Conhecimentos Específicos Professor de Educação Física / Maricá/ Nível Superior



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Transcrição:

Conhecimentos Específicos Professor de Educação Física / Maricá/ Nível Superior A abordagem pedagógica de Educação Física, cujo processo de ensino-aprendizagem fundamenta-se na premissa de que existe uma seqüência normal de crescimento, de desenvolvimento e de aprendizagem motora, denomina-se: Opção B; desenvolvimentista. : Segundo Tani et al. (1988, p. 2) o posicionamento fundamental da abordagem desenvolvimentista de Educação Física é que, se existe uma seqüência normal nos processos de crescimento, de desenvolvimento e de aprendizagem motora, isto significa que [os alunos] necessitam ser orientados de acordo com estas características, visto que, só assim, as suas necessidades e expectativas serão alcançadas. Referências bibliográficas TANI, Go et al. Educação física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU/EDUSP, 1988. Para uma adequada intervenção profissional, o professor de Educação Física deve zelar pela sua permanente qualificação acadêmico-profissional. Essa qualificação deve abranger conhecimentos que contemplem as seguintes esferas do estudto acadêmico sobre a Educação Física: Opção A; Biofísica, Comportamental e Sociocultural. : Segundo Hoffman e Harris (2002) a formação do profissional de Educação Física deve envolver e integrar diferentes tipos de conhecimento, os quais devem ser aplicados na sua prática profissional. Estes conhecimentos devem contemplar, necessariamente, as três esferas gerais de estudos acadêmicos: esfera sociocultural, esfera comportamental e esfera biofísica (p. 35). HOFFMAN, Shirl J.; HARRIS, Janet C. Cinesiologia o estudo da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002. Uma das habilidades técnicas de ensino que contribui para a aprendizagem dos alunos é a capacidade de fornecer informações sobre o desempenho deles durante e no término de uma determinada tarefa. Essa habilidade técnica de ensino denomina-se: Opção D; feedback. Segundo Hoffman e Harris (2002) a habilidade de propiciar feedback é importante para orientar o aluno na execução correta de uma tarefa. O feedback são informações sobre o desempenho do aluno na execução de uma determinada tarefa, durante e

após a sua realização. Seu objetivo é conduzir o aluno à aprendizagem ou reforçá-la (p. 223 e 455). Referência Bibliográfica HOFFMAN, Shirl J.; HARRIS, Janet C. Cinesiologia o estudo da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002. Durante as aulas destinadas à avaliação diagnóstica dos seus alunos, o professor constatou que a maior parte do grupo fazia questão do cumprimento rigoroso das regras convencionais dos jogos propostos. Em que pesem as ponderações do professor no sentido de simplificar as regras, os alunos firmaram posição de que essas não poderiam ser mudadas ou desrespeitadas, independentemente da capacidade ou habilidade do grupo jogar cumprindoas. Segundo a teoria de Piaget sobre a prática das regras, essas atitudes sugerem que esse grupo de alunos esteja no seguinte nível: Opção C; Cooperação nascente. Segundo Piaget (in: FERRAZ, 1997, p. 29) o estágio de cooperação nascente é o nível de prática das regras em que os indivíduos passam a valorizar a vitória sobre o oponente, respeitando-se rigorosamente as regras do jogo. A criança passa a ser fiel às regras vigiando cuidadosamente seus oponentes sendo, neste caso, o não cumprimento da regra um delito grave. Referência Bibliográfica FERRAZ, Osvaldo L. O desenvolvimento da noção de regras do jogo de futebol. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 11, n. 1, p. 27-39, 1997 Considerando as afirmativas a seguir: I. O Spectrum dos Estilos de Ensino representa diferentes possibilidades de organização do ensino baseadas em quem toma as decisões (professor ou alunos) e em que momento elas são tomadas; II. A relação entre os Estilos de Ensino é de complementaridade, pois não há contraposição entre os diferentes Estilos de Ensino; III. O professor pode utilizar mais de um Estilo de Ensino em uma aula ou seqüência de aulas; IV. O Spectrum dos Estilos de Ensino representa a capacidade de reprodução de idéias, movimentos e modelos, e a capacidade de descoberta e produção de novas idéias, movimentos e modelos; Assinale a opção que reúne as premissas da Teoria dos Estilos de Ensino desenvolvidas por Mosston & Ashworth: Opção E; I, II, III e IV. Segundo Mosston & Ashworth (in: Gozzi e Ruete, 2006) o Spectrum oferece um vasto esquema de estilos de ensino baseados em quem toma as decisões e em que momento elas são tomadas. Esses estilos não se contrapõem e sim se complementam. (...) O Professor pode utilizar mais de um estilo de ensino em uma aula ou em uma seqüência de aulas. (...) O Spectrum de estilos de ensino representa duas capacidades humanas básicas: a capacidade de reprodução de idéias, movimentos e modelos e a capacidade de produção de novo conhecimento como a descoberta de novos movimentos e a criação de novos modelos (p. 118).

GOZZI, Márcia C.T.; RUETE, Helena M. Identificando estilos de ensino em aulas de educação física em segmentos não escolares. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 117-134, 2006. O professor e seus alunos de 7ª série decidiram montar uma coreografia de street dance para ser apresentada no IV Festival de Práticas Corporais. A turma, com a orientação do professor, levou algumas aulas escolhendo a música, selecionando os passos, compondo e treinando a coreografia. Foi uma coreografia simples e convencional em que todos executavam os mesmos movimentos ao ritmo da música. O estilo de ensino mais adequado para o treinamento da coreografia é: Opção A; Comando. : Segundo Mosston & Ashworth (in: Gozzi e Ruete, 2006) o professor pode utilizar diferentes estilos de ensino numa aula ou numa seqüência de aulas sobre um determinado tema. Quando a intenção pedagógica do professor é ensinar uma atividade que exige uma execução uniforme e sincrônica, visa a reprodução de um modelo que exige precisão de respostas a exemplo de coreografias de danças, de nado sincronizado, remo, ginástica calistênica, entre outros exemplo, o estilo de ensino mais adequado é o Comando. O foco da questão é o treinamento da coreografia. GOZZI, Márcia C.T.; RUETE, Helena M. Identificando estilos de ensino em aulas de educação física em segmentos não escolares. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 117-134, 2006. O ensino do esporte no sentido da iniciação técnico-esportiva e da detecção de talentos tem sido objeto de crítica por parte de inúmeros especialistas da área. Sávio Assis recorre aos fundamentos defendidos por Elenor Kunz e por outros especialistas para justificar que, numa perspectiva crítica-superadora, duas transformações didático-pedagógicas são essenciais para o ensino-aprendizagem deste conhecimento na Educação Física curricular: transformação da forma de praticar o esporte e a transformação do sentido individual e coletivo das atividades do esporte. Para o autor essas transformações pressupõem, necessariamente, a mediação da seguinte capacidade: Opção B; Reflexiva. : Sávio (2001) recorre aos argumentos de Elenor Kunz que considera imperativa uma transformação didático-pedagógica do esporte para que ele possa participar de uma educação crítico-emancipatória. Chama atenção para o fato de que esta transformação não pode se resumir à dimensão prática do esporte. O que vai garantir a condição críticoemancipatória, aliada à transformação da prática (...) é o elemento reflexivo. É a reflexão que permite a compreensão das possibilidades de alteração do sentido do esporte. (p. 123). ASSIS, Sávio. Reinventando o esporte: possibilidades da prática pedagógica. Campinas: Autores Associados, 2001. Existe um método de ensino muito criticado pelos docentes identificados pela abordagem crítico-superadora. A crítica se dá, principalmente, por esse método privilegiar o treinamento

das destrezas individuais fora do contexto em que serão exigidas posteriormente no desenvolvimento da ginástica, do jogo, do esporte e da dança. Assinale abaixo a alternativa que compreende o método citado: Opção C; parcial. : Uma das críticas ao método parcial de ensino dos jogos esportivo é que os alunos treinam, na verdade, as destrezas individuais, mas, na maior parte das vezes, não as treinam de maneira como serão exigidas posteriormente no desenrolar-se do jogo (DIETRICH et al, 1984, p. 18). DIETRICH, Knut et al. Os grandes jogos - metodologia e prática. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1984. No contexto do conhecimento Ginástica, o professor planejou um conjunto de aulas sobre o tema rebater a bola com as mãos. Na primeira aula ele propôs a execução de diferentes tarefas, com graus diferenciados de dificuldade, tendo constatado a seguinte situação: um grupo constituído por alunos com grande dificuldade de execução das tarefas, cometendo erros freqüentes e grosseiros; um segundo grupo, evidenciando maior domínio na execução das tarefas, embora cometessem erros eventuais; e um terceiro grupo com satisfatório domínio das tarefas propostas, demonstrando capacidade para detectar seus erros e corrigi-los. Estes três grupos exemplificam, respectivamente, os seguintes estágios de aprendizagem motora: Opção D; cognitivo, associativo e autônomo. : O estágio cognitivo caracteriza-se por uma quantidade elevada e grosseira de erros. No estágio associativo a habilidade foi relativamente aprendida, havendo erros menos freqüentes e menos grosseiros. O estágio autônomo a habilidade torna-se quase automática ou habitual. (...) desenvolve uma capacidade não só para detectar seus próprios erros, mas também (...) para corrigir (...) (MAGILL, 2000, p. 42-43). MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Bluches, 2000. As abordagens ou concepções pedagógicas progressistas da Educação Física são consensuais em destacar a imprescindibilidade de haver momentos planejados com o propósito de assegurar a apropriação e a reflexão crítica sobre os fundamentos socioculturais, psicossociais e biofísicos da cultura do movimento humano (ginástica, jogo, esporte e dança). Nesse caso, o professor está privilegiando a dimensão dos conteúdos de ensino denominada: Opção C; conceitual. Coll et al. (in: DARIDO, RANGEL, 2005, p. 64-65) definem conteúdos como uma seleção de formas ou saberes culturais que devem ser tratados nas suas dimensões conceitual (o que se deve saber), procedimental (o que se deve fazer) e atitudinal (como se deve ser). Tratar de conceitos, fundamentos, explicações, reflexões são exemplos da dimensão conceitual do conhecimento. DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

Ao tratar do conhecimento sobre os Fundamentos Biofísicos da Cultura do Movimento Humano junto a uma turma da 8ª série do Ensino Fundamental, o professor ministrou uma seqüência de duas aulas para apresentar e discutir os benefícios, malefícios e limitações da prática regular de exercícios físicos. Um dos temas abordados teve como objetivo distinguir as capacidades físicas relacionadas à promoção da saúde daquelas relacionadas à performance físicoesportiva. Faça esta distinção relacionando as colunas a seguir: ( ) Agilidade ( ) Condicionamento aeróbico ( ) Flexibilidade ( ) Força explosiva ( ) Resistência muscular localizada ( ) Velocidade 1. Capacidades físicas relacionadas à saúde 2. Capacidades físicas relacionadas à performance físicoesportiva Opção E; 2; 1; 1; 2; 1; 2 Segundo Guimarães, Guedes & Guedes (in: SOUZA, 2005, p. 177) as capacidades físicas relacionadas à saúde são: capacidade aeróbia, flexibilidade, força, resistência muscular localizada e composição corporal. As capacidades físicas relacionadas à performance esportiva são: agilidade, equilíbrio, velocidade, coordenação e potência muscular. SOUZA JR., Marcílio (Org.). Educação física escolar teoria e política curricular, saberes escolares e proposta pedagógica. Recife: EDUPE, 2005. O professor constatou que, em conseqüência do trabalho sistematizado desenvolvido nas aulas de Educação Física, seus alunos estão executando o passe com adequado nível de eficiência (processo) e sem haver expressiva variabilidade de resultado (eficácia). Constatou também que a qualidade da execução e do resultado pouco varia, independentemente do intervalo de dias sem ocorrer a prática dessa habilidade motora. Essa situação ilustra o conceito de: Opção D; aprendizagem motora Aprendizagem motora pode ser definida como uma mudança interna no indivíduo, deduzida de uma melhoria relativamente permanente em seu desempenho motor, como resultado da prática (MAGILL, 2000, p. 12). MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Bluches, 2000. GALAHUE, David L.; OZMUN, John. Compreendendo o desenvolvimento motor. São Paulo: Phorte, 2003. p. 21-22

O professor diagnosticou que seus alunos, invariavelmente, recorrem a experiências anteriores já vivenciadas para sugerir soluções ou criar novas possibilidades de organização de jogos populares que estão sendo propostos e praticados. Considerando a teoria do Desenvolvimento Cognitivo desenvolvida por Piaget, essa turma encontra-se na fase de: Opção B; operações concretas. Na fase de operações concretas do desenvolvimento, a criança conscientiza-se de soluções alternativas, usa regras no raciocínio e é capaz de diferenciar entre aparência e realidade. É chamado de concreto porque as ações mentais ainda estão conectadas a objetos e vivências concretas. (GALAHUE; OZMUN, 2003, p. 53). GALAHUE, David L.; OZMUN, John. Compreendendo o desenvolvimento motor. São Paulo: Phorte, 2003. As aulas de Educação Física, fundamentadas na abordagem desenvolvimentista, partem do pressuposto que o ensino de novas habilidades (estabilizadoras, locomotoras e manipulativas) aplicadas na ginástica, no jogo, no esporte e na dança passa, geralmente, pela seguinte seqüência de estágios de aprendizado: Opção A; exploração, descoberta, combinação, aplicação, desempenho e individualizado Os níveis e estágios do aprendizado de uma nova habilidade motora passam, geralmente, por esta seqüência de aprendizado: exploração, descoberta, combinação, aplicação, desempenho e individualizado (GALAHUE; OZMUN, 2003, p. 573). GALAHUE, David L.; OZMUN, John. Compreendendo o desenvolvimento motor. São Paulo: Phorte, 2003. O planejamento, o desenvolvimento e a avaliação do ensino-aprendizagem da Educação Física curricular, na perspectiva da abordagem crítica e renovada da saúde, remetem à seguinte intenção pedagógica: Opção C; aprendizagem de habilidades motoras típicas da cultura do movimento humano e ao desenvolvimento de uma autonomia para o gerenciamento de qualidades físicas referenciadas à saúde Farinatti e Ferreira (2006) defendem que o ensino-aprendizagem da Educação Física curricular seja um veículo da promoção da saúde, mediada por uma visão de aptidão física para toda a vida, (...) o que remete à aprendizagem de habilidades motoras e ao desenvolvimento de uma autonomia para o gerenciamento de qualidades físicas referenciadas à saúde (p. 155).

FARINATTI, Paulo, T.V.; FERREIRA, Marcos S. Saúde, promoção da saúde e educação física conceitos, princípios e aplicações. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2006. Jocimar Daolio no seu livro Educação Física e o Conceito de Cultura analisa o entendimento de cultura nas propostas teórico-metodológicas crítico-renovadoras de Educação Física desenvolvidas a partir dos anos 1970-1980. Considerando a análise do referido autor, qual é o ideal de ser humano privilegiado, respectivamente, pelas abordagens Desenvolvimentista (Defendida por Go Tani), Construtivista-interacionista (defendida por João Batista Freire), Crítico-superadora (defendida pelo Coletivo de Autores) e Crítico-emancipatória (defendida por Elenor Kunz)? Opção B; ser motor; ser psicológico; ser social; ser cultural Segundo Daolio (2004, p. 62-69) a abordagem desenvolvimentista defendida por Tani (1988) propõe o ensino-aprendizagem da Educação Física a partir dos elementos do desenvolvimento, da aprendizagem e do controle motor ser motor; a abordagem construtivista-interacionista (FREIRE, 1989), sem negar a dimensão do desenvolvimento e da aprendizagem motora, passa a ressaltar o desenvolvimento cognitivo e afetivo ser psicológico; a abordagem crítico-superadora (SOARES et al., 1992 Coletivo de Autores) concebe as práticas corporais como linguagem e como conhecimento universal criado pelo homem (...), devendo ser garantido a todos os alunos de forma que possam compreender a realidade social como dinâmica e passível de transformação ser social; com a abordagem crítico-emancipatória, defendida por Kunz (1994), a discussão da Educação Física a partir da consideração da cultura toma corpo e ganha relevância ser cultural. DAOLIO, Jocimar. Educação física e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados, 2004. Assinale a opção que caracteriza uma perspectiva tradicional de avaliação do ensinoaprendizagem na Educação Física curricular: Opção E; os desempenhos dos alunos geralmente são informados por meio de notas conferidas a partir da aplicação de instrumentos padronizados ou construídos pelo professor, com o propósito de verificar em que medida os objetivos de ensino foram dominados. Segundo a pesquisa desenvolvida por Resende e Nascimento (2004) cerca de 97% dos especialistas identificados com o pensamento crítico-renovador da Educação Física brasileira apontam o teor da opção E como uma intenção e uma ação pedagógica típica de uma concepção tecnicista de avaliação do ensino-aprendizagem (p. 219). O teor das demais opções é consensualmente identificado com o pensamento crítico-renovador da Educação Física brasileira (p. 221). RESENDE, Helder G.; NASCIMENTO, Vanderson C. Indicadores didático-pedagógicos para o ensino da educação física: acordos e desacordos dos autores especialistas. In: LEBRE,

Eunice; BENTO, Jorge. (Org.). Professor de educação física - ofícios da profissão. Porto: Ed. EFCD-UP, 2004, p. 213-224. Assinale a opção que caracteriza uma intervenção didático-pedagógica identificada com a abordagem crítico-superadora de Educação Física curricular: Opção B; as metodologias e os procedimentos de ensino devem ser desenvolvidos, preferencialmente, na perspectiva da problematização das práticas corporais, de modo a estimular o desenvolvimento de capacidades como observação, análise, hipotetização, experimentação e avaliação Segundo a pesquisa desenvolvida por Resende e Nascimento (2004), na perspectiva críticosuperadora da Educação Física curricular, as metodologias e os procedimentos de ensino são desenvolvidos, preferencialmente, na perspectiva da problematização das práticas corporais, de modo a estimular o desenvolvimento de capacidades como observação, análise, hipotetização, experimentação e avaliação (p. 220). As demais situações de ensinoaprendizagem são identificadas com as abordagens tradicionais de Educação Física. RESENDE, Helder G.; NASCIMENTO, Vanderson C. Indicadores didático-pedagógicos para o ensino da educação física: acordos e desacordos dos autores especialistas. In: LEBRE, Eunice; BENTO, Jorge. (Org.). Professor de educação física - ofícios da profissão. Porto: Ed. EFCD-UP, 2004, p. 213-224. SOARES, Carmen L. et al. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992. O professor estava desenvolvendo uma seqüência planejada de aulas sobre os cuidados que as pessoas precisam tomar quando fazem práticas corporais em condições ambientais especiais (calor, frio, altitude e ambientes poluídos). Ele iniciou a aula perguntando o que os alunos sabiam em relação ao tema. Um dos alunos alegou que devia ser contra-indicado fazer atividades físicas em dias de muito calor, pois seu pai freqüentemente sentia-se mal durante ou no final da atividade praticada. Após desenvolver o tema, o professor concluiu a aula relacionando os cuidados que devem ser tomados nestas condições ambientais. Das opções abaixo, o professor não fez a seguinte recomendação: Opção D; beba muita água somente antes e após a prática do exercício físico Quanto mais intenso ou demorado é o esforço físico, e quanto mais alta foram a temperatura e a umidade relativa do ar, mais difícil se torna [a] transferência de calor [interno dos músculos para a região subcutânea para haver a transpiração], colocando o organismo em risco de hipertemia (NAHAS, 2003, p. 121-122). Das opções relacionada a única errada refere-se à quantidade de água que deve ser bebida antes, durante e após a prática do exercício físico em pequenas porções (200-300 ml) por vez (p. 124). NAHAS, Markus V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, 2003.

Durante uma aula sobre os princípios básicos do condicionamento físico, um aluno, João, contou que ele e o irmão gêmeo estavam correndo todos os dias num parque. Eles correm durante 30 minutos, na mesma velocidade. Seguindo a orientação do professor, logo após o término da corrida, eles aferiam a freqüência cardíaca. João queria saber o porquê do seu irmão estar terminando a corrida com sintomas de maior fadiga e com maior freqüência cardíaca que a dele. Certamente o professor justificou esse episódio comparativo recorrendo ao princípio da: Opção A; individualidade biológica O princípio da individualidade biológica explica que cada organismo reage aos estímulos de um programa de exercício físico de maneira única (NAHAS, 2003, p. 110). NAHAS, Markus V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina: Midiograf, 2003.