Câncer. Claudia witzel

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Transcrição:

Câncer Claudia witzel

Célula Tecido O que é câncer? Agente cancerígeno Órgão Célula cancerosa Tecido infiltrado Ozana de Campos

3 ESTÁGIOS de evolução da célula até chegar ao tumor 1 Célula 2 Tecido alterado 3 cancerosa Tumor Invadem tecido vizinho Multiplicação acelerada Ozana de Campos Desprendem-se Metástase

Tipos de crescimento celular A proliferação celular pode ser controlada ou não controlada. No crescimento controlado, tem-se um aumento localizado e autolimitado do número de células de tecidos normais que formam o organismo, causado por estímulos fisiológicos ou patológicos. Nele, as células são normais ou com pequenas alterações na sua forma e função, podendo ser iguais ou diferentes do tecido onde se instalam. O efeito é reversível após o término dos estímulos que o provocaram. A hiperplasia, metaplasia e a displasia são exemplos desse tipo de crescimento celular

Hiperplasia É o aumento localizado e autolimitado do número de células de um órgão ou tecido. Essas células são normais na forma e possuem a mesma função das do tecido original. A hiperplasia pode ser fisiológica (normal) ou patológica. Na forma fisiológica, os tecidos são estimulados à proliferação para atender às necessidades normais do organismo. Um bom exemplo é observar o que ocorre com a glândula mamária durante a gestação. Na forma patológica, geralmente um estímulo excessivo determina a proliferação, como, por exemplo, na hiperplasia endometrial estimulada por excesso de estrogênios. Na hiperplasia, assim que cessam os estímulos, cessa também a proliferação celular.

Displasia É o processo de crescimento celular no qual as células apresentam modificação de algumas de suas características. Há alteração da forma e tamanho das células, além da presença frequente de mitoses (divisões celulares). As displasias do colo do útero podem ser sequenciais, progressivas, mas podem também regredir. A progressão da lesão pode levar ao câncer do colo do útero.

Metaplasia É o processo de crescimento, de reparação celular, no qual as células são normais, mas diferentes daquelas do tecido original. Exemplos -epitélios de revestimento nos fumantes, nos quais há substituição do epitélio pseudo-estratificado ciliado que reveste os brônquios por um tecido diferente, o epitélio escamoso estratificado. A metaplasia também é reversível quando cessam os estímulos que a provocam.

Neoplasia É uma proliferação de células anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro. No crescimento não controlado, tem-se uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é quase autônomo, persistindo dessa maneira excessiva após o término dos estímulos que o provocaram. As neoplasias (câncer in situ e câncer invasivo) correspondem a essa forma não controlada de crescimento celular e, na prática, são denominadas tumores.

As Neoplasias podem ser benignas ou malignas: Tumores Benignos: São tumores localizados onde se originaram, possui crescimento lento, podendo estabilizar ou até involuir, são delimitados por tecido fibroso (cápsula), seu tamanho pode pressionar outros órgãos, não dão origem às metástases LIPOMA (que tem origem no tecido gorduroso) MIOMA (que tem origem no tecido muscular liso) ADENOMA (tumor benigno das glândulas) são exemplos de tumores benignos.

Os carcinomas - incluem os cânceres que se originam de células que formam a epiderme - MELANOMA - tumores formados por células pigmentadas da pele câncer de pele tecidos que revestem os órgãos internos, pulmão ou, ainda, formam as glândulas, como no caso do câncer de mama. Os sarcomas, por sua vez, representam os cânceres que se originam dos tecidos conectivos como os ossos e cartilagens osteossarcoma ou câncer do osso tecidos musculares (rabdomiossarcoma ou tumor maligno do músculo esquelético em jovens)

BLASTOMA - Tumor neoplásico maligno que reproduz estruturas com características embrionárias (células que se diferenciam em qualquer outra). Exemplos: NEFROBLASTOMA; HEPATOBLASTOMA; NEUROBLASTOMA

Tumores Malignos - características In situ (tumor primário) Crescem desordenadamente em grupo, Reproduzem mais rapidamente, Competem e precisam de mais nutrientes do que as células normais. Em vez de morrerem, continuam crescendo incontrolavelmente, Dão origem às metástases. Conforme as células cancerosas vão substituindo as células normais dos tecidos invadidos esses vão perdendo suas funções.

Estágios

Processo Independentemente da exposição a agentes cancerígenos ou carcinógenos, as células sofrem processos de mutação espontânea, que não alteram seu desenvolvimento normal. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que, a princípio, são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.

