IFRS e CPCs a nova contabilidade brasileira

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Transcrição:

IFRS e CPCs a nova contabilidade brasileira Impactos para o profissional de RI Outubro de 2010

Agenda I. Introdução ao IFRS e o novo BR GAAP (CPCs) II. Potenciais impactos III. Desafios IV. A experiência européia V. Publicações VI. Apresentação ilustrativa do impacto da adoção inicial dos IFRS e CPCs 2

Parte I Introdução ao IFRS e o novo BR GAAP (CPCs) 3

IFRS e o novo BR GAAP Breve histórico do IFRS Aplicação do IFRS no mundo Aplicação do IFRS e CPCs no Brasil O novo BR GAAP e os CPCs Normas baseadas em princípios Quais demonstrações financeiras devem ser apresentadas e explicadas 4

Principais mercados de capitais migrando para Normas Internacionais de Contabilidade - IFRS Top 10 - Mercados de Capitais Globais EUA Japão UK França Canadá Brasil Alemanha Hong Kong Espanha Suíça Australia Convergindo ao IFRS Convergindo ao IFRS IFRS IFRS Convergindo ao IFRS Convergindo ao IFRS IFRS IFRS IFRS IFRS ou US GAAP IFRS Em processo de transição Já aplica o IFRS Sem previsação de adoção do IFRS 5

Três passos Lei nº 11.638 CPC IFRS 6

Três passos Lei nº 11.638 CPC IFRS Fase 1-2008 Fase 2-2010 7

CPCs no Brasil Empresas de Grande Porte Banco Central CVM SUSEP CPC PME Pequenas e Médias Empresas 8

Conjuntos de Demonstrações Financeiras DFs CPC Separadas (CPC 35) DFs IFRS Consolidadas DFs CPC Individuais (Base de Dividendos) DFs CPC Consolidadas Balanço Fiscal Balanço Regulatório 9

Conjuntos de Demonstrações Financeiras CVM 485 DFs CPC Separadas (CPC 35) DFs IFRS Consolidadas DFs CPC Individuais (Base de Dividendos) DFs CPC Consolidadas Balanço Fiscal Balanço Regulatório 10

Parte II Potenciais impactos 11

Lei nº 11.638 & CPCs mudando BR GAAP Alto Impacto nas demonstrações financeiras Fair value option Investment property Netting Biological assets Goodwill POC Real estate Taxes Embedded Derivatives First time adoption options Leasing Equity vs. Liability Hedging Consolidation Employee benefits Interest Method Structured Products Stock Options Baixo Baixo Esforço/Complexidade na implementação Alto 12

Potenciais impactos Maior volatilidade no resultado Redefinição de receita Covenants Waivers - podem evitar reclassificação do passivo mas somente se datadas antes do da data do balanço Dividendos nova base impacto nas reservas disponíveis Lucro por ação numero (fim de ano x media) básico e diluído Imposto de renda RTT e controles (o balanço fiscal) Aumento relevante das informações divulgadas Moeda funcional 13

Potenciais impactos Ativos biológicos Aquisições de empresas Informação por segmento Informações trimestrais novo formato? Operações de tesouraria e financiamentos Concessões Companhias imobiliárias/incorporadoras fim do POC? Impacto sobre setores específicos EBITDA e suas variáveis Explicando a transição Divulgação de políticas contábeis, julgamentos e estimativas críticas 14

Parte III - Desafios 15

Além de um desafio, uma oportunidade para explicar o negócio Cronograma e estratégia de divulgação - Comunicação antecipada - Comunique objetivamente as mudanças - Comunique com suficientes detalhes - Gerencie as expectativas Entender e comunicar Documentos impactados 16

Adaptação é complexa e envolve Mudança Nos Números Adoção de IFRS e/ou adaptação aos novos CPCs - Determinação de Políticas Contábeis, Revisão do atual Plano de Contas, Balanço de Abertura, etc... Mudança Nas Pessoas Mudanças Nos Processos Mudanças Nos Sistemas Comunicação - Interna - Externa Capacitação: - Em vários níveis - Não apenas na Contabilidade e Finanças Alteração de processos atuais; Criação de novos processos Orçamentação e planejamento Revisão de controles internos SarbOx 302 e 404 Disponibilidade de dados e funcionalidades dos sistemas Revisão dos sistemas de gestão/controle Soluções Multi-GAAP Mudanças Nos Negócios Gestão de performance: - Impactos s/ indicadores de performance / KPIs - Contas gerenciais - Impactos s/ remuneração/ bonificação - Orçamentação/ planejamento Análise dos impactos financeiros e de negócios: debt covenants Avaliações diferentes 17

Outros desafios Documentos impactados As normas continuam evoluir Gestão dos requerimentos regulatórios Companhias registradas na SEC Abertura de capital 18

