A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS



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Transcrição:

XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS Aline Lopes de Aguiar- Universidade Estadual Vale do Acaraú alynnylopes_@hotmail.com.br Ellen Caroline Bezerra Almeida Universidade Estadual Vale do Acaraú caroliinebezerra@hotmail.com RESUMO A prática pedagógica do professor encontra-se em constante análise, pois a educação e o aprendizado é algo essencial para os indivíduos. Contemplamos atualmente a necessidade de uma pratica pedagógica inclusiva que seja capaz de trabalhar com alunos especiais proporcionando-lhes aprendizado e uma formação humana, a qual habilite o indivíduo a viver em sociedade. Com isso, esse trabalho visa debater sobre a educação inclusiva e o papel do professor para que a mesma ocorra no ambiente escolar, no entanto destaca-se que incluir os alunos não depende somente do professor é necessário uma equipe multidisciplinar. O trabalho se desenvolveu a partir de pesquisas bibliográficas, elas contribuíram para as informações sobre a formação do profissional, a família e a escola na atuação da educação inclusiva. Percebemos alguns desafios de uma pratica inclusiva como uma formação fragmentada, diante disso, o professor encontra-se subordinado a procurar estudos que solidifique seu trabalho inclusivo, pois em muitos casos encontra-se desafiado a penetrar no campo da saúde e da ação social. No presente trabalho abordou-se sobre o papel da família para a inclusão, de maneira sucinta falamos sobre os autistas, eles necessitam de atenção e apoio familiar, pais que motive e ajude seus filhos fazem grande diferença para mudar a realidade do individuo autista. Um trabalho comprometido entre família e escola repercute positivamente para a educação de alunos especiais, a aceitação dos pais é primordial para o desenvolvimento da criança que apresenta alguma necessidade especial, além disso, a família em geral precisa acolhê-lo, demonstrando amor e aceitação, assim esses indivíduos que apresenta alguma necessidade especial desenvolvem-se melhor socialmente. Palavra-chave: Formação profissional. Atuação inclusiva. Realidade social. INTRODUÇÃO A sociedade influencia a vida dos indivíduos, ela modifica parte do modelo educacional. Os profissionais da educação precisam tomar consciência da sua atuação

social, na escola encontramos realidades econômicas e afetivas diferentes que demandam uma pratica pedagógica que leve em consideração o indivíduo e sua realidade fora da escola. Partindo dessa perspectiva a pratica pedagógica do professor precisar se adequar as necessidades de aprendizagem, no entanto percebem-se muitos desafios para o trabalho inclusivo como muitos alunos em sala de aula, pouca qualificação profissional, e a parte afetiva, pois muitos professores desacreditam nos indivíduos excluídos. Diante disso, procurou-se por meio desse texto aprofundar o assunto sobre a necessidade de uma prática pedagógica inclusiva, a mesma remete muitos desafios e questionamentos, no entanto sua execução na sala se aula faz-se necessária. METODOLOGIA Mediante as leituras de artigos e livros desenvolveu-se esse trabalho, procuramos aprofundar a discussão sobre a formação e as de dificuldades apresentadas pelo professor, para efetivar uma prática pedagógica que contemple a todos e promova transformação nos indivíduos tornando-os mais autônomos. ANÁLISE E DISCUSSÕES Em meios aos grandes avanços tecnológicos percebemos as transformações ocasionadas nos relacionamentos humanos, atualmente, nos comunicamos com maior facilidade por meio da internet, utilizamos as redes sociais para expandir nossas amizades. Uma das principais características das sociedades contemporânea é o grande desenvolvimento das telecomunicações a partir da revolução da microeletrônica. ( PEREIRA, 2011, p.1). Outras mudanças sociais vivenciamos, como o acesso universal a escola, As propostas de educação inclusiva se intensificaram e ganharam visibilidade a partir da proposta de escola para todos com a declaração de Jomtiem (1990). (SANTOS, 2011, P.18) com isso, a escola precisa se preparar para as diversidades culturais, econômicas e familiares. Pode-se ressaltar ainda, que a escola deve realizar atividades inclusivas com indivíduos excluídos do ensino regular seja devido a alguma necessidade física, mental ou social do aluno. As transformações na sociedade e nos relacionamentos humanos refletem na escola, pois ela precisa proporcionar um trabalho educativo que faça sentido e diferença na vida dos educandos e para isso, torna-se imprescindível conhecer e atuar de acordo com as vivencias dos alunos e assim prepará-los para a vida e para o trabalho essa não é

