um laboratório como o utilizado nas TIC, com mais algumas componentes específicas por posto de trabalho, a saber: - Placa de aquisição de vídeo - Microfone - WebCam E, no laboratório, pelo menos duas unidades de: - Scanner de mesa - Gravador CD/DVD - Máquina fotográfica digital - Câmara de vídeo digital É também desejável a existência de meios de projecção que permitam a comunicação eficaz com toda a turma. Deverão ainda ser considerados outros suportes de informação, tais como vídeos, revistas e manuais técnicos que sirvam de apoio aos conteúdos leccionados e às necessidades de pesquisa e descoberta por parte dos alunos. É extremamente importante nesta disciplina o fácil acesso à Internet, com uma eficaz capacidade de download, para que se possa ter um fácil acesso a versões freeware e shareware deste tipo de ferramentas, sempre disponibilizado nos diferentes sites que se dedicam a esta matéria. O software, podendo embora ser adquirido em função das capacidades da escola que ofereça esta opção curricular, numa ou mais variantes das opções indicadas, aconselha-se que seja experimentado em termos de soluções freeware, shareware ou open source, tal como se disse, em ordem a minimizar ou anular os custos desta opção. As ferramentas-padrão ou profissionais eventualmente apontadas neste programa, são-no exclusivamente a título exemplificativo, aceitando-se qualquer uma que permita as acções ou manipulações que se descrevem. Aplicações Informáticas B - 12º ano 12 de 53

Avaliação A metodologia a adoptar na avaliação centra-se naturalmente nas componentes formativa e sumativa que enquadram a generalidade dos modelos de avaliação. Apesar disso, devem ser estes procedimentos articulados com as duas vertentes fundamentais desta disciplina, conceptuais e operacionais. Nesse sentido, devem definir-se desde logo o papel dos produtos a construir e dos projectos ou propostas de resolução de problemas no cômputo final da apreciação a ser feita pelo docente, na medida em que é essa a melhor aferição que se pode fazer das aprendizagens realizadas e, sobretudo, dos perfis de desempenho que cada aluno demonstra no final das actividades lectivas. Deverão ser portanto procedimentos de carácter eminentemente prático e experimental, mesmo quando para detecção ou análise de componentes conceptuais e de conhecimento e identificação de equipamentos, processos ou modelos. Sugere-se a realização individual de tarefas nos projectos, com todas as características do modelo de avaliação a ele inerente ou a proposição de resolução de problemas operacionais (a modelagem de um som, por exemplo), definindo as características do produto pretendido. Para outras matérias, é aceitável a distribuição de realidades sites sobre realidade virtual, produtos multimédia, sites sobre equipamentos, soluções digitais em rede, em CD ou DVD, cuja interactividade possa ser analisada individualmente e individualmente identificados os elementos que se entendam poder ser apreciados. Deve ser privilegiada ainda a observação do trabalho desenvolvido pelos alunos durante as aulas, utilizando para isso grelhas de observação com escalas bem dimensionadas que permitam registar o seu desempenho nas situações que lhe são proporcionadas, a sua evolução ao longo do ano lectivo, o interesse e a participação, a capacidade de desenvolver trabalho em grupo, a capacidade de explorar, investigar e mobilizar conceitos em diferentes situações, a qualidade do trabalho realizado e a forma como o gere, organiza e auto-avalia. A avaliação é contínua, permitindo-se momentos de registo da evolução do aluno para além da apreciação aula a aula e a recuperação, em tempo útil, de qualquer dificuldade. Estão previstos momentos de avaliação sumativa, procedendo-se à realização de provas de carácter prático ou teórico-prático que permitam avaliar a consolidação dos conhecimentos adquiridos e as competências desenvolvidas ao longo do processo de ensino/aprendizagem. Outra fonte de informação que pode dar um contributo importante para a avaliação reside na concepção, na realização, na apresentação e na discussão em turma de um ou vários projectos interdisciplinares, que permitem a mobilização dos saberes adquiridos na disciplina em função de problemas ou temas de pesquisa que poderão estar ligados a outras áreas do conhecimento. Aplicações Informáticas B - 12º ano 13 de 53

III Desenvolvimento do Programa UNIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM Introdução à Programação 1 Introdução à Teoria da Interactividade 2 Conceitos Básicos Multimédia 3 Utilização dos Sistemas Multimédia 4 Aplicações Informáticas B - 12º ano 14 de 53

