B O L E T I M OFERECIMENTO SEGUNDA-FEIRA, 18 DE MAIO DE 2015 NÚMERO DO DIA US$ 200 mil o Boca Juniors pagará de multa pelo ocorrido na Libertadores; o time foi eliminado do torneio EDIÇÃO 256 Copa do Mundo aquece venda de camarotes em arenas do país POR DUDA LOPES CAMAROTE TEMÁTICO NO ESTÁDIO DO MARACANÃ, EM AÇÃO PROMOVIDA POR SITE DE LOCAÇÃO DE IMÓVEIS AIRBNB A Copa do Mundo deu uma nova perspectiva para o mercado de camarotes de relacionamento aos estádios brasileiros. Na última semana, a agência CSM deu mais uma mostra de que há um certo aquecimento, dentro das arenas esportivas, para o aluguel do espaço no Brasil. A agência fechou uma parceria com o Maracanã para vender parte dos camarotes. A Copa do Mundo ajudou muito. As empresas começaram a perceber que o camarote é um investimento, que gera negócios, afirmou a diretora hospitalidade corporativa da CSM, Juliana Nascimento, à Máquina do Esporte. A agência realizou uma pesquisa entre as empresas que fecharam camarote durante a Copa do Mundo e levantou que 33% delas conseguiram, durante o Mundial, fechar negócios em valores que foram maiores do que o previsto. Apesar de uma melhor resposta do mercado, isso não representa vida fácil às arenas. No Maracanã, por exemplo, 60% dos 107 a comercialização, o clube diz ter camarotes disponíveis ainda não conseguido oito vendas, que se têm um dono. No Mineirão, com somaram às 12 reservas iniciais. um mercado menos amplo para Os preços e os formatos variam a comercialização dos espaços, de estádio para estádio. No caso apenas 50% foram alugados. do Maracanã, a CSM vende espaços que cabem até 39 pessoas, Em São Paulo, há um caso fora da curva. No Allianz Parque, com preços que vão de R$ 145 mil casa do Palmeiras, 85% dos 160 a R$ 533 mil por ano. No anúncio camarotes estão vendidos, com corintiano, há um mês, o camarote mais barato saía por R$ 340 mil. contratos que variam de três a cinco anos. No rival Corinthians, a Os compradores, quase sempre, situação ainda é embrionária. são as empresas. Segundo Juliana, o uso, na maioria das vezes, O clube iniciou há apenas um mês a venda dos 89 espaços de é para ações de relacionamento, seu estádio. No evento que abriu tanto interna quanto externa. 1
POR REDAÇÃO Terceirização da seleção coloca CBF na mídia mundial A seleção brasileira voltou a ser notícia mundial. A revelação do contrato que mostra detalhes da negociação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com uma agência para promover os amistosos do time brasileiro ganhou repercussão em todo o mundo. O caso foi revelado sábado, em matéria publicada no O Estado de S. Paulo. O jornal teve acesso ao contrato da CBF com a ISE Sports, que paga US$ 1,05 milhão por amistoso feito pela seleção. A revelação mais importante é a de que a agência exige a presença de atletas de primeiro escalão para disputar os amistosos. Se o técnico do Brasil optar por escalar um time menos conhecido, o cachê é reduzido pela metade. O caso reverberou em grande escala nas redes sociais e em veículos como NBC Sports, Daily Mail, The Mirror, além de outros da América Latina. Além da venda da seleção à ISE Sports, a imprensa internacional destaca a relação obscura da entidade com a empresa, que faz parte do fundo árabe Dallah Al Baraka. O Estado revelou ainda uma briga nos bastidores da negociação que levou à mudança de empresa que presta serviços à ISE, saindo da Kentaro para a Pitch. Segundo a reportagem, o CEO da Kentaro, Phillip Grothe, diz em email que a concorrente seria testa de ferro da Al Jazeera e teria pago US$ 50 milhões a cada um dos envolvidos na transação para ter o contrato. A CBF emitiu nota em que refuta a interferência de terceiros na convocação da seleção brasileira, comparando a cláusula que haveria num amistoso do Barcelona sem Messi e Neymar. Além disso, a entidade tenta desqualificar a reportagem, sugerindo que a leitura do contrato feita pela reportagem foi mal intencionada. 2
