Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais



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Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais Poder Judiciário do Estado de Minas Gerais O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 6001661-07.2015.8.13.0079 em 24/07/2015 12:13:21 e assinado por: - JORGE NICOLA JUNIOR Consulte este documento em: http://pje.tjmg.jus.br/pje/processo/consultadocumento/listview.seam usando o código: 15072411001022100000001921451 ID do documento: 2004626 15072411001022100000001921451

PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA. ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA. ACOPLATION ANDAIMES LTDA. ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA.

1. SUMÁRIO 1. SUMÁRIO... 2 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 4 1.1. INTERPRETAÇÃO DESTE PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL... 4 2. EMPRESAS... 5 2.1. APRESENTAÇÃO... 5 2.2. HISTÓRICO DAS EMPRESAS E DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA... 6 2.3. AÇÕES TOMADAS PARA REVERSÃO DA CRISE... 13 3. ELABORAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DE RECUPERAÇÃO... 14 3.1. INTRODUÇÃO... 14 3.2. ETAPA QUALITATIVA... 14 3.2.1. ANÁLISE DOS ASPECTOS INTERNOS... 14 3.2.2. ANÁLISE DO AMBIENTE DE UM SETOR DE ATIVIDADE... 16 3.2.3. ANALISE DO MACRO AMBIENTE CLIMA... 16 3.2.4. ANÁLISE DO AMBIENTE OPERACIONAL... 19 3.2.5. ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO... 23 3.3. ETAPA QUANTITATIVA LAUDO ECONÔMICO E FINANCEIRO... 23 3.3.1. BALANÇO PATRIMONIAL E D.R.E.... 23 3.3.2. ANALISE VERTICAL DO BALANÇO PATRIMONIAL E D.R.E.... 23 3.3.3. ANALISE DOS INDICES DE ENDIVIDAMENTO.... 30 3.3.4. ANALISE DOS INDICES DE LIQUIDEZ.... 33 3.4. ETAPA QUANTITATIVA VIABILIDADE DE RECUPERAÇÃO... 38 3.5. QUADRO DE PROJEÇÃO DA RECEITA BRUTA... 39 3.5.1. PREMISSAS ADOTADAS NAS PROJEÇÕES... 39 4. PROPOSTA AOS CREDORES APROVADAS EM ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES... 40 4.1. NOVAÇÃO... 40 4.2. CRÉDITOS ILÍQUIDOS... 40 4.3. QUITAÇÃO... 40 4.3.1. CLASSE I - CREDORES DA CLASSE TRABALHISTA (créditos derivados da legislação trabalhista):... 41 4.3.2. CLASSE II CREDORES COM GARANTIAS REAIS E CLASSE III - CREDORES QUIROGRAFÁRIOS.. 41 4.3.3. CLASSES IV CREDORES ME E EPP.... 42 4.4. CREDORES FOMENTADORES... 42 4.5. DEMAIS CONDIÇÕES REFERENTES AOS PAGAMENTOS DOS CRÉDITOS.... 43 4.6. FORMAS DE PAGAMENTO... 44 4.7. EVENTUAIS CREDORES COM GARANTIA FIDUCIÁRIA REGULARMENTE CONSTITUÍDA... 44 4.8. QUADRO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL... 45 4.9. QUADRO DE EVOLUÇÃO DO SALDO DEVEDOR... 45 2

4.10. DESALIENAÇÃO DE IMOBILIZADO... 45 4.11. FUSÃO, INCORPORAÇÃO, COMBINAÇÃO DE PARCERIAS ETC.... 45 4.12. DÍVIDA TRIBUTÁRIA... 46 4.13. GARANTIAS... 46 4.13.1. LIBERAÇÃO DAS GARANTIAS PESSOAIS... 46 4.13.2. DIREITO DE REGRESSO DOS GARANTIDORES... 46 4.13.3. RENOVAÇÃO DE PENHOR DE RECEBÍVEIS E/OU TITULOS DE CRÉDITO... 47 5. PÓS HOMOLOGAÇÃO EFEITOS DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL... 47 5.1. VINCULAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL... 47 5.2. CONFLITO COM DISPOSIÇÕES CONTRATUAIS... 47 5.3. PROCESSOS JUDICIAIS... 48 5.4. MODIFICAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL... 49 5.5. EVENTO DE DESCUMPRIMENTO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL... 50 5.6. CESSÕES... 50 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 50 ANEXO I (DEMONST. DE RESULTADOS PROJETADOS).... 53 3

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Este documento foi elaborado em atendimento ao artigo 53 da Lei nº 11.101/2005, de 9 de fevereiro de 2.005 sob a forma de um Plano de Recuperação Judicial para as empresas AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA., ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION ANDAIMES LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. E ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. As empresas requereram em 10/04/2015 o benefício legal de uma recuperação judicial nos termos da Lei de Falências e Recuperação de Empresas, cujo deferimento do processamento da Recuperação Judicial ocorreu em 28/05/2015, conforme Processo: 6001661-07.2015.8.13.0079. Para o devido suporte na elaboração do Plano de Recuperação Judicial, as empresas contrataram a JMLIMA ASSESSORIA ECONOMICO E FINANCEIRA S/C, que é especializada em planejamento estratégico e recuperação empresarial, responsável final pela elaboração e subscrição do presente documento. Em síntese, o Plano de Recuperação Judicial ora apresentado propõe a concessão de prazo e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas da empresa, consoante os ditames do artigo 50 da Lei 11.101/2005. As condições a seguir descritas atendem não só às exigências da Lei de Falências e Recuperações de Empresas, mas também foram preparadas tendo em vista as mais modernas técnicas de administração e gestão empresarial. Sendo assim, a demonstração da viabilidade econômica, de que trata o artigo 53, inciso II, da Lei 11.101/2005, é objeto deste plano, do qual se observa a compatibilidade entre proposta de pagamento aos credores e a geração de recursos das empresas do grupo. O laudo econômico e financeiro, por sua vez, é apresentado no item 3.3 e foi apoiado nas informações prestadas pelas empresas e pelos documentos entregues em juízo conforme o artigo 51 da Lei 11.101/2005. 1.1. INTERPRETAÇÃO DESTE PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL Para os fins deste Plano de Recuperação Judicial (abaixo definido), exceto se disposto de outra forma ou se o contexto requerer outra interpretação: a) Os títulos deste documento foram inseridos para facilitar a localização das disposições e, juntamente com os grifos, são utilizados por conveniência e não afetam a interpretação deste Plano de Recuperação Judicial, de seus Anexos e/ou de quaisquer documentos ou instrumentos emitidos e/ou firmados nos termos do Plano de Recuperação Judicial, não podendo ser invocados para desqualificar ou alterar o conteúdo de quaisquer das cláusulas itens deste Plano de Recuperação Judicial; b) As expressões e definições utilizadas neste Plano de Recuperação Judicial e em seus Anexos poderão ser expressas tanto no singular quanto no plural, e em qualquer dos gêneros; 4

c) As expressões e definições utilizadas no Plano de Recuperação Judicial e em seus Anexos, mas neles não definidas, terão o significado a elas atribuídos pela legislação e regulamentação vigente aplicável, em especial na Lei 11.101/2005 e na Lei, pronunciamentos técnicos, orientações e interpretações que trazem as práticas contábeis adotadas no Brasil; d) Referência a qualquer pessoa, ou a uma parte de qualquer documento, título, instrumento, acordo ou contrato, inclui seus sucessores e cessionários; e) Uma referência à disposição de lei, norma ou regulamento, exceto se de outra forma indicado, deve ser entendida como referência a tal disposição conforme alterada, reeditada, ratificada ou substituída a qualquer tempo; f) Uma referência a um documento inclui aditamentos, suplementos, anexos, substituições, ratificações, retificações e novações celebrados; g) Os casos omissos serão regulados pelos preceitos da legislação vigente aplicável, em especial a Lei 11.101/2005; e h) O Anexo a este Plano de Recuperação Judicial, bem como os documentos que vierem a ser firmados e/ou emitidos por conta, ordem ou em razão deste Plano de Recuperação Judicial constituem parte integrante e inseparável deste Plano de Recuperação Judicial. 2. EMPRESAS 2.1. APRESENTAÇÃO ACOPLATION ANDAIMES LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob nº. 02.576.794/0001-61, com sede na Av. Manuel Euzébio Starling, no. 600, Galpão D, Bairro Água Santa, Município de Baldim, Estado de Minas Gerais, CEP 35.706-000, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob nº. 10.461.693/0001-73, com sede na Av. Manuel Euzébio Starling, no. 600, Galpão A, Bairro Água Santa, Município de Baldim, Estado de Minas Gerais, CEP 35.706-000, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF nº 10.408.025/0001-82, com sede na Av. Manuel Euzébio Starling, no. 600, Galpão C, Bairro Água Santa, Município de Baldim, Estado de Minas Gerais, CEP 35.706-000, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob nº. 10.408.062/0001-90, com sede na Av. Manuel Euzébio Starling, no. 600, Galpão B, Bairro Água Santa, Município de Baldim, Estado de Minas Gerais, CEP 35.706-000. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob nº. 02.102.318/0001-09, com sede na Av. Manuel Euzébio Starling, no. 600, Sala 1, Bairro Água Santa, Município de Baldim, Estado de Minas Gerais, CEP 35.706-000. 5

2.2. HISTÓRICO DAS EMPRESAS E DA CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA Cabe observar, adiante, o histórico detalhado das empresas, bem como da crise econômicofinanceira enfrentada, que a levou a necessidade de ingressar como o presente pleito Recuperação: A ACOPLATION ANDAIMES LTDA. foi constituída em 08.06.1998, e atualmente tem como sócios o Sr. Márcio José da Silva e a Acoplation Participações S.A., sendo que o primeiro exerce a função de administrador da empresa, conforme demonstra o Contrato Social Consolidado a qual possui a matriz em Baldim/MG e 5 (cinco) filiais, localizadas em: Contagem/MG, Paraupebas/PA, São Luis/MA, Glória de Goitá/PE, e Mairiporã/SP (esta última em fase final de registro na JUCESP, para posterior cadastro no CNPJ e demais órgãos). A AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, foi constituída em 07.11.2008, e atualmente tem como sócios o Sr. Márcio José da Silva e a Sra. Cleonice Maria de Oliveira Silva, sendo que o primeiro exerce a função de administrador da empresa, conforme demonstra o Contrato Social Consolidado não possuindo filiais. A ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA. foi constituída em 14.10.2008, e atualmente tem como sócios o Sr. Márcio José da Silva e a Acoplation Participações S.A., sendo que o primeiro também exerce a função de administrador da empresa, conforme demonstra o Contrato Social Consolidado a qual possui a matriz em Baldim/MG e 5 (cinco) filiais, localizadas em Contagem/MG, Paraupebas/PA, São Luiz/MA, Jaboatão dos Guararapes/PE e Mairiporã/SP (esta última em fase final de registro na JUCESP, para posterior cadastro nos CNPJ e demais órgãos). A ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. é uma holding não operacional constituída para controle das Empresas ACOPLATION ANDAIMES LTDA. e ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA., possuindo sede na cidade de Baldim, Estado de Minas Gerais, na Avenida Maunel Euzébio Starling, 600, Galpão B, Bairro Água Santa, CEP 35706-000. Não possui funcionários e a movimentação contábil dos últimos três exercícios corresponde àquela lançada no fluxo de caixa do Grupo Acoplation e nos balanços e demonstrativos do período. A ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. está com as operações suspensas desde 2011 em razão da similaridade de objeto social com a Empresa ACOPLATION ANDAIMES LTDA. e do interesse estratégico dos acionistas em alocar as operações de montagem e manutenção somente numa empresa, evitando custos e despesas desnecessárias. Possui sede na cidade de Baldim, Estado de Minas Gerais, na Avenida Euzébio Starling, 600, sala 1, Bairro Água Santa, CEP 35706-000, e uma filial em Contagem/MG, na Rua José Joaquim, 985, Bairro Fonte Grande, CEP 32013-390. A atuação das empresas do Grupo Acoplation está dividida da seguinte forma: A ACOPLATION ANDAIMES LTDA. é prestadora de serviços de engenharia de acesso. Fornece mão de obra especializada para montagem e desmontagem de Andaimes e locação de equipamentos para acesso e construção pesada (andaimes, escoramentos, formas, dentre outros). A empresa atua nos 6

seguintes segmentos: Petróleo e Gás, Mineração, Siderurgia, Estaleiros Navais, Papel e Celulose. Em 2012, a Acoplation Andaimes foi terceiro lugar no ranking de Engenharia Brasileira, no Setor de Estruturas Tubulares. A AICOM é indústria de equipamentos industriais (andaimes, formas, escoramentos, acessórios, escadas dentre outros). Possui em sua carteia os diversos clientes da Acoplation Andaimes. Sua atividade depende intensamente dos investimentos no setor de infraestrutura, pois seus equipamentos são necessários para a construção ou manutenção de plantas industriais. A ARENTAL é locadora de equipamentos de acesso rápido e remoção de terra (plataformas elevatórias, manipuladores, torres de iluminação, motoniveladoras, rolo compactador, retroescavadeiras), dentre outros. Em sua carteira de clientes existem todos os clientes da Acoplation Andaimes e demais clientes do setor de infra estrutura. As Empresas oferecem serviços e produtos para as mais variadas situações acima indicadas, trabalhando com equipe de assistência técnica altamente qualificada, para atender com eficiência e de maneira abrangente às necessidades dos clientes. Atendem a um conjunto de empresas de ponta, tendo grande relevo no mercado, destacando-se por ser referência na sua área de atuação e atendendo os mais exigentes padrões de mercado. Cabe destacar algums dos principais clientes que compõem a carteira das Empresas: Petrobras, Alusa Engenharia (Alumini), AngloGold Ashanti, Camargo Corrêa, Cenibra, Enesa, Gerdau, Fibria, ManServ, MCE, Mello Azevedo, Mendes Júnior, Milplan Engenharia, MIP Engenharia, Odebrecht Engenharia e Construção, Orteng, Potencial Engenharia S.A., Samarco, Serpal Inteligência Construtiva, ETHR Sistema Automotivo, Usiminas, Votorantim, AngloAmérica., entre outros. O sistema de Gestão de Qualidade das empresas foi recomendado para certificação da ISSO 9001: 2008 pelo RINA do Brasil. Ademais, a ARENTAL é membro associado da IPAF - Internacional Power Access Federation, organização sem fins lucrativos presente em mais 170 países, que reúne fabricantes, locadores, prestadores de serviço e governo para promoção do uso seguro de equipamentos de acesso no mundo. Possuem ainda Certificado de Reconhecimento ao bom desempenho obtido no cumprimento dos requisitos de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Qualidade, reconhecido pela Cenibra, e o Certificado Regional de Regularização Ambiental Leste de Minas SUPRAM LM, o qual é repassado ao verificar que o porte e o potencial poluidor do empreendimento são inferiores aos exigidos. Participaram no Ranking da Engenharia Brasileira, publicado na edição 500 Grandes da Construção de 2011 e 2012. Por meio de uma política de investimento em qualidade de serviços e produtos, as Empresas fornecem ao mercado soluções independentes ou integradas, conforme necessidades do mercado. Como explanado, as Empresas são empresas que tem sua história marcada pelo pioneirismo, arrojo e liderança, em meio a um mercado em constante evolução com alto padrão de qualidade dos seus produtos e serviços. 7

Investem no treinamento teórico e prático para operação de equipamentos de acesso, habilitando os funcionários a operá-los em conformidade com os requisitos exigidos. Cabe ressaltar que as Empresas empregam atualmente 807 (oitocentos e sete) funcionários diretos, sendo empregadoras nos Municípios de Baldim e Contagem - MG, e demais Municípios onde se localizam suas filiais (acima citados); além de outros colaboradores indiretos que trabalham em empresas de prestação de serviços às Empresas (portaria, segurança/vigilância, transportes, etc.), que, por consequência, conseguem seu sustento também em decorrência das atividades da mesma. As Empresas preocupam-se sobremaneira com o aspecto social e manutenção do trabalho dos seus funcionários e colaboradores, visando o bem-estar comum, inclusive das comunidades próximas de seus estabelecimentos. É fato, porém, que as Empresas, assim como todas as empresas brasileiras do seu segmento, sofreram no último ano com a crise, com a restrição de crédito, com o aumento das taxas de juros e com a necessidade de diversificar a carteira de instituições financeiras que a atendiam. Cabe ressaltar, outrossim, que o problema de fluxo de caixa das Empresas deve-se a um conjunto de fatores: 1) Problemas com clientes da cadeia de Petróleo e Gás. Como é do conhecimento de todos, a Petrobrás suspendeu todos os pleitos às empreiteiras (clientes das Empresas). Tal problema foi agravado com a deflagração da operação Lava Jato ; 2) Com a suspensão dos pleitos, vários de seus clientes ingressaram com Processo de Recuperação Judicial (tais como: Jaraguá Equipamentos, Alusa/Aluminin, MMX, Engefort, dentre outras. 3) As situações acima criaram um volume expressivo de inadimplência. Conforme acima esclarecido, dentre os principais clientes das Empresas estão grandes empresas que prestam serviços à Petrobrás. Ainda, as próprias Empresas firmaram, até 2016, um contrato corporativo em âmbito nacional de locação de plataformas aéreas a fim de atender as suas unidades da Petrobrás. Desse modo, pelas razões acima, as Empresas passaram a enfrentar maiores dificuldades financeiras, principalmente por prestarem serviço para a Petrobrás e empresas a ela coligadas, neste momento de crise e escândalos que afetam estas últimas. Corroborando os fatos acima, colacionam-se notícias veiculadas nos anos de 2014 e 2015, em sites e jornais de grande circulação, trazendo um panorama do mercado de locação de equipamentos, bem como do escândalo da Petrobrás, e ainda, abordando sobre a grave crise que assola a indústria no Brasil e que também atinge as atividades desenvolvidas pelas Empresas. Vale observar notícia sobre o setor, veiculada em 01.07.2014 no site Portal dos Equipamentos (www.portadosequipamentos com.br) e intitulada: O raio X atualizado do mercado de locação de 8

equipamentos. Apesar de enfrentar uma grave crise, o setor apostava em alternativas gerenciais para uma nova guinada nos negócios. No entanto, ainda há muitos caminhos a percorrer. Nos últimos anos, não faltaram previsões otimistas ventiladas pelo governo, por políticos e entidades ligadas ao setor de equipamentos ao enfatizar que o Brasil necessita de obras emergenciais para sustentar o crescimento econômico. Porém, o cenário aparentemente próspero deu lugar a uma das piores crises vivenciadas por esse segmento, devido a atrasos e paralisações de muitos empreendimentos previstos no país. Hoje, a área do rental vive um momento de realinhamento diante dos novos desafios, que podem ser definidos por um panorama com boas perspectivas de crescimento na construção. Porém, para que isso ocorra, é necessário que haja um forte investimento de ordem pública. Apesar de o nosso setor enfrentar uma série de riscos, incluindo os financeiros, os operacionais, os políticos e os macroeconômicos, temos o comprometimento em levar para uma obra diversos benefícios que garantam um ótimo desempenho em termos de produtividade, segurança, sustentabilidade e redução de custos, afirma Eurimilson Daniel, vice-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) e mediador do 2º Congresso Nacional de Valorização do Rental, realizado na última edição da feira M&T Peças e Serviços. Na construção pesada e infraestrutura, a locação atende a um percentual de 30% da necessidade de frota. As compras por essas empresas são planejadas no que pode se chamar de gestão de oportunidades, ou seja, a disponibilidade estratégica de uma frota nova e tecnicamente adequada para o trabalho. Na visão de contratantes, uma empresa de locação que estiver congruente com as inovações tecnológicas e ofertar não só equipamentos novos, mas também boa assistência técnica, sempre sai na frente desse mercado. Em contrapartida, de acordo com especialistas e clientes, projetos com duração maior justificam a compra de equipamentos pelas construtoras, já que parte importante do lucro vem do uso dessas tecnologias. Paulo Esteves, diretor da locadora Solaris Brasil, enfatiza também que entender e interpretar corretamente os números de fato faz muita diferença. Numa comparação do mercado brasileiro com seus similares europeu e norte-americano, ele ressalta a extrema profissionalização das associações que representam esse setor nesses países. No Brasil, isso ainda não ocorre. Há uma acentuada dispersão entre as empresas, falta de parâmetros em termos de governança e fatores de desempenho que não são devidamente levados em consideração. De acordo com Mario Humberto Marques, diretor da Alusa Engenharia, até o próximo ano, o setor se reorganizará por meio do esforço acentuado de redução de passivos. Já a partir de 2016, a tendência é um desaparecimento acelerado de oportunistas, o que pode aumentar ainda mais a competitividade nesse mercado. O nicho de oportunidades está concentrado fora do core business, para quem oferecer preços mais competitivos em relação ao custo próprio e demonstrar diferenciais competitivos, provando ao cliente que vale a pena locar, mesmo com um valor unitário maior. (grifamos) Já o ano de 2015 iniciou com péssimas notícias para o setor, conforme se verifica pela notícia de 29/01/2015 do site Brasil Econômico: Crise na Petrobrás piora cenário da indústria de bens de capital. Empresas do país sofrem com inadimplência de empreiteiras e com a redução de 30% nos investimentos em obras da estatal. Após o terceiro ano sucessivo de queda de faturamento em 2014, com recuo acumulado superior a 20% em quatro anos, a indústria de bens de capital estima mais perdas este ano e teme pelos impactos da redução de 30% nos investimentos anunciados pela Petrobras. O cancelamento das obras das refinarias Premium I e II, no Maranhão e no Ceará, foi um balde de água fria para os fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos que já estão sofrendo com contas não pagas por empresas contratadas pela Petrobras, afirmou José Velloso Dias Cardoso, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). 9

Segundo a entidade, das 400 empresas do setor que atuam no segmento de petróleo e gás, cerca de 120 estão enfrentando problema de inadimplência, sendo que 30 delas relatam que têm R$ 200 milhões a receber. Estamos concluindo um levantamento sobre a situação das empresas que atuam no segmento e em breve consolidaremos as cifras. Vamos nos reunir com Graça Foster na próxima quarta-feira (4) para discutir a questão e tentar sensibilizá-la, conta Cardoso, mencionando que a participação do segmento de petróleo e gás no faturamento do setor é de R$ 8 bilhões. De acordo com Carlos Pastoriza, presidente da Abimaq, a queda na atividade econômica e no nível de investimento no país no ano passado foram os principais fatores que levaram o setor a registrar uma queda de 13,7% no faturamento em relação a 2013, resultando no corte de 13 mil postos de trabalho. As perspectivas para 2015 não são animadoras. Infelizmente, até agora a equipe econômica do governo só apresentou um pacote de maldades, anunciando os aumentos de impostos e dos juros, que só fazem elevar o custo Brasil. Nos próximos dias, teremos uma série de audiências com ministros, onde vamos expressar a nossa insatisfação e pedir para que a presidenta anuncie também um pacote de bondades que contribua para melhorar a competitividade da indústria brasileira, disse, destacando que a formação bruta de capital deve ficar abaixo dos 17% do PIB em 2014, enquanto a média mundial é de 25,4%. Na semana que vem, representantes da Abimaq vão se reunir com os ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), o presidente do BNDES Luciano Coutinho e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Pastoriza contou que se reuniu recentemente com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que não deu grandes esperanças de que o programa de Modernização do Parque Industrial Nacional (Modermaq) uma das principais reivindicações do setor saia do papel este ano. A presidenta insinuou que dará incentivos às exportações, mas medidas pontuais não são suficientes para revigorar a indústria de transformação brasileira. Precisamos de medidas mais estruturantes, argumenta, dizendo que medidas como o Reintegra e a desoneração da folha de pagamento são benéficas, mas correspondem a uma pequena fração dos custos do setor. De acordo com dados da Abimaq, o único indicador positivo de 2014 foi o aumento de 7,4% nas exportações, que totalizaram US$ 13,3 bilhões em receitas, correspondendo a 45% do faturamento total do setor percentual bem acima da média histórica de 32%. Os principais mercados consumidores de máquinas e equipamentos brasileiros foram os países da América do Sul, com 34,1% de participação no geral das receitas, seguidos pelos Estados Unidos, com 28,7%, e a Europa, com 19,4%. Entre as maiores economias mundiais, os Estados Unidos serão os únicos a registrar crescimento este ano, por isso acreditamos que haverá um aumento das vendas para o mercado americano. Caso o real continue o processo de depreciação, a expectativa é que as exportações cresçam em 2015, diz Mario Bernardini, assessor econômico da Abimaq. As importações do setor caíram 12,1% em relação a 2013, contribuindo para reduzir em 24,2% o déficit da balança comercial do setor de US$ 15,2 bilhões. Atualmente as máquinas e equipamentos importados detém 71% de participação no mercado. Edição nº 2021 de 12.02.2015 Boletim da Abimaq: ABIMAQ age para recuperar a indústria de óleo e gás Para debater esse tema e, como parte da contínua defesa da indústria nacional, o Conselho de Óleo e Gás da ABIMAQ realizou reunião extraordinária, no dia 21 de janeiro de 2015, na sede da entidade, 10

com empresas que fornecem para o setor de óleo e gás, a fim de promover um debate para identificar os entraves e buscar soluções junto aos órgãos públicos. Cerca de 90 representantes de 60 empresas relataram que estão com problemas de atraso nos pagamentos de máquinas já entregues e com a paralisação dos contratos firmados. Segundo eles, a maior parte dos valores devidos em atraso, que giram de R$ 80 mil a R$ 30 milhões, vem de EPCistas, que são os intermediários contratados pela Petrobras para realizar obras e comprar máquinas e equipamentos. Tal fato tem gerado demissões e pedidos de recuperação judicial. Esse modelo de contratação precisa ser revisto. As contratações de máquinas e equipamentos poderiam ser feitas diretamente pela Petrobras, sem a intermediação de EPCistas, como acontecia anteriormente, sugeriu Cesar Prata, presidente do Conselho de Óleo e Gás. (g.n). As conclusões da reunião, bem como um levantamento das dívidas existentes, estão sendo encaminhadas à Presidência da Petrobras e demais autoridades competentes, consolidadas em um documento com proposições para equacionar os problemas de inadimplência atuais, como também buscar alternativas para impedir o total sucateamento da indústria nacional de bens de capital por não participar dos contratos futuros, que, dependendo da sistemática a ser adotada, pode ser extremamente prejudicial à indústria nacional. Nós vamos à Petrobras mostrar que o fornecedor está preocupado com o futuro e como a estatal está agindo para que o problema seja resolvido, destacou José Velloso, presidente executivo da entidade. De acordo com Prata, os EPCistas não têm compromisso com Conteúdo Local e nem sempre colocam a indústria nacional em primeiro plano. Temos o receio de que a Petrobras transforme esses contratos em encomendas fora do país e que isso não dê o resultado que o Brasil precisa, como a geração de empregos e aumento da participação do setor no PIB. Se isso continuar acontecendo, estaremos dando um enorme passo para trás, declarou. (g.n.) Com o aprofundamento das investigações da Operação Lava Jato, que tem como centro das investigações os funcionários do primeiro escalão da Petrobras - a maior empresa estatal do Brasil -, a Polícia Federal apontou o pagamento de propina envolvendo executivos de empresas. Isso dificultou ainda mais o trabalho desenvolvido pelas Empresas, na locação de andaimes e plataformas aéreas, manipuladores de carga, torres de iluminação e máquinas para construção. Empreiteiras da Lava Jato preparam pedidos de recuperação Judicial : este foi o título da notícia publicada em 15.03.2015 no site do Jornal O Estado de São Paulo: Cenário complicado pelas investigações de esquemas de corrupção na Petrobrás leva empresas a repensar sua sobrevivência. Arrocho no crédito, credores no calcanhar e investidores sem segurança para comprar ativos estão tirando o fôlego financeiro das empresas envolvidas direta ou indiretamente na Operação Lava Jato. O cenário cada vez mais complicado está levando empreiteiras a avaliar a recuperação judicial como uma alternativa de sobrevivência. Segundo o ''Estado'' apurou, o grupo OAS e a Galvão Engenharia são as que estão em processo mais avançado e podem pedir nos próximos dias. A Schahin também caminha a passos largos. Na berlinda estão ainda a UTC e a Engevix. Na avaliação do diretor sênior de empresas da agência de classificação Fitch Ratings, Ricardo Carvalho, as empresas que estão com caixa apertado e dependem da rolagem de dívidas correm um risco elevado de não conseguirem crédito, o que pode levá-las à bancarrota. 11

O crédito no mercado internacional está fechado para todas as empresas que têm envolvimento com Petrobras ou Lava Jato. No Brasil, o principal financiador, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ficou mais seletivo. Executivos de empresas ouvidos pela reportagem contam que a instituição tem pedido garantias adicionais até para liberar parcelas de financiamentos já aprovados. "O pior é que não podemos condenar nenhuma instituição financeira: ninguém sabe se essas empreiteiras vão conseguir pagar o que devem ou se vão existir até o fim do ano", diz um advogado especializado em obra pública. Os bancos privados, por sua vez, se recolheram. Até oferecem linhas, mas o custo, que varia de caso a caso, chega a ser dobro do que era no ano passado. O número de garantias e exigências aumentou de tal maneira que, na prática, a maioria das construtoras acusadas de corrupção pena há meses sem conseguir sinal verde para o seu pedido. "Os bancos não querem dar o dinheiro, mas nenhum quer ser acusado de matar a galinha dos ovos de ouro que é o setor: estão empurrando com a barriga", diz um executivo da área. "Vão esperar para ver se a galinha resiste por conta própria ou morre." Nessa toada, grupos envolvidos na Lava Jato começam a desmoronar. Uma recuperação judicial já dada como certa pelo mercado é a da Galvão Engenharia, que paralisa obras e demite. Por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou que está numa situação financeira delicada, mas disse que não se manifestaria sobre os comentários de que pedirá recuperação judicial nos próximos dias. Das construtoras que saíram vencedoras dos leilões de rodovias em 2013 e 2014, a Galvão foi a única que não conseguiu nem sequer o empréstimo-ponte para tocar as obras da BR-153. Antes dos trâmites burocráticos serem concluídos, o diretor da área de engenharia foi preso na Lava Jato. O pedido de financiamento permanece em análise no BNDES, enquanto a empresa aguarda a liberação de garantias por bancos privados. A Galvão chegou a colocar R$ 200 milhões em obras menores na rodovia. Pelo contrato, as obras de duplicação devem começar no mês que vem, mas a empresa não tem fôlego financeiro. Apenas na praça, com fornecedores, deve R$ 442 milhões. Dos R$ 7,7 bilhões que tem em contratos a receber, R$ 2,1 bilhões são com a Petrobras: R$ 1,2 bilhão de obras concluídas e não pagas e outros R$ 900 milhões a vencer. A recuperação judicial também entrou no radar das empreiteiras porque também encontram dificuldade para vender ativos que poderiam tirá-las do sufoco. "Se eu compro agora e, nos meses seguintes, a empresa entrar em recuperação, eu posso ser responsabilizado junto com ela: é encrenca", diz um executivo que tem interesse em ativos de construtoras. Uma que já se deu conta dessa realidade é a OAS. A empresa tem R$ 8 bilhões em dívidas, já suspendeu o pagamento de qualquer passivo desde o início do ano. Quer preservar o caixa para poder entrar com um processo de recuperação judicial em que possa de fato dar a volta por cima, sem quebrar. Cinco empresas do grupo devem entrar na recuperação, entre elas, a OAS Infraestrutura. Ao incluir a Infraestrutura, sua participação na Invepar, concessionária de diversos ativos, entre eles o Aeroporto de Guarulhos, terá de ser vendida dentro do processo judicial. A Invepar é o seu ativo mais valioso: pode valer até R$ 2,5 bilhões. O que atrasa plano da OAS são ações na Justiça, inclusive uma americana, em que credores acusam a empresa de desviar patrimônio para garantir a venda da Invepar. Parte da venda está até bloqueada. Os advogados da empresa não quiseram comentar. Informaram que a OAS mantém o processo de reestruturação e fará uma proposta a credores. Há empresas que veem recuperação como um caminho para sair do sufoco no curto prazo. É o caso da Schahin. A empresa de óleo e gás do grupo, que fornece sondas para a Petrobras, tem uma dívida US$ 1 bilhão vencendo neste ano. Segundo relatório feito por uma consultoria independente, a Valuation, as receitas são suficientes para garantir o pagamento de dívidas de longo prazo, mas os bancos resistem em oferecer um alívio para o passivo de 2015. 12

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, um escritório de advocacia já foi contratado para fazer a recuperação judicial da empresa, e está em fase agora de analisar a dívida de cada empresa do grupo para estabelecer que companhias farão ou não a recuperação. A empresa não quis comentar. Desse modo, a crise agravada no setor e a forte retração no faturamento das Empresas comprometeram sua liquidez. Por conta disto o endividamento das Empresas aumentou bastante. Não se pode olvidar, ainda, que a crise financeira e a instabilidade econômica vieram afetando novamente o mercado nacional trazendo diversas consequências -, sem se falar no elevado spread bancário, que também gera instabilidade às Empresas, em conjunto com os fatores citados. 2.3. AÇÕES TOMADAS PARA REVERSÃO DA CRISE Visando uma recuperação da sua condição financeira, as empresas contrataram consultores para auxiliá-la na equalização de suas deficiências operacionais e administrativas, promovendo uma reestruturação geral lastreada em um planejamento estratégico de médio a longo prazo, equacionando suas realidades atuais ao fluxo de caixa corrente, trabalho este que está em pleno andamento através dos respectivos profissionais capacitados para tanto, que ora detalhamos: Reavaliação de toda constituição de custos, quantidades horas/homem, material envolvido, perdas do processo, valores de compra de insumos, tudo isso para melhor elaborar os cálculos de custos com maior precisão; Reestruturação da tabela de vendas, definindo novos preços com base nos custos reavaliados; Trabalho Junto ao mercado e clientes para aceitação da nova política de preços; Melhoramento na integração dos processos de vendas, marketing e de compras, visando redução do ciclo econômico comercial; Melhoria contínua dos controles internos; Foco na venda de serviços com maior margem; Redução das despesas com operações financeiras; Contratação de empresa especializada em desenvolvimento estratégico e administração empresarial; Terceirização de Linhas com baixa rentabilidade; Elaboração de Plano de Recuperação Judicial. 13

3. ELABORAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DE RECUPERAÇÃO 3.1. INTRODUÇÃO Este Plano de Recuperação Judicial foi precedido de um estudo de planejamento estratégico feito pela ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. e tem por objetivo viabilizar, de acordo com a Lei 11.101/2005, a reestruturação financeira da empresa, preservando sua função social na comunidade brasileira, mantendo sua entidade geradora de bens, recursos, empregos (diretos e indiretos) e de pagamento de tributos. O Plano de Recuperação Judicial é focado na preservação dos interesses dos credores das empresas e na geração de empregos, estabelecendo as condições financeiras frente a atual situação da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. e de mercado. 3.2. ETAPA QUALITATIVA 3.2.1. ANÁLISE DOS ASPECTOS INTERNOS ANÁLISE DO AMBIENTE OPERACIONAL - ACOPLATION FATORES CRITICOS DO SUCESSO DA UNIDADE COMPARAÇÃO COM CONCORRENTES Presença nas principais cidades do Brasil menor menor melhor Marca forte e conhecida nacionalmente menor menor melhor Servicos de Valor Agregado melhor melhor melhor Preços Competitivos melhor menor menor Atendimento diferenciados melhor melhor melhor Mix Regional menor Igual melhor Poder de Compra Volume ( Grandes Contas) menor menor melhor A B C Nesta demonstração comparamos a situação da ACOPLATION ANDAIMES LTDA., com os principais concorrentes de mercado, classificados nesta ocasião como (A), (B) e (C), para preservar-se o caráter confidencial das informações. A análise dos fatores críticos do sucesso sugere que a ACOPLATION ANDAIMES LTDA., em relação aos seus principais concorrentes, não apresenta deficiência competitiva que a desclassifique, uma vez que a empresa mantem, um alto nível em atendimento diferenciado e em serviços de valores agregado em patamar de superioridade com os principias fornecedores do Brasil. 14

Em oposição aos pontos fortes, destaca-se, principalmente, que a ACOPLATION ANDAIMES LTDA. possui fragilidades em decorrência de sua situação econômico/financeira que gerou, no decorrer dos dois últimos anos, um nível baixo de investimentos em aquisições e insumos (grandes contas) e para expansão das atividades nas principais cidades do Brasil onde reflete também o engrandecimento da marca, não podendo desenvolvê-los ou até mesmo melhorá-los. ANÁLISE DO AMBIENTE OPERACIONAL - AICOM FATORES CRITICOS DO SUCESSO DA UNIDADE COMPARAÇÃO COM CONCORRENTES A B C Capac. de atendimento/fornec. em nivel nacional melhor melhor menor Capacidade Técnica e Flexibilidade melhor melhor igual Qualidade dos produtos melhor melhor igual Preços competitivos menor igual menor Pós Venda e Atendimento Comercial igual igual igual Satisfação de clientes melhor melhor igual Mix de Produtos melhor igual menor Nesta demonstração comparamos a situação da AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, com os principais concorrentes de mercado, classificados nesta ocasião como (A), (B) e (C), para preservar-se o caráter confidencial das informações. A análise dos fatores críticos do sucesso sugere que a AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, em relação aos seus principais concorrentes, não apresenta deficiência competitiva que a desclassifique, uma vez que a empresa mantem um alto nível de conceito de qualidade dos produtos e de satisfação dos seus clientes que a colocou em patamar de superioridade ou igualdade com os principias fornecedores do Brasil. Em oposição aos pontos fortes, destaca-se, principalmente, que a AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA. possui fragilidades em decorrência de sua situação econômico/financeira que gerou, no decorrer dos dois últimos anos, um nível baixo de investimentos para atendimento diferenciado e aquisição/negociação dos insumos para melhoramento das margens, não podendo desenvolvê-los ou até mesmo melhorá-los. ANÁLISE DO AMBIENTE OPERACIONAL - ARENTAL FATORES CRITICOS DO CUCESSO DA UNIDADE COMPARAÇÃO COM CONCORRENTES A B C Presença nas principais cidades do Brasil melhor igual melhor Marca forte e conhecida nacionalmente melhor igual melhor Servicos de Valor Agregado menor menor igual Preços Competitivos igual igual menor Atendimento diferecniados menor igual igual Mix Regional igual igual menor Poder de Compra Volume ( Grandes Contas) melhor melhor melhor 15

Nesta demonstração comparamos a situação da ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA., com os principais concorrentes de mercado, classificados nesta ocasião como (A), (B) e (C), para preservar-se o caráter confidencial das informações. A análise dos fatores críticos do sucesso sugere que a ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA., em relação aos seus principais concorrentes, não apresenta deficiência competitiva que a desclassifique, uma vez que a empresa possui uma marca forte, conhecida nacionalmente presente nas principais cidades do brasil que a colocou em patamar de superioridade ou igualdade com os principias fornecedores do Brasil. Em oposição aos pontos fortes, destaca-se, principalmente, que a ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA. possui fragilidades em decorrência de sua situação econômico/financeira que gerou, no decorrer dos dois últimos anos, um nível baixo de investimentos para atendimento diferenciado, aquisição/negociação dos insumos para melhoramento das margens e serviços de valor agregado, não podendo desenvolvê-los ou até mesmo melhorá-los. 3.2.2. ANÁLISE DO AMBIENTE DE UM SETOR DE ATIVIDADE Esta análise está baseada nas principais forças competitivas que interferem na elaboração de estratégias da empresa, conhecida, em administração, como força de Porter. O setor de atividade em que a ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA e ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, têm sofrido grandes aumentos nos custos operacionais, além dos custos de manutenção e mão-de-obra, tornando as margens operacionais mais baixas, e perdendo competitividade em relação às principais empresas do ramo. Cabe observar que as mesmas se deparam, no mercado, com diferentes níveis de concorrentes: quer nos seus atributos qualitativos, quer na quantidade de opositores. Este cenário competitivo é suplantado a partir da proposta de valor dos produtos e serviços da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA e ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA. nas suas características diferenciadas percebidas pelos clientes. Estas características, como vistas acima, estão refletidas na imagem de qualidade assegurada e pelo tempo de existência da marca e os padrões de qualidade adotados pela empresa. 3.2.3. ANALISE DO MACRO AMBIENTE CLIMA Foram analisadas as variáveis políticas e econômicas que interferem direta ou indiretamente no desempenho da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA e ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA. e seus comportamentos. 16

ANÁLISE DO MACROAMBINETE CLIMA - ACOPLATION VARIÁVEIS POLÍTICAS ECONÔMICAS SIGNIFICATIVAS FONTES FUTURO DAS VARIÁVEIS OPORTUNIDADES AMEAÇAS AÇÕES Demandas Regionais http://www.portaldaindustria. com.br/cni/publicacoes-eestatisticas/publicacoes/2014/ 09/1,45385/mapa-estrategico- da-industria-2013-2022- caderno-de-indicadores- 2014.html Posicionamento das Filiais Como estaremos nos proximos anos, em um cenario sem investimento as filiais devem estar proximos aos polos industruais SE (Focar SP e MG). Alta concorrencias nestas demandas, risco da demora na retomada do crescimento levar algumas empreiteiras à falencia. Devido as estrategias anteriores de grandes obras de construção e de MDO as filiais encontram em 3 unidades na região N/NE ( Fecharemos PE.). Fatores Economicas - Obras Privadas http://www.portaldaindustria.com. br/cni/publicacoes-eestatisticas/estatisticas/2015/01/ 1,42612/investimentos-naindustria.html O Foco estará nas industrias, obras de manutenção, melhorias de fabricas, e concessões da infraestrutura conforme abaixo. Acompanhar as obras de melhorias de fabricas e continuidade de projetos anteriores como Vale S11D.(Pará - Ferrovia - MA) Não existem grandes obras de Investimento prevista no no Brasil no ano. Acompanhar as Obras em andamento. Fatores Economicos - Concessões. http://www1.folha.uol.com.br/mer cado/2015/06/1638878-primeiroplano-de-concessoes-so-teveexito-no-setor-aeroportuario.shtml Haverá um grande investimento na ordem de 190 bilhões no pacoto de concessões, anunciado pelo governo para o segundo semestre do ano 2015, voltado principalmente para Logistica. Este tipo de obras são grandes demandantes dos nossos produtos e serviços. Devido a alta ociosidade dos parques locadores os concorrentes tem utilizado de tabelas de preço com rental rate abaixo do utilizado no mercado, oque tem baixado os valores de preços pela alta competitividade. Realizar acompanhamento na época de licitação e viabilidade de projeto, para que possamos estar trabalhando junto aos clientes desde o inicio do projeto, pois dessa maneira temos maiores chances de prestar serviço para os mesmos. Fatores de demanda em baixa- Portanto acompnhamento personalizado dos Clientes. As demandas dos clientes estaram somente nas obras de concessões/ e Continuidade das industrias. As demandas de grandes obras estão comprometidas pelo baixo nivel de investimento no Brasil e incertezas geradas pelas investigações em curso (Lava Jato). Oportunidades informadas Concessões e Industrias. Alta concorrencias nestas demandas, risco da demora na retomada do crescimento levar algumas empreiteiras à falencia. Analisar todas as oportunidades quanto as obras que estão em andamento. Fatores de Economica - Industria e contratos de manutenção. http://g1.globo.com/economia/not icia/2013/06/brasil-tem-312-milindustrias-com-um-ou-maisfuncionarios-diz-ibge.html Independente da retração do mercado o grande numero de industrias no sudeste continuam demandando, mesmo que em numeros menores dos nossos produtos e serviços. Com a abertura da filial em SP, teremos mais um ponto de vendas, com estrategia comercial diferenciada para um grande numero de industrias presentes num raio de 150 KM da filial - Mairiporã. Grande numero de concorrentes, e dificudade de alcançar (capilaridade), as demandas por não ser ainda conhecido naquele mercado. Listar os contratos de manutenção, verficar quais são os vencimentos desses contratos, realizar estudo sobre os mesmos e apresentar soluções para os clientes. ( Método diferenciado de trabalho) 17

VARIÁVEIS POLÍTICAS ECONÔMICAS SIGNIFICATIVAS Corrupção na Petrobras. PF prende executivos das maiores construturas brasileiras. FONTES FUTURO DAS VARIÁVEIS OPORTUNIDADES AMEAÇAS http://www1.folha.uol.co m.br/poder/2015/06/16449 47-pf-prende-executivo-daodebrecht-em-nova-faseda-operacao-lavajato.shtml ANÁLISE DO MACROAMBINETE CLIMA - AICOM As descobertas de fraudes nos contratos da Petrobras podem piorar o cenário atual que é crítico e delicado. Várias obras estão paralisadas. Alguns navios plataformas FSOP s podem deixar de ser fabricados no Brasil. Novos contratos poderão ter restrições para serem assinados com as empresas envolvidas. Obras de investimento de outros setores poderão ser afetadas. Petrobras irá efetuar desinvestimentos e vender ativos. Abertura de mercado para novas construturas. Seja nacionais de pequeno porte e estrangeiras. Caberá a Aicom identificar estes entrantes e efetuar parcerias. As grandes empresas que atualmente já são clientes da Aicom poderão perder mercado devido à possibilidade de penalidades. Novas concessões movimentam o mercado Bancos e estaleiros colocarão mais US$ 4 bi na Sete Brasil Falta de planejamento, má gestão e falta de investimentos contribuiram para crise do setor elétrico Retração econômica do país vem prejudicando o desempenho da industria brasileira http://app.oempreiteiro.c om.br/s/?14302.342.656582.0.3.132734.9.3119211.0.10. 0.0.154097.0.0.39e21 Bancos e estaleiros colocarão mais US$ 4 bi na Sete Brasil Economia Notícias VEJA.com http://www.correiobrazili ense.com.br/app/noticia/e conomia/2015/02/01/inter nas_economia,469054/falt a-de-planejamento-e-magestao-contribuiram-paracrise-do-setoreletrico.shtml http://www.valor.com.br/ brasil/4035276/ajuste-emcurso-intensificou-retracaoda-industria-avalia-cni O Governo Federal abre pacotes de concessões em diversas áreas. Novas e demandas de compras surgirão. Petrobras, sócios e credores da Sete Brasil chegaram a um acordo para uma nova injeção de cerca de 4 bilhões de dólares na empresa, parceira da estatal na exploração do pré-sal. Este novo aporte poderá garantir a retomada das montagens até então paralisadas. A não retomada representará prejuízos errecuperáveis para a Petrobras e fornecedores. O setor elétrico está no fio da navalha. A demanda segue batendo no limite da capacidade real de geração de energia. país não está em condições de garantir abastecimento, sobretudo no horário de pico, que já bateu todos os recordes este ano. Os ajustes fiscais propostos pelo governo tem contribuido para a desaceleração da economia e conssequente retração da industria brasileira devido a falta de investimentos em infraestrutura e empreendimetnos similares onde a AICOM atua com a venda de equipamentos de acesso. Atualmente as construturas que estão com pouca demanda parte delas irão entrar em um novo ciclo de operação. Serão retomados operações mínimas no setor que irá alavancar pequenas demandas. Retomada da construção de navios plataformas reaquecendo o setor. As montagens paralisadas ou que estão desaceleradas deverão ser finalizadas. Desta forma, os clientes já ativos demandarão por novas compras. O País precisa resolver a questão da energia. Para isso deverá acelerar as obras em andamento e iniciar outras. Com isso, haverá uma grande demanda por materiais de andaimes, escoramentos e formas. Deverá ser fortalecido as relações comerciais no projeto Belo Monte e nos demais projetos de construçao de hidreletricas. Identificar possíveis clientes para atuar com prestação de serviço de fabricação e manutenção de equipamentos pode ser uma saída para compenssar a queda nas vendas de andaimes e acessórios. Com a retação da economia, a tendencia é evitar gastos com novos equipamentos, sendo assim a AICOM poderá trabalhar com a realização de manutenção e recuperação de equipamentos de seus clientes abituais. Medida paleativa para minimizar a queda no setor da construção civil. Como o mercado está muita oferta, a concorrencia será acirrada. Podendo levar à deslealdade e práticas reprováveis. Má gestão do aporte que poderá não atender toda demanda. Devido a baixa oferta de energia poderemos ter aumentos nos preços e/ou falta de energia para a industria. Aumento da inadimplencia. Restrição de liberação de crédito. Senado aprova MP que aumenta tributos sobre produtos importados http://noticias.r7.com/bras il/camara-vota-aumentode-impostos-sobreimportados-e-desoneracao- da-folha-de-pagamento- hoje-19052015 Medida provisória faz parte do ajuste fiscal e aumenta PIS-Pasep e Cofins. O governo justificou o aumento das alíquotas pela necessidade de evitar que produtos fabricados no País paguem mais imposto do que os importados. Os preços dos produtos importados terão aumentos e poderão tornar-se menos atrativos. Numa eventual necessidade de compra de insumos importados os custos de produção poderão ser afetados. 18

VARIÁVEIS POLÍTICAS ECONÔMICAS SIGNIFICATIVAS Alta do Dólar FONTES FUTURO DAS VARIÁVEIS OPORTUNIDADES AMEAÇAS http://www.gazetadopovo.com.br/economia/elevaca o-de-juros-nos-eua-deve- manter-dolar-em-alta-em- 2015- eeuf7eo1jp62wc64ma3d49 0lq ANÁLISE DO MACROAMBINETE CLIMA - ARENTAL Com a desvalorização do Real frente a moeda americana, as plataformas aéreas, principal Ativo de Locação da A Rental, teve uma disparada no custo de investimento e uma redução no "rental rate" Investir em novos produtos fabricados no Brasil que não estão atrelados ao dólar. Ou fazer aquisições de máquinas usadas. Falta de investimento para incremento de receitas futuras e renovação de frota. Corrupção Petrobrás http://www1.folha.uol.co m.br/especial/2014/petrol ao/ Ampla divulgação dos casos de corrupção na Petrobrás pelas empreiteiras e a consequente paralisação das principais obras dentro da companhia. Prospectar novos fornecedores da Petrobrás que serão contratados para continuidade de alguns projetos, estando estas empresas em melhores condições financeiras. Calote das empreiteiras que possuem contratos em vigor, com processos de recuperação judicial ou falência decretada. Queda do preço de Minério de Ferro http://www.infomoney.co m.br/bloomberg/mercado s/noticia/4128731/capital- economics-diz-que- prepara-para-queda- abaixo-minerio-ferro O preços de minério de ferro no mercado mundial atigiu niveis muito abaixo dos praticados (USD46,00 / ton). Surgimento de novas companhias na exploração de minério de ferro para venda no mercado interno, ou com custo de produção menor. Alem disso a Vale vendeu parte dos ativos de outras companhias de mineração para focar única e exclusivamente em Minerio de Ferro, com obejtivo de ser aumentar sua competitividade. Paralização das obras do S11 D e redução dos contratos de manutenção das plantas existentes. Plano de Concessão para Infra-estrutura do Governo Federal http://g1.globo.com/econ omia/noticia/2015/06/nov a-fase-de-programa-prever-1984-bilhoes-parainfraestrutura.html Concessão de Rodovias, Ferrovias, Portos e Aeroportos em todo o país poderá dar novo animo ao mercado da construção pesada. A expectativa é de investimento R$198,4 Bilhões, dos quais R$69 bilhões serão investidos entre 2015-2018 Com as obras, deverão aparecer oportunidades de contratos de fornecimento, não só dos nossos produtos e serviços (andaimes e máquinas) como outros novos produtos ligados a contrução, que poderão nortear os proximos investimentos da empresa. Com a crise politica e economica, há risco do plano não sair do papel. No primeiro PIL em 2012, dos 129 bilhões anunciados para os 09 trechos de Rodovias, apenas 06 foram licitados e nenhuma ferrovia saiu do papel. Retração em vários setores da economina como siderurgia e construção. http://www.valor.com.br/ empresas/siderurgia http://exame.abril.com.br /economia/noticias/semobras-pib-da-construcaodeve-cair-8-6 A siderugia no Brasil enfrenta forte retração na atividade econômica, com fechamento de frabricas e Layoff de outras. A construção civil tambem reduziu os investimentos e seu volume de vendas. Alavancar novos mercados ainda pouco explorados pela atividade da empresa como alimentícia, energia, infra-estrutura comercial. Suspensão de contratos vigentes como VSB/VBR, Alcoa. Como pode ser observada no quadro anterior, a ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA e ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA considera o atual cenário econômico, social e político favorável as suas operações para os próximos anos. Assim, espera-se um aumento no consumo dos produtos de maneira geral, o que levará a melhoria dos resultados considerando-se um maior valor agregado aos produtos. Para tanto é importante a melhora continua de administração e processos que permitam o atendimento deste mercado que a cada dia torna-se mais competitivo e seletivo. 3.2.4. ANÁLISE DO AMBIENTE OPERACIONAL Tem por objetivo avaliar como a empresa se relaciona com suas divisões operacionais. Isso pode incluir departamentos internos, concorrentes, clientes entre outros e são analisadas as variáveis operacionais significativas para o bom desempenho da empresa. O conceito é imaginar um cenário 19

futuro para todas essas variáveis e estabelecer estratégias para potencializar os pontos fortes e minimizar os pontos fracos. ANÁLISE DO AMBIENTE OPERACIONAL - ACOPLATION VARIÁVEIS OPERACIONAIS SIGNIFICATIVAS FUTURO DAS VARIÁVEIS FORÇA FRAQUEZA Conhecimento e Dominio Comercial Atividade Constantes mudanças turn over da equipe Comercial, perda da referencia e foco. Equipe contratada atualmente com maior foco em um produto especifico e contratada com conhecimento do mercado em que atuamos. Com a montagem e reciclagem continua da equipe, tivemosa a perda de referencia e contatos dos antigos vendedores. Falta de foco no produto e no cliente e conhecimento para efetivar a venda. Conhecimento e Dominio Comercial Atividade Conhecimento técnico da equipe comercial, Empresa com nome bem difundido no mercado nacional. Pela penetração que tem no mercado o grupo e cotado em grandes oportunidades conseguindo de alguns projetos ainda na fase de composição de preço. A equipe comericial apresentou dificuldades na adaptação de conhecimento do produto mostrando dificuldades em apresentar soluções tecnicas (exemplo acumulo do material Flex), tendo perfil apenas de tirador pedido. Conhecimento Técnico da Operação Conhecimento a fundo dos produtos e serviços que presta Know How. Estando a 17 anos no mercado e sendo conhecido como grande prestador de serviços nesta area, tem um acervo tecnico inquestionável e reconhecimento do mercado. Os ultimos acontecimentos com perda de contratos como Kinrros, VSB/VMB/ Anglo Amercan devido a problemas com pagamentos de fornecedores podem atrapalhar novas negociações. Tecnologia e Sistemas A empresa conta com um parque tecnologico atualizado e com um Sistema de Gestão ERP alinhado que funciona de forma solida e eficiente garantindo que as operações sejam realizadas dentro de um padrão e conforme previsto em orçamentos, reduzdindo o risco de prejuizos, ou desvio da gestão. Gestão, controle e informações gerais do projeto à toda empresa, deixando a estrategia de cada projeto alinhada com as áreas de interesses e Stakeholders. Melhoria no desenvolvimento do mesmo, sem utilização de relatorios e planilhas acessórios, o que leva a risco de projetos com informações incompletas e tomadas de decisões de risco com estas. Estategias comerciais Inovação na confecação de propostas alternativas com estrategias interessantes ao cliente. Na nova estratura comercial, com gerente exclusivo dedicado ao setor estrategias comerciais mais arrojadas podem ser levadas aos clientes nos tornando mais competitivos. No intuito de ser conservador na precificação, não tinhamos espaço para inovar em propostas alternativas de B2B, risco dividido, itens de planilha, preços estrategicos em itens diferentes, contratos corporattivos grandes clientes, etc. Portifólio Completo Andaimes, Rental, Industria. Portifólio completo, mostrando toda os produtos e serviços em uma única empresa, como diferencial de mercado. Falha da equipe comercial não utilizando desta informação na abordagem do cliente. Falta de foco da equipe comercial integrada nos ultimos tempos. Cobertura Nacional Filiais estratégicas espalhadas em todo territorio nacional. (Apoio Logistica) Em nosso negócio de locação o frete é relevante, portanto estarmos perto do ponto utilização de nossos clientes é uma força. Filiais montadas em regiões de baixas demandas, sendo necessária a analise de Custo x demanda x resultados das mesmas. Recuperação Judicial Estando em RJ, deveremos tomar uma postura menos arrojada, quanto a grandes riscos e investimentos em novos produtos e tecnologias produtivas. Toda os gestores encontram-se em estado de alerta ao analisar as oportunidades, resultados e risco do negocio. Competitividade e visão do mercado ( confiabildiade dos clientes, e marketing negativos dos concorrentes). 20

ANÁLISE DO AMBIENTE OPERACIONAL - AICOM VARIÁVEIS OPERACIONAIS SIGNIFICATIVAS FUTURO DAS VARIÁVEIS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Dominio da área comercial O grupo possue grande penetração no mercado com alta taxa de satisfação dos clientes. Unir forças de vendas das 3 empresas Pouca atuação devido ao numero reduzido de profissionais com conhecimento específico na area. Um aumento de equipe elevaria significativamente as despesas. O grupo possue grande penetração no mercado. Porém, a atuação é individualizada. Capacidade técnica e flexibilidade no fornecimento de soluções. A Aicom tem se cosolidado no mercado nos últimos anos devido a sua capacidade de inovação e de oferecer soluções com baixo custo. Atender demandas do mercado na qual os concorrentes não possuem capacidade técnica ou há falta de interesse. Atuar procurando atender às mais variadas demanda do mercado poderá dispersar o foco da empresa. Desta forma tempo e recursos poderão ser investidos em ações que poderão trazer pouco resultado. Estrutura organizacional e operacional. Serviços de Valor Agregado O grupo possue um centro de serviços compartilhado na qual cada setor se especializa no atendimento de cada área da organização. Esta estrutura permite o aumento do nivel de excelencia no desempenho das atividades. Além do fornecimento de produtos de qualidade a Aicom também oferta para seus clientes serviços de treinamentos e projetos. Alta performance a baixo custo. Expandir leque de soluções. Apresentar soluções completas para clientes com venda de produtos, projetos e treinamentos. Priorizar atendimento de uma empresa em detrimento de outras. Possibilidade de perder foco no desenvolvimento e fornecimento de produtos. Estrutura de Custos A empresa possui estrutura organizacional bem enxuta. Os custos indiretos são controlados de forma a manter somente a mão de obra essencial para a operação. Há ainda uma constante busca por redução nos custos de aquisição de insumos e processos de fabricação. Concorrer com preços competitivos sem perder a qualidade e capacidade técnica. A estrutura operaciona enxuta impossibilidata atender grandes pedidos em curto espaço de tempo. A ampliação da capacidade pode ser morosa. Tecnologias A planta fabril possui equipamentos novos e de tecnologia de ponta. A capacidade instalada poderá operar em 3 turnos de forma semiautomatizada. Grande capacidade instalada podendo ser ampliada apenas com contratação de mão de obra. Desta forma permitirá a expansão no atendimento ao mercado. Alto custo de depreciação e de manutenção devido à subutilização. 21

ANÁLISE DO AMBIENTE OPERACIONAL - ARENTAL VARIÁVEIS OPERACIONAIS SIGNIFICATIVAS FUTURO DAS VARIÁVEIS OPORTUNIDADES AMEAÇAS Atendimento Comercial A Acoplation é conhecida pelo bom atendimento comercial e solido relacionamento com o mercado. Fortalecer o relacionamento comercial com clientes estratégicos, fidelizando-os e mantendo receitas importantes. Com o efeito negativo da RJ, o aumento da competição do mercado, existe risco da ruptura das relações comerciais, quer seja por força contratual, quer seja por receio dos clientes. Custo de Manutenção da Frota Como foi represado a execução das manutenções dos equipamentos nos ultimos meses, há acumulo de gastos e trabalho a ser feito. Escolher maquinas a serem reformadas com base apenas na demanda pontual. Com tempo longo de parada dos equipamentos, há risco de aumento no grau de dificuldades no reparo, alem do aumento do prazo de conserto e provavel aumento de custo. Abertura da Filial SP Com abertura da Filial SP, teremos um mercado muito grande a ser explorado. Entrada no maior mercado brasileiro. Preços baixos dos equipamentos em SP, alta competitividade com as maiores empresas do mercado alem de uma necessidade de alta quaificação dos profissionais. Frota Antiga Com a falta de investimentos na renovação da frota há um envelhecimento automatico da frota. Reforma das maquinas atuais, revenda dos ativos que estão ociosos e em pior condição, além da aquisição de maquinas semi novas que estão no mercado. Impedimento da venda de ativos pelo processo de RJ. Aumento do custo de manutenção e baixa produtividade do equipamento. Estrutura de Custos Otimizada A empresa esta reestruturando as equipes e despesas com as filiais. Com a crise no mercado, houve uma redução no corpo gerencial, alem da redução de vendedores com salários maiores. As despesas com as unidades tambem estão sendo reduzidas como alugueis, telefonias, segurança. Perda no controle de processos ; perda na qualidade da gestão. Taxa de Ocupação e Preços A taxa de ocupação de todo o mercado está alta, com cerca de 50% da frota parada nos pátios das locadoras. Inexoravelmente, houve uma grande deteriorização dos preços de locação. Intensificar contratos de longo prazo, mesmo com preços menores, reduzindo a ociosidade fisica e garantindo receitas futuras. Melhorar atendimento nos contratos vigentes, oferencendo diferencial aos clientes no atendimento. Queda nas receitas, concorrencia desleal. Observa-se acima que a ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA e ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA possui tecnologia que comporta o crescimento viabilizando economicamente a atividade na qual ela se encontra, diante do exposto, é visível a força da mesma para crescimento. 22

3.2.5. ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO Foram levantadas as atividades de maior importância e os maiores investimentos realizados pela ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA. conforme suas estratégias vigentes. Tanto as ações de maior importância quanto as de maior investimento estão voltadas a retomada do crescimento da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA. As estratégias vigentes são ações percebidas em nossa análise como ações que já estão sendo praticadas. Cabe observar que a atuação da gestão, nos últimos meses, voltou-se para uma nova definição estratégica com foco no desenvolvimento do mercado interno e abertura de novas oportunidades. Entretanto, os resultados esperados têm resposta mais lenta em função do agravamento da situação econômico financeira da empresa e da economia nacional, o que acarretou dificuldade na obtenção de recursos financeiros para o financiamento das operações. 3.3. ETAPA QUANTITATIVA LAUDO ECONÔMICO E FINANCEIRO 3.3.1. BALANÇO PATRIMONIAL E D.R.E. A seguir os Balanços patrimoniais e as demonstrações de resultados dos anos de 2012, 2013, 2014 e balanços especial de 28/02/2015 (Vide Anexo I). 3.3.2. ANALISE VERTICAL DO BALANÇO PATRIMONIAL E D.R.E. A análise vertical do Balanço Patrimonial demonstra a participação percentual de cada conta em relação ao total do ativo e passivo. Assim, pode-se verificar o comportamento dos valores apresentados no mesmo e identificar possíveis distorções que mereçam análise específica em determinados períodos. 3.3.2.1. ANALISE VERTICAL ACOPLATION ANDAIMES LTDA 23

ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL Exercicios findos em 31/12/2012, 31/12/2013, 31/12/2014, 28/02/2015 e 28/02/2015 28.02.2015 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2012 ATIVO 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% ATIVO CIRCULANTE 13,20% 16,87% 10,38% 12,96% DISPONIVEL 0,31% 0,53% 0,44% 1,05% Caixa e Equivalentes de Caixa 0,29% 0,51% 0,34% 0,99% CLIENTES 10,50% 14,03% 8,16% 5,87% OUTROS CRÉDITOS 2,39% 2,32% 1,79% 6,04% ESTOQUES 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% ATIVO NÃO-CIRCULANTE 86,80% 83,13% 89,62% 87,04% ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO 26,37% 24,41% 21,33% 15,84% IMOBILIZADO 60,44% 58,71% 68,29% 71,20% Bens em Operação 88,61% 84,67% 91,21% 87,84% ( - ) Depreciações Acumuladas -28,17% -25,96% -22,93% -16,64% PASSIVO 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% PASSIVO CIRCULANTE 25,35% 25,13% 28,56% 22,03% EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS 11,37% 12,81% 15,85% 14,11% Emprestimos/Financiamentos 10,29% 11,81% 14,86% 12,98% Parcelamentos Tributarios 1,08% 1,00% 0,98% 1,13% FORNECEDORES 2,65% 2,35% 1,47% 2,09% OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 7,96% 7,28% 8,58% 2,48% OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIARIAS 2,82% 2,15% 2,29% 3,14% OUTRAS OBRIGAÇÕES 0,55% 0,53% 0,36% 0,21% PASSIVO NÃO-CIRCULANTE 49,71% 47,01% 40,85% 45,26% EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS 36,40% 34,01% 25,50% 29,88% Emprestimos/Financiamentos 6,01% 5,33% 8,67% 13,22% Mutuo à Pagar 18,22% 16,90% 10,66% 10,05% Parcelamentos Tributarios 12,18% 11,77% 6,18% 6,61% FORNECEDORES 0,30% 0,29% 0,31% 0,16% OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 13,01% 12,71% 15,04% 15,23% PATRIMÔNIO LÍQUIDO 24,94% 27,87% 30,59% 32,70% CAPITAL SOCIAL 0,32% 0,30% 0,31% 0,30% LUCROS ou PREJUIZOS ACUMULADOS -2,56% 1,61% 1,70% 2,84% Lucros ou Prejuizos Acumulados -0,57% 0,00% -0,37% 10,87% Lucros ou Prejuizos do Exercicio -1,99% 1,61% 2,07% -8,03% Neste item, é interessante observar o aumento dos percentuais em relação à dívida da empresa por Financiamento de Capital (curto e longo prazo) que salta de 43,99% ao final de 2012, para 47,77% em Fev/2015. 24

A análise vertical das Demonstrações de Resultados permite identificar o percentual de participação de cada conta em relação ao faturamento bruto da empresa. Pode-se identificar, portanto, qual é o percentual de margem líquida da empresa nos anos de 2012, 2013 2014 e Fev/2015, conforme quadro abaixo: ANALISE VERTICAL - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO Exercicios findos em 31/12/2012, 31/12/2013, 31/12/2014, 28/02/2015 e 28/02/2015 28.02.2015 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2012 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 114,52% 112,20% 112,91% 111,72% Receita de Vendas de Produtos e Mercadorias 114,52% 112,20% 112,91% 111,72% Receita de Bonificações 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Receita de Prestação de Serviços 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (Devol.,ICMS,PIS,...) -14,52% -12,20% -12,91% -11,72% RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Custo dos Produtos Vendidos -229,84% -66,58% -63,80% -63,28% LUCRO BRUTO OPERACIONAL -129,84% 33,42% 36,20% 36,72% DESPESAS OPERACIONAIS -108,98% -16,49% -22,67% -43,78% Despesas Admin/Vendas -78,07% -15,82% -14,58% -34,92% Resultado Financeiro -32,98% -0,72% -0,56% -0,55% Outras Receitas/Despesas Operac. 2,07% 0,05% -7,54% -8,31% LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL -238,82% 16,94% 13,52% -7,06% Provisão IRPJ e CSLL 0,00% -68,43% -100,14% 0,00% LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -238,82% 15,44% 11,83% -7,06% Dentre as principais análises a serem feitas, podemos ressaltar a oscilação na rubrica Despesas Operacionais, que representavam em 2012 43,78% da receita líquida, terminando o exercício de Fev/2015 em 108,98%, fato este, que não acompanhou a oscilação do faturamento. 25

3.3.2.2. ANALISE VERTICAL AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA. ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL Exercicios findos em 31/12/2012, 31/12/2013, 31/12/2014, 28/02/2015 e 28/02/2015 28.02.2015 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2012 ATIVO 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% ATIVO CIRCULANTE 33,37% 35,88% 44,54% 44,72% DISPONIVEL 0,98% 1,94% 0,18% 1,99% Caixa e Equivalentes de Caixa 0,11% 1,13% 0,18% 1,75% CLIENTES 18,28% 22,12% 27,52% 24,61% OUTROS CRÉDITOS 10,10% 7,78% 5,44% 6,12% ESTOQUES 4,01% 4,05% 11,41% 12,00% ATIVO NÃO-CIRCULANTE 66,63% 64,12% 55,46% 55,28% ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO 57,88% 55,33% 45,05% 46,78% Mutuo à Receber 57,88% 55,33% 44,52% 46,78% Aplicações Financeiras 0,00% 0,00% 0,53% 0,00% IMOBILIZADO 8,75% 8,79% 10,41% 8,51% Bens em Operação 12,75% 12,48% 12,90% 9,85% ( - ) Depreciações Acumuladas -4,00% -3,69% -2,49% -1,35% PASSIVO 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% PASSIVO CIRCULANTE 49,82% 49,82% 53,79% 55,11% EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS 17,33% 18,50% 16,56% 14,49% Emprestimos/Financiamentos 9,81% 11,91% 15,07% 14,49% Parcelamentos Tributarios 7,51% 6,58% 1,49% 0,00% FORNECEDORES 19,60% 18,93% 19,77% 16,83% OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 5,29% 4,92% 12,16% 20,43% OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIARIAS 4,03% 4,77% 2,63% 3,36% OUTRAS OBRIGAÇÕES 3,58% 2,71% 2,68% 0,00% PASSIVO NÃO-CIRCULANTE 109,70% 104,82% 73,12% 60,94% EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS 102,25% 97,18% 67,25% 46,97% Emprestimos Nacionais 3,82% 4,75% 6,03% 9,04% Bancos Contrato Mutuo 70,69% 66,08% 47,42% 37,94% Parcelamentos Tributarios 27,74% 26,35% 13,81% 0,00% FORNECEDORES 4,70% 4,94% 2,98% 6,59% OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% OUTRAS OBRIGAÇÕES 2,76% 2,70% 2,88% 7,38% PATRIMÔNIO LÍQUIDO -59,53% -54,64% -26,91% -16,05% CAPITAL SOCIAL 5,46% 5,34% 5,71% 6,69% LUCROS ou PREJUIZOS ACUMULADOS -64,99% -59,99% -32,62% -22,74% Lucros ou Prejuizos Acumulados -63,46% -30,55% -19,40% -16,60% Lucros ou Prejuizos do Exercicio -1,53% -29,44% -13,22% -6,14% 26

Neste item, é interessante observar o aumento dos percentuais em relação à dívida da empresa por Financiamento de Capital (curto e longo prazo) que salta de 61,46% ao final de 2012, para 119,58% em Fev/2015. A análise vertical das Demonstrações de Resultados permite identificar o percentual de participação de cada conta em relação ao faturamento bruto da empresa. Pode-se identificar, portanto, qual é o percentual de margem líquida da empresa nos anos de 2012, 2013 2014 e Fev/2015, conforme quadro abaixo: ANALISE VERTICAL - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO Exercicios findos em 31/12/2012, 31/12/2013, 31/12/2014, 28/02/2015 e 28/02/2015 28.02.2015 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2012 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 121,39% 146,88% 129,96% 128,32% Receita de Vendas de Produtos e Mercadorias 121,39% 146,88% 129,96% 128,32% Receita de Bonificações 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Receita de Prestação de Serviços 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (Devol.,ICMS,PIS,...) -21,39% -46,88% -29,96% -28,32% RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Custo dos Produtos Vendidos -85,10% -83,65% -77,50% -102,46% LUCRO BRUTO OPERACIONAL 14,90% 16,35% 22,50% -2,46% DESPESAS OPERACIONAIS -92,88% -48,41% -24,65% 1,84% Despesas Admin/Vendas -60,83% -47,17% -32,60% -10,17% Resultado Financeiro -32,06% -1,25% -1,04% -0,58% Outras Receitas/Despesas Operac. 0,00% 0,02% 8,99% 12,59% LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL -77,98% -32,06% -2,15% -0,62% Provisão IRPJ e CSLL 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -77,98% -32,06% -2,15% -0,62% Dentre as principais análises a serem feitas, podemos ressaltar a oscilação na rubrica Despesas Operacionais, que representavam em 2013 24,65% da receita líquida, terminando o exercício de Fev/2015 em 92,88%, fato este, que não acompanhou a oscilação do faturamento. 27

3.3.2.3. ANALISE VERTICAL ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA. ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL Exercicios findos em 31/12/2012, 31/12/2013, 31/12/2014, 28/02/2015 e 28/02/2015 28.02.2015 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2012 ATIVO 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% ATIVO CIRCULANTE 6,84% 7,67% 6,51% 6,91% DISPONIVEL 0,17% 0,34% 0,27% 1,03% Caixa e Equivalentes de Caixa 0,17% 0,34% 0,27% 1,03% CLIENTES 5,75% 6,44% 6,11% 5,67% OUTROS CRÉDITOS 0,92% 0,90% 0,13% 0,21% Outros Créditos 0,03% 0,04% 0,02% 0,06% Tributos a Recuperar/Compensar 0,89% 0,86% 0,12% 0,14% ATIVO NÃO-CIRCULANTE 93,16% 92,33% 93,49% 93,09% ATIVO REALIZAVEL A LONGO PRAZO 41,42% 38,95% 26,55% 27,98% Mutuo à Receber 41,33% 38,88% 26,54% 27,63% Depositos Judiciais 0,09% 0,07% 0,01% 0,00% Clientes 0,00% 0,00% 0,00% 0,36% IMOBILIZADO 51,75% 53,38% 66,94% 65,11% Bens em Operação 76,31% 75,47% 81,55% 71,49% ( - ) Depreciações Acumuladas -24,56% -22,09% -14,61% -6,38% PASSIVO 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% PASSIVO CIRCULANTE 39,99% 39,03% 39,92% 40,14% EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS 26,30% 25,77% 23,48% 16,23% Emprestimos/Financiamentos 25,75% 25,24% 22,94% 15,79% Parcelamentos Tributarios 0,55% 0,53% 0,54% 0,44% FORNECEDORES 8,52% 7,89% 3,17% 3,59% Fornecedores Nacionais 8,52% 7,89% 3,17% 3,59% OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 3,24% 3,03% 11,63% 5,87% Impostos e Contribuições a Recolher 3,24% 3,03% 11,63% 5,87% OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E PREVIDENCIARIAS 1,62% 2,01% 1,42% 0,88% Obrigações Previdenciarias 1,02% 1,01% 0,32% 0,30% Provisões 0,60% 1,01% 1,10% 0,58% OUTRAS OBRIGAÇÕES 0,31% 0,32% 0,21% 13,58% PASSIVO NÃO-CIRCULANTE 62,59% 60,94% 56,08% 48,07% EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS 62,59% 60,84% 55,32% 48,07% Emprestimos/Financiamentos 23,86% 24,60% 31,48% 31,23% Bancos Contrato Mutuo 28,48% 26,24% 22,72% 15,67% Parcelamentos Tributarios 10,24% 9,99% 1,12% 1,18% FORNECEDORES 0,00% 0,00% 0,59% 0,00% Fornecedores Nacionais 0,00% 0,00% 0,59% 0,00% OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 0,00% 0,11% 0,17% 0,00% Impostos e Contribuições a Recolher 0,00% 0,11% 0,17% 0,00% PATRIMÔNIO LÍQUIDO -2,58% 0,03% 4,01% 11,78% CAPITAL SOCIAL 0,84% 0,81% 0,94% 0,98% Capital Subscrito 0,84% 0,81% 0,94% 0,98% LUCROS ou PREJUIZOS ACUMULADOS -3,42% -0,79% 3,06% 10,80% Lucros ou Prejuizos Acumulados -2,58% 2,33% 2,83% 5,08% Lucros ou Prejuizos do Exercicio -0,84% -3,11% 0,23% 5,72% 28

Neste item, é interessante observar o aumento dos percentuais em relação à dívida da empresa por Financiamento de Capital (curto e longo prazo) que salta de 47,01% ao final de 2012, para 49,61% em Fev/2015 e Fornecedores que salta de 3,59% ao final de 2012 para 8,52% em Fev/2015. A análise vertical das Demonstrações de Resultados permite identificar o percentual de participação de cada conta em relação ao faturamento bruto da empresa. Pode-se identificar, portanto, qual é o percentual de margem líquida da empresa nos anos de 2012, 2013 2014 e Fev/2015, conforme quadro abaixo: ANALISE VERTICAL - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO Exercicios findos em 31/12/2012, 31/12/2013, 31/12/2014, 28/02/2015 e 28/02/2015 28.02.2015 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2012 RECEITA OPERACIONAL BRUTA 110,25% 110,70% 103,85% 103,84% Receita de Vendas de Produtos e Mercadorias 110,25% 110,70% 103,85% 103,84% Receita de Bonificações 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Receita de Prestação de Serviços 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (Devol.,ICMS,PIS,...) -10,25% -10,70% -3,85% -3,84% RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Custo dos Produtos Vendidos -104,58% -63,83% -45,95% -33,70% LUCRO BRUTO OPERACIONAL -4,58% 36,17% 54,05% 66,30% DESPESAS OPERACIONAIS -78,25% -47,71% -42,10% -39,49% Despesas Admin/Vendas -6,79% -20,79% -21,44% -17,72% Resultado Financeiro -91,27% -33,83% -19,55% -14,43% Outras Receitas/Despesas Operac. 19,80% 6,91% -1,11% -7,33% LUCRO (PREJUÍZO) OPERACIONAL -82,83% -11,55% 11,95% 26,81% Provisão IRPJ e CSLL 0,00% 0,00% -397,86% -354,42% LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -82,83% -11,55% 0,57% 15,47% Dentre as principais análises a serem feitas, podemos ressaltar a oscilação na rubrica Despesas Operacionais, que representavam em 2012 39,49% da receita líquida, terminando o exercício de Fev/2015 em 78,25%, fato este, que não acompanhou a oscilação do faturamento. 29

3.3.3. ANALISE DOS INDICES DE ENDIVIDAMENTO. 3.3.3.1. ANALISE DOS INDICES DE ENDIVIDAMENTO DA ACOPLATION ANDAIMES LTDA Q U A D R O - R E S U M O D O S Í N D I C E S E C O N Ô M I C O - F I N A N C E I R O S INDICES DE ENDIVIDAMENTO ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO 28.02.2015 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2012 Quanto a empresa tomou Participação de Capital de Terceiros de capitais de Capitais de Quanto menor terceiros para cada $ 0,75 0,72 0,69 0,67 Terceiros sobre Capital de Terceiros + melhor 1,00 de capital Recursos Totais Capital Próprio próprio Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros Composição de Endividamento Capital Próprio Capital de Terceiros Passivo Circulante Capital de Terceiros Quanto a empresa possui de capital próprio para garantir o capital de terceiros Qual o percentual de obrigações a curto prazo em relação as obrigações totais Quanto maior melhor Quanto menor melhor 0,33 0,39 0,44 0,49 33,77% 34,83% 41,15% 32,74% Ao analisarmos o Índice de Endividamento, podemos perceber que a Empresa aumentou sensivelmente sua necessidade de alavancagem com Capital de Terceiros, o que afeta seus resultados, uma vez que adiciona aos seus custos o alto índice de despesas financeiras. A análise do próximo indicador, nos leva a concluir que a empresa trocou o perfil de seu endividamento de longo para curto prazo, o que nos leva a concluir que seu comprometimento com fornecedores e capital de terceiros (Bancos e Instituições Financeiras), foi aumentado, fato que representa aumento também nos custos da operação. 30

3.3.3.2. ANALISE DOS INDICES DE ENDIVIDAMENTO DA AICOM INDUTRIA DE MAQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA. Q U A D R O - R E S U M O D O S Í N D I C E S E C O N Ô M I C O - F I N A N C E I R O S INDICES DE ENDIVIDAMENTO ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO 28.02.2015 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2012 Quanto a empresa tomou Participação de Capital de Terceiros de capitais de Capitais de Quanto menor terceiros para cada $ 1,60 1,55 1,27 1,16 Terceiros sobre Capital de Terceiros + melhor 1,00 de capital Recursos Totais Capital Próprio próprio Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros Composição de Endividamento Capital Próprio Capital de Terceiros Passivo Circulante Capital de Terceiros Quanto a empresa possui de capital próprio para garantir o capital de terceiros Qual o percentual de obrigações a curto prazo em relação as obrigações totais Quanto maior melhor Quanto menor melhor -0,37-0,35-0,21-0,14 31,23% 32,22% 42,39% 47,49% Ao analisarmos o Índice de Endividamento, podemos perceber que a Empresa aumentou sensivelmente sua necessidade de alavancagem com Capital de Terceiros, o que afeta seus resultados, uma vez que adiciona aos seus custos o alto índice de despesas financeiras. 31

A análise do próximo indicador, nos leva a concluir que a empresa trocou o perfil de seu endividamento de longo para curto prazo, o que nos leva a concluir que seu comprometimento com fornecedores e capital de terceiros (Bancos e Instituições Financeiras), foi aumentado, fato que representa aumento também nos custos da operação. 3.3.3.3. ANALISE DOS INDICES DE ENDIVIDAMENTO DA ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA. Q U A D R O - R E S U M O D O S Í N D I C E S E C O N Ô M I C O - F I N A N C E I R O S INDICES DE ENDIVIDAMENTO ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO 28.02.2015 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2012 Quanto a empresa tomou Participação de Capital de Terceiros de capitais de Capitais de Quanto menor terceiros para cada $ 1,03 1,00 0,96 0,88 Terceiros sobre Capital de Terceiros + melhor 1,00 de capital Recursos Totais Capital Próprio próprio Garantia do Capital Próprio ao Capital de Terceiros Composição de Endividamento Capital Próprio Capital de Terceiros Passivo Circulante Capital de Terceiros Quanto a empresa possui de capital próprio para garantir o capital de terceiros Qual o percentual de obrigações a curto prazo em relação as obrigações totais Quanto maior melhor Quanto menor melhor -0,03 0,00 0,04 0,13 38,99% 39,04% 41,58% 45,51% Ao analisarmos o Índice de Endividamento, podemos perceber que a Empresa aumentou sensivelmente sua necessidade de alavancagem com Capital de Terceiros, o que afeta seus resultados, uma vez que adiciona aos seus custos o alto índice de despesas financeiras. 32

A análise do próximo indicador, nos leva a concluir que a empresa trocou o perfil de seu endividamento de longo para curto prazo, o que nos leva a concluir que seu comprometimento com fornecedores e capital de terceiros (Bancos e Instituições Financeiras), foi aumentado, fato que representa aumento também nos custos da operação. 3.3.4. ANALISE DOS INDICES DE LIQUIDEZ. 3.3.4.1. ANALISE DOS INDICES DE LIQUIDEZ DA ACOPLATION ANDAIMES LTDA Ao analisarmos os Índices de Liquidez, percebemos claramente uma piora em, conforme, demonstrado no quadro abaixo. 33

Q U A D R O - R E S U M O D O S Í N D I C E S E C O N Ô M I C O - F I N A N C E I R O S INDICES DE LIQUIDEZ ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO 28.02.2015 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2012 Liquidez Corrente Ativo Circulante Passivo Circulante Quanto a empresa tem de Ativo Circulante para cada $ 1,00 de Passivo Circulante Quanto maior melhor 0,5207 0,6716 0,3636 0,5882 Liquidez Seca Ativo Circulante - Estoque Passivo Circulante Quanto a empresa tem de Ativo Líquido para cada $ 1,00 de Passivo Circulante Quanto maior melhor 0,5207 0,6716 0,3636 0,5882 Liquidez Geral Liquidez Imediata Ativo Circulante + Ativo Não-Circulante Passivo Circulante + Passivo Não-Circulante Disponivel Passivo Circulante Quanto a empresa tem de Ativo Circulante + Ativo Não- Circulante para cada $ 1,00 de divida total Quanto a empresa tem de disponivel para cada $ 1,00 de Passivo Circulante Quanto maior melhor Quanto menor melhor 1,3323 1,3864 0,0121 0,0211 1,4407 1,4860 0,0154 0,0475 Para analisarmos os índices de liquidez, devemos adotar a premissa de que a liquidez da empresa piora na medida em que os valores se afastam negativamente do número índice 1 ( Valores menores que 1). 34

3.3.4.2. ANÁLISE DOS INDICES DE LIQUIDEZ DA AICOM INDÚSTRIA DE MAQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA. Ao analisarmos os Índices de Liquidez, percebemos claramente uma piora em, conforme, demonstrado no quadro abaixo. Q U A D R O - R E S U M O D O S Í N D I C E S E C O N Ô M I C O - F I N A N C E I R O S INDICES DE LIQUIDEZ ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO 28.02.2015 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2012 Liquidez Corrente Ativo Circulante Passivo Circulante Quanto a empresa tem de Ativo Circulante para cada $ 1,00 de Passivo Circulante Quanto maior melhor 0,6698 0,7202 0,8280 0,8114 Liquidez Seca Ativo Circulante - Estoque Passivo Circulante Quanto a empresa tem de Ativo Líquido para cada $ 1,00 de Passivo Circulante Quanto maior melhor 0,5893 0,6390 0,6159 0,5937 Liquidez Geral Liquidez Imediata Ativo Circulante + Ativo Não-Circulante Passivo Circulante + Passivo Não-Circulante Disponivel Passivo Circulante Quanto a empresa tem de Ativo Circulante + Ativo Não- Circulante para cada $ 1,00 de divida total Quanto a empresa tem de disponivel para cada $ 1,00 de Passivo Circulante Quanto maior melhor Quanto menor melhor 0,6269 0,6467 0,0196 0,0389 0,7880 0,8617 0,0033 0,0362 Para analisarmos os índices de liquidez, devemos adotar a premissa de que a liquidez da empresa piora na medida em que os valores se afastam negativamente do número índice 1 ( Valores menores que 1). 35

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3.3.4.3. ANALISE DOS INDICES DE LIQUIDEZ DA ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA. Ao analisarmos os Índices de Liquidez, percebemos claramente uma piora em, conforme, demonstrado no quadro abaixo. Q U A D R O - R E S U M O D O S Í N D I C E S E C O N Ô M I C O - F I N A N C E I R O S INDICES DE LIQUIDEZ ÍNDICE FÓRMULA INDICA INTERPRETAÇÃO 28.02.2015 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2012 Liquidez Corrente Ativo Circulante Passivo Circulante Quanto a empresa tem de Ativo Circulante para cada $ 1,00 de Passivo Circulante Quanto maior melhor 0,1709 0,1965 0,1631 0,1721 Liquidez Seca Ativo Circulante - Estoque Passivo Circulante Quanto a empresa tem de Ativo Líquido para cada $ 1,00 de Passivo Circulante Quanto maior melhor 0,1709 0,1965 0,1631 0,1721 Liquidez Geral Ativo Circulante + Ativo Não-Circulante Passivo Circulante + Passivo Não-Circulante Quanto a empresa tem de Ativo Circulante + Ativo Não-Circulante para cada $ 1,00 de divida total Quanto maior melhor 0,9749 1,0003 1,0417 1,1336 Liquidez Imediata Disponivel Passivo Circulante Quanto a empresa tem de disponivel para cada $ 1,00 de Passivo Circulante Quanto menor melhor 0,0041 0,0086 0,0067 0,0256 Para analisarmos os índices de liquidez, devemos adotar a premissa de que a liquidez da empresa piora na medida em que os valores se afastam negativamente do número índice 1 ( Valores menores que 1). 37

3.4. ETAPA QUANTITATIVA VIABILIDADE DE RECUPERAÇÃO Este Plano de Recuperação Judicial será viabilizado com a consolidação das estratégias comerciais, produtivas, administrativas e financeiras. Várias ações assertivas já foram implementadas pela ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA., com resultados positivos. Como exemplo de importante ação já tomada, a área financeira da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA. foram reestruturados com a orientação de um novo gestor financeiro, que ajustou os controles financeiros como: Implantação de fluxos de caixa passado e futuro; Negociações bancárias e controle de taxas de desconto; Otimização de captação de recursos; 38

Criação e cumprimento de metas financeiras e contábeis; Redução de mão de obra e níveis hierárquicos; As ações que ainda não foram praticadas não representam custo alto de investimento. A previsão de crescimento da Receita Bruta é resultado da expectativa positiva das ações sobre vendas e das estratégias a serem adotadas. Fundamentados nas ações descriminadas neste plano, adotamos um crescimento conservador de receita bruta aplicando uma taxa de crescimento anual médio de 3% (três por cento), justificado pela força da marca, que facilita a reconquista de fatias de mercado abandonadas no passado. 3.5. QUADRO DE PROJEÇÃO DA RECEITA BRUTA Nr Valores 1 96.000.000 2 99.840.000 3 102.835.200 4 105.920.256 5 109.097.864 6 112.370.800 7 115.741.924 8 119.214.181 9 122.790.607 10 126.474.325 11 130.268.555 12 134.176.611 140.000.000 120.000.000 100.000.000 80.000.000 60.000.000 40.000.000 20.000.000 0 Projeção da Receita Bruta 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 3.5.1. PREMISSAS ADOTADAS NAS PROJEÇÕES As projeções mostram que as empresas têm condições de reverter significativamente o quadro adverso que se apresenta atualmente. Para isso, foram adotadas as seguintes premissas: Evolução do faturamento; Evolução dos custos e despesas operacionais e financeiras, além da evolução dos estoques, compatível com a evolução do faturamento; Destinação de parcela pré-definida no quadro de amortização da dívida para pagamento dos credores das Classes II, III e IV, habilitados na Recuperação Judicial, a partir do segundo ano após a aprovação do Plano de recuperação Judicial e sua efetiva homologação em juízo. 39

4. PROPOSTA AOS CREDORES APROVADAS EM ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES 4.1. NOVAÇÃO Todos os créditos dos credores da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA.. sujeitos a Recuperação Judicial são novados por este Plano de Recuperação Judicial. Referidos créditos, ora novados, após a aplicação das condições previstas neste Plano de Recuperação Judicial, constituirão a denominada Dívida Reestruturada. 4.2. CRÉDITOS ILÍQUIDOS Os créditos que sejam decorrentes de obrigações oriundas de contratos celebrados anteriores a data da propositura da Recuperação Judicial, ainda que não vencidos, ou que sejam objeto de litígio, são ora abrangidos pelas cláusulas e condições deste Plano de Recuperação Judicial de acordo com que preconiza o artigo 49 da Lei 11.101/2005. Na hipótese de serem reconhecidos, por decisão judicial, créditos que não constam no Quadro Geral de Credores (último Edital de Credores publicado), os credores de referidos créditos deverão submeter ao procedimento de habilitação, nos termos da Lei 11.101/2005, sendo que tais créditos serão pagos na forma prevista no presente Plano de Recuperação Judicial de acordo com as disposições aplicáveis para cada classe de credor (quirografário, com garantia real, ou trabalhista), podendo ser alterado o percentual de pagamento dos demais credores da mesma classe, de modo a acomodar o pagamento de todos os credores, incluindo os novos. 4.3. QUITAÇÃO Os pagamentos realizados na forma estabelecida neste Plano de Recuperação Judicial acarretarão a quitação plena, irrevogável e irretratável de todos os créditos sujeitos a este Plano de Recuperação Judicial, ora novados, qualquer que seja seu tipo e natureza, inclusive, mas não limitados a, e conforme aplicável, juros, correção monetária, penalidades, multas, tarifas, comissões, remunerações, alugueres, preços, taxas, custos, despesas, indenizações. Com a ocorrência da quitação, os créditos sujeitos a este Plano de Recuperação Judicial nos termos da Lei 11.101/2005 serão considerados como tendo sido quitados, liberados e/ou renunciados pelos respectivos credores, que, ao aprovarem este Plano de Recuperação Judicial, ora se obrigam a não mais reclamar tais créditos contra a ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., seus 40

diretores, acionistas, sócios, funcionários, representantes, sucessores, cessionários, e garantidores, a que título for, e nem mesmo a excutir as garantias até então vigentes. Ademais, o pagamento de eventuais créditos trabalhistas nos termos previstos neste Plano de Recuperação Judicial acarretará, também, na quitação de todas as obrigações e verbas decorrentes dos contratos de trabalho e/ou da legislação trabalhista, especialmente eventuais multas arbitradas pela Justiça do Trabalho em reclamações trabalhistas que estiverem versando sobre créditos de natureza trabalhista sujeita a este Plano de Recuperação Judicial nos termos da legislação aplicável, em especial a Lei. 11.101/2005. Ainda, este Plano de Recuperação Judicial propõe a concessão dos seguintes prazos e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas, nos termos do artigo 50 da Lei 11.101/2005: 4.3.1. CLASSE I - CREDORES DA CLASSE TRABALHISTA (créditos derivados da legislação trabalhista): Os credores desta Classe I receberão seus créditos (i) em até 12 (doze) parcelas, sendo a primeira paga em até 30 (trinta) dias contados da data da publicação da homologação judicial do Plano de Recuperação Judicial, (ii) dentro do prazo máximo de 12 (doze) meses, também contados da data da publicação da homologação judicial do Plano de Recuperação Judicial, conforme artigo 41 da Lei 11.101/2005. Este pagamento será realizado com base no resultado líquido projetado alcançado pela ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. neste período, conforme demonstrado do Quadro Demonstração de Resultados - Projeção; Os créditos trabalhistas controvertidos, que sejam objeto de disputa ou de reclamação trabalhista, após devidamente homologada sentença de liquidação pela Justiça do Trabalho, deverão ser habilitados perante o Juízo competente da Recuperação Judicial para o fim de se submeterem a forma de pagamento disposta no parágrafo anterior. 4.3.2. CLASSE II CREDORES COM GARANTIAS REAIS E CLASSE III - CREDORES QUIROGRAFÁRIOS. Este Plano de Recuperação Judicial propõe um provisionamento de um valor fixo anual, conforme demonstrado no quadro de Destinação Faturamento X Pagamento, para pagamentos anuais, destinados indistintamente aos credores da Classe II (credores com garantias reais) e Classe III (credores quirografários); Os pagamentos das Classes II e III serão feitos em 9 (nove) parcelas iguais, sendo paga 1 (uma) parcela por ano, com a 1ª (primeira) parcela devendo ser paga impreterivelmente no 1º (primeiro) ano subsequente ao período de carência de 1 (um) ano contado da data da publicação da homologação judicial deste Plano de Recuperação Judicial, e as demais parcelas nos demais 8 (oito) anos subsequentes, todas com desconto de seu crédito, isto é, de 50% (cinquenta por cento). 41

4.3.3. CLASSES IV CREDORES ME E EPP. Para os credores da Classe IV, que por tratar-se de micro e pequenos empresários e considerando-se o aspecto social envolvido, o presente plano de Recuperação prevê a liquidação com o mesmo desconto aplicado nas Classes II e III ou seja 50%, porém com liquidação em (5) cinco parcelas anuais vencendo-se a primeira no primeiro ano subsequente ao ano de carência, imposto igualitariamente as outras classes. 4.4. CREDORES FOMENTADORES Para os credores das Classes II, III e IV que contribuírem para a continuidade das atividades da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., através do fornecimento de bens, serviços, créditos e outros, dentro das condições normais de prazos e preços adotados pelo mercado, desde que oportuno e necessário, conforme julgamento exclusivo da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., será concedido tratamento diferenciado, conforme previsto no artigo 67 da Lei 11.101/2005 (os Credores Fomentadores ), como segue: Para os credores das Classes II, III e IV que sejam fornecedores de produtos e serviços, será pago, a cada mês subsequente ao mês fornecimento de produto e/ou serviço demandado pela ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., um percentual a ser negociado adicionado ao valor do produto ou serviço fornecido no mês, a título de amortização, sem deságio e sem carência; Para os bancos e demais instituições financeiras que oferecerem linha de crédito que auxiliem a ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. na composição de seu capital de giro, será pago a cada mês subsequente ao do mês no qual tenha havido efetivo desembolso de recursos para a ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., em fundos imediatamente disponíveis, um percentual a ser negociado do valor médio da linha de crédito disponibilizada e efetivamente utilizada no mês, sem deságio e sem carência; Por interesse do Credor Fomentador e/ou da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., o Credor Fomentador poderá, a 42

qualquer tempo, deixar esta modalidade e voltar à condição anterior de credor não fomentador, mediante aviso prévio escrito de 30 (trinta) dias; Caso o Credor Fomentador retome a sua condição anterior de credor não fomentador, por iniciativa própria ou da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., o seu saldo remanescente a amortizar terá o mesmo tratamento dos credores de sua mesma Classe, nos termos deste Plano de Recuperação Judicial. 4.5. DEMAIS CONDIÇÕES REFERENTES AOS PAGAMENTOS DOS CRÉDITOS. A ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. poderão realizar leilão reverso, destinando recursos adicionais (se disponíveis) para aqueles credores das Classes III e IV que oferecerem maior desconto (deságio) para quitação antecipada de créditos componentes da Dívida Reestruturada, sem prejuízo das obrigações assumidas com os demais credores. Os credores das Classes III e IV concederão um Bônus de Adimplência, isto é, um desconto de 10% (dez por cento) sobre o valor da parcela a pagar, a partir do pagamento da 2ª (segunda) parcela (inclusive) paga em dia e sem atraso, mantidos o prazo, o deságio e as demais condições especificadas. Caso o bônus venha a ser perdido por mora da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., o mesmo poderá ser retomado ao ser restabelecida a condição de adimplente da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. com o pagamento de 2 (duas) parcelas (inclusive) consecutivas. Para os fins de pagamento do Bônus de Adimplência, fica definido que a mora da ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. no pagamento de qualquer valor devido nos termos deste Plano de Recuperação Judicial, somente ocorrerá com atraso superior a 10 (dez) dias. Os créditos componentes da Dívida Reestruturada e pendentes de pagamento serão corrigidos monetariamente, pela variação do CDI + 0,50%. Findos os prazos propostos e liquidada a Dívida Reestruturada, estarão quitados os créditos habilitados na Recuperação Judicial e sujeitos a este Plano de Recuperação Judicial nos termos da Lei 11.101/2005. 43

4.6. FORMAS DE PAGAMENTO Os valores devidos aos credores nos termos do presente Plano de Recuperação Judicial serão pagos por meio de crédito em conta de depósito de titularidade do credor habilitado por meio de Documento de Ordem de Crédito - DOC ou de Transferência Eletrônica Disponível - TED. O comprovante de depósito do valor em benefício do credor servirá de prova de realização do pagamento. Os credores deverão informar diretamente à ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., através de carta, suas respectivas contas bancárias, comprovando através de juntada de atos constitutivos para a sua representatividade, no prazo de 10 (dez) dias contados da data da publicação da homologação judicial deste Plano de Recuperação Judicial. Devem os credores, mediante notificação escrita enviada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, informar a mudança de qualquer alteração necessária para efetuar os depósitos nas suas respectivas contas, bem como qualquer alteração cadastral. Os pagamentos que não forem realizados em razão de os credores não terem informado suas respectivas contas bancárias não serão considerados como descumprimento do Plano de Recuperação Judicial. A ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., a seu exclusivo critério, poderá efetuar pagamentos por meio de cheques e/ou dinheiro. 4.7. EVENTUAIS CREDORES COM GARANTIA FIDUCIÁRIA REGULARMENTE CONSTITUÍDA A ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA. pretendem honrar com os eventuais contratos de garantia fiduciária regularmente constituída e que assim venham ser reconhecidos pela própria ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., ou pela Justiça naqueles casos em que houver fundada discussão acerca da regularidade da constituição da garantia. Para aqueles credores com garantias fiduciárias que quiserem aderir a este Plano de Recuperação Judicial, os pagamentos serão feitos aos mesmos nos termos do item 4.3.2, sem os descontos estabelecidos deste mesmo item 4.3.2. 44

4.8. QUADRO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL Valoriazação Partic. RJ Classe R$ % CLASSE I - TRABALHISTA 124.080,32 0,19% CLASSE II - GARANTIA REAL 32.919.937,36 51,42% CLASSE III - QUIROGRAFÁRIOS 28.971.237,73 45,25% CLASSE IV - ME e EPP 2.002.962,77 3,13% TOTAIS 64.018.218,18 100,00% 4.9. QUADRO DE EVOLUÇÃO DO SALDO DEVEDOR Nr Valores 1 63.894.138 2 63.068.353 3 60.949.435 4 56.970.080 5 52.191.154 6 46.753.083 7 40.651.566 8 33.881.709 9 26.438.021 10 18.314.408 11 9.504.171 12-70.000.000 60.000.000 50.000.000 40.000.000 30.000.000 20.000.000 10.000.000 0 Evolução do Saldo Devedor 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 4.10. DESALIENAÇÃO DE IMOBILIZADO A ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM INDÚSTRIA DE MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E ESTRUTURAS EM GERAL LTDA, ARENTAL LOCAÇÕES DE MÁQUINAS LTDA, ACOPLATION PARTICIPAÇÕES S.A. e ACOPLATION MONTAGENS E MANUTENÇÃO LTDA., poderão, a seu exclusivo critério e a qualquer momento, alienar, vender, locar, arrendar, remover, onerar ou oferecer em garantia quaisquer bens do seu ativo permanente, desde que submeta a alienação em comento à aprovação do Administrador Judicial (artigo 22, II, a da Lei 11.101/05), da Assembleia Geral de Credores (artigo 35, I, a da Lei 11.101/05) ou ao juízo competente que cuida da Recuperação Judicial, comprovando, por necessário, a utilidade da operação para a viabilidade da recuperação ora em curso. 4.11. FUSÃO, INCORPORAÇÃO, COMBINAÇÃO DE PARCERIAS ETC. Na busca por melhores condições para a recuperação, a ACOPLATION ANDAIMES LTDA, AICOM 45