SALA DE SUPERAÇÃO: UM DIÁLOGO ENTRE PROFESSOR E PRÁTICA EDUCATIVA NO CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA, MATO GROSSO. Maria Eugênia Batista da Silva Neta CEFAPRO/MT - Ms. Educação (UFMT), Biologia Luciene de Morais Rosa CEFAPRO/MT Ms. História (UFG), História Gilves Furtado de Queiroz CEFAPRO/MT Esp.Literatura Infanto-Juvenil (UFMT), Letras Introdução A Sala de Superação 1 é uma estratégia de intervenção pedagógica na aprendizagem do educando, que se encontra fora do ciclo/fase correspondente a sua idade. O projeto Sala de Superação, implantado pela SEDUC/MT propõe ações pedagógicas que procuram adequar e até corrigir algumas incongruências e assim, assegurar aos educandos o direito a aprender. Contexto que orienta para uma prática pedagógica comprometida com a emancipação humana, gerada pela reflexão e teorização da prática cotidiana, pelo experimento, pela ousadia da mudança na reinvenção do conteúdo, da forma de organização do ensino e do funcionamento (ORIENTAÇÕES CURRICULARES, SEDUC/MT, 2009). Para tanto, é preciso que haja um diálogo permanente entre Escola, Assessoria Pedagógica e Centro de Formação Continuada do Profissional da Educação Básica - CEFAPRO, onde o professor seja visto como um profissional de ensino e a formação continuada como um processo de desenvolvimento profissional. Assim, este trabalho pensado a partir do diagnóstico levantado no diálogo com as unidades escolares (professores, educandos, coordenação e assessorias pedagógicas) objetiva contribuir na prática pedagógica dos professores regentes da superação das escolas estaduais de cinco municípios do Pólo do CEFAPRO de Barra do Garças MT, focando as metodologias nas áreas de conhecimento na/da sala de superação. Nesse sentido, realizamos um encontro formativo sobre as estratégias metodológicas interdisciplinares que oportunizam ao professor maior amplitude de possibilidades para organizar e pensar o seu fazer pedagógico na dimensão desta sala de aula. Refletimos sobre alguns pontos que precisam ser considerados no momento de planejar as aulas, quais sejam: ouvir, entender, perceber as curiosidades, valorizar os processos de apropriação dos conhecimentos e reconhecer as/nas experiências dos educandos um ponto de partida para a prática educativa. Além disso, há a especificidade dos alunos da superação que vem de diferentes fases/ciclos, se agrupam numa única sala e precisam
aprender uma quantidade maior de conceitos num curto espaço de tempo. E nesse sentido, o professor não pode se prender em conteúdos, mas, sim nas capacidades a serem desenvolvidas e fundamentadas no ler, escrever e pensar logicamente. Com esse olhar, a prática metodológica pode ser organizada a partir de estratégias como o Tema Gerador; Projetos de Trabalho; Unidades Didáticas, dentre outros. Tais práticas favorecem atividades mais globais, articulando os conhecimentos da realidade do educando com o conhecimento científico e escolar, criando assim, condições favoráveis para que a aprendizagem seja significativa. Nessa concepção, a escola é redesenhada, com tempos e espaços que buscam responder ao desenvolvimento do educando. A organização dessa escola, não se limita a sua nova estrutura e nem em uma nova forma de ensinar. A sala de superação, que é uma sala do ciclo de formação humana implica em adotar novas atitudes frente ao conhecimento, à sociedade e ao sujeito que aprende. O Método e a Metodologia A opção pela pesquisa qualitativa do tipo pesquisa-ação situa-se no caráter formativo e participativo desse tipo de investigação. É uma forma de condução da pesquisa científica aplicada, orientada para elaboração de diagnósticos, identificação de problemas e busca de soluções, o que vem ao encontro dos nossos objetivos. Constitui-se num tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e na qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo (THIOLLENT, 2005). O projeto de pesquisa em andamento envolve cinco professores formadores do Cefapro nas três do conhecimento (matemática, ciências, geografia, história e língua portuguesa), cinco municípios, sete escolas estaduais e quatorze professores de nove salas de superação. Estas estão organizadas por área de conhecimento tendo três ou dois professores na Superação III e por unidocência com um professor na Superação II. Foram realizadas observações in loco e entrevistas com estudantes, professores e coordenação. A equipe responsável pela pesquisa se reuniu semanalmente para analisar as observações e as entrevistas. Dessas analises surgiu a necessidade elaboração de material pedagógico e do encontro formativo. O encontro formativo sobre metodologia temática desse artigo - se constitui em uma das fases da pesquisa-ação. Foi realizado em dois dias, no Cefapro de Barra do Garças,
