VESTIBULAR UNICAMP 2010-1ª FASE - NOVEMBRO/2009

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Transcrição:

VESTIBULAR UNICAMP 2010-1ª FASE - NOVEMBRO/2009 Comentário da Redação Nes te ano, a pro va de Re da ção da Uni camp foi ex ce len te. Em pri me i ro lu gar, pelo res pe i to ao for ma to tra di ci o nal des ta pro va, o que tor na sua re a li za ção mais tran qui la aos can di da tos que se pre pa ra ram para ela. Além dis so, acer tou a mão, tan to no tema bas tan te pró xi mo do uni ver so dos jo vens como na se - le ção de tex tos da co le tâ nea in te li gen tes, di ver ti dos e cur tos, apre sen ta dos numa or dem que fa ci li ta va ao can di da to a abor da gem do tema, a for ma ção de um ponto de vista e a seleção dos argumentos para sustentá-lo. Pro va vel men te, a pro pos ta C (car ta) deve ter sido con si de ra da a mais tra ba lho sa e di fí cil pe los can di da - tos, de vi do à fal ta de in for ma ções so bre a or ga ni za ção de em pre sas. Questões 1. A ma i o ria dos ho mens que man têm o ca be lo es cu re ci do ar ti fi ci al men te uti li za uma lo ção co nhe ci da como tin tu ra pro gres si va. Os fa mi li a res, no en tan to, têm re cla ma do do che i ro de ovo po dre nas to a lhas, por que essa tin tu ra pro gres si va con tém en xo fre em sua for mu la ção. Esse cos mé ti co faz uso do ace ta to de chum bo como in gre di en te ati vo. O íon chum bo, Pb 2+, ao se com bi nar com o íon sul fe to, S 2, li be ra do pe las pro te í nas do ca be lo ou pelo en xo fre ele men tar (S 8 ) pre sen te na tin tu ra, irá for mar o sul fe to de chum bo, que es cu re ce o ca be lo. A le gis la ção bra si le i ra per mi te uma con cen tra ção má xi ma de chum bo igual a 0,6 gra mas por 100 m de so lu ção. a) Escre va a equa ção quí mi ca da re a ção de for ma ção da subs tân cia que pro mo ve o es cu re ci men to dos ca be los, co mo foi des cri to no tex to. b) Cal cu le a mas sa, em gra mas (du as ca sas de ci ma is), de Pb(C 2 H 3 O 2 ) 2 3 H 2 O, uti li za da na pre pa ra ção de 100 m da tin tu ra pro gres si va usa da, sa ben do-se que o Pb 2+ es tá na con cen tra ção má xi ma per mi ti da pe la le gis la ção. Da dos de mas sas mo la res em g mol 1 : Pb = 207, C 2 H 3 O 2 = 59 e H 2 O = 18. 2 a) Pb(aq) 2 S(aq) PbS (s) b) 0,6 g Pb 2+ 100 m 1 mol Pb(C 2 H 3 O 2 ) 2 3 H 2 O 379 g sal 207 g Pb 2+ m 0,6 g Pb 2+ m 1,10 g sal Res pos ta: 1,10 g Pb(C 2 H 3 O 2 ) 2 3 H 2 O

2. Com a fi na li da de de man ter uma ima gem jo vem, mu i tas pes so as pro cu ram eli mi nar as ru gas do ros to utili zan do a qui mi o es fo li a ção (pe e ling quí mi co), um pro ces so que en vol ve al gum ris co à sa ú de. A qui mi o es fo - li a ção con sis te na apli ca ção de um ou mais agen tes à pele, vi san do pro mo ver a es fo li a ção cu tâ nea, o que leva à re no va ção ce lu lar e à eli mi na ção das ru gas. Dois ti pos de pe e ling po dem ser re a li za dos: o su per fi ci al ou mé dio e o pro fun do. a) Pa ra um pe e ling su per fi ci al ou mé