Portões abertos e exposição agitam fim de semana no RJ e Bahia Os aficionados pela aviação poderão conhecer um pouco mais sobre as atividades da Força Aérea Brasileira (FAB) neste fim de semana na Bahia e no Rio de Janeiro. Bahia No Farol da Barra, em Salvador, a população poderá acompanhar no sábado (31/10), a partir das 10 horas, uma exposição de equipamentos da FAB e conhecer o pelotão de cães de guerra da Base Aérea de Salvador (BASV). Estão previstas também passagens de aeronaves de patrulha P-3AM. Rio de Janeiro Já na BASC, o Portões Abertos ocorre no domingo (01/11). O evento, gratuito, ocorre das 9h às 17 horas, com atrações para todas as idades. O público poderá conferir shows musicais, apresentação de paraquedistas, voos
da esquadrilha de ultraleves CEU e da equipe do Tike Bazaia, Banda da BASC, aeromodelismo, praça de alimentação e exposição estática de várias aeronaves da FAB. O objetivo principal é estreitar os laços com a comunidade e apresentar as atividades da FAB para a população de Santa Cruz e arredores. A expectativa é recebermos cerca de 15 mil pessoas e que todas se divirtam com segurança, afirma o Comandante da Base Aérea de Santa Cruz, Coronel Aviador Luiz Claudio Macedo Santos. P-3AM da FAB vai lançar bomba pela primeira vez na Operação Orunganitas II
A Força Aérea Brasileira realiza, pela primeira vez, o lançamento de bombas a partir da aeronave de patrulha marítima P-3AM. O Exercício Orunganitas II, que irá explorar os sensores e as capacidades de armamentos da aeronave, começa neste sábado (19/09) e vai até a quarta-feira (23/09), na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ao todo, 28 militares do Esquadrão Orungan (1º/7º GAV), sediado em Salvador, estarão envolvidos no lançamento das dez bombas MK-82 (BAFG 230) no estande de tiro de Marambaia, a 18 quilômetros da BASC. A bomba é de queda livre e já usada na FAB nos aviões de caça F5 e A-1M. O Comandante do esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Antônio Ferreira de Lima Junior, explica que o efeito da arma é inerte, mas a manipulação é como se o equipamento fosse real. Todos os procedimentos de segurança que a aeronave armada em voo requer serão rigorosamente observados, explica.
Embora o lançamento ocorra contra um alvo localizado em terra, a intenção é testar a ação antissubmarino. Pretendemos avaliar a exatidão do sistema de armamento e capacitar a tripulação para operações no mar territorial, destaca. Durante a missão, uma aeronave prepara e executa o lançamento da bomba. Outra valida as informações do sistema tático, ou seja, compara se os dados enviados pelo P-3AM foram precisos, com base nas imagens geradas. Objetivo a longo prazo
O comandante do esquadrão ressalta ainda que o treinamento é apenas uma etapa na avaliação dos sensores do P-3AM, que será feita em gradação. Primeiro, estamos treinando com bombas mais simples, depois testaremos o torpedo e, mais para frente, o míssil. A FAB está se preparando para receber o míssil americano antinavio AGM-84L Harpoon, que é mais um reforço na defesa da costa marítima brasileira. A previsão é que o armamento chegue a partir do próximo ano. Serão entregues 16 mísseis reais e quatro para treinamento. Voos comerciais na Base Aérea de Santa Cruz?
Por Caio Barbosa Clarissa Garotinho apresentou projeto ao ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha. Aeronáutica é contra Famosa por abrigar o Hangar do Zeppelin, projetado para receber dirigíveis alemães na década de 1930, a Base Aérea de Santa Cruz, acostumada a receber aeronaves militares após a Segunda Guerra Mundial, pode ganhar vôos comerciais. O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, recebeu no último dia 27 um projeto das mãos da deputada Clarissa Garotinho (PR) para o uso comercial do espaço. A ideia atende a pedido de empresários do setor de turismo, tendo em vista não só os Jogos Olímpicos de 2016, como também o crescimento imobiliário da Zona Oeste do Rio. A população da Barra e Recreio tem crescido muito. Somente nos próximos meses teremos mais 11 mil novos apartamentos. A utilização da Base Aérea atenderia esta demanda e ajudaria a evitar o deslocamento de ainda mais veículos para Centro e Zona Sul em direção ao (Aeroporto) Santos Dumont, defendeu Clarissa.
A utilização comercial da Base Aérea de Santa Cruz reduziria em 15 minutos o tempo gasto na ponte aérea Rio-São Paulo, que cairia para aproximadamente 30 minutos, menos da metade do tempo gasto da Barra ao Santos Dumont, por exemplo. Para a deputada, a Base Aérea atenderia também parte da demanda do Porto de Itaguaí, além de alavancar o turismo na Costa Verde, sobretudo em Angra dos Reis e Paraty. Moradores de Santa Cruz, no entanto, veem com desconfiança a novidade. Para muitos deles, a prioridade seria investimentos em saneamento, escolas e mais postos de saúde. Aeroporto na região é para atender os ricos. E Santa Cruz precisa de atendimentos aos pobres, cobrou o comerciante Jeferson Silva. Clarissa Garotinho concorda com a reclamação dos moradores, mas lembra que as demandas são complementares. É um fato que Santa Cruz precisa de mais serviços, mas um aeroporto comercial, numa base aérea que já existe, ou seja, com investimento a custo baixo, traria mais infraestrutura para toda a região. Seria benéfico para todo mundo, defende Clarissa.
Aeronáutica: base é estratégica para segurança aérea O Comando da Aeronáutica informou ao DIA, por meio de sua assessoria de imprensa, que não recebeu, até o momento, nenhum documento que trate sobre o tema. Ressaltamos, no entanto, que a Base Aérea de Santa Cruz é fundamental e estratégica para o sistema de Defesa Aérea do país e para a segurança do complexo industrial da Região Sudeste, disse, em nota. A comissão liderada por Clarissa Garotinho que incluiu representantes da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RJ) e do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), que representam o setor lembrou ao ministro Eliseu Padilha, que esteve presente ao lado do secretário executivo, Guilherme Mora, e do secretário de Aviação Civil, Juliano Noman, que outras bases aéreas já têm uso misto, como o caso de Santa
Maria, no Rio Grande do Sul, e do Guarujá, no litoral paulista. O próprio Galeão, hoje Aeroporto Internacional Tom Jobim, já foi uma base aérea. O ministro ficou animado e pediu um prazo de 15 dias para apresentar um estudo técnico prévio sobre a viabilidade do projeto, explicou a deputada. Procurado por meio de sua assessoria, o ministro não se pronunciou sobre a proposta. Independentemente da aprovação do projeto, os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim deverão receber uma série de melhorias até 2016. No Aeroporto Internacional, estão previstas mais 47 posições para estacionamento de aeronaves, 26 pontes de embarque e 63 balcões de check-in, melhorando o fluxo de embarque e desembarque de passageiros. As obras previstas para o Santos Dumont incluem a reconstrução de 75 mil metros quadrados do pátio de aeronaves, com drenagem e pavimentação. O investimento é de R$ 42,8 milhões e dará mais segurança e agilidade às aeronaves no solo. FONTE: O Dia Título original: Clarissa Garotinho quer voos na base de Santa Cruz Projeto da UFMG registrou pedido de recordes de velocidade
Com design inspirado na forma de um tubarão Mako, o mais rápido da sua espécie, a aeronave experimental CEA-311 esteve nas duas últimas semanas na Base Aérea de Santa Cruz (BASC), localizada no Rio de Janeiro (RJ), para testar voos de alta velocidade. O projeto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) atingiu marcas como subir a até três quilômetros de altura em 2 minutos e 26 segundos. O principal objetivo do projeto é melhorar a qualidade dos alunos da engenharia aeroespacial da UFMG, e temos certeza que este projeto será um marco para o resto de suas vidas, afirmou Paulo Scold, coordenador do projeto. O grupo é formado por seis estudantes da UFMG, um piloto e o coordenador. Batizado de Anequim, o avião experimental é um projeto aeronáutico com o objetivo de construir um aviãopiloto utilizando tecnologia de ponta em muitos campos da engenharia. Desde a década de 60, o Centro de Estudos Aeronáuticos da UFMG tem testado aeronaves experimentais.
