O USO DA CALCULADORA EM SALA DE AULAS NAS CONTROVÉRSIAS ENTRE PROFESSORES.



Documentos relacionados
A MATEMÁTICA ATRÁVES DE JOGOS E BRINCADEIRAS: UMA PROPOSTA PARA ALUNOS DE 5º SÉRIES

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

ANÁLISE DOS PROFESSORES DE MATEMÁTICA DE XINGUARA, PARÁ SOBRE O ENSINO DE FRAÇÕES

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

Métodos de ensino-aprendizagem aplicados às aulas de ciências: Um olhar sobre a didática.

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

O USO DE JOGOS DE CARTAS COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO

O USO DE JOGOS DE CARTAS COMO ESTRATÉGIA PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID ESPANHOL

PROBLEMATIZANDO ATIVIDADES EXPERIMENTAIS NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS

O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DOCENTE DE LICENCIANDOS EM MATEMÁTICA

UMA PROPOSTA DE ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE CONTEÚDOS MATEMÁTICOS NO ENSINO FUNDAMENTAL I

O uso de jogos no ensino da Matemática

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS CAICÓ

NÚCLEO DE APOIO ESPECIALIZADO EM PROGRAMAÇÃO. Lucas Schwendler; Darlei Feix; Andreia Sias Rodrigues

ENSINO DE QUÍMICA: REALIDADE DOCENTE E A IMPORTANCIA DA EXPERIMENTAÇÃO PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM

A EDUCAÇAO INFANTIL DA MATEMÁTICA COM A LUDICIDADE EM SALA DE AULA

JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada)

OS DESAFIOS DE ENSINAR A CLIMATOLOGIA NAS ESCOLAS

DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA NA ESCOLA OSVALDO DA COSTA E SILVA: ALGUMAS CAUSAS E POSSÍVESIS SOLUÇÕES

A LITERATURA DE CORDEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ESTIMULO, LEITURA E APRENDIZAGEM

FORMAÇÃO CONTINUADA DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL I PARA USO DAS TECNOLOGIAS: análise dos cursos EaD e da prática docente

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL II DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL VIDAL DE NEGREIROS CUITÉ/PB

O ENSINO DA ESTATÍSTICA NA PLANILHA ELETRÔNICA (EXCEL)

INVESTIGANDO O ENSINO MÉDIO E REFLETINDO SOBRE A INCLUSÃO DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA PÚBLICA: AÇÕES DO PROLICEN EM MATEMÁTICA

XADREZ NAS ESCOLAS E PARA TODOS

11 a 14 de dezembro de 2012 Campus de Palmas

PALAVRAS-CHAVE Agricultura Familiar; Sustentabilidade; Contextualização; Conhecimento Químico.

UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA MOODLE PARA O ENSINO DE MATRIZES E DETERMINANTES

TÍTULO: A CRIANÇA E A TECNOLOGIA: PENSANDO E REPENSANDO SOBRE A FORMAÇÃO PSIQUICA NO CONTEXTO TECNOLÓGICO ATUAL

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

O ESTUDO DE CIÊNCIAS NATURAIS ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA RESUMO

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR PROFESSORES E ALUNOS DA EJA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

NÚCLEO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO MEDIADOR DE NOVOS CONHECIMENTOS 1

A FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO EM DIREITOS HUMANOS PARA A EDUCAÇÃO

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

A PERCEPÇÃO DE GRADUANDOS EM PEDAGOGIA SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FORMAÇÃO DO EDUCADOR EM UMA FACULDADE EM MONTE ALEGRE DO PIAUÍ - PI

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE JOGOS E MATERIAIS MANIPULATIVOS NO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO SOBRE A CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENSINO DE QUÍMICA NO MUNÍCIPIO DE GURJÃO-PB

UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE AS DIFICULDADES DOS ALUNOS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO MÉDIO ENVOLVENDO FRAÇÕES

Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional - PROFBIO PROPOSTA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

A APRENDIZAGEM DO ALUNO NO PROCESSO DE INCLUSÃO DIGITAL: UM ESTUDO DE CASO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO INICIAL DOS GRADUANDOS DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

PALAVRAS-CHAVE Formação continuada. Grandezas e medidas. Transição.

A ÁLGEBRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO

PERFIL MATEMÁTICO RELATO DE EXPERIÊNCIA. Resumo:

Matemática na Educação Básica II, ministrada pela Professora Marizoli Regueira Schneider.