dio, cos tu ma-se usar uma so lu ção da subs tân cia in di ca da aba i xo: H O H C C O H O H Sim pli fi ca da men te, a li te ra tu ra afir ma que, além da con cen tra ção da so lu ção, o va lor de ph ide al pa ra uma boa es fo li a ção de ve es tar aba i xo de se te. Con si de ran do so men te a dis so lu ção des sa subs tân cia em água, se ria pos sí vel ob ter es sa con di ção de ph? Expli que e jus ti fi que com uma equa ção quí mi ca per ti nen te. b) Pa ra um pe e ling quí mi co pro fun do, po de-se usar uma mi cro e mul são de no mi na da so lu ção de Ba ker-gor don, que con tém a subs tân cia cu ja fór mu la es tru tu ral es tá re pre sen ta da ao la do. Do pon to de vis ta da re pre sen ta ção quí mi ca, o he xá go no com o cír cu lo re pre sen ta as pos sí ve is es tru tu ras res so nan tes da ca de ia car bô ni ca. De se nhe es sas pos sí ve is es tru - tu ras res so nan tes pa ra a ca de ia e es cre va a fór mu la mo le cu lar da subs tân cia. a) H H O O H C C + H2O H C C + H3O OH O O H OH + OH A io ni za ção do gru po car bo xi la le va à for ma ção do íon H 3 O +, res pon sá vel pe la pro du ção de so lu ção aquo sa de ph me nor que 7. b) Estru tu ras res so nan tes: Fór mu la mo le cu lar: C 6 H 6 O OH OH

3. Cal cu la-se a ida de mé dia da po pu la ção so man do-se a ida de de to dos os in di ví du os e di vi din do o re sul ta - do pelo nú me ro de in di ví du os. O mapa aba i xo re pre sen ta a pro je ção da ida de mé dia para os pa í ses em 2009. a) Com ba se nes te ma pa, in di que a fa i xa de ida de mé dia da Itá lia e do Pa ra guai. Indi que do is de sa fi os so - ci o e co nô mi cos que a Itá lia en fren ta em re la ção à ida de mé dia da sua po pu la ção. b) Dê du as ra zões as so ci a das ao fa to de a Áfri ca Sub sa a ri a na apre sen tar uma ele va da po pu la ção jo vem em re la ção à adul ta, por tan to uma mé dia de ida de mu i to ba i xa. a) A Itá lia es tá as si na la da com a le gen da de fa i xa de ida de mé dia ma is al ta, 40 - +, en quan to o Pa ra guai apa re ce na fa i xa de 20-25. Entre os de sa fi os so ci o e co nô mi cos en fren ta dos pe la Itá lia, o ves ti bu lan do po de, por exem plo, com bi nar os se guin tes: a re po si ção de mão de obra fa ce ao en ve lhe ci men to da po - pu la ção e con se quen te di mi nu i ção da PEA, via es tí mu lo da na ta li da de e/ou pela imi gra ção; os gas tos cres cen tes com o sistema previdenciário e com a saúde de uma população idosa. b) As ra zões di re tas es tão li ga das à ele va da ta xa de na ta li da de e à ex pec ta ti va de vi da ba i xa. As jus ti fi ca ti - vas pa ra es ses in di ca do res tam bém po dem ser uti li za das pe lo ves ti bu lan do co mo ra zões pa ra uma mé - dia de ida de mu i to ba i xa. São elas, por exemplo: a emi gra ção de adul tos; as guer ras ci vis; as do en ças in fec to con ta gi o sas, co mo a AIDS; a po bre za; a sub nu tri ção; as pés si mas con di ções sa ni tá ri as; a he ran - ça de um re cen te pas sa do de ex plo ra ção colonial.