Otimizando sinergias projeto integrado Cronograma de transição Mudanças previstas pelo IASB 2008 Plataforma Estável 2009 2010 2011 Novas normas previstas Lei nº 11.638 Separação de livros fiscais/ Regras CVM MP 449 CPC, CVM, BACEN e SUSEP Primeiro bloco Segundo bloco Terceiro bloco SPED - Sistema Público de Escrituração Digital Sistema Público de Escrituração Digital IFRS - obrigatório (CVM/BACEN/SUSEP) Transition IFRS Fase 1 Fase 2 Fase 3 Publicação referente a 2010/2009 IFRS - mercado/governança Transition IFRS Fase 1 Fase 2 Fase 3 Substituição das DFs em US GAAP na SEC Sarbox 404 Uso da XBRL Extensible Business Reporting Language Data a definir/ sincronizar com BR GAAP Data a definir/ observar exigência da SEC para FPI s 19

Parte IV A experiência européia 20

O que podemos aprender com a experiência européia? Estagio da conversão Preparando o mercado Comunicando os impactos com os analistas Comprometimento da alta administração Impacto no preço das ações 21

Pesquisa européia (n - 1 ) setembro de 2004 equivalente a setembro 2009 no cronograma brasileiro % de companhia que já aplicaram cada passo Avaliar os impactos principais 1 86% 100% Decidir quais serão as politicas contabeis 2 55% 89% Identificar os novos requerimentos de informaçãoa 3 42% 67% > 10bn capitalização em bolsa Adaptar os sistemas 2 4 20% 50% > 0,5bn capitalização em bolsa Estabelecer processos 5 11% 15% Aprimorar controles internos 6 10% 33% 1 Em progresso ou completado Implementar o IFRS na informação de gestão da companhia 7 12% 33% 2 Decisões preliminares tomadas 3 Planejamento detalhado completado 22

Pesquisas européias ano n + 1 de IFRS (2006) Quão mais difícil ou fácil é explicar seus resultados em IFRS: A transição para IFRS influiu suas decisões de investimento? Don t know; 2% A little easier under IFRS; 1% Influenced you to invest 21% Lot more difficult under IFRS; 30% No difference from previous GAAP; 12% Influenced you not to invest 17% Influenced you not to divest (hold) 11% Influenced you to divest (sell) 22% A little more difficult under IFRS; 55% No influence 48% 23

Pesquisas européias ano n + 1 de IFRS (2006) Você acredita que os investidores e analistas entendem bem o impacto de IFRS sobre sua companhia? A informação considerada mais importante mudou depois de aplicar o IFRS? Not at all satisfied; 9% Don t know; 6% Very satisfied; 2% 32% 1% 67% Not very satisfied; 34% Fairly satisfied; 48% Base: all respondents (75) Yes Don t know No 24

Parte V - Publicações 25

Ferramentas disponíveis Publicações em português Publicações em inglês 26

Metodologia de conversão - As 3 fases Fase 1 Fase 2 Fase 3 Estudo Preliminar 2.1 Configuração do Projeto 2.2 Avaliação de Componentes e Resolução de problemas 2.3 Conversão Inicial Mudança Integrada (Embedding) 2 meses 1 2-3 semanas & ongoing 5-8 meses 1 2 meses Caso a caso Gerenciamento de Projetos, Gerenciamento de Riscos, Gestão de Mudanças, Audit Sign-Off Gestão de stakeholders, Comunicação, Gestão da Equipe, Habilidades e Transferência de Conhecimento 1 Duração Aproximada 27

Parte VI Apresentação ilustrativa do impacto da adoção inicial dos IFRS e CPCs 28

www.pwc.com/br Modelo Cia ABC Impacto da adoção dos IFRS e CPCs Apresentação ilustrativa para explicar as mudanças ao mercado Outubro de 2010

Agenda I. Resumo executivo II. O processo III. Os principais impactos IV. Plano de comunicação V. Perguntas 30

Resumo executivo Quais são os pontos mais relevantes para destacarem. Endereçar: - O que mudou? Walk through da reconciliação - Nova terminologia (ex Minoritários = Acionistas não controladores) - Mudaram as políticas contábeis? Quais são as novas? Explicar as Políticas Contábeis Criticas e a subjetividade das decisões O nível de subjetividade aumentou? Comunicar o cronograma: - Primeiras DFs anuais em IFRS / CPCs serão publicadas em março 2011 - Quando serão republicados os ITRs de 2010 e 2009? - No caso das FPI registradas na SEC alguma mudança prevista? Resultado e patrimônio iguais em IFRS e conforme CPCs [se não, explicar por que diferente] 31

O processo Processo de implementação das novas normas O mercado quer saber que o processo foi estruturado e organizado Endereçar: Quando iniciou o processo; Quem apoiou no processo Fora a contabilidade e área financeira, Conselho de Admin, Comitê de Auditoria e/ou Conselho Fiscal e Jurídico receberam treinamentos Quais especialistas foram utilizados (laudos, cálculos atuariais, etc.) Processo de treinamento interno (ex. mais que 2.000 pessoas foram treinados no Brasil e nas subsidiarias no exterior) Acompanhamento do Comitê de Auditoria e/ou Conselho Fiscal (especialista financeiro devidamente atualizado?) 32

Processo de Conversão Transição para IFRS Fase 1 Fase 2 Fase 3 33

O que entendemos por embedding? Relatórios Integrar relatórios internos e externos ao dia-a-dia. De maneira precisa e tempestiva com mínima intervenção humana. XBRL. Controles e procedimentos Políticas e manuais de procedimentos de IFRS/ CPC atualizados regularmente. Processos recorrentes consistentes Ex.: Teste de impairment. Controles internos nos processos de CPC/IFRS atualizados e otimizados. Pessoas Treinamento interno e atualizado. Provendo recursos para implementação da mudança. Garantindo que IFRS/ CPC faça parte da linguagem do negócio. Comunicação efetiva internamente e com o mercado. Mantendo a administração ciente das alterações futuras. Embedding Sistemas Identificar novos dados para notas explicativas e detalhamento. Remoção de atividades, manuais ou via planilhas externas, designadas como temporárias. Sistemas de consolidação novos ou atualizados. Plano de contas baseado no CPC/IFRS. Sistemas novos ou otimizados mais eficazes. 34

Os principais impactos Impacto no resultado Descreva em maiores detalhes as principais mudanças Endereçar: Amortização de ágio e impacto fiscal Participação dos acionistas não controladores (minoritários) são apresentados como atribuição não dedução do lucro Redução da despesa de depreciação da Fábrica XYZ devido ao impairment reconhecido na data de transição Maior despesa de depreciação devido a reavaliação do imobilizado (aplicação do isenção de deemed cost) Outras diferenças: Ajustes de hiperinflação para os anos 1996 e 1997 Amortização de gastos pré-operacionais Contabilização de hedge Método da avaliação dos estoques 35

Os principais impactos Impacto no resultado Utilize diagramas de cascata para ilustrar o impacto Minoritarios 856 Impairment 660 Outros 46 Laudo de avaliação do imobilizado (792) IR / CS diferido (300) Ágio e deságio 2.500 IFRS 16.368 BR GAAP 13.398 Resultado do exercício 2009 em milhares de R$ 36

Os principais impactos Impacto no patrimônio Descreva em mais detalhes as principais mudanças Avaliação do imobilizado em 1º de janiero de 2009, a data de transição para IFRS, permitida pela isenção de deemed cost no IFRS 1 JSCP e dividendos somente são reconhecidas como passivo em 31/12 quando existir a obrigação legal (somente se reconhece a provisão para o dividendo mínimo obrigatório a pagar ou declarados) Na data de transição para o IFRS foi reconhecido um impairment do imobilizado. A decisão de reduzir a produção da unidade Fábrica XYZ redefiniu as Unidades Geradoras de Caixa utilizadas para testar para impairment 37

Os principais impactos Impacto no patrimônio líquido Outras diferenças: Ajustes de hiperinflação para os anos 1996 e 1997 Consolidação de uma entidade de propósito especifico (EPE) Deságio reconhecido contra lucros acumulados na data de transição Gastos pré-operacionais já não são ativados Isenção tomada para zerar perdas atuarias não reconhecidas Método da avaliação dos estoques Garantias prestadas a terceiros 38

Os principais impactos Patrimônio em IFRS / CPC JSCP e dividendos 15.736 Outros 3.325 Laudo de avaliação do imobilizado 75.000 Impairment do imobilizado (50.000) IR / CS diferido (4.504) BR GAAP 47.201 IFRS 86.758 Patrimônio liquido na data de transição (1/1/09) em milhares de R$ 39

Os principais impactos Informação por segmentos Informação por segmento é de grande importância para o analista Reportaremos oito segmentos: - Brasil atacado - Brasil varejo - Estados Unidos atacado - Estados Unidos varejo - Rússia - China - Reino Unido - Outros A medida de lucro a ser reportado será EBITDA Ajustado 40

Os principais impactos Outros impactos Explicar as isenções tomadas na primeira adoção Explicar o impacto sobre dividendos Explicar as consequências para os covenants Ativos biológicos classificação no resultado da variação do fair value 41

Plano de comunicação Plano de comunicação para o restante do ano Publicação Cronograma ITR de junho de 2010 (BR GAAP antigo) Já emitido Reapresentação das DFs anuais de 2009 outubro de 2010 Reapresentação dos ITRs 2010 e 2009 outubro de 2010 ITR de setembro de 2010 novembro de 2010 DFs anuais de 2010 março de 2011 42

Parte II Potenciais impactos Não ignorando... Sincronização com as exigências da CVM 358 Consistência de divulgação no FR da CVM 480 e Form 20-F Atenção a divulgação dos Fatos Relevantes e Form 6K na SEC Fair Disclosures da SEC Comitês de Divulgação (CVM e SarbOx 302) 43

Parte II Potenciais impactos... e em breve... novidades Projeto de Leasing - Tendência de acabar com leasing operacional off balance-sheet Projeto de Consolidação - Consolidação proporcional dias contados 44

Em resumo Um plano de comunicação é fundamental 45

Perguntas? 2010 PricewaterhouseCoopers Brasil. Todos os direitos reservados. Neste documento, "PwC" refere-se à PricewaterhouseCoopers Brasil, firma membro da PricewaterhouseCoopers International Limited, constituindo-se cada firma membro da PricewaterhouseCoopers International Limited pessoa jurídica separada e independente.