A Base Aérea de Santa Cruz foi selecionada como local de testes por conta da extensão da pista e a posição geográfica. Entre os dias 18 e 23 de agosto, foram registradas marcas como 521,08 km/h de velocidade durante uma aceleração de três quilômetros com altitude restrita. As marcas foram enviadas à Federação Aeronáutica Internacional (FAI) para serem registrados como recordes para aeronaves na categoria de até 300 kg. FAB - "Paixão com profissionalismo" Neste belíssimo vídeo, a paixão e o profissionalismo trabalham juntos.
FAB recebe maquete em tamanho real do caça Gripen NG O protótipo deve participar de exposições abertas ao público ainda em 2015 A curiosidade e o entusiasmo marcaram a exposição da maquete em tamanho real do caça Gripen NG nessa quarta-feira (22/04), na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. É a primeira vez que o equipamento é montado e exposto em uma unidade da Força Aérea Brasileira (FAB). Os militares e convidados puderam entrar e interagir com o Gripen. O evento fez parte da programação da Reunião da Aviação de Caça, que contou com a participação de 11 unidades aéreas que voam as aeronaves F-5, A-1 e A-29, de 18 a 22 de abril.
Depois de passar por Santa Cruz, a maquete segue para Brasília onde permanecerá sob a guarda da Base Aérea local e poderá ser utilizada em eventos como os tradicionais Portões Abertos nas cidades brasileiras, quando a população terá a oportunidade de conhecer como será o futuro caça da FAB. O clima e a localização geográfica da capital federal foram determinantes para escolha do lugar onde o modelo ficará guardado, que facilita a conservação do material e está em uma região central do país. O transporte pode ser feito por carretas ou com a ajuda das aeronaves C-130 Hércules. A previsão é que ainda este ano a maquete participe de exposições estáticas abertas ao público. O Chefe do Estado-Maior do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), Major-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, explica que a maquete foi cedida temporariamente pela Saab, fabricante do Gripen, e que uma agenda de exposições está em fase de elaboração. Para os militares, conhecer a maquete será uma forma de motivação, pela progressão de nossa Força Aérea; para a população, é uma forma de conhecer melhor o trabalho que a FAB realiza em prol da sociedade, ressalta o Oficial-General. A maquete é feita de fibra de vidro, madeira e metal. O painel pode ser ligado e permite visualizar algumas das funcionalidades da aeronave multitarefa. Também fazem parte os protótipos dos armamentos que podem ser utilizados no Gripen, como o míssil A-Darter. São necessários dois dias de trabalho para a montagem. Os equipamentos pesam cerca de 11 toneladas e ficam armazenados em dois containers. Técnicos da empresa Saab estão no Brasil para dar instruções aos militares da FAB que ficarão responsáveis pela montagem e desmontagem da maquete. Quatro especialistas dois em mecânica de aeronaves e dois em estrutura de aeronaves acompanharam o processo de montagem
no Rio de Janeiro e participaram de algumas fases do processo. O treinamento será concluído em Brasília. A montagem do modelo requer um trabalho minucioso, é um quebra-cabeças onde todas as peças têm um lugar bem específico, inclusive dentro do container. Se a sequência não estiver correta, o material não se encaixa, afirma o mecânico Suboficial Divaldo Soares. FONTE: Agência Força Aérea