4. Uma das de fi ni ções de de sen vol vi men to sus ten tá vel é: o de sen vol vi men to ca paz de su prir as ne ces si da - des da ge ra ção atu al, sem com pro me ter a ca pa ci da de de aten der às ne ces si da des das fu tu ras ge ra ções. É o de sen vol vi men to que não es go ta os re cur sos para o fu tu ro. (Adap ta do de http://www.wwf.org.br/in for ma co es/ques to es_am bi en ta is/de sen vol vi men to_sus ten ta vel/) a) O so lo é um re cur so fun da men tal pa ra a sub sis tên cia da po pu la ção mun di al. Que prá ti cas de con ser va - ção do so lo po dem ga ran tir sua pre ser va ção pa ra as ge ra ções fu tu ras? b) Se gun do o INPE, nos úl ti mos me ses de no vem bro, de zem bro e ja ne i ro, fo ram re gis tra dos, na Ama zô nia Le gal, 754 km 2 de des ma ta men tos por cor te ra so ou de gra da ção pro gres si va. Indi que o prin ci pal ob je ti - vo des se des ma ta men to e as con se quên ci as am bi en ta is des sa ação. a) As prá ti cas de con ser va ção do so lo que po dem ga ran tir seu uso fu tu ro, e não a sua pre ser va ção, po - dem ser: o uso de mé to dos pa ra com ba te à ero são, co mo o ter ra ce a men to, o plan tio em cur vas de ní vel, a uti li za ção de plan tas for ra ge i ras e a cons tru ção de sis te mas de dre na gem; con ser va ção da fer ti li da de do so lo, evi tan do que i ma das e re pon do nu tri en tes com adu ba ção or gâ ni ca; ado ta ção da ro ta ção e da as so ci a ção de cul tu ras com bi na das com pe cuá ria; mi ni mi za ção da uti li za ção de agro tó xi cos e pes ti ci - das; uti li za ção de ma qui ná rio ade qua do. b) O prin ci pal ob je ti vo é abrir es pa ço pa ra a agro pe cuá ria. Entre as con se quên ci as, des ta cam-se: a ace le - ra ção da li xi vi a ção; a ma i or com pac ta ção do so lo; a me nor in fil tra ção de água; o ma i or es co a men to su - per fi ci al; a al te ra ção do ci clo hi dro ló gi co; o au men to do pro ces so ero si vo; o ma i or as so re a men to e o au - men to da tem pe ra tu ra média.

5. Qu an do uma pes soa ido sa pas sa a con vi ver com seus fi lhos e ne tos, o con ví vio de di fe ren tes ge ra ções no mes mo am bi en te al te ra a ro ti na diá ria da fa mí lia de di ver sas ma ne i ras. a) O aces so do ido so a to dos os lo ca is da ca sa de ve ser fa ci li ta do pa ra di mi nu ir o ris co de uma que da ou fra tu ra du ran te sua lo co mo ção. Pes qui sas re cen tes su ge rem que uma es tru tu ra ós sea pe ri fé ri ca de um in di ví duo jo vem su por ta uma pres são má xi ma P 1 = 1,2 10 9 N/m 2, en quan to a de um in di ví duo ido so su - por ta uma pres são má xi ma P 2 = 2,0 10 8 N/m 2. Con si de re que em um in di ví duo jo vem es sa es tru tu ra ós sea su por ta uma for ça má xi ma F 1 = 24 N apli ca da sob uma área A 1 e que es sa área sob a ação da for ça di mi nui com a ida de, de for ma que A 2 = 0,8A 1 pa ra o in di ví duo ido so. Cal cu le a for ça má xi ma que a estru tu ra ós sea pe ri fé ri ca do in di ví duo ido so po de su por tar. b) Na brin ca de i ra Ser ra, ser ra, ser ra dor. Ser ra o pa po do vo vô. Ser ra, ser ra, ser ra dor. Qu an tas tá bu as já ser rou?, o avô re a li za cer to nú me ro de os ci la ções com seu ne to con for me re pre sen ta do na fi gu ra aba i xo. Em uma os ci la ção com ple ta (A-O-A) a ca be ça do me ni no se des lo ca em uma tra je tó ria cir cu lar do pon to A pa ra o pon to O e de vol ta pa ra o pon to A. Con si de ran do um ca so em que o tem po to tal de du ra ção da brin ca de i ra é t = 10 s e a ve lo ci da de es ca lar mé dia da ca be ça do me ni no em ca da os ci la ção (A-O-A) va le v = 0,6 m/s, ob te nha o nú me ro to tal de os ci la ções (A-O-A) que o avô re a li zou com o ne to du ran te a brin - ca de i ra. Use h = 50 cm e = 3. a) F P A 2 2 2 F P A 1 1 1 F2 P2 A 2 F2 ( ) F P A 24 N 1 1 1 2,0 10 1,2 10 8 9 0,8 F2 3,2 N b) (1) S v t 0,6 m TOTAL 10 s 6,0 m s (2) STOTAL n h 6,0 n 3 0,5 n = 4 ve zes

