CURSO DE INTRODUÇÃO À ACESSIBILIDADE EM AMBIENTES VIRTUAIS



Documentos relacionados
Instituto de Educação

Licenciatura em Línguas Aplicadas

CURSO DE PROFISSIONALIZAÇÃO EM SERVIÇO

Guia de Apoio ao Formando. Formação à distância

Instituto de Educação

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA

CURSO DE PROFISSIONALIZAÇÃO EM SERVIÇO

Em FORMATO E-LEARNING PQ A Página 1 de 6

GUIA DE CURSO BIOLOGIA E CONTROLO DE PRAGAS E DOENÇAS DAS PLANTAS. Curso em Regime de E-learning. 1ª Edição 2012

Instituto de Educação

MESTRADO EM INFORMAÇÃO E SISTEMAS EMPRESARIAIS

Instituto de Educação

CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA

ESTATUTO 10 de setembro de 2014

Programa do Curso. Designação do curso: Formação Pedagógica Inicial de Formadores

NCE/14/01786 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PROJETO BÁSICO CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE CONTEÚDO NA EAD CURSO PARA DOCENTES DA UFOP

Plano de ação da biblioteca escolar

JORNAL OFICIAL. Sumário REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA. Segunda-feira, 21 de julho de Série. Número 132

FICHA DE CURSO FINANÇAS PARA NÃO FINANCEIROS. Curso 02 Princípios de Análise Financeira

Relatório de Investigação da Escola julho 2015

formativa e das atividades de ensino e de aprendizagem nela desenvolvidas;

PERGUNTAS FREQUENTES. Sobre Horários. Pessoal docente, escolas públicas. 1 Há novas regras para elaboração dos horários dos professores?

Critérios Gerais de Avaliação

REGULAMENTO DO CURSO DE MESTRADO EM DESPORTO DA ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM

DGAJ/DF. Curso em E-learning

Centro de Informação Europeia Jacques Delors. Oferta formativa

ANO LETIVO 2013/2014 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO

Educação Online: um caminho para inclusão de Pessoas com Deficiência na sociedade. Janae Gonçalves Martins 1 Andréa Miranda 2 Fernando José Spanhol 3

SISTEMA DE INCENTIVOS

RVCC ESCOLAR BÁSICO GUIA DE APOIO

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

ESPECIALIZAÇÃO LATO SENSU MODALIDADE EAD

POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE ACESSIBILIDADE. - Não seja portador de Preconceito -

Projecto de Acompanhamento do Uso Educativo da Internet nas Escolas Públicas do 1.º ciclo no distrito de Bragança

GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DA APRESENTAÇÃO DE:

FORMAÇÃO TRANSCREATIVA COMPETÊNCIAS PARA AS INDÚSTRIAS CULTURAIS E CRIATIVAS

AERT EB 2/3 DE RIO TINTO CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE CARATER PERMANENTE

Instruções ao Usuário

OFICINA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM EMPREENDEDORISMO

INDAGAR E REFLECTIR PARA MELHORAR. Elisabete Paula Coelho Cardoso Escola de Engenharia - Universidade do Minho elisabete@dsi.uminho.

PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO COMO UM MEIO DE MOTIVAÇÃO. Celina Pinto Leão Universidade do Minho

Docentes e Tutores EaD

Curso: Formação de Formadores em Educação a Distância

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO UM INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ

Regulamento de Avaliação e Frequência 2014

Aprimoramento através da integração

Revista Filosofia Capital ISSN Vol. 2, Edição 4, Ano EAD E O PROCESSO AVALIATIVO: BREVE ENSAIO SOBRE UMA PEDAGOGIA EM CONSTRUÇÃO

Proposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional

ORIENTAÇÕES PARA A APLICAÇÃO DAS NOVAS MEDIDAS EDUCATIVAS DO REGIME EDUCATIVO ESPECIAL

Lisboa Porto. Planeamento e Gestão da Formação. Pós Graduação EDIÇÕES 2013

PLANO DE FORMAÇÃO SETEMBRO A DEZEMBRO 2011

USO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA

PROGRAMA «Línguas AbERTAS»

MESTRADO EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

NOME DO CURSO: Atendimento Educacional Especializado na Perspectiva da Educação Inclusiva Nível: Aperfeiçoamento Modalidade: A distância

PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES EM CURSOS PRESENCIAIS E SEMIPRESENCIAIS Ricardo Carvalho Rodrigues Faculdade Sumaré rieli@rieli.com

Bolonha e o Papel das Estratégias num Curso em b-learning

PROJETO DO DESPORTO ESCOLAR

Comunicação e Educação na Formação de Professores (um estudo de caso)

Versão 1.00 GUIA. FORMAÇÃO INICIAL/CURSOS TD Requisitos para ministrar formação à distância

Transformando a prática docente

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES 96 HORAS

MODELOS Y DINÁMICA DE LA DOCENCIA

SEGURANÇA SOCIAL PROTEÇÃO SOCIAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Feira Ciências da Educação Básica do Vale do. Mucuri

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO. Departamento de Expressões Educação Especial

REGULAMENTO DA FORMAÇÃO NÃO GRADUADA SECÇÃO I COORDENADOR DE CURSO. Artigo 1.º Coordenador de Curso

Introdução. Para a condução de cada ação teremos presentes duas questões importantes:

PROGRAMAÇÃO METODOLÓGICA DO DO CURSO

Relatório de Atividades

Docentes e Tutores EaD

Educação Formação Avançada

Dias, Paulo (2004). Comunidades de aprendizagem e formação on-line. Nov@ Formação, Ano 3, nº3, pp.14-17

O QUE APORTAM E O QUE OCULTAM AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO A DISTÂNCIA DA FURG: UM OLHAR SOBRE O CURSO DE PEDAGOGIA

Mostra de Projetos Inovadores em Educação e Formação

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N 1 DE MARCO DE CANAVESES (150745) Plano de Ação de Melhoria

Encontro Rede de Espaços Internet 3 e 4 de Novembro de 2006, FIL, Lisboa

Projeto Educativo de Creche e Jardim de Infância

FORMAÇÃO INICIAL PEDAGÓGICA DE FORMADORES (Parceria Secção Regional de Lisboa da OF CaF-Formação)

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

MANUAL DO ALUNO INSTITUTO BÍBLICO DA IGREJA CRISTÃ MARANATA

Curso de Especialização em GESTAO DE SAÚDE PÚBLICA E MEIO AMBIENTE

TEOLