O comportamento do mercado brasileiro de ensino superior



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Transcrição:

O comportamento o mercao brasileiro e ensino superior Fernano Luiz Anrae Bahiense (UNIVILLE e FAMEG) ferbah@brturbo.com Milton Procópio e Borba (UDESC) Milton_borba@terra.com.br Resumo Estuo escritivo sobre a expansão o mercao brasileiro e ensino superior, através os supostos e emana e oferta e mercao. O objetivo foi encontrar matematicamente as funções a variável contínua que representam a emana e a oferta ajustaas e mostrar o comportamento estas funções até ocorrer o referio equilíbrio. O resultao obtio apontou para um equilíbrio que se ará em 234. A conclusão enunciaa foi a ratificação a hipótese: a existência e um eterminao tempo t no qual se ará o equilíbrio este mercao, implicano um mercao caa vez mais competitivo e requerente e posicionamentos em relação às estratégias competitivas que everão ser formulaas pelas instituições e ensino superior. Palavras-chave: Ensino Superior; Equilíbrio e Mercao; Competitiviae. 1. Introução Este artigo ecorre a pesquisa intitulaa O Comportamento o Mercao Brasileiro e Ensino Superior: um estuo escritivo, na qual se investiga o comportamento a emana e a oferta e vagas neste tipo e ensino, especificamente a grauação, em toos os estaos brasileiros. A finaliae este estuo é verificar a conição e existência e potencial para ocorrer ou não o equilíbrio e mercao. Caso positivo, será calculao o tempo para o equilíbrio e, conseqüentemente, haverá a realização e maiores estuos sobre a competitiviae e, até mesmo, a hipercompetititiviae que passarão a fazer parte o ambiente as Instituições e Ensino Superior (IES). Preliminarmente, já se verifica que a expansão o ensino superior no Brasil está apresentano características comportamentais e equilíbrio e mercao. O Ministério a Eucação e o Desporto (MEC), através o Instituto Nacional e Estuos e Pesquisas Eucacionais (INEP), mostra entre iversos aos, os especificamente referentes à evolução a emana e a oferta e vagas por ensino superior, grauação, no Brasil e em toos os seus estaos, períoo 1986/21. Os Censos Eucacionais e as Sinopses Estatísticas a Eucação Superior mostram claramente a expansão estes supostos. Estas estatísticas, juntamente com o tratamento matemático, possibilitam a escrição o comportamento tanto a emana quanto a oferta e vagas na grauação, a partir o qual se poe amitir a possibiliae e equilíbrio e mercao. Naturalmente, esta expansão já está inamizano o ambiente e ensino superior, requereno os gestores as instituições este tipo e ensino e e outros estuiosos, um conhecimento mais acurao este fenômeno. Rojo (21) afirma que o crescimento na quantiae e instituições e ensino superior no Brasil está gerano um ambiente e competitiviae, fazeno com que estas instituições tenham necessiae e interpretar o contexto ambiental. Bahiense, D. (22) argumenta sobre a emana e a oferta e ensino superior no Brasil mostrano o esequilíbrio e mercao, favoravelmente à expansão a emana, caracterizano um mercao potencialmente compraor. Almeia (21) enfoca as novas universiaes na ciae e São Paulo. Esta situação e expansão, que acaba por gerar um ambiente competitivo para as instituições e ensino superior está, também, muito bem contextualizaa nas palavras e Tachizawa e Anrae (21, p. 22). ENEGEP 23 ABEPRO 1