6. Ru í dos so no ros po dem ser mo ti vo de con fli to en tre di fe ren tes ge ra ções no am bi en te fa mi li ar. a) Uma on da so no ra só po de ser de tec ta da pe lo ou vi do hu ma no quan do ela tem uma in ten si da de igual ou su pe ri or a um li mi te I 0, de no mi na do li mi ar de in ten si da de so no ra au dí vel. O li mi ar I 0 de pen de da fre quên - cia da on da e va ria com o se xo e com a ida de. Nos grá fi cos no es pa ço de res pos ta, mos tra-se a va ri a - ção des se li mi ar pa ra ho mens, I 0H, e pa ra mu lhe res, I 0M, em di ver sas ida des, em fun ção da fre quên cia da onda. Con si de ran do uma on da so no ra de fre quên cia f = 6 khz, ob te nha as res pec ti vas ida des de ho mens e mu - lhe res pa ra as qua is os li mi a res de in ten si da de so no ra, em am bos os ca sos, va lem I 0H = I 0M = 10 11 W/m 2. b) A per da da au di ção de cor ren te do avan ço da ida de le va à uti - lização de apa re lhos au di ti vos, cu ja fi na li da de é am pli fi car si na is sono ros na fa i xa es pe cí fi ca de fre quên cia da de fi ciên - cia au di ti va, fa ci li tan do o con ví vio do ido so com os de ma is mem bros da fa mí lia. Um es que ma sim pli fi ca do de um apa re - lho am pli fi ca dor é re pre sen ta do ao la do. Con si de re que uma on da so no ra pro vo que uma di fe ren ça de po ten ci al no cir cu i to de en tra da do apa re lho am pli fi ca dor igual a V e = 10 mv e que a di fe ren ça de po ten - ci al de sa í da V s é igual a 50 ve zes a de en tra da V e. Sa ben do que a po tên cia elé tri ca no cir cu i to de sa í da é P s = 0,3 mw, cal cu le a cor ren te elé tri ca i s no cir cu i to de sa í da. a) Grá fi co dos ho mens: I 0H = 10 11 W/m 2 = 10 10 12 W/m 2 f = 6 khz 35 anos Grá fi co das mu lhe res: I 0M = 10 10 12 W/m 2 f = 6 khz 45 anos b) P s = V s i s 0,3 mw = 50 10 mv i s i s = 0,6 ma

7. Em fa mí li as cons ti tu í das a par tir da união de pri mos em pri me i ro grau, é mais alta a ocor rên cia de dis túr - bi os ge né ti cos, em com pa ra ção com fa mí li as for ma das por ca sa is que não têm con san gui ni da de. a) A que se de ve es sa ma i or ocor rên cia de dis túr bi os ge né ti cos em uniões con san guí ne as? b) A fe nil ce to nú ria (FCU) é um dis túr bio ge né ti co que se de ve a uma mu ta ção no ge ne que ex pres sa a en - zi ma res pon sá vel pe lo me ta bo lis mo do ami noá ci do fe ni la la ni na. Na au sên cia da en zi ma, a fe ni la la ni na se acu mu la no or ga nis mo e po de afe tar o de sen vol vi men to ne u ro ló gi co da cri an ça. Esse dis túr bio é fa - cil men te de tec ta do no re cém-nas ci do pe lo exa me do pe zi nho. No ca so de ser cons ta ta da a do en ça, a ali men ta ção des sa cri an ça de ve ser con tro la da. Que ti pos de ali men to de vem ser evi ta dos: os ri cos em car bo i dra tos, li pí de os ou pro te í nas? Jus ti fi que. a) Os ge nes res pon sá ve is por dis túr bi os ge né ti cos têm pe que na fre quên cia nas po pu la ções. Se, por exem - plo, um in di ví duo nor mal (Aa) por ta dor do ge ne da fe nil ce to nú ria (ge ne re ces si vo a) se ca sar com uma pes soa nor mal de ou tra fa mí lia, é gran de a pro ba bi li da de