uma tarefa fácil, pois muitos fatores interferem nas atividades da escola como a falta de compromisso de alguns para com a educação de seu filho, salas numerosas as quais dificultam a pratica do professor: A falta de qualificação profissional, do apoio familiar, da sociedade, caracteriza um cenário desafiador para a educação inclusiva. Focando na educação especial percebe-se a extrema dificuldade do trabalho com os alunos especiais, pois o profissional da educação na grande maioria não encontra-se apto para desempenhar atividades de acordo com a necessidade do educando. A educação especial é diversa, por isso, sua efetivação na escola não é uma simples tarefa e fazer com que esses indivíduos aprendam e interajam socialmente, não é somente tarefa do professor, pois há necessidade de auxilio de outros profissionais como fonoaudiólogos, intérprete de libras, psicopedagogo, cuidadores e psicólogos eles devem auxiliar o professor. A importância do ato da pesquisa para a atuação do professor em sala de aula As adversidades encontradas pelos professores são imensas, por isso o mesmo tem a incumbência de desenvolver atividades pedagógicas interessantes. Essa tarefa torna-se muito desafiadora quando tratamos da educação especial, nela encontramos indivíduos com dificuldades diferentes que exigem atividades pedagógicas conforme sua necessidade. A princípio queremos tratar sobre o autismo, uma patologia que causa transtornos comportamentais no individuo, eles refletem nas suas relações sociais. O Professor da sala regular sente-se por muitas vezes angustiado diante de um aluno autista, infelizmente devido uma formação deficiente para o trabalho inclusivo, o professor não contem aparato suficiente para cuidar do desenvolvimento do autista, o mesmo precisa de atividades que o desenvolva socialmente, ou seja que proporcione ao autista uma maior interação com os outros alunos. A oportunidade da interação com pares é a base para o desenvolvimento, como para o de qualquer outra criança. Desse modo, acredita-se que a convivência compartilhada da criança com autismo na escola, a partir da sua inclusão no ensino comum, possa oportunizar os contatos sociais e favorecer não só o seu desenvolvimento, mas o das outras crianças, na medida em que estas ultimas convivam e aprendam com as diferenças. ( CAMARGO E BOSA, 2009, P.68).

O docente precisa se debruçar em pesquisas bibliográficas, quantitativa, qualitativa e em relatos de experiências, mediante aos estudos ele pode desenvolver uma prática inclusiva. O devido conhecimento sobre os alunos especiais torna-se imprescindível para o professor, pois ele precisa analisar sua prática pedagógica com o intuito de proporcionar uma educação de qualidade para todos. Para essa tarefa, é necessário o apoio dos gestores e do sistema de educação, precisam desenvolver auxílios para o professor com recursos pedagógicos que contemple a educação para todos mesmo diante das limitações de alguns indivíduos. O papel da família e da escola na inclusão do aluno autista A descoberta de um filho especial principalmente autista não é esperada pelas famílias, essa notícia por muitas vezes causa angustias medo e decepção para os pais que almejavam uma criança perfeita com saúde, que suprisse suas expectativas emocionais. Então, um conjunto de fatores envolverá o processo de aceitação da família para trabalhar com o autista, para isso, a ajuda de um profissional como o psicólogo e o psicopedagogo são de extrema importância, pois o primeiro passo é trabalhar a família para aceitar a criança autista e depois motivá-los a lutar pela inclusão do mesmo. A relação familiar estabelecida no lar é de grande ajuda para todas as pessoas com autismo, em razão do enfoque dado na comunicação, na interação e no afeto. Cunha (2009, p.89) acrescenta que escola e família precisam ser concordantes nas ações e nas intervenções na aprendizagem. Para a realização de uma educação adequada á pessoa com autismo, a escola além de incluir esse educando, deverá também incluir sua família no espaço de atenção e atuação psicopedagógica. O autor considera ainda que, a atuação do Psicopedagogo junto á família já compreende uma intervenção na dinâmica do lar. (CUNHA, 2009). (GOMES, 2011, P.50) A escola é uma instituição promotora de interação social, nela os indivíduos aprendem a conviver coletivamente e desenvolver laços afetivos entre colegas de sala e professores. Um fato importante a destacar é a diversidade encontrada no ambiente escolar, pois percebemos indivíduos com pensamentos, vivencias e comportamentos diferentes e aprender a conviver e respeitar o diferente é uma tarefa importante a ser desempenhada pela escola. Quanto aos indivíduos considerados especiais portadores de alguma necessidade de atendimento diferenciado, o trabalho com eles deve efetivar a interação social. A escola é o único espaço social que divide com a família a responsabilidade de educar. Ela favorece uma certa transitoriedade