Imune à crise, Barcelona vive numa redoma na Espanha DA REDAÇÃO POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de conteúdo da Máquina do Esporte Com planejamento a longo prazo, o Barcelona já projeta um aumento de arrecadação considerável nos próximos cinco anos. A meta é atingir quase R$ 2,6 bilhões, um incremento de mais de 36% em relação à temporada 2013/2014. Um plano ambicioso em relação a um país que dá os primeiros sinais de recuperação econômica, mas ainda ostenta uma taxa de desemprego de 24%. Entre os principais planos está a obtenção de contratos mais vantajosos com Nike e Qatar Airways. Eles se tornaram defasados após os novos acordos do Manchester United com Adidas (que estreia em agosto) e Chevrolet. Estudo encomendado pelo clube apontou que sua camisa valeria até 50 milhões por temporada. Já a Qatar Airways chegou a oferecer aumento de 100% para renovar (o contrato termina em 2016). Com a perspectiva de que o novo contrato de TV do Campeonato Espanhol faça distribuição mais igualitária de verba, o Barcelona já busca outras fontes de receita. A ideia é atrair mais patrocínios regionais. Hoje, esse tipo de acordo representa só 10% das receitas. A pretensão é ao menos dobrar essa participação. As reformas do Nou Camp nem começaram, mas a intenção é quitar a despesa, de 600 milhões, em dez anos. O uso de nomes midiáticos como Messi e Neymar e a perspectiva de continuar ganhando títulos pela Europa são o cartão de visitas ideal para atrair os investidores. A projeção de crescimento econômico de 2,8% para a Espanha em 2015 pode ser um alento ao país. Imune à crise, o Barcelona parece viver numa realidade paralela a essa. Com ingresso mais barato, Rio 2016 quer recorde de público na Paralimpíada POR REDAÇÃO A organização dos Jogos Paralímpicos de 2016 divulgou na última semana os detalhes para as vendas de ingressos para a competição no Rio de Janeiro. E, com ingressos a preços baixos, o objetivo é audacioso: ser a edição com o maior número de torcedores na história dos Jogos. A meta é que os Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro vendam mais de 2,7 milhões de ingressos. Esse é o atual recorde, atingido nos Jogos de Londres, em 2012. Para 2016, são 3,3 milhões de ingressos colocados à disposição do público. Os valores são convidativos. Será possível ver uma disputa paralímpica até por R$ 5; os ingressos vão partir de R$ 10, com direito à meia-entrada. E, ainda que existam entradas mais caras, 94% dos 3,3 milhões de tíquetes serão comercializados a menos de R$ 70, algo que é raridade no esporte brasileiro de alto nível hoje em dia. A variação de preço será entre R$ 10 e R$ 130. A exceção será a cerimônia de abertura dos Jogos. Quem quiser assistir ao evento no dia 7 de setembro de 2016 terá de pagar mais caro. O ingresso mais barato será de R$ 100, indo até R$ 1.200. Outra estratégia usada para vender mais tíquetes é o parcelamento: será possível pagar em até cinco vezes. As vendas dos ingressos de alta demanda serão feitas por sorteio, igual aos Jogos Olímpicos. A compra só será possível a partir do dia 7 de setembro, quando faltará um ano para o evento. 4
ESPECIAL 10+: OS ATLETAS No início da série comemorativa do aniversário de dez anos da Máquina do Esporte, trazemos a lista com os dez maiores atletas da última década. O ranking não traz apenas aqueles que mais faturam, ou que têm melhor performance. Mas os atletas que, de uma forma ou de outra, mudaram a cara do esporte 1 - PELÉ Até hoje é a imagem mais reconhecida do esporte 6 - C. RONALDO Foi o novo Beckham do futebol; e joga mais bola! 2 - USAIN BOLT Revolucionou o atletismo; é o cara para o Rio 2016 7 - LEBRON Depois de Jordan, foi quem fez o basquete ir a outro nível 3 - BECKHAM Foi quem levou o futebol a Ásia de forma inigualável 8 - SHARAPOVA Mudou a cara do tênis feminino; vende de tudo, até bala 4 - M. JORDAN É o Pelé do basquete; massificou o esporte no mundo 9 - PHELPS Ganhou 18 ouros em Olimpíadas; precisa de algo mais? 5 - T. WOODS Fez do golfe um esporte conhecido no mundo todo 10 - NEYMAR Será o líder da próxima década; na bola e no marketing 5