de que es sa pes soa se ja nor mal AA. Po rém, se ele se ca sar com ou tra pes soa da pró pria fa mí lia, é al ta a pro ba bi li da de de ela ser tam bém Aa. No pri me i ro caso: Aa AA, a pro ba bi li da de de afe ta do aa é nula. No se gun do caso: Aa Aa, a pro ba bi li da de de afe ta do aa é 25%. b) De vem ser evi ta dos os ali men tos ri cos em pro te í nas, po is es tas são for ma das por ami noá ci dos, sen do um de les a fe ni la la ni na. 8. A ali men ta ção rica em gor du ra, o se den ta ris mo e o con su mo de ci gar ro são há bi tos pre sen tes na so ci e - da de atu al, sen do res pon sá ve is, em par te, pela hi per ten são ar te ri al, que, por sua vez, fa vo re ce o acú mu lo de pla cas de gor du ra na pa re de in ter na das ar té ri as, ca u san do a ate ros cle ro se. a) O que ocor re com o flu xo san guí neo nas ar té ri as em que há acú mu lo de pla cas de gor du ra? Jus ti fi que. b) Em si tu a ção nor mal, quan do o san gue bom be a do pe lo co ra ção pas sa pe las ar té ri as, es ses va sos so - frem al te ra ções es tru tu ra is, que per mi tem sua adap ta ção ao au men to de pres são. Expli que co mo as ar - té ri as se al te ram pa ra se adap tar a es se au men to da pres são ar te ri al. Que com po nen te da pa re de da ar - té ria per mi te es sa adap ta ção? a) O flu xo san guí neo fi ca di fi cul ta do, po is as pla cas de gor du ra es tre i tam as ar té ri as, além de pre ju di ca rem a elas ti ci da de des tas. b) Qu an do o san gue é bom be a do pa ra o in te ri or das ar té ri as sob pres são, as pa re des mus cu la res de las se re la xam, per mi tin do que au men tem de ca li bre. Lo go, o com po nen te da pa re de que per mi te es sa adap ta - ção é sua mus cu la tu ra bas tan te elás ti ca.

9. Se gun do o IBGE, nos pró xi mos anos, a par ti ci - pa ção das ge ra ções mais ve lhas na po pu la ção do Bra sil au men ta rá. O grá fi co ao lado mos tra uma es ti ma ti va da po pu la ção bra si le i ra por fa i xa etá ria, en tre os anos de 2010 e 2050. Os nú me ros apre - sen ta dos no grá fi co in di cam a po pu la ção es ti ma - da, em mi lhões de ha bi tan tes, no iní cio de cada ano. Con si de re que a po pu la ção va ria li ne ar men te ao lon go de cada dé ca da. a) Com ba se nos va lo res for ne ci dos no grá fi co, cal cu le exa ta men te em que ano o nú me ro de ha bi tan tes com 60 anos ou ma is irá ul tra pas sar o nú me ro de ha bi tan tes com até 17 anos. (Aten ção: não bas ta en con trar um nú me ro apro xi ma do a par tir do grá fi co. É pre ci so mos - trar as con tas.) b) De ter mi ne qual se rá, em ter mos per cen tu a is, a va ri a ção da po pu la ção to tal do pa ís en tre 2040 e 2050. População (em milhões) 140 120 100 80 60 40 20 127 131 127 115 116 59 19 52 52 45 28 0 2010 2020 2030 2040 2050 ano 40 40 35 Legenda: 0 a 17 anos 18 a 59 anos 60 anos ou mais 64 a) No in ter va lo en tre 2030 e 2040, as fun ções po dem ser ex pres sas por f(x) = ax + b. Con si de ran do 2030 co mo x = 0, te mos: 52 40 Aci ma de 60 anos: b = 40 e 1,2, por tan to f(x) = 1,2x + 40. 10 40 45 Entre 0 e 17 anos: b = 45 e 0,5, por tan to g(x) = 0,5 + 45. 10 5 Des ta for ma, que re mos que f(x) > g(x) 1,2x + 40 > 0,5x + 45 1,7x > 5 x 2,94. 1,7 Assim, a ultrapassagem ocor re rá no ano 2030 + 3 = 2033. b) População to tal em 2040 (em mi lhões de ha bi tan tes): 40 + 52 + 127 = 219. População to tal em 2050 (em mi lhões de ha bi tan tes): 35 + 64 + 116 = 215. Hou ve uma re du ção de 219 215 = 4 mi lhões de ha bi tan tes; per cen tu al men te 4 219 0,018 = 1,8%.

