UNIVESIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SIL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E MEDICINA LEGAL



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Transcrição:

PLANO DE ENSINO PERÍODO: 2012/1 I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Psicologia Médica II: Relação Médico Paciente Código: MED-08006 Pré-Requisitos: CBS06036, CBS03025, CBS0634 Co-requisito: MED 01001 Introdução à Clínica Médica Curso: Medicina Semestre: 4º Departamento: Psiquiatria e Medicina Legal Créditos: 03 Carga h. semanal: 03 Teórica: 02 Prática: 01 Duração da disciplina: um semestre Prof. Regente: Marcelo Schmitz Professores: Flavio Pechansky, José Ricardo Pinto de Abreu, Luis Augusto Paim Rohde, Marcelo Schmitz (Regente), Maria Paz Hidalgo, Maria Lucrecia Scherer Zavaschi, Clarissa Severino Gama (Pós-Doutorado.), Mauricio Kuns (Pós-Doutorado) II SÚMULA DA DISCIPLINA 2.1. Capacitar o aluno a reconhecer o paciente como um sujeito único; identificar e respeitar a forma como o paciente lida com sua própria vida e sua doença. 2.2. Ser uma disciplina baseada em situações - problemas da relação médico paciente vivenciadas pelos alunos na sua prática médica. 2.3. Realizar o aprendizado em seminários de pequenos grupos; aulas em grande grupo; supervisão das entrevistas e exame físico realizadas nas enfermarias de semiologia (MED01001). 2.4. Acompanhar exames de pacientes realizados com o professor e ou monitor da MED08003. 1

III OBJETIVOS Gerais 3.1 Reconhecer o paciente como um sujeito inserido em um ou mais grupos sociais (família, local de estudo e/ou trabalho etc.), identificando suas características individuais. 3.2 Desenvolver a capacidade de perceber e lidar com os aspectos emocionais do próprio estudante, do paciente e da relação entre ambos - implícitos na Relação Médico-Paciente. 3.3 Compreender as principais manifestações emocionais dos pacientes frente a sua condição de estar doente: reações psicológicas à sua própria doença; reações psicológicas à sua própria família; reações psicológicas à pessoa do estudante e do(s) médico (s); reações aos serviços de saúde. 3.4 Compreender as principais manifestações emocionais do médico e/ou estudante de medicina: sua personalidade; sua própria reação frente à doença em geral e a determinado paciente em particular; sua própria reação frente à sua própria família, seus colegas, seus amigos e a seu grupo social. 3.5 Desenvolver a necessidade de buscar atitudes médicas empáticas, solidárias e objetivas, baseadas nos princípios éticos, bioéticos, morais, legais e científicos que norteiam a prática médica. 3.6 Saber identificar, no trabalho com os pacientes, os principais distúrbios das funções do ego [Consciência, Atenção, Senso-percepção, Orientação e outras], reconhecendo as principais síndromes [Cerebrais Orgânicas, Psicóticas, Ansiosas, Depressivas e outras]. Sempre que possível, buscar integrar estes conhecimentos no processo diagnóstico médico, e considerar as conseqüências e peculiaridades destas alterações na Relação Médico-Paciente em desenvolvimento. Recomenda-se que os alunos se familiarizam também - com o exame da vida emocional dos pacientes e de si mesmos. 3.7 Reconhecer os principais modelos de Relação Médico-Paciente encontrados na prática médica atual. Específicos: Vivenciar e identificar os aspectos emocionais, éticos, implícitos na Relação Médico-Paciente, através do contato direto com pacientes. Essa atividade deverá ser realizada com pacientes da Introdução à Clinica Médica I e ou acompanhados pelos professores e monitores da MED-08003. 2

IV CONTEÚDOS, HABILIDADES E ATITUDES A SEREM DESENVOLVIDAS SEQÜÊNCIA DAS UNIDADES DE ENSINO Os conteúdos abaixo relacionados deverão ser estudados partindo das situações práticas vividas pelos alunos, monitores e professores, durante o desenrolar da disciplina. 4.1 Implicações psicológicas do fato de estar doente. Influência de aspectos prévios da personalidade. Mudanças de papéis acarretadas pela doença. A família e sua reação face à doença de um ou mais dos seus membros. Aplicar, agora, no trabalho prático com os pacientes, os conhecimentos adquiridos em Psicologia Médica I (mecanismos de defesa, como a negação e outros; fases do desenvolvimento psicológico, adolescência, início da vida adulta etc.). 4.2 Descrever objetivamente as características psicológicas e psicopatológicas dos pacientes (integrar com o módulo de Psiquiatria da Disciplina MED 01001-Semiologia Médica). 4.3 O Médico: Sua personalidade. Suas motivações para o exercício da profissão. Aspectos emocionais implícitos no seu relacionamento com o paciente. Aspectos próprios do estudante de medicina, principalmente nos primeiros contatos com paciente. A família do médico. Importância dos sentimentos e atitudes do médico durante a anamnese, exame físico e outros procedimentos iniciais. 4.4 Reações do paciente ao primeiro contato com o médico, durante o tratamento, momento de alta. O efeito placebo. Como lidar com a família. 4.5 Relação Médico-Paciente em situações especiais: com criança e seus pais, nas urgências em geral, pacientes cirúrgicos, pacientes terminais, pacientes psiquiátricos. 4.6 Ética e Bioética em Medicina. A Ética do estudante de medicina. V CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS A partir de problemas de Relação Médico-Paciente vivenciado pelos alunos, deverá ser desenvolvido um programa teórico mínimo: 1. Mecanismo de defesa na Relação Médico-Paciente (dos pacientes, médicos e/ou estudantes) 2. Dilemas éticos e bioéticos surgidos na prática médica; 3. Modelos de Relação Médico-Paciente; 4. Características psicológicas e psicopatológicas dos pacientes em atendimento (integrar com o módulo Semiologia Psiquiátrica com Relação Médico-Paciente). 3

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM E PROCEDIMENTOS: Observações de pacientes e da equipe médica. Cada aluno deverá examinar o maior número de pacientes possível, solicitando a supervisão do professor (a) e/ou do (a) Monitor (a) e relatar por escrito aspectos relevantes previamente combinados em sala de aula. No final da disciplina deverá examinar um paciente e apresentar um relatório completo (conforme modelo sugerido pelo professor(a). (Os pacientes deverão ser os mesmos examinados para o estágio de Semiologia) Os temas teóricos serão desenvolvidos partindo das situações práticas vivenciadas pelo aluno. Alunos, monitores e professores deverão buscar textos que respondam as indagações que as vivências junto ao paciente suscitem. Estes textos deverão ser lidos pelos alunos e somente as dúvidas discutidas em seminários com os professores e/ou monitores. Pesquisa bibliográfica. A critério do professor poderá ser solicitada uma pesquisa bibliográfica sobre temas do programa. Nos seminários de relação médico-paciente deverá haver espaço para integrar os conhecimentos e discutir as habilidades que estão sendo desenvolvidas na disciplina de Semiologia Médica, dando ênfase na Semiologia Psiquiátrica. O estudo da ética e da bioética deverá ser integrado ao trabalho prático junto com o atendimento dos pacientes. Os dilemas éticos e bioéticos vividos pelos alunos deverão ser trazidos para discussão. VI PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS (METODOLOGIA) 6.1 Teóricos Seminários e aulas de grande grupo. 6.2 Teórico-Práticos supervisão das entrevistas realizadas pelos alunos nas enfermarias. 6.3 Práticos: exame de paciente junto com o professor e ou monitor. Monitoria: 1. Entrevista de pacientes destacando o exame do estado mental. 2. Supervisão na confecção do relatório. 3. Auxilio na busca de referencias bibliográfica sobre relação Médico-Paciente. 4

VII CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES: As atividades serão desenvolvidas a partir das situações problemas de Relação Médico-Paciente. Teremos durante o semestre quatro atividades de grande grupo, duas em segundas-feiras, duas em terças-feiras, conforme o calendário a seguir: Turmas de 2ª feiras: A, B, C, D e E das 10:30 às 12:30 Turmas de 3ª feiras: F, G, H, das 10:30 às 12:30 Turma de 5ª feiras:i das 10:30 às 12:30 VII CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES: As atividades serão desenvolvidas a partir das situações problemas de Relação Médico-Paciente. Teremos durante o semestre quatro atividades de grande grupo, duas em segundas-feiras, duas em terças-feiras, conforme o calendário a seguir: Turmas de 2ª feiras: A, B, C, D e E das 10:30 às 12:30 Dias 30 e 31 JUL 02 AGO Dias 06/07/09 AGO Dias 13/14/16 AGO Dias 20/21/23 AGO Dias 27/28/30 AGO Turmas de 3ª feiras: F, G, H, das 10:30 às 12:30 Turma de 5ª feiras:i das 10:30 às 12:30 Sugerida entrevista de paciente de enfermaria/consultoria ou ambulatório pelo professor diante dos alunos / discussão do tema entrevista. Sugerida entrevista e/ou relatório de entrevista por aluno diante do professor / discussão do tema dificuldades na relação estudante de medicina/paciente. Sugerida entrevista e/ou relatório de entrevista por aluno diante do professor / discussão do tema dificuldades na relação estudante de medicina/paciente. Dias 03/04/06 SET Dias 10/11/13 SET Relatórios de entrevistas e/ou exame de pacientes pelo professor. 5

Dias 17/18 SET 2ª, 3ª feira Dias 24/25/27 SET Dias 01/02/04 OUT Dias 08/09/11 OUT Dias 15/16/18 OUT Dias 22/23/25 OUT Dias 29/30 OUT 01 NOV Dias 05/06/08 NOV Dias 12/13 NOV 2ª, 3ª feira Dias 19/20/22 NOV Dias 26/27/29 NOV Relatórios de entrevistas e/ou exame de pacientes pelo professor. Exame de pacientes pelos alunos. Exame de pacientes pelos alunos. Exame de pacientes pelos alunos. Discussão de casos envolvendo questões bioéticas Discussão de casos difíceis selecionados pelos alunos e/ou professores. Discussão de casos difíceis selecionados pelos alunos e/ou professores. [caso ainda não tenham sido avaliados trabalhos teóricos, utilizar este espaço para tanto] (discussão de casos clínicos e confecção de trabalhos teóricos) (discussão de casos clínicos e confecção de trabalhos teóricos) (discussão de casos clínicos e confecção de trabalhos teóricos) Dias 03/04/06 DEZ ENCERRAMENTO DA DISCIPLINA ENTREGA DE CONCEITOS NA SECRETÁRIA 6

VIII SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação dos alunos será realizada através: 1. DA PARTICIPAÇÃO nos seminários: freqüência, contribuição com exemplos práticos próprios, comentários sobre os exemplos práticos dos colegas, leituras das bibliografias, aquisição da capacidade de considerar aspectos psicológicos na relação com o paciente, possibilidade de levantar hipóteses da presença de diagnósticos psiquiátricos sindrômicos nos pacientes estudados. Observação de condutas éticas e bioéticas. Exames de pacientes junto com o professor e/ou monitor. Demonstrar capacidade de estabelecer relações empáticas. Capacidade para lidar com situações imprevistas, diferenças culturais, econômicas, de autoridade e de poder. Apresentação dos temas previamente agendados pelos alunos (pesquisa bibliográfica). PÊSO QUATRO [4] 2. RELATÓRIOS : O Aluno deverá entregar (1) um relatório no final da disciplina, que inclua um estudo de caso e discussão embasada em textos sugeridos (cada professor combinará no início do semestre o formato e conteúdo do relatório). Os diferentes relatos de situações problemas que o professor e/ou monitor solicitarem no decorrer do semestre também serão considerados para a avaliação final deste item. PÊSO TRÊS [3] 3. PROVA ESCRITA, que deverá avaliar os conteúdos programáticos descritos no item V, aplicada em pequenos grupos, pelo respectivo professor. Os trabalhos teóricos podem ser feitos periódicamente ou no final do semestre: cada professor combinará com os seus alunos o seu próprio sistema Durante o semestre os professores estudarão a conveniência de uma prova escrita comum a todos os alunos, a ser realizada em 03 ou 04.11 08. PÊSO TRÊS [3] 4. FREQÜÊNCIA E PONTUALIDADE - IMPORTANTE: a. Quanto à freqüência a disciplina exige 90% de freqüência para concorrer ao conceito máximo (90% para conceito A; 80% para conceito B e 75% para conceito C). b. Pontualidade atrasos e saídas mais cedo serão descontados da nota de participação do dia. Quando ocorrer exame de paciente, o aluno não poderá nem entrar durante o mesmo e nem sair durante esta atividade. Entrega de relatórios - Relatórios deverão ser entregues conforme combinação previa com o professor. (fora das datas combinadas, o relatório automaticamente passa a ter nota C ou D.) Valor dos conceitos: A de 9,0 a 10 B de 8,0 a 8,9 C de 7,0 a 7,9 D menor que 7 (reprovação) E reprovação por faltas 7

IX ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO Os alunos que não conseguirem obter a nota mínima para aprovação deverão fazer uma nova entrevista com um paciente, na presença do seu professor desta disciplina. A partir desta nova avaliação do paciente, o aluno fará o seu relatório que obterá se aprovado no máximo nota de 8.0 a 8.9 Considerar: aluno que não obtiver presença mínima naturalmente não terá direito a recuperação. X BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR 1. BALINT, M. O médico, seu paciente e a doença. Rio de Janeiro/São Paulo: Atheneu, 1975. Em particular os capítulos 18 O médico e seu paciente, e 19 O paciente e sua doença. O título original deste clássico da Psicologia Médica e da Relação Médico-Paciente é The doctor, his patient and the illness,em duas edições, 1957 (International Universities Press) e 1964 (Churchill Livingstone). 2. CATALDO, A; GAUER, G J C; FURTADO, NR. Psiquiatria para estudantes de medicina. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. 3. COULEHAN, JOHN L. BLOCK MARIAN R. A Entrevista Médica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. 4. EIZIRIK, C, L. Perspectivas de integração do pensamento psiquiátrico. Psiquiatria, RS, 15: 11-15, jan/abr. 1993. 5. Emanuel, EJ & Emanuel, LL. Four models of the physician-patient relationship. JAMA, 267(16): 2221-6, 1992 6. FALCETO, O.; FERNANDES, c.; WARTCHOW, E. O médico, o paciente e a família. In: DUNCAN, B.B.; SCHMIDT, M.I., GIUGLIANI, E.R.J. Medicina Ambulatorial: Condutas Clínicas em Atenção Primária. 3.ed. Porto Alegre:Artes Médicas, 1996. cap.10, p.115-124. 7. MENGUEL, M. & Holleman, W. Fundamentals of Clinical Practice. New York/London: Plenum Medical Book. 8. OSORIO, CMS. Semiologia psiquiátrica. In: BARROS, E.; ALBUQUERQUE, GC; PINHEIRO, CTS; CZEPIELEWSKI, MA., orgs. Exame clínico: consulta rápida. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. cap.24, p.439-449. 9. PORTO, CELMO CELENO - Semiologia Médica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. *especialmente o capítulo 2 - Relação Médico-Paciente, p. 23-40. 10. TABORDA, J.G.V.; PRADO-LIMA, P; BUSNELLO, E. eds. Rotinas em Psiquiatria. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 11.TOLSTOI, L. A morte de Ivan Ilicht. 9. WERNER, E. KORSCH, B. The vulnerability of the medical student: posthumous presentation of L.L. Stephens ideas. Pediatric, vo.67, n.3: 321-327 March, 1976. [tradução manuscrita, revisada por Cláudio M. S. Osório, 1999] 8

XI OUTRAS INFORMAÇÕES Página da Bioética HCPA/UFRGS http://www.bioetica.ufrgs.br Sala 2ª feira TURMAS Professor E-mail internação A Luis Augusto Rohde lrohde@terra.com.br 530 HCPA B Marcelo Schmitz mschmitz@orion.ufrgs.br 630 HCPA C José Ricardo de Abreu abreujrp@ourion.ufrgs.br 930 - HCPA D Maria Paz Hidalgo mpaz@cpovo.net Sala 3ª feira TURMAS Professores E-mail E - dividida entre F, G, H 530 - HCPA F Clarissa Gama csgama@yahoo.com 630 HCPA G Maria Lucrecia Zavaschi zavaschi@terra.com.br Int830 - HCPA H Mauricio Kunz mkunz@terra.com.br Sala 5ª feira TURMAS Professor E-mail 400N - HCPA I Flavio Pechansky fpechans@uol.com.br 9

MED-08006 PSICOLOGIA MÉDICA II: RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE RELATÓRIO 1- Identificação do Paciente 2 - Motivo da Internação e História da Doença Atual 3 - Situação Atual de Vida - Como o paciente se sente frente à doença. Identificar as repercussões da doença nas várias áreas da vida do paciente: familiar, social, profissional. Destacar as principais idéias, e sentimentos anteriores, concomitantes ou posteriores ao aparecimento do quadro clínico, bem como as expectativas do paciente face à evolução da doença. Descrever as possíveis influências psicológicas e sociais na eclosão do quadro atual. 4 - Situação Passada - Descrever o desenvolvimento do paciente: sua infância, adolescência e idade adulta. Buscar nas entrevistas crises vitais e acidentais e os aspectos evolutivos mais importantes em cada etapa, (nas áreas pessoal, familiar, profissional e social). Examinar a ocorrência de outras doenças e/ou perturbações e o modo de reagir às mesmas. Investigar possíveis fatores psíquicos influentes nos eventos da história mórbida pregressa. 5 - Evolução do Atendimento - Relacionar os exames e medidas terapêuticas adotadas, sua efetividade, e como são percebidos pelo paciente. Relatar a participação do paciente no seu tratamento: informações que recebeu, vontade manifesta de cooperar, modificações do paciente durante o atendimento. 6 - O Paciente - Descrever as idéias, sentimentos e reações do paciente em relação ao(s) médico(s), estudante(s) e outros técnicos. Relatar o que o paciente esperava do atendimento, o que encontrou e como ajuíza esta situação; os sentimento face à condição de estar numa enfermaria e de se constituir em objeto de estudo; como sente o atendimento que recebe. 7- Exame do Estado Mental 8 - O Estudante e o Médico - Espera-se que o estudante "envolva-se com o paciente tão efetivamente como se fosse seu médico assistente". Sendo o médico assistente outro colega, deseja-se uma importante interação com o mesmo, com o objetivo de ser atingida plena identificação com o trabalho médico. Assim, o diagnóstico, a terapêutica, o prognóstico e os cuidados do paciente devem ser não só conhecidos como de alguma forma compartilhados pelo aluno. E muito importante neste tópico o estudante descrever suas reações face ao doente, bem como os sentimentos e os pensamentos que lhe ocorrem, o que em especial, um determinado paciente lembra ou influência. Relatar o número de entrevistas e duração das mesmas. O estudante deve relatar os sentimentos despertados durante o exame físico e condições em que é realizado. 9 - Avaliação Crítica da Situação Observada - Fazer considerações criticas sobre situações vividas no atendimento do paciente. Usar os conhecimentos teóricos que estão sendo aprendidos na disciplina. 10