entre as diferenças individuais e as necessidades do grupo, oferecendo ao indivíduo oportunidades de comportamentos mais socializadores. ( SERRA, 2010, p.47) O indivíduo autista apresenta alguns distúrbios que repercute na interação social do mesmo, por isso o trabalho com o autista requer cuidados e atenção particulares. Entender que essas pessoas precisam de um tratamento diferenciado torna-se indispensável, principalmente para os professores que desenvolverá o trabalho educativo. O papel de auxiliar na socialização do aluno autista deve imperar na escola, isso por meio do trabalho em conjunto com a família e outros profissionais onde os mesmo ampliem as oportunidades de desenvolvimento intelectual e social, por meio de atividade que atendessem a especialidade do aluno autista: Existem, atualmente, vários enfoques discutidos a respeito dos conteúdos mais adequados e também dos procedimentos a serem desenvolvidos para a educação dos autistas, levando-se em conta a conduta, o nível evolutivo em relação a uma pessoa normal, uma análise ambientalista, ou seja, análise da capacidade do autista se adaptar ao ambiente em que vive, o nível de interação, etc. (FELÍCIO, 2007, p.26) CONSIDERAÇÕES FINAIS A proposta de uma prática pedagógica inclusiva, que contemple a educação para todos ainda apresenta muitos desafios, para sua efetivação é necessário mudanças no âmbito escolar. A instituição de ensino deve cumprir seu papel diante da sociedade e da inclusão, nela os alunos precisam sentir-se autores da sua história, capazes de lidar com as diferenças, onde aprendam tanto os alunos ditos normais como os especiais. O professor que adota uma prática inclusiva desenvolve um importante trabalho social, ele convive ativamente com os alunos especiais, por isso ele deve encorajar-los e mostrar caminhos para a aprendizagem e transformação dando lhes oportunidades de crescimento, isso depositando neles confiança, procurando motivá-los junto as suas famílias. O desafio de incluir é urgente, por isso, a sociedade precisa aprender a respeitar as diferenças. Um fator que influencia nesse processo é a educação, pois ela tem a tarefa de formar cidadãos capazes de viver em sociedade, percebe-se que a escola não pode priorizar somente o conhecimento técnico, ela deve perceber seu papel na inclusão de alguns indivíduos, então, torna-se imprescindível que o professor desenvolva uma prática inclusiva, no entanto, o despreparo para a realização de tal tarefa dificulta a

inclusão, pois muitos docentes não estão aptos a desenvolver uma prática pedagógica inclusiva. REFERÊNCIAS SERRA, Dayse. Autismo, família e inclusão. Polemica. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, v. 9, n.1,p. 40-56, 2010. CAMARGO, Síglia; BOSA, Cleonice. Competência social, inclusão escolar e autismo: revisão crítica da literatura. Psicologia e Sociedade. V.21, n.1,65-74, 2009. FELÍCIO, Viviane. O autismo e o professor: um saber que pode ajudar. Universidade Estadual Paulista. Baurú, p.1-55, 2007. PERREIRA, Marcus. Internet e mobilização política- os movimentos sociais na era digital. Compolítica associação brasileira de pesquisadores em comunicação e política. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p.1-27, 2011. SANTOS, Emilene. Autismo: mediações em tempos de inclusão. Universidade de Brsília, Brasília, p.1-60, 2011. GOMES, Márcia. A relevância de um laço entre família e a escola no processo de aprendizagem de uma crinça com autismo. Universidade de Brasília faculdade de educação. Brasília, p.1-109, 2011.