10. As men sa li da des dos pla nos de sa ú de são es ta be le ci das por fa i xa etá ria. A ta be la ao lado for ne ce os va lo res das men - sa li da des do pla no Ge ra ção Sa ú de. Sa ben do que o sa lá rio mí ni mo na ci o nal vale, hoje, R$ 465,00, res pon da às per gun tas aba i xo. a) O grá fi co em for ma to de piz za ao la do mos tra o com pro me - ti men to do ren di men to men sal de uma pes soa que re ce be 8 sa lá ri os mí ni mos por mês e ade riu ao pla no de sa ú de Ge ra ção Sa ú de. Em ca da fa tia do grá fi co, es tão in di ca dos o item re fe ren te ao gas to e o ân gu lo cor res pon den te, em gra us. De ter mi ne a que fa i xa etá ria per ten ce es sa pes soa. b) O com pro me ti men to do ren di men to men sal de uma pes soa Faixa etária Até 15 anos de 16 a 30 anos de 31 a 45 anos de 46 a 60 anos 61 anos ou mais Mensalidade (R$) 120,00 180,00 260,00 372,00 558,00 com o pla no de sa ú de Ge ra ção Sa ú de va ria de acor do com o sa lá rio que ela re ce be. Su po nha que x se ja a quan ti da de de sa lá ri os mí ni mos re ce bi da men sal men te por uma pes soa que tem 56 anos, e que C(x) se ja a fun ção que for ne ce o com pro me ti men to sa la ri al, em por cen ta - gem, com o pla no de sa ú de. No te que x não pre ci sa ser um nú me ro in te i ro. De ter mi ne a ex pres são de C(x) pa ra x 1, e tra ce a cur va cor - res pon den te a es sa fun ção no grá fi co aba i xo. a) Ren di men to = 465 8 = R$ 3.720,00 Com prometimen to com o pla no de sa ú de = 54 3.720 R$ 558,00 360 Con sul tan do a ta be la da da, a pes soa per ten ce à fa i xa etá ria 61 anos ou ma is. b) Ren di men to da pes soa = 465x. Com pro me ti men to sa la ri al, em por cen ta gem, com o pla no de sa ú de: 372 C(x) 465x 100 C(x) 80 x, x 1

11. O im pe ra dor D. Pe dro II era um mito an tes de ser re a li da de. Res pon sá vel des de pe que no, pa ca to e edu - ca do, suas ima gens cons tro em um prín ci pe di fe ren te de seu pai, D. Pe dro I. Não se es pe ra va do fu tu ro mo - nar ca que ti ves se os mes mos ar rou bos do pai, nem a ima gem de aven tu re i ro, da qual D. Pe dro I não pôde se des vin cu lar. A ex pec ta ti va de um im pe ra dor ca paz de ga ran tir se gu ran ça e es ta bi li da de ao país era mu i - to gran de. Na ima gem de um mo nar ca ma du ro, bus ca va-se uni fi car um país mu i to gran de e dis per so. (Adap ta do de Li lia Mo ritz Schwarcz, As Bar bas do Im pe ra dor: D. Pe dro II, um mo nar ca nos tró pi cos. São Pa u lo: Com pa nhia das Le tras, 2006, p. 64, 70, 91) a) Se gun do o tex to, qua is os sig ni fi ca dos po lí ti cos da cons tru ção de uma ima gem de D. Pe dro II que o di fe - ren ci as se de seu pai? b) Que ca rac te rís ti cas do pe río do re gen ci al ame a ça vam a es ta bi li da de do pa ís? a) A di fe ren ça da ima gem de D. Pe dro II em re la ção ao