A competição poe surgir inesperaamente e qualquer lugar. Isto significa que as organizações, entre elas as instituições e ensino superior IESs, não poem mais se sentir excessivamente confiantes com as fatias e mercao e as posições competitivas conquistaas. Para as IESs que estão se efrontano com a necessiae melhoria a qualiae o processo ensinoaprenizagem, com o problema o encolhimento as margens e lucro, com a necessiae e iminuir custos unitários operacionais e melhorar o overhea nestes mercaos competitivos o equacionamento e tais questões constitui hoje uma preocupação-chave. [Sem grifos no original]. Reunino-se e grafano estes aos, tem-se uma percepção mais acuraa a inâmica esta expansão, através os supostos econômicos a emana e a oferta. A emana, neste contexto, é entenia como a procura por uma vaga na IES, através os processos seletivos e acesso às instituições. A oferta é entenia como a quantiae e vagas que as IES oferecem para este processo. O gráfico 1 e o gráfico 2 evienciam acentuaa expansão a emana e a oferta, relativas ao ensino superior, grauação, conforme mostra o conjunto e seus pontos nos iagramas e ispersão. Quantiae 5.. 4.26.261 4.. 3.. 2.237.23 2.548.77 2.858.16 4.39.91 3.354.79 2.. 1.737.794 1.. 1986 1989 1992 1995 1998 21 Ano Demana Observaa Gráfico 1: O Comportamento Discreto a Demana por Ensino Superior: Grauação - Brasil, 1986/21 1.5. 1.48.492 1.216.287 Quantiae 1.. 5. 442.314 574.135 631.236 776.31 94.634 1986 1989 1992 1995 1998 21 Ano Oferta Observaa Gráfico 2: O Comportamento Discreto a Oferta e Vagas Para o Ensino Superior: Grauação Brasil, 1986/21 Castro (2) informa a necessiae e maior aprofunamento as observações, mas eixa claro que a eucação superior atravessa uma fase e expansão e muança, responeno tanto à pressão a emana quanto à intervenção as políticas públicas para o setor. Explicano a expansão aceleraa, afirma que nos últimos cinco anos o sistema e ensino superior teve um crescimento relativo e 43,1%, e que everá atingir em 22 a casa e três milhões e alunos. Em Universiaes Feerais: ensino e qualiae para mais alunos, Souza (2), Ex Ministro a Eucação, abora o crescimento as matrículas nas universiaes feerais. Afirma que a tenência à aceleração o crescimento a matrícula continua e, generalizano, afirma também que os novos números a eucação superior no Brasil são impactantes.concernente a estas evoluções, consierao o períoo 1994/21 por apresentar aos mais concentraos e mais pertinentes à realização esta análise em 23, ecorre mesmo que aina não tão significante, que a variação a oferta é maior que a variação a emana. Seguno Chiang (1982), o mercao estará em equilíbrio quano a emana e a oferta forem ENEGEP 23 ABEPRO 2

iguais. Esta é a tenência para o mercao e ensino superior brasileiro, respeitao os quantitativos apresentaos nos tempos especificaos. Com efeito, o quantitativo resultante a ivisão a emana pela oferta (relação), a partir e 1996, está ecresceno e convergino, mesmo que lentamente, para um. Isto significa que, à meia que se aproximar e um, mais e mais a emana tenerá à oferta e, portanto, há a tenência ao equilíbrio. Esta tenência está caracterizaa na tabela 1 e no gráfico 3. Relação entre a emana e a oferta 1994 1996 1998 1999 2 21 3,9 4,4 3,68 3,71 3,32 3,2 Fonte: Os autores. Tabela 1: Relação Entre a Demana e a Oferta e Ensino Superior: Grauação, Brasil, 1994/21. Relação entre a Demana e a Oferta 5 4 3 2 1 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2 21 Ano Situação e Equilíbrio e Mercao Comportamento o Mercao Gráfico 3: Tenência ao Equilíbrio e Mercao o Ensino Superior: Grauação Brasil, 1994/21 Realmente, se verifica a expansão o ensino superior no Brasil e sua tenência a um mercao equilibrao. Notaamente, o MEC e o INEP enfatizaram muito a expansão, toavia, ao que se apresenta, sem maiores preocupações ou nenhuma preocupação com as conições microambientais que poem resultar em fatores estratégicos ecisivos para a competição entre as IES, conseqüência a tenência ao equilíbrio e mercao. Este quaro poerá requerer a formulação e estratégias por parte as IES para a manutenção ou ganho e novas posições competitivas. O cálculo e um eterminao tempo t para o equilíbrio este mercao é perfeitamente possível com base no comportamento a emana e a oferta. 2. Objetivos - Geral: Mostrar a eterminação o tempo para o equilíbrio o mercao brasileiro e ensino superior; - Específicos: - Mostrar matematicamente as funções a variável contínua que representam a emana e a oferta ajustaas; - Mostrar o comportamento estas funções até ocorrer o equilíbrio o mercao. 3. O Cálculo o tempo e equilíbrio para o mercao brasileiro e ensino superior Bahiense (22), a partir as estatísticas o MEC/INEP, proceeu ao cálculo para apuração as funções matemáticas ajustaas a um comportamento contínuo e suas variáveis. Para tanto, grafou a emana observaa a variável iscreta, grafou a oferta observaa a variável iscreta. Em ambos os gráficos, o comportamento escrito foi semelhante ao e uma curva na forma exponencial. Concernente a este comportamento utilizou-se o métoo a regressão nãolinear com ajuste exponencial e o métoo os mínimos quaraos que remonta ao século XIX com os estuos o matemático Anrien Legenre. ENEGEP 23 ABEPRO 3

3.1 As Funções Ajustaas e os Ajustes à Demana e à Oferta Observaas O Métoo os Mínimos Quaraos permite encontrar os coeficientes (a) e (b) que aplicaos ao Número e Euller (e) eterminam as funções emana e oferta ajustaas. No o caso brasileiro, sejam os aos a seguir referentes à emana () e à oferta (q), conforme expressam os gráficos 1, no gráfico 2 num tempo (t): 1994 1996 1998 1999 2 21 = 2.237.23 = 2.548.77 = 2.858.16 = 3.354.79 = 4.39.91 = 4.26.261 e q = 574.135 t = e q = 631.236 t = 2 e q = 776.31 t = 4 e q = 94.634 t = 5 e q = 1.216.287 t = 6 e q = 1.48.492 t = 7 Resulta o cálculo os elementos para se encontrar os coeficientes (a) e (b). A tabela 2 eviencia estes elementos, o que permite elaborar o seguinte sistema e equações: ln t t.ln t² 14,62 14,75 2 29,5 4 14,87 4 59,46 16 15,3 5 75,13 25 15,21 6 91,27 36 15,26 7 16,85 49 ln 89,74 t t.ln = 362, 22 t 2 = 13 = = 24 Fonte: Os autores. 6a + 24b = 89,74 24a + 13b = 362,22 cuja solução é: a = 14,573 e b =,96 Tabela 2: Elementos Para Cálculo a Função Demana Ajustaa Logo, a função emana ajustaa, (aj), é expressa por: (aj) 14,573+,96t = e.. A partir esta função matemática a variável contínua, é possível escrever o comportamento a função Demana Ajustaa e compará-lo ao comportamento a função Demana Observaa. Assim proceeno, conforme mostra o gráfico 4, se verifica o ajuste estas funções. Note-se que, exceto por um erro mínimo, a função Demana Ajustaa poe escrever o comportamento a emana observaa e possibilitar, portanto, sua projeção temporal. 4.5. 4.. 3.5. 3.. 2.5. 2.. 1.5. 1.. 5. 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2 21 Demana Observaa Demana Ajustaa Gráfico 4: Sobreposição entre as Demanas Observaa e Ajustaa Brasil, 1994/21 ENEGEP 23 ABEPRO 4

O mesmo proceimento se aplica para se encontrar o moelo matemático que representa a função Oferta Ajustaa, cujos elementos para o cálculo estão ispostos na tabela 3. ln q T t.ln q t² 13,26 13,36 2 26,71 4 13,56 4 54,25 16 13,72 5 68,58 25 14,1 6 84,7 36 14,16 7 99,11 49 ln q = 82,6 t = 24 t.lnq = 332, 71 t 2 = 13 Fonte: Os autores. Tabela 3: Elementos Para Cálculo a Função Oferta Ajustaa Resulta o Métoo os Mínimos Quaraos: 6a + 24b = 82,6 24a + 13b = 332,71 cuja solução é a = 13,152 e b =,131 De posse os coeficientes enuncia-se a função. q (aj) 13,152+,131t = e. Assim, também é possível escrever o comportamento a função Oferta Ajustaa e comparálo ao comportamento a função Oferta Observaa. Da mesma forma escreve-se seu comportamento e compara-se com a emana observaa, conforme mostra o gráfico 5. 1.6. 1.4. 1.2. 1.. 8. 6. 4. 2. 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2 21 Oferta Observaa Oferta Ajustaa Gráfico 5: Sobreposição entre as Ofertas Observaa e Ajustaa Brasil, 1994/21 Com os moelos matemáticos encontraos e a razão entre a emana e a oferta observaas teneno a um, conforme eviencia a Tabela 1 e o Gráfico 3, torna-se possível encontrar o tempo para o equilíbrio este mercao. 3.2 Cálculo o Tempo e Equilíbrio Para encontrar este tempo basta igualar as funções a variável contínuas encontraas, representaas pelas equações que se seguem. ENEGEP 23 ABEPRO 5

aj = q aj 14,573 +,96 e = e 14,573 +,96 t = 13,152 +,131 t,131 t,96 t = 14,573,35 t = 1,421 1,421 t =,35 t = 4,28 t 4 13,152 +,131 t anos. 13,152 3.3 A Projeção a Demana e a Oferta e o Equilíbrio o Mercao Brasileiro e Ensino Superior A previsão para o equilíbrio este mercao é e mais 4 anos a partir e 1994, o que implica uma tenência ao equilíbrio no ano e 234. A tabela 4 especifica a projeção estes quantitativos e o gráfico 6 escreve a projeção monótona o comportamento a emana e a oferta teneno ao equilíbrio. Ano 22 23 24 25 26 27 28 29 21 211 212 Demana 4.597.393 5.6.622 5.57.526 6.131.87 6.749.642 7.429.729 8.178.342 9.2.384 9.99.456 1.97.923 12.6.996 ajustaa Oferta 1.468.864 1.674.458 1.98.828 2.176.2 2.48.573 2.827.773 3.223.57 3.674.766 4.189.115 4.775.456 5.443.866 ajustaa Ano 213 214 215 216 217 218 219 22 221 222 223 Demana ajustaa 13.216.89 14.548.522 16.14.41817.628.16 19.44.198 21.539.347 23.511.495 25.88.491 28.488.185 31.358.628 34.518.294 Oferta ajustaa 6.25.832 7.74.448 8.64.643 9.193.433 1.48.218 11.947.11 13.619.321 15.525.587 17.698.669 2.175.912 22.999.89 Ano 224 225 226 227 228 229 23 231 223 233 234 Demana ajustaa 37.996.325 41.824.799 46.39.275.677.876 55.784.131 61.44.888 67.591.987 74.42.492 81.899.218 9.151.36 99.234.868 Oferta ajustaa 26.219.134 29.888.968 34.72.4638.841.57 44.278.67 5.475.569 57.54.523 65.594.342 74.775.437 85.241.588 97.172.664 Fonte: Os autores. Tabela 4: Projeção os Quantitativos a Demana e a Oferta, Ensino Superior Brasil, 22/ 234. Quantiae 12.. 1.. 8.. 6.. 4.. 2.. 21 24 27 21 213 216 219 222 225 228 231 234 Ano Demana Ajustaa Oferta Ajustaa Gráfico 6: Comportamento Tenencioso ao Equilíbrio e Mercao o Ensino Superior no Brasil, 22/234 O estuo matemático e equilíbrio entre a emana e a oferta mostra o comportamento projetao este mercao. Corrobora com toas as afirmações e estimativas e expansão feitas para o país. Além isso, retrata uma situação e avanço em relação à oportuniae a população acessar o ensino superior. 4. Material e métoos O métoo científico utilizao neste estuo foi o Hipotético-Deutivo. Com efeito, funamenta-se que os conhecimentos isponíveis sobre a expansão o ensino superior no Brasil não aboram e muito menos explicam a possibiliae e equilíbrio e mercao, o que ENEGEP 23 ABEPRO 6

culmina por se estabelecer um problema. Na explicação o comportamento a emana e a oferta observaas, premissa geral, se estabelece uma caeia e raciocínio que gera a possibiliae e existência e um eterminao tempo e equilíbrio, conclusão hipotética, caso particular. 4.1 Apresentação as Técnicas e Pesquisa Foram utilizaas as pesquisas bibliográfica e escritiva. A Pesquisa Bibliográfica foi utilizaa na primeira etapa a pesquisa. Possibilitou a aboragem o problema teoricamente, a partir os supostos teóricos relativos a expansão o ensino superior. As principais bibliografias encontraas, as que aboram iretamente o problema, pelo INEP e pela Funação Getúlio Vargas (FGV). Os seguintes aos foram coletaos as estatísticas publicaas pelo INEP: a emana e a oferta e vagas no ensino superior no Brasil. Estes aos foram assim apresentaos: a) Gráfico 1: O Comportamento Discreto a Demana por Ensino Superior: Grauação - Brasil, 1986/21; b) Gráfico 2: O Comportamento Discreto a Oferta e Vagas Para o Ensino Superior: Grauação Brasil, 1986/21. Da análise estes aos poe-se estabelecer a relação existente entre eles, ou seja, a ivisão a emana pela oferta, e verificar o comportamento teneno ao equilíbrio e mercao. Isto foi expresso pela Tabela 1: Relação Entre a Demana e a Oferta e Ensino Superior: Grauação, Brasil, 1994/21 e pelo Gráfico 3: Tenência ao Equilíbrio e Mercao o Ensino Superior: Grauação Brasil, 1994/21. Como seguna etapa, a pesquisa escritiva foi utilizaa para se elaborar os moelos matemáticos as funções emana e oferta ajustaas, analisa-las e calcular o tempo e equilíbrio e mercao. A elaboração os moelos matemáticos consta o item 3.1: A Elaboração os Moelos Matemáticos as Funções Demana e Oferta Ajustaas e os Ajustes à Demana e à Oferta Observaas. O Gráfico 4: Sobreposição entre as Demanas Observaa e Ajustaa Brasil, 1994/21, retrata a análise sobre as emanas. Da mesma forma o Gráfico 5: Sobreposição entre as Ofertas Observaa e Ajustaa Brasil, 1994/21, retrata a análise sobre as ofertas. O item 3.2 escreve o Cálculo o Tempo e Equilíbrio, através a solução e uma equação exponencial. Este tempo possibilita a projeção para a situação e equilíbrio e mercao evienciaa no item 3.3: O Comportamento Projetao a Demana e a Oferta para o Equilíbrio o Mercao Brasileiro e Ensino Superior. A Tabela 4: Projeção os Quantitativos a Demana e a Oferta, Ensino Superior Brasil, 22/ 234 e o Gráfico 6: Comportamento Tenencioso ao Equilíbrio e Mercao o Ensino Superior no Brasil, 22/234, evienciam o comportamento a emana e a oferta ajustaas teneno ao equilíbrio e mercao. Decorre, portanto, que este proceimento científico obteve-se o resultao que satisfez a hipótese e atingiu aos objetivos este estuo. 5. Resultaos e Discussão Os resultaos poem ser assim enunciaos: - Tempo para o equilíbrio e mercao: 4 anos aproximaamente; - Funções matemáticas que representam a emana e a oferta: (aj) 14,573+,96t 13,152+,131t = e e q = e ; (aj) - Comportamento exponencial as funções até atingir o equilíbrio e mercao. ENEGEP 23 ABEPRO 7

Estes resultaos poem ser confrontaos com os tópicos aboraos teoricamente, ao tempo que poem expressar suas aplicações e limitações. Sobre a expansão o mercao brasileiro e ensino superior, os resultaos apresentaos confirmam as afirmações e Castro e e Souza sobre a expansão no sistema brasileiro e eucação superior. De fato, os gráficos 1 e 2 mostram o comportamento monotonamente crescente esta expansão, através a expansão a emana e a oferta. Sobre a expansão na emana e o crescimento populacional, com a projeção a expansão na emana surge uma interrogação quanto à população: será que a emana não acabará por ficar maior que a população, já que cresce exponencialmente? Seguno O Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira em 2 era e 169.544.443 pessoas. Verifica-se que a emana projetaa para o ano e 234 é e 99.234.868 pessoas. Portanto, Esta emana não será maior que a própria população. Além isso, seguno o IBGE, a população cresce a uma taxa méia geométrica e 1,63%. Assim é possível estimar o tamanho a população para o ano referenciao. Moelo matemático: Seja Pf Seja Po a Então : Pf = P Logo, P P 234 234 o a população final em um eterminao períoo. população inicial neste períoo. t (1+ i), one n é a taxa e crescimento e t o tempo. 1,63 = 169.544.443 (1+ ) 1 = 293.784.62. 34, Como se verifica a emana projetaa para o ano e 234 (99.234.868) se comparaa à população projetaa para o mesmo ano (293.784.62), correspone a 33,78% a população. Recomena-se a continuiae esta pesquisa para se verificar o percentual corresponente à população entre 18 e 24 anos, na qual se concentra a preocupação expressas pelo Plano Nacional e Eucação (2): No conjunto a América Latina, o Brasil apresenta um os ínices mais baixos e acesso à eucação superior, mesmo quano se leva em consieração o setor privao. Assim, a porcentagem e matriculaos na eucação superior brasileira em relação à população e 18 a 24 anos é e menos e 12%, comparano-se esfavoravelmente com os ínices e outros países o continente. A Argentina, embora conte com 4% a faixa etária, configura um caso a parte, uma vez que aotou o ingresso irrestrito, o que se reflete em altos ínices e repetência e evasão nos primeiros anos. Mas o Brasil continua em situação esfavorável frente ao Chile (2,6%), à Venezuela (26%) e à Bolívia (2,6%). Não resta úvia sobre o estao e expansão que se encontra o ensino superior no Brasil e, com isto, a expansão o tamanho o mercao, mensurao a partir e suas emanas e suas estimativas e projeções e crescimento até que se equilibre. Da mesma forma, se reconhece a necessiae e expansão neste setor, tanto para satisfação aqueles que querem prosseguir seus estuos quanto para o País melhorar seus inicaores e seu esenvolvimento. Sobre a aboragem competitiva, realmente se confirma o entenimento e Tachizawa e Anrae (2) quano expressam que nenhuma Instituição e Ensino Superior poe-se ar ao luxo e escansar sobre seus louros; caa qual tem que inovar incessantemente para poer competir e sobreviver. Esta situação é corroboraa pelo pela projeção e equilíbrio e ENEGEP 23 ABEPRO 8

mercao que, sem úvia, com a expansão a oferta fará surgir inúmeras novas IES, além e estimular as existentes à competição para manutenção ou ganho e novas posições competitivas. As aplicações e limitações os resultaos apresentaos a respeito o mercao e ensino superior no Brasil, com seus supostos e emana, oferta e equilíbrio, poem ser utilizaos para iversas finaliaes, muito embora também tenham suas limitações.os resultaos poem possibilitar, principalmente, as seguintes aplicações: - No posicionamento estratégico as IES que já operam neste mercao, bem como a elaboração e estratégias para a conquista e novas posições competitivas; - Orientar novos investimentos em ensino superior, seja pelas IES que já operam no mercao, seja pelo surgimento e novas IES (entrantes); - Na orientação os órgãos e fomento em relação a seus investimentos no mercao eucacional superior: - Contribuir com as autoriaes brasileiras com novos conhecimentos que poerão ser úteis à formulação e reformulação e políticas eucacionais; - Para a aplicação este estuo em outros mercaos, estauais, municipais ou regionais. A limitação os resultaos poem ser expressa por: - As projeções e emana, e oferta e o tempo e equilíbrio o mercao brasileiro, evem ser sistematicamente verificaos para se corrigir possíveis istorções, manteno as funções matemáticas e seus resultaos com a maior acuiae possível; - As funções matemáticas que representam os supostos econômicos aqui trataos, são específicas para o mercao brasileiro não se aplicano a qualquer outro mercao. Em síntese, os resultaos apresentaos são coerentes às aboragens teóricas evienciaas e poem servir e instrumental eficiente no que concerne as questões relativas ao mercao brasileiro e ensino superior. 7. Conclusão Resulta esta investigação a ratificação a hipótese enunciaa: a existência e um eterminao tempo t no qual se ará o equilíbrio este mercao. Este tempo é e aproximaamente 4 anos, a partir e 1994. A tenência e equilíbrio aponta para o ano e 234. O Brasil apresenta um processo acelerao na expansão o ensino superior, tanto em relação à emana, quanto em relação à oferta. As funções matemáticas: 14,573,96t (aj) = + e e 13,152,131t q(aj) = + e, representam o comportamento estes supostos em relação ao tempo, possibilitano a projeção para o equilíbrio, bem como eviencia o comportamento monótono crescente tanto a emana como a oferta. Ocorre, entretanto, que à meia que o comportamento este mercao converge para o equilíbrio, ele se tornará caa vez mais competitivo. Esta situação irá requerer as Instituições e Ensino Superior uma maior preocupação e a conseqüente tomaa e posição em relação às estratégias competitivas que everão ser formulaas. Além a pesquisa já recomenaa referente à pesquisa populacional, recomena-se, aina, a continuiae esta pesquisa enfocano-se o tempo e equilíbrio e o comportamento e mercao em toos os estaos brasileiros. Referências ALMEIDA, C.R..De. O brasão e o logotipo: um estuo as novas universiaes na ciae e São Paulo. Petrópolis: Vozes, 21. ENEGEP 23 ABEPRO 9

BAHIENSE, D.R. J.. O mercao e ensino superior no município e Joinville: um negócio em expansão. Dissertação e Mestrao, Florianópolis: ESAG, Universiae o Estao e Santa Catarina. BAHIENSE, F.L.A. Os custos as instituições privaas e ensino superior no estao e Santa Catarina: uma aboragem competitiva. Tese e Doutorao, Florianópolis: PPGED, Universiae Feeral e Santa Catarina. Departamento e Engenharia e Proução e Sistemas, 22. BRASIL. Plano Nacional e Eucação. Congresso Nacional. Brasília: 2. CASTRO, M.H.G. De. Apresentação. In: Instituto Nacional e Estuos e Pesquisas Eucacionais Evolução o ensino superior grauação 198 1998. Brasília: INEP, 2, p. 9 1. CHIANG, A. Fuamental methos of mathematical economics. 2. e. Traução e Roberto Camps Moraes. São Paulo: MCGraw-Hill, 1982. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo emográfico 2. Brasília, IBGE: 21. INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS. Resultaos e tenências a eucação no Brasil. Brasília: INEP, 2..Sinopse estatística a eucação superior 2: processos seletivos nos cursos e grauação presenciais. Brasília: CIBEC/INEP, 21..Sinopse estatística a eucação superior 21: processos seletivos vestibular e outros processos seletivos. Disponível em: <http://www.inep. gov..br/> Acesso em: 19, abril, 23. ROJO, C. A. Planejamento estratégico para instituições e ensino superior a iniciativa privaa: o caso a Faculae e Ciências Sociais Aplicaas e Cascavel - UNIVEL. Dissertação e Mestrao, Florianópolis: PPGED, Universiae Feeral e Santa Catarina. Departamento e Engenharia e Proução e Sistemas, 21. SOUZA, P.R. Universiaes Feerais: ensino e qualiae para mais alunos. In: Instituto Nacional e Estuos e Pesquisas Eucacionais. Resultaos e tenências a eucação superior: Brasil. Brasília: INEP, 2, p.9-11. TACHIZAWA, T. & ANDRADE, R.O.B. De. Gestão e instituições e ensino. 2 e. Rio e Janeiro: FGV. 21. ENEGEP 23 ABEPRO 1