PROJETO MATEMÁGICA JOGOS MATEMÁTICOS COMO AUXILIO DIDÁTICO NO ENSINO MÉDIO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ALFABETIZADORES: O PNAIC EM FOCO

RESUMO Sobre o que trata a série?

SEQUÊNCIA DIDÁTICA UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA 1

INTERVENÇÕES ESPECÍFICAS DE MATEMÁTICA PARA ALUNOS DO PROEJA: DESCOBRINDO E SE REDESCOBRINDO NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

A utilização de jogos no ensino da Matemática no Ensino Médio

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. SEMESTRE ou ANO DA TURMA: 4º Semestre EMENTA

MODELANDO O TAMANHO DO LIXO

Prefeitura Municipal de Santos

OS SABERES NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA. Cleber Luiz da Cunha 1, Tereza de Jesus Ferreira Scheide 2

TRABALHANDO, O LIXO COM OS ALUNOS DO 7 ANO DA ESCOLA ESTADUAL AMÉRICO MARTINS ATRAVÉS DE CARTILHAS EDUCATIVAS

O ENSINO DE GEOMETRIA NOS ANOS INICIAIS DE ESCOLARIZAÇÃO E O USO DE TECNOLOGIA: CONSTRUINDO UM MOSAICO DE PESQUISAS

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

NOVOS CAMINHOS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

1º Trabalho: Resumo e Reflexão de duas mensagens dos grupos de Matemática do Yahoo.

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

A INCLUSÃO DOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS EDUCATIVAS NAS SÉRIES INICIAIS SOB A VISÃO DO PROFESSOR.

Software do tipo simulador e os conteúdos de química

Formação e Gestão em Processos Educativos. Josiane da Silveira dos Santos 1 Ricardo Luiz de Bittencourt 2

RAZÕES QUE DESMOTIVAM E MOTIVAM NA APRENDIZAGEM EM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE PELOTAS

CONFECÇÃO DE MAQUETE PARA O ENTENDIMENTO DOS RÉPTEIS E DOS ANFÍBIOS EM AULAS DE CIÊNCIAS

LEITURA E LÍNGUA ESTRANGEIRA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

NÚMEROS REAIS: APRENDIZAGEM ATRAVÉS DA HISTÓRIA E COM O AUXÍLIO DA CALCULADORA - UMA INTERVENÇÃO DA EQUIPE PIBID UEPB CAMPINA GRANDE

ESTATÍSTICA BÁSICA NO CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Relato de experiência sobre uma formação continuada para nutricionistas da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco

Adriana Oliveira Bernardes 1, Adriana Ferreira de Souza 2

INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO : PARA UMA BOA INFORMÁTICA EDUCATIVA, UM BOM PEDAGOGO

EQUIPE. Pesquisadoras Sofia Lerche Vieira Eloísa Maia Vidal. Colaboração Iasmin da Costa Marinho Pamela Felix Freitas

COLÉGIO MATER CONSOLATRIX PROJETO DE INTERVENÇÃO DE PSICOLOGIA

GEOMETRIA VIRTUAL: UMA PROPOSTA DE ENSINO PARA OS ANOS INICIAIS

PRINCIPAIS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO CEIPEV. E CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA SUPERÁ-LAS.

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ENSINO DAS PROPRIEDADES DE POTÊNCIAS

MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO

Composição dos PCN 1ª a 4ª

CONSTRUÇÃO DE MATERIAL EDUCATIVO MULTIMÍDIA SOBRE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA PARENTERAL: INTRAVENOSA, INTRAMUSCULAR E SUBCUTÂNEA

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR POLIVALENTE E O TRABALHO COM RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

2 Fundamentação teórica da internet como instrumento de auxílio ao ensino

INFORMÁTICA NA ESCOLA: UM PROJETO COMO INSTRUMENTO DE ESTÍMULO PARA O INGRESSO NO ENSINO SUPERIOR

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O JOGO CONTRIBUINDO DE FORMA LÚDICA NO ENSINO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA

POPULARIZAÇÃO DA CIÊNCIAS ATRAVÉS DE APLICATIVO PUBLICADOR E SIMULADOR EM TABLETS PARA O ENSINO MÉDIO

Transcrição:

O USO DA CALCULADORA EM SALA DE AULAS NAS CONTROVÉRSIAS ENTRE PROFESSORES. Corina de Fátima Moreira Vieira; IFET-RP corinadefatima@gmail.com Roberto Alves Dutra; IFET-RP roberto@cefetrp.edu.br Romaro Antônio Silva; IFET-RP Romaro18cefet@yahoo.com.br RESUMO O uso da calculadora em sala de aula pelos alunos ainda continua gerando controvérsias, variando de professores para professores. Pesquisa na área de educação, têm tentado nos últimos anos formular uma opinião clara para esclarecer os pontos positivos e negativos dessa tecnologia em sala de aula. Diante desses aspectos foi proposto um estudo de caso no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sudeste de Minas Gerais Campus Rio Pomba (IFET-RP). Esse trabalho especificamente coletou a opinião de todos os professores da área da matemática e física em forma de um texto procurando esclarecer algumas indagações sobre o uso deste aparelho na sala de aula, e ressaltar segundo a opinião dos professores do IFET-RP os aspectos positivos e negativos deste aparelho tão comum e presente já na vida de cada um na sala de aula, além de procurar respaldo para as perguntas frequentes a respeito do uso de tecnologia como meios didáticos. Palavras-Chaves: Calculadora, Opinião, Professores do IFET-RP. INTRODUÇÃO: O Ensino da matemática é necessário para a atenção e pesquisas relacionadas como meio de solucionar problemas devido à grande deficiência de aprendizagem e conhecimento da maioria dos concluintes do ensino fundamental e médio segundo o ultimo censo do MEC (2006). O uso do mecanismo como calculadoras e outros

equipamentos eletrônicos é freqüentemente debatido no meio acadêmico, como fonte ou não de melhorias no ensino de aprendizagem. Entretanto existem muitas divergências entre professores e alunos a respeito do uso da calculadora em sala de aula. Neste artigo pretende-se enfocar a opinião dos professores do IFET-RP sobre este aparelho, ressaltando aspectos positivos e negativos do uso destes equipamentos como meio de ensino na formação básica de um aluno e a possibilidade deste aparelho se tornar um indispensável objeto didático. METODOLOGIA Optou-se pela realização deste artigo através de uma análise de leitura de opinião dos professores de matemática e física do ensino médio e superior do IFET-RP em um questionário respondido pelos próprios professores. No questionário encontrava se a seguinte pergunta: o uso da calculadora no ensino fundamental tem gerado algumas controvérsias, variando de professores para professores, alguns se colocam a favor e outros contra. Dê sua opinião sendo favorável ou contra o uso da calculadora nas aulas cotidianas de matemática no ensino fundamental ressaltando ainda aspectos positivos e negativos do uso da calculadora na vida do aluno. Para análise dos questionários foi utilizada a análise de conteúdo que segundo Laville & Dionne (1999), consiste em demonstrar a estrutura e os elementos do conteúdo para esclarecer suas diferentes características e extrair suas significativas. OBJETIVOS É comum nas aulas de cursos superiores voltados para a formação de professores de qualidade, para a formação básica, como o curso de licenciatura em matemática do IFET-RP. Acontecem discussões sobre o que acontece na pratica na sala de aula no dia a dia,uma destas discussões, e digamos a mais frequente, é a respeito de deixar ou não o aluno utilizar à calculadora na sala de aula. Este artigo tem como o principal objetivo coletar e analisar a opinião de docentes da área da matemática e física sobre o uso da calculadora nas aulas para obter uma porcentagem numérica de opiniões e procurar solucionar problemas relacionados ao uso deste aparelho.

OS PROFESSORES E AS CALCULADORAS Através de análise e a leitura dos questionários respondidos por oito dos nove professores da área da matemática física do IFET-RP, encontraram divergências nas respostas e opiniões dos professores a respeito do uso da calculadora na sala de aula, como é comum em outros estudos realizados nesta mesma área. As respostas da pergunta: você é favorável ou contra o uso da calculadora? Não foram claras os professores por razões desconhecidas procuraram um meio termo para responder à pergunta já citada como observa-se na seguinte respostas: Sou a favor, com restrições, Deve evitar o seu uso,o que nos permite um estudo mais aprofundado acredita-se que as respostas um pouco que divergentes seja dado devido às melhorias sofridas pelos educadores nos últimos anos, já que é notado, a preocupação dos educadores com a qualidade do estudo visto que segundo alguns professores o uso da calculadora varia com o objetivo da aula: O uso da calculadora nas aulas do ensino fundamental deve ser discutido de acordo com o objetivo da aula. Observa-se na frase acima que a verdadeira intenção do PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) vem sendo cumprida. A utilização de recursos como o computador e a calculadora pode contribuir para que o processo de ensino e aprendizagem de matemática se torne uma atividade experimental mais rica, sem riscos de impedir o desenvolvimento do pensamento, desde que os alunos sejam encorajados a desenvolver seus processos, metas cognitivos, e sua capacidade critica e o professor veja reconhecido o valorizado o papel fundamental que só ele pode desempenhar na criação, condução e aperfeiçoamento das situações de aprendizagem. É também notada a grande preocupação dos professores do dia atual que o aluno saia do ensino básico sabendo as operações necessárias para o dia a dia como se evidencia na seguinte frase: Se o objetivo das aulas é que o aluno aprenda as operações básicas então se não se deve fazer o uso de instrumentos para a calculadora, para que este saiba através de algoritmos resolverem situações-problemas. A partir então nota-se que o professor ter perdido o mecanismo que incentivar o aluno a decoreba o que na verdade acarretou uma defasagem no ensino da matemática, estando mais flexíveis as transformações necessárias exigidas pela sociedade comprovando a teoria de João Beauclair no livro O professor do século XXI

ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO USO DA CALCULADORA NA OPINIÃO DOS PROFESSORES De acordo com o posicionamento dos professores, os principais aspectos positivos são: Favorecimento na agilização de um cálculo Facilita a aprendizagem do uso da nova tecnologia visto que é um objetivo de fácil acesso, presente em objetos como celulares, relógios e agendas. Aproveitar o tempo e não ter a necessidade de usar algoritmos para solucionar problemas. Calculadora tem se tornado um objeto, ou melhor, um recurso didático. De acordo com o posicionamento dos professores, os principais aspectos negativos são: Dependência do uso de tecnologias. Acarretamento da preguiça mental pelo fato do aluno não mais armar a conta. Perda de iniciativa caso haja dependência do uso da calculadora. O uso da calculadora sem conhecimento do seu real valor. A não interpretação do resultado obtido com o cálculo na calculadora. Os aspectos negativos citados pelos professores nos levam a um estudo mais integrado visto que segundo o consenso entre matemáticos e PCN relatam que o principal objetivo da educação básica é desenvolver no aluno a capacidade de resolver problemas. DADO PERCENTUAIS 6 dos 8 professores veem a calculadora como um recurso didático. Todos os professores reconhecem haver divergências de opiniões a respeito do uso da calculadora na sala de aula. A maioria dos professores citaram a calculadora como uma fonte para poder aproveitar o tempo das aulas. 1 do total dos professores que responderam o questionário criticou os professores que são contra a utilização deste equipamento como se evidencia nesta frase: Curioso: os mesmos professores que recriminam o uso das calculadoras estimulam o uso do computador. É paradoxal.

95% dos professores acreditam que a calculadora venha a se tornar um objeto didático devido ser um objeto presente no dia a dia e que se encontra de fácil acesso junto a objetos como agenda. Na respostas dos aspectos negativos a preguiça mental é citada por mais de 50% dos entrevistados. Percebe-se a grande preocupação dos professores com o máximo aproveitamento das aulas, e que os alunos saíam do ensino fundamental sabendo as operações necessárias. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se, no entanto que é perceptível que ainda existem e continuarão a existir divergências no uso da calculadora na sala de aula, nota-se em todas as respostas que os aspectos positivos são de suma importância no ensino aprendizagem hoje. Desde que se saiba fazer proveito de seus benefícios para a melhoria das aulas, de acordo com os professores entrevistados, a calculadora é um recurso didático indispensável nos dias atuais, presente já no dia a dia de todos para obter um ensino de qualidade não importa a mídia, o objetivo utilizado pelo professor, mas a conscientização de que o professor é mediador responsável para que o aluno desenvolva sua capacidade de intelecto e compreensão para ser capaz de solucionar problemas matemáticos visto que o plano de desenvolvimento de educação requer estes parâmetros para diminuir o índice do déficit da aprendizagem na área de matemática hoje. REFERÊNCIAS BEAUCLAIR; J; professor do século XXI. Editora ArtMed; Rio de Janeiro 2007 edição 01. CONSENSO ENTRE MATEMÁTICOS E PCN. 2007 Disponíveis em htp//biblioteca.universia.net/ficha.do?id=30896116 acesso em: 20/09/2009

LAVILLE, C &j.dionne. A construção do saber. Manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: art Med; Belo Horizonte: Editora UFMG. 1996 MEC Ministério da Educação e Cultura; (PCN parâmetro nacionais); 2007 curriculares