seu pai pas sa pe la con so li da ção de um Esta do bra si - le i ro, já sem o ris co da vol ta do Pac to Co lo ni al, co mo que ri am os mi nis tros por tu gue ses de D. Pe dro I. Va le lem brar que a ima gem ne ga ti va de D. Pe dro I a que o tex to se re fe re foi ex plo ra da po li ti ca men te pe la aris - to cra cia (Par ti do Bra si le i ro), opo si to ra do mo nar ca. Já a ima gem de D. Pe dro II ma du ro foi di fun di da por es ta mes ma aris to cra cia co mo ins tru men to pa ra ga ran tir se gu ran ça e es ta bi li da de ao pa ís. b) O Perío do Re gen ci al (1831-40) foi mar ca do por for te ins ta bi li da de po lí ti ca e dis pu tas acir ra das pe lo po der en tre as vá ri as fac ções em que se di vi dia a eli te bra si le i ra. A ine xis tên cia de uma iden ti da de na ci o nal que per pas sas se pe las po pu la ções das vá ri as re giões do pa ís fa zia com que ques tões po lí - ticas re gi o na is fre quen te men te apon tas sem pa ra o se pa ra tis mo, co mo nos ca sos da Ca ba na gem (PA), a Sa bi na da (BA) e Far rou pi lha (RS). 12. Na Eu ro pa, até o sé cu lo XVIII, o pas sa do era o mo de lo para o pre sen te e para o fu tu ro. O ve lho re pre - sen ta va a sa be do ria, não ape nas em ter mos de uma lon ga ex pe riên cia, mas tam bém da me mó ria de como eram as co i sas, como eram fe i tas e, por tan to, de como de ve ri am ser fe i tas. Atu al men te, a ex pe riên cia acu - mu la da não é mais con si de ra da tão re le van te. Des de o iní cio da Re vo lu ção Indus tri al, a no vi da de tra zi da por cada ge ra ção é mu i to mais mar can te do que sua se me lhan ça com o que ha via an tes. (Adap ta do de Eric Hobs bawm, O que a his tó ria tem a di zer-nos so bre a so ci e da de con tem po râ nea?, em: So bre His tó ria. São Pa u lo: Com pa nhia das Le tras, 1998, p. 37-38) a) Se gun do o tex to, co mo a Re vo lu ção Indus tri al trans for mou nos sa ati tu de em re la ção ao pas sa do? b) De que ma ne i ras a Re vo lu ção Indus tri al dos sé cu los XVIII e XIX al te rou o sis te ma de pro du ção? a) De acor do com o tex to, com a Re vo lu ção Indus tri al ocor reu uma rup tu ra na re la ção das no vas ge ra ções com o pas sa do e as tra di ções, até en tão vis tos como fon tes de sa be do ria. Lem bra mos que a in dus tri a li - za ção ace le rou os pro ces sos de ur ba ni za ção e in di vi du a lis mo, que ca rac te ri zam a sociedade capitalista contemporânea. b) Com a in dus tri a li za ção, ocor reu uma re or ga ni za ção do sis te ma pro du ti vo em de cor rên cia da uti li za ção de má qui nas mo vi das por no vas fon tes de ener gia; uma ma i or di vi são e es pe ci a li za ção do pro ces so pro - du ti vo, im pon do a dis ci pli na do ca pi tal aos ope rá ri os, cu jo as sa la ri a men to tor na va-os dependentes dos burgueses, donos dos meios de produção.