Alterações no DNA: Reprodução da célula norma Pode ocorrer danos do DNA, devido a Erros nesta fase As células cancerígenas, não Reparam o dano E náo morrem Se reproduzem com o mesmo dano do DNA, Formando um tumor, se não for detido, causa a metástase. A célula repara o dano ou morre ( normal)

Metástase -mudança de lugar, transferência. Crescimento infiltrativo de células neoplásicas formadas a partir da primeira lesão.

CAUSAS ou FATORES DE RISCOS Fatores Externos: químicos (fumaça de cigarro, substâncias cancerígenas, álcool em excesso), físicos (excesso de luz solar), Radiação e biológicos (vírus). Fatores Internos: hormonais, imunológicos e mutações herdadas (hereditárias).

Neoplasia:sinais de alarme Alterações dos hábitos intestinais (obstipação/diarréia) ou urinários Feridas que não curam Sangramento não usual; expectoração, fezes ou urina com sangue Endurecimento ou inchaço localizado na mama ou noutros locais Indigestão ou dificuldade em deglutir Alterações do tamanho, cor, textura ou forma de verrugas ou outros sinais da pele Tosse persistente ou rouquidão Perda de peso rápida e acentuada sem explicação

Evolução dos tumores O conhecimento da forma como evoluem ou crescem alguns tumores permite que eles sejam previstos ou identificados quando a lesão ainda está na fase préneoplásica.

A evolução do tumor maligno depende: Da velocidade do crescimento tumoral. Do órgão onde o tumor está localizado. De fatores constitucionais de cada pessoa. De fatores ambientais etc.

Detecção do tumor Fase pré-neoplásica (antes da doença se desenvolver). Fase pré-clínica ou microscópica (quando ainda não há sintomas). Fase clínica (apresentação de sintomas).

TRATAMENTO PARA OS CÂNCERES CIRURGIA: É o tratamento local para a remoção do tumor. Algumas vezes os linfonodos (gânglios) próximos devem ser também retirados. RADIOTERAPIA: Utiliza raios de alta energia para atingir as células cancerosas e deter seu crescimento. QUIMIOTERAPIA: É o uso de medicamentos injetáveis ou orais com objetivo de deter o crescimento das células cancerosas.

Outros tipos de tratamentos HORMONIOTERAPIA (tratamento com hormônios - inibe o crescimento de células malignas) TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA TRATAMENTO COMBINADO: 2 ou 3 tipos de tratamentos diferentes podem ser utilizados concomitantemente ou em fases.

Estatística Câncer é a segunda causa de morte no Brasil. Mortalidade por câncer vem aumentando, inclusive para menores de 50 anos. Cerca de 30% dos casos de câncer poderiam ser evitados através de ações de prevenção primária. Cerca de 30% das mortes por câncer poderiam ser evitadas através de ações de detecção precoce articuladas à ampliação do acesso a tratamento adequado dos casos

Os estágios (ou estádios) são numerados de 0 a IV de acordo com a facilidade de remover em cirurgia com sucesso: Estágio 0: Carcinoma in situ - está restritos a área inicial. - displasia Estágio I: Tumor restrito a uma parte do corpo, sem comprometimento linfático. Estágio II: Comprometimento do sistema linfático ou espalhado por mais de um tecido. Estágio III: Espalhado por mais de um tecidos e causando comprometimento linfático. Estágio IV: Metástase a distância, ou seja, espalhando para outros órgãos ou todo o corpo.

Tumor primário (T) Tx: Tumor provado pela presença de células neoplásicas mas não se sabe sua extensão. T0: Nenhuma evidência de tumor primário. T1s: Carcinoma in situ. T-1: Tumor com menos de 3 cm no seu maior diâmetro porém bastante restrito T-2: Tumor com mais de 3 cm no maior diâmetro ou invadindo tecidos próximos causando comprometimento moderado. T-3: Tumor de qualquer dimensão invadindo tecidos próximos causando sério comprometimento. T-4: Tumor de qualquer tamanho invadindo e comprometendo órgãos vitais.

Linfonodos (N) Nx: Metástases linfonodais não identificadas. N-0: Ausência de metástases linfonodais. N-1: Metástases linfonodais leves. N-2: Metástases para linfonodos moderadas. N-3: Metástases para linfonodos graves. Metástases a distância (M) Mx: Metástases não identificadas. M-0: Ausência de metástases. M-1: Presença de metástases a distância.

Estadiamento Carcinoma oculto: Tx No Mo Estágio 0: T1s No Mo Estágio IA: T1 No Mo Estágio IB: T2 No Mo Estágio IIA: T1 N1 Mo Estágio IIB: T2 N1 Mo ou T3 No Mo Estágio IIIA: T3 N1 Mo ou T1/3 N2 Mo Estágio IIIB: T1-4 N3 Mo ou T4 N1/3 Mo Estágio IV: T1/4 N1/3 M1

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