no final do primeiro semestre de 2010. A SUFP/SEDUC 2 forneceu ajuda de custo para os profissionais dos cinco municipios. Participaram os cinco professores formadores do Cefapro (envolvidos na pesquisa), gestão e outros formadores do Cefapro, assessoria pedagógica de Barra do Garças, dois coordenadores das escolas com sala de superação e doze professores regentes. A dinâmica de trabalho se constituiu nas apresentações das temáticas propostas pelos formadores das áreas, nos debates e nas trocas de experiências com os professores e coordenadores presentes. Cada um deles pode expor suas percepções, expectativas, dúvidas, dificuldades e anseios acerca de suas práticas na sala de superação. Neste momento registramos as falas como levantamento/diagnostico de formação continuada. Os resultados alcançados e os desafios no devir Ainda que dialoguemos com outros sujeitos envolvidos na superação, o foco são os professores e sua prática educativa. Nesse sentido, refletimos com eles alguns pontos que precisam ser considerados no momento de planejar as aulas, quais sejam: ouvir, entender, perceber as curiosidades, valorizar os processos de apropriação dos conhecimentos e reconhecer as/nas experiências dos educandos o ponto de partida para a prática educativa. Além disso, considerar as especificidades de aprendizagem dos estudantes oriundos de diferentes fases/ciclos, que se agrupam numa única sala e precisam aprender uma grande quantidade de conteúdos/conceitos num curto espaço-tempo. Nesse sentido, o professor não pode se prender em conteúdos de uma determinada fase/ciclo e sim nas capacidades a serem desenvolvidas, fundamentadas no ler, escrever e pensar logicamente. Nesse viés tem caminhado as formações e orientações para os professores que atuam na superação do Pólo do Cefapro de Barra do Garças. As relevantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo, dentre elas o desenvolvimento tecnológico e o aprimoramento de novas maneiras de pensamento sobre o saber e sobre o processo pedagógico, têm se refletido principalmente nas ações dos alunos no contexto escolar, tais ações tem se tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores. Dessa forma, faz-se necessário a busca de uma nova reflexão no processo educativo, onde o professor passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas ações podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do processo ensinoaprendizagem com seu aluno, sem com isso ser colocado como mero expectador dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento de enfoque motivador desse processo.
Assim, no encontro formativo trabalhamos com os fios da corporeidade, espaço, tempo, linguagem e pensamento numérico no ato de aprender, que, no nosso entendimento constitui a teia de significações no diálogo do professor com sua prática. A opção pelo termo teia surgiu do entendimento de que a discussão sobre as praticas metodológicas na sala de superação deva ser compreendida a partir de múltiplos determinantes, aqui chamados de fios. Elaboramos material pedagógico nas três áreas do conhecimento a partir das necessidades diagnosticadas junto aos professores e estudantes da superação. Este material foi entregue a cada um dos participantes do encontro e discutido como sugestão para o desenvolvimento dos conteúdos nas aulas. Mas, o que são esses fios do qual estamos afirmando que constituem a teia de significações no diálogo do professor com sua prática? Falaremos agora um pouco sobre cada um deles, pois foi a partir deles ou de sua idéia que desenvolvemos a ação formativa. A compreensão do fio da corporeidade no ciclo de formação humana possibilita ao professor perceber no educando um corpo sensivel, natural, criativo e cultural em constante movimento. Mas, como esse corpo se relaciona com o mundo que o cerca, com os colegas de sala, com a educadora, com a sua própria aprendizagem? Que impressões pedagógicas esse corpo carrega e como percebê-las no cotidiano da sala de aula, na perspectiva de que essas interpretações contribuam para ajudar o aluno a aprender? São preocupações que o professor deveria ter ao planejar sua prática, pois nesta relação com os estudantes e o conteúdo a ser ensinado, ele reconhece suas limitações e se percebe no processo como aprendente e ensinante. Assim, se a idéia de corpo como movimento, sensibilidade e criação (BARROS, 2005) não for concebida nas práticas pedagógicas da Sala de Superação, pouco vai adiantar forjar um projeto que tente superar as defasagens dos educandos, tanto cognitivas quanto afetivas, pois estará desconsiderando o principal: o lócus dessa superação, ou seja, o corpo. O fio do espaço escolar: o que significa? Analisar a escola como espaço sociocultural é compreendê-la em sua dupla dimensão. Institucionalmente, por um conjunto de regras e normas, que busca unificar a ação de seus sujeitos. Cotidianamente, por uma complexa trama de relações sociais entre seus sujeitos envolvidos, incluem alianças e conflitos, imposição e normas, individuais e coletivas, transgressão e acordos. Este processo de apropriação dos espaços, das normas, das práticas e dos conhecimentos é que dão vida ao espaço escolar. Paulo Freire (2007) afirma que a alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca (...) e ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.