1ª UNIDADE DE ENSINO-APRENDIZAGEM: Introdução à Programação CARGA HORÁRIA: 20 UNIDADES LECTIVAS Temas/Conteúdos Objectivos de Aprendizagem Sugestões Metodológicas Gestão da carga horária (unidades de 90 min.) Introdução Linguagens naturais e linguagens formais Algoritmos e pseudocódigo Conceitos fundamentais Dados e tipos de dados Operadores aritméticos e prioridades Compatibilidades de tipos; expressões Operadores lógicos Variáveis e constantes Declaração Atribuição Instruções de entrada e de saída Teste e controlo de erros em algoritmia tracing Estruturas de controlo Estrutura sequencial Estruturas de selecção Estruturas repetitivas Arrays Vectores - Declaração - Algoritmos de ordenação - Algoritmos de pesquisa - Outros algoritmos Matrizes - Declaração - Operações básicas com matrizes - Cadeias de texto (strings) - Reconhecer as limitações das linguagens formais (as linguagens de programação) face às linguagens naturais. - Definir o conceito de algoritmo. - Reconhecer a importância do pseudocódigo. - Especificar os diferentes tipos de dados. - Identificar os diferentes operadores aritméticos e as regras de prioridade. - Reconhecer compatibilidades. - Reconhecer os métodos e clarificar a importância do tracing de algoritmos. - Apresentar as estruturas de controlo em linguagem de pseudocódigo. - Aplicar estruturas de decisão e estruturas repetitivas na elaboração de algoritmos. - Explicar o que são estruturas lineares estáticas de dados. - Distinguir algoritmos de ordenação de algoritmos de pesquisa. - Executar operações básicas com matrizes. - Apresentar exemplos de linguagens naturais como o inglês e algumas linguagens de programação como linguagens formais, referindo o esforço que tem sido feito no sentido da aproximar as últimas das primeiras, nomeadamente com as linguagens de 4ª geração. - Apresentar os conceitos enunciados e exercitar exaustivamente aspectos como os das prioridades dos operadores e as compatibilidades de tipos. Sem nunca perder de vista a importância do pseudocódigo, pode o professor optar por se apoiar numa linguagem de alto nível como a Pascal. - Levar os alunos a efectuarem em papel o tracing dos seus algoritmos, repetindo-o ao longo dos itens: estruturas de controlo, arrays e subrotinas. - Apresentar e exercitar exaustivamente o uso de estruturas de controlo, em particular as de selecção ou decisão e as repetitivas. - Apresentar as estruturas lineares estáticas de dados, assim como alguns algoritmos típicos, nomeadamente de pesquisa e de ordenação. Levar os alunos a exercitarem exaustivamente algoritmos com recurso a estas estruturas. 20 Blocos = 30 horas Aplicações Informáticas B - 12º ano 15 de 53

1ª UNIDADE DE ENSINO-APRENDIZAGEM: Introdução à Programação CARGA HORÁRIA: 20 UNIDADES LECTIVAS Temas/Conteúdos Objectivos de Aprendizagem Sugestões Metodológicas Gestão da carga horária (unidades de 90 min.) Subrotinas Funções Procedimentos Variáveis locais e variáveis globais Passagem de parâmetros - Por valor - Por referência Introdução à programação orientada aos eventos Noção de evento no contexto da programação Programação orientada ao fluxo e orientada aos eventos comparação Uso de uma linguagem orientada a eventos - Controlos - Formulários - Tipos de dados - Estruturas de controlo - Subrotinas - Definir o conceito de subrotina. - Explicitar os conceitos de variáveis locais e globais. - Distinguir o conceito de passagem de parâmetros por valor de passagem de parâmetros por referência. - Criar aplicações simples usando a programação orientada aos eventos com recurso a subrotinas e demais conceitos aprendidos nos pontos anteriores. - Apresentar os conceitos apoiados em exemplos claros. Levar os alunos a treinar exaustivamente os conceitos, através de exemplos (orientados, de início). - Apresentar e levar os alunos a usar a programação orientada aos eventos com recurso a subrotinas e demais conceitos ministrados nos pontos anteriores. - Apresentação, baseada em exemplos, da programação orientada aos eventos. - Recurso a uma linguagem orientada aos eventos como o Visual Basic, para o treino deste tipo de programação e de todos os conceitos anteriores. Os alunos deverão ser capazes de criar aplicações de maior ou menor grau de complexidade, mostrando que foram capazes de compreender e colocar em prática as noções aprendidas. - Poderá o professor, se assim o entender, iniciar esta unidade apoiando-se numa linguagem deste tipo, sem qualquer prejuízo de todos os conceitos fundamentais. Aplicações Informáticas B - 12º ano 16 de 53