IPC/FAPESPA DE MARÇO DE 2016 REGISTRA TAXA DE 0,79% A Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas, Fapespa, divulga o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), das famílias com rendimentos entre 1 e 8 salários mínimos, e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos, da Região Metropolitana de Belém (RMB). Nestes índices são mensuradas as variações mensais de preços dos bens e serviços que compõem o orçamento das famílias, sendo os dados coletados nos estabelecimentos comerciais, de prestação de serviços e concessionárias de serviços públicos. O IPC/Fapespa registrou a taxa de 0,79% em março de 2016, ficando 0,29 ponto percentual abaixo do registrado no mês de fevereiro (1,08%). O IPCA/Fapespa apresentou taxa de 0,80%, também abaixo do mês anterior (1,12%). O acumulado do IPC/Fapespa nos últimos doze meses (março de 2016 a abril de 2015) foi de 14,76%, ficando 3,76 pontos percentuais acima do resultado observado no mesmo período do ano anterior (março de 2015 a abril de 2014), que foi de 11,00%. A redução ocorrida na taxa da inflação na RMB, no mês de março/2016, ocorreu, em parte, em função do comportamento de itens relevantes, a exemplo da Energia elétrica (-0,46%), com a redução da bandeira tarifária e a manutenção da maioria dos outros produtos de preços administrados. No entanto, o Feijão (11,73%); Açúcar (7,72%); cenoura (23,56%); banana (7,75%) e alguns itens de higiene pessoal tiveram movimentos de alta nos preços. 1
Gráfico1 IPC-RMB, por grupo de despesas, das famílias com rendimento entre 1 e 8 salários mínimos Março de 2016 Fonte: FAPESPA, 2016. As despesas realizadas pelas famílias com renda de 1 a 8 salários estão resumidas na Tabela 1, conforme os grupos de despesas, considerando os pesos nos orçamentos, as contribuições para o índice geral e as variações percentuais ocorridas nos meses de março de 2016 e fevereiro de 2016, permitindo, assim, uma comparação ampla desses resultados. Tabela 1 IPC-RMB, por grupos de despesas, das famílias com rendimento entre 1 e 8 salários mínimos Março de 2016 Grupos Participação no orçamento (%) Contribuição em pontos percentuais Variação mensal Mar/2016 (%) Fev/2016 (%) Variação acumulado no ano (%) Alimentação e bebidas 34,10 0,14 0,40 1,86 5,58 Vestuário 9,77 0,03 0,29 0,50 0,20 Habitação 12,08 0,09 0,76 0,98 4,69 Móveis e equipamentos domésticos 7,86 0,13 1,69 1,24 5,97 Saúde e cuidados pessoais 10,56 0,30 2,78 0,38 3,43 Transportes 11,20 0,00 0,03 0,07 0,09 Despesas e serviços pessoais 8,34 0,07 0,88 0,92 3,83 Educação, leitura e papelaria 2,95 0,01 0,22 1,30 8,60 Comunicação 3,14 0,02 0,78 0,38 1,74 Índice Geral 100 0,79 0,79 1,08 4,01 Fonte: FAPESPA, 2016. 2
Saúde e cuidados pessoais Na taxa de 2,78%, o maior impacto veio do subgrupo Cuidados pessoais (4,80%). Os itens de destaque no grupo: Perfumes 9,74%; Artigos de Maquiagem 3,29; Atendimento médico (2,63%) e Medicamentos (0,58%). Móveis e equipamentos domésticos Com uma taxa de 1,69%, os itens de maiores contribuições foram: Mobiliário (0,96%), Eletrodomésticos e equipamentos (3,17%) e Equipamentos eletrônicos (1,76%). Despesas e serviços pessoais A taxa de 0,88% foi pressionada pelos itens Serviços pessoais (1,39%), Artigos de recreação (4,43%) e Serviço de recreação (0,23%). Comunicação - Com uma variação média de 0,78%, os itens responsáveis foram: tarifa de telefone residencial (2,93%), aparelho de telefone convencional (2,38%), aparelho de telefone celular (2,11%), sendo atenuada pela redução nos preços médios de TV por assinatura (-2,37%). Habitação A taxa de 0,76% foi fortemente influenciada pela Energia elétrica (-0,46%), com a redução na cobrança extra da bandeira tarifária, que a partir de 1º de março passou de R$3,00 da bandeira vermelha para R$1,50 da bandeira amarela para cada kw/h consumido, porém Combustíveis domésticos (2,93%) e o subgrupo Artigo de limpeza e descartáveis (1,58%) registraram aumento no seus preços médios. Alimentação e bebidas Na taxa de 0,40%, o maior impacto veio do subgrupo Alimentação no domicílio (0,74%), com destaque aos produtos Feijão (11,73%); Açúcar (7,72%); cenoura (23,56%) e banana (7,75%). Itens que contribuíram ao resultado do grupo foram: Cereais, leguminosas e oleaginosas (3,77%); Frutas (1,87%); Carnes frescas e vísceras (1,00%); Peixes e crustáceos (2,56%); Carnes e peixes industrializados (3,79%) e Açúcar e derivados (4,50%). Vestuário Com uma taxa de 0,29%, os itens responsáveis foram: Acessórios femininos e masculinos (3,62%), Calcados (1,32%), Joias e bijuterias (5,67%) e Tecidos e armarinho (0,84%). Educação, leitura e papelaria A taxa de 0,22% foi pressionada pelos aumentos médios nos itens Jornal (9,91%) e Assinatura de periódicos (5,64%). Os demais itens não registraram variações em seus preços médios. Transportes A taxa de 0,03% é resultante da estabilidade nos preços médios dos itens no grupo. 3
EQUIPE TÉCNICA DIRETOR-PRESIDENTE Eduardo José Monteiro da Costa DIRETORIA DE ESTATÍSTICA E DE TECNOLOGIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO Maria Glaucia Pacheco Moreira COORDENADORIA DE ESTATÍSTICA ECONÔMICA E CONTAS REGIONAIS José Dias de Carvalho Zurutuza EQUIPE EXECUTORA Maria Augusta Esteves Pereira Responsável José Luiz dos Santos Lobato Nilceli Figueiredo Montalvão Raimundo Jorge Pires Bastos Artur Baker de Carvalho (Estagiário) Erick Bispo Ferreira Lima (Estagiário) PESQUISADORES DE CAMPO (Estagiários) Antônia Nádia Pereira de Almeida, Caroline Fernandez de Oliveira, Danilo Angelo da Silva Rodrigues,Driely Martins Falcão, Everson Euller Farias de Lima, Luiz Felipe Pinheiro Morales, Mayara Loureiro Menezes e Newton Carlos Amora da Cruz. ASCOM FAPESPA Arize Dolzane, Frederico Mendonça, Helen Barata, Jobson Cruz, Juliana Saldanha e Wagner Santos. Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas Fapespa Av. Gentil Bittencourt, nº 1886, esquina com a Travessa Nove de Janeiro - São Brás CEP. 66.060-575 - Belém - Pará - Brasil Fone: 55 XX 91 3323-2550 www.fapespa.pa.gov.br 4