Segundo Szpeleta & Rockwell (1986) a escola como construção social é o resultado de um confronto de interesse entre a organização oficial do sistema escolar e os sujeitoseducandos/ educadores. Pensar a escola como espaço pedagógico é ver a possibilidade de criar situações diversificadas, atividades desafiadoras., para que os alunos possam dar sentido àquilo que se propõem como atividade na sala de aula. E esse é um dos grandes desafios para os professores. Seria o fio do tempo um objeto natural, um aspecto dos processos naturais, ou um objeto cultural? Para Elias (1998) o que denominamos tempo é antes de mais nada, um referencial de um grupo humano - mais tarde, a humanidade inteira se serviu para eregir em meio a uma seqüência contínua de mudanças, limites reconhecidos pelo grupo, ou então para comparar uma certa fase, num dado fluxo de acontecimentos, com fases pertencentes a outros fluxos, ou ainda para outras coisas. Para Pereira (2009) é fundamental que se entenda que não existe um indivíduo universal propenso a viver em um tempo linear, como fases da vida que se seguem uma após outra, mas sim que um sujeito que elabora e reelabora sua temporalidade diante dos significados com os quais constrói sua identidade coletiva e individual. Nesse sentido, concordamos com Moll (2004, p. 107) que aprender significa estar com os outros, implica acolhida, implica presença física simbólica, implica ser chamado pelo nome, implica sentir-se parte do grupo, implica processos de colaboração, implica ser olhado (...). O sentido de mudar tempo e espaço na escola só terá validade se experiências estéticas, cognitivas, afetivas e sociais construídas até então por alguns pequenos grupos de educadores ou mesmo por professores individualmente com seus estudantes forem compartilhada por todos os seus atores extrapolando os limites das quatro paredes da sala de aula. Fora dessa dimensão o que sobra é a escola cheia de regras, porém esvaziada de sentido. Podemos conceber o fio da Linguagem como expressão do pensamento, como instrumento de comunicação e como forma de interação. As diferentes linguagens com as quais convivemos cotidianamente representam as diversas realidades de nossa vida, as que constituem nosso interior, as de nosso exterior e as que são construídas no encontro das outras duas; são, pois, simbólicas, e presentes em todas as nossas atividades. Imagens, palavras, sons, músicas são utilizadas em um filme, por exemplo; uma tela combina cores, traços e formas; enfim, vivemos uma pluralidade de linguagens que nos constituem como seres simbólicos, que produzem sentidos. Produzir linguagem é trabalhar com valores, conceitos, noções e comportamentos que os justificam e que são comuns aos interlocutores ou do seu conhecimento. Na Sala de
Superação, o desenvolvimento das práticas linguísticas, artísticas e corporais é fundamental na medida em que o aluno precisa aprender a ter voz e fazer uso delas no exercício da cidadania numa sociedade democrática e repleta de conflitos visíveis. Algumas metas, entendidas como expectativas, desejos, comuns às disciplinas da área devem ser apontadas no sentido de um trabalho interdisciplinar para a Sala de Superação: 1. Ler e interpretar diferentes linguagens; 2. Fazer uso da expressão oral na exposição de idéias, pontos de vista e argumentos; 3. Analisar fatos e idéias constantes da realidade, estabelecendo relações e formulando hipóteses; 4. Interpretar os recursos expressivos das diferentes linguagens relacionando textos com seus contextos de acordo com as condições e razões de sua produção e 5. Produzir textos nas diferentes linguagens, visando organizar e registrar informações para a expressão e comunicação em situações que exijam maior formalidade. Tais expectativas nos levam a expandir a noção de leitura e de texto para as disciplinas de Arte e Educação Física. O texto não é exclusivamente construído por palavras, é sentido que se constitui tanto pelo verbal como pelo não-verbal. Assim, uma tela, uma dança, uma peça de teatro, um jogo, uma história em quadrinhos, uma charge são também textos. Sem dúvida, podemos ler uma tela, uma dança, um jogo; podemos perceber que esses textos são produções de linguagem. Desse modo, podemos considerar que na concepção interativa de linguagem o discurso, quando produzido, manifesta-se por meio de textos e todo o texto se organiza dentro de determinado gênero discursivo. O encontro do indivíduo com a vivência artística, ao invés de cercear sua ação, prepara-o para a atitude política, ética e para a emancipação; o homem consegue transitar conscientemente entre o seu universo individual e as conquistas da humanidade. Ler, compreensiva e criticamente, interagindo com o texto e produzir os diferentes gêneros textuais são objetivos fundamentais na Sala de Superação, uma vez que ampliando essas capacidades o aluno ampliará sua capacidade de conhecer-se, explicar-se, interpretar e explicar o mundo. O entendimento do fio do pensamento numérico na formação do sujeito passa pela compreensão da Matemática tanto como Ciência quanto ferramenta necessária à sobrevivência humana. Valente (2009) afirma que, a pessoa antes de vim para escola é motivada a aprender, pois, se encontra em um ambiente propicio a aprendizagem, cheio de desafios e problemas a resolver. E quando chega a escola é tolhida sua motivação, pois, tudo é explicado ao máximo e repetidos numa seqüência do tipo siga o modelo.
Quem nunca viu crianças, pré-adolescentes e adolescentes vendendo picolé, engraxando sapatos, ajudando os pais em barracas nas feiras, vendas ou fazendo compras? Esta atividade econômica informal faz com que esses pré-adolescentes e adolescentes desenvolvam capacidades para resolverem inúmeros problemas de aritmética e com isso aprendem muito nessa situação. No entanto, fracassam na escola, até mesmo na aritmética. Segundo Carraher, Carraher & Schliemann (1982, p.65) esta atividade matemática exercida fora da escola tem sólidas bases na compreensão do número e do sistema decimal, habilidades que devem ser utilizadas, e não desprezadas, pela escola. Nesse contexto, cabe aos professores pensarem conteúdos, metodologias e instrumentos de avaliação que visem contribuir para que os estudantes se apropriem dos conhecimentos e desenvolvam atitudes que possam servir de base para que os mesmos, e ao serem incluídos no ciclo seguinte tenham condições de avançar aprendendo. Estes são alguns dos desafios: como está ocorrendo a passagem dos estudantes da superação para o ciclo/fase regular? Quais as dificuldades deles e dos professores que os recebem nesse processo de transição? De fato os alunos estão conseguindo superar suas defasagens e seguir com sucesso na turma nova? São perguntas ainda sem respostas. Considerações sobre o trabalho A formação continuada e o acompanhamento dos professores regentes amenizaram as dificuldades para elaboração de um plano de trabalho pedagógico em consonância com o projeto Sala de Superação SEDUC/MT e com as necessidades dos estudantes. Entretanto, a prática metodológica de alguns professores resiste no trabalho centrado no conteúdo e não nas capacidades dos educandos. Desse modo, a elaboração e o desenvolvimento do projeto da sala de superação na escola com uma metodologica/avaliativa específica à esses educandos ainda é um dos principais desafios que se impõe a formação continuada. O encontro sobre metodologia na sala de superação: um diálogo entre professor e prática metodológica é parte da pesquisa sobre as metodologias na/da superação em andamento no Cefapro de Barra do Garças - MT, diante dos resultados, podemos considerar alguns aspectos relevantes obervados no desenvolvimento deste trabalho. Percebemos o avanço que as escolas tiveram na prática pedagógica ao atribuírem horas/aulas por área de conhecimento na Superação III, pois possibilitou a interação e a troca de experiências entre os professores. Uma das dificuldades apontadas no encontro formativo quanto ao gerenciamento da sala de superação foi o diário eletrônico. Há desconforto pedagógico entre os professores dessas salas responsáveis pelo processo de ensino e aprendizagem e os outros professores
responsáveis pelo registro do desempenho dos estudantes no diário. Um faz e outro registra, sem nenhum tipo de interação entre eles. A sala de superação vista como possibilidade mais ampla de construção de novas relações entre corporeidade, espaço, tempo, linguagens e pensamento numérico não esta dissociada das condições estruturais que a cercam, pois são suportes necessários ao seu funcionamento. Este trabalho aponta para a necessidade de entendimento do ritual de passagem da sala de superação para a sala regular, se de fato os alunos estão conseguindo superar suas defasagens e seguir com sucesso na turma nova ou continua sendo a velha aceleração. São perguntas ainda sem respostas. Notas 1 A Sala de Superação se encontra no projeto da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso - Seduc/MT, que define como política educacional, o Ciclo de Formação Humana, uma proposta implantada no ano de 2000 na rede estadual de ensino que se ampliou até chegar na configuração atual. É uma inovação curricular, que se sustenta na inclusão, permanência e na terminalidade do processo de escolarização. 2 SUFP/SEDUC Superintendência de Formação dos Profissionais da Educação Básica/Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso. Referências Bibliográficas BARROS, Daniela Dias. Imagem corporal: a descoberta de si mesmo. Rev. Hist. cienc. saude- Manguinhos [online]. 2005, vol.12, n.2, pp. 547-554. ISSN 0104-5970. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental: Parâmetros curriculares nacionais -. matemática. Brasília, 1997. CARRAHER, T.N.; CARRAHER, D.W. & SCHLIEMANN, A.D.: matemática escrita versus matemática oral. In: CARRAHER T.N.; CARRAHER, D.W. & SCHLIEMANN, A.D Na vida dez; na escola, zero. 12.ed. São Paulo, Cortez, 2001. ELIAS, Nobert. Sobre o tempo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1998. EZPELETA, Justa & ROCKWELL. Pesquisa participante. SP: Cortez Ed, 1986.
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