OS CONTRATOS CATIVO DE LONGA DURAÇÃO NO DIREITO DO CONSUMIDOR



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Transcrição:

2651 X Salão de Iniciação Científica PUCRS OS CONTRATOS CATIVO DE LONGA DURAÇÃO NO DIREITO DO CONSUMIDOR Colaborador: Vicente Maboni Guzinski Orientadora: Profa. Dra. Cláudia Lima Marques Faculdade de Direito, PUCRS Resumo O mercado de consumo atual tem se caracterizado pela diversidade de adoção de novas técnicas negociais, que além de inovarem frente às formas tradicionais de contratação, se mostram mais aptas a reproduzir a nova realidade das relações negocias. Dentre essas novas técnicas de contratação, destacam-se os contratos cativos de longa duração que podem ser conceituados como contratos de prestação de serviços de uso continuado, que não possuem previsão de término e que caracterizam-se pela sua essencialidade e desenvolvimento de dependência do consumidor. São exemplos desta forma negocial os contratos de seguro saúde, de prestação de serviços de telefonia fixa e móvel, contratos bancários, entre muitos outros. Estas espécies são marcadas indelevelmente pela adesividade, restringindo ao máximo a liberdade negocial, pois são contratos padronizados, constituídos por blocos de cláusulas fechadas, portanto comuns a todos contratantes, e previamente formuladas pelo fornecedor. Tal procedimento gera, propositadamente, uma espécie de dependência do consumidor, que caba por desenvolver uma situação de vulnerabilidade que o fragiliza em excesso. Portanto, observa-se a necessidade de uma atuação estatal mais ostensiva na criação de mecanismos jurídicos aptos à regulação desta nova realidade contratual visando à proteção do consumidor.

2652 Introdução O tema dos contratos cativos de longa duração se destaca pela sua grande relevância social e pela necessidade de estudo que esta matéria enseja, justamente pela carência com que é tratada pela doutrina. De forma pioneira, os autores que se dedicam ao estudo do direito consumerista propõem a necessidade de formulação de uma teoria apta a analisar o fenômeno das relações de consumo modernas caracterizadas pela dependência do consumidor, o que chama de contratos cativos de longa duração, definindo-os como uma antiga e nova situação dentro do direito do consumidor. Antiga, pelo fato de os contratos de longa duração (como eram chamados) já existirem no nosso ordenamento jurídico e permearem o nosso dia-a-dia, como os contratos de seguro, de planos de saúde complementar, fornecimento de energia elétrica, entre tantos outros. A nova roupagem que a doutrina atribui se refere à situação de dependência entre consumidor e empresa criada em função de uma relação contratual perpetuada no tempo, daí a introdução do termo cativo aos contratos. O presente trabalho busca, então, analisar este fenômeno contratual moderno, suas principais características, com ênfase nos seus aspectos negativos que essa relação pode gerar, bem como identificar as medidas jurídicas que se mostram necessárias para o enfrentamento desta situação negocial. Uma de suas principais características desta forma contratual é a adesividade por parte do consumidor à cláusulas previamente estabelecidas em bloco pelo fornecedor. São contratos prontos, com cláusulas fechadas e sem possibilidade de alteração por parte do contratante. Essa modalidade de contrato é cada vez mais observada no direito contratual, tendo em vista a massificação das relações sociais e que, aos poucos, gera modificações nos contratos. Os contratos de adesão tem, por um lado, uma empresa contratada e, por outro, milhares ou até milhões de consumidores contratantes ao mesmo tempo, portanto, a necessidade de existirem condições preestabelecidas e comum a todos os contratantes. O usuário poderá, obviamente, escolher com qual empresa contratar, porém não terá opção de como aquele contrato deverá ser conduzido. Dessa forma,o ideal de pleno exercício da autonomia negocial resta enfraquecido ao extremo. Os contratos são firmados mediante contratação de serviços de uso continuado, portanto, não há previsão para o seu término, o que cria uma relação de catividade entre as partes que também pode ser lida como dependência; essa dependência é somente do consumidor. Os contratos cativos de longa duração são utilizados em larga escala por

2653 empresas concessionárias de serviços de energia elétrica, empresas de telefonia fixa e móvel e de saúde complementar. Esse serviços, portanto, são tidos como de primeira necessidade, o que permite às empresas o domínio total de cláusulas e obrigações na hora de contratá-los e no decorrer da prestação do serviço. A conseqüência disso é a sujeição do consumidor às condições da empresa e, permanecendo por tempo indeterminado utilizando seus serviços, torna-se dependente dela. Inobstante a qualidade dos serviços, as condições serão sempre impostas pela contratada. Já para a empresa, essa mesma fidelização, ou dependência criada em face de necessidades básicas do consumidor, garante um número cada vez mais expressivo e permanente de clientes. O ideal seria se essa fidelidade pudesse ser aplicada a ponto de se conceder benefícios ao usuário, no que diz respeito à inclusão de novas técnicas, maior qualidade dos serviços prestados, no sentido de serem absorvidas pela mesma sem a necessidade de um repasse no valor das mensalidades, por exemplo. É uma contra-partida, mínima, que a empresa contratada deveria ter para preservar essa fidelização e perpetuar a boa relação contratual. Os fatos aqui abordados nos levam a crer que o presente tema é de inegável relevância à esfera pública e privada, pois atingem as mais diversas camadas sociais e econômicas da sociedade que se sujeitam às imposições de empresas decorrentes de contratos cativos de longa duração. Já existem muitos dispositivos legais, como a própria legislação consumerista e as agências de regulação criadas pelo próprio governo para regular as práticas de serviços massificados, todavia, o desrespeito e a falta de aplicação das normas existentes é muito grande. Portanto, cabe ao Estado, nas questões a que lhe dizem respeito, e ao Direito do Consumidor, buscar alternativas para que possamos estabelecer relações contratuais mais justas, promovendo o bem estar social e preservando um dos mais importantes princípios contratuais, o da autonomia da vontade, e a mais importante de todas que é proteger o consumidor das armadilhas de mercado impostas por empresas que priorizam apenas a busca de lucros.

2654 Metodologia Para a pesquisa foram utilizados os métodos de abordagem dedutiva e indutiva. Foi utilizada ampla bibliografia para examinar os conteúdos dos contratos, sua evolução e a situação dos contratos cativos de longa duração nas relações obrigacionais, o que permitiu demonstrar a atuação do consumidor perante tais contratos, bem como apontar os caminhos da doutrina sobre a matéria. Esta sendo realizada revisão jurisprudencial junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul e do Superior Tribunal de Justiça, com o objetivo de identificação do entendimento predominante nestes Tribunais. Resultados e Conclusões Parciais Considerando que o trabalho ainda esta em fase de elaboração, é possível apenas apresentar os seguintes resultados parciais: a) Os contratos cativos de longa duração já representam uma realidade efetiva no mercado de consumo atual; b) Essa espécie contratual é caracterizada pela forma de contratação por meio da adesão do consumidor a contratos padronizados, elaborados previamente e de forma genérica pelo fornecedor; c) Há uma concentração considerável de contratos cativos de longa duração no setores que representam relações negociais essenciais ao consumidor, como na área da saúde, educação e serviços públicos em geral; d) Esta nova realidade negocial exige mais atenção da doutrina consumerista e a criação de uma malha legislativa apropriada a corresponder às suas peculiaridades. Referências (provisórias) BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Institui o Código de Defesa do Consumidor. Diário da União: seção 1, Brasília, DF, ano 137, 12 set. 1999. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula nº 166. Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento de mesmo contribuinte. Diário da Justiça: Brasília, DF, 23 ago. 1.996, p. 29.382.

2655 CHAMONE, Marcelo Azevedo. A adequada e eficaz prestação dos serviços públicos. A interrupção da prestação dos serviços essenciais e suas conseqüências. Jus Navigandi, Teresina, ano 12, n. 1.604, 22 nov. 2007. Disponível em <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=10682>. Acesso em: 02 abr. 2009. NUNES, Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor. 3ª edição revista e atualizada. São Paulo: Saraiva, 2008. 844 p. PASQUAL, Cristina Stringari. Oferta Automatizada. Revista de Direito do Consumidor. São Paulo, ano 17, n. 67, p. 100-124, jul./set. 2008. XAVIER, José Tadeu Neves. A nova dimensão dos contratos no caminho da pós-modernidade. 2006. 338 f. Tese (Doutorado em Direito) Faculdade de Direito, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.. Reflexões sobre os contratos cativos de longa duração. Revista de Direito Mercantil (industrial, econômico e financeiro). São Paulo, Malheiros, ano XLIII, vol. 135, p. 26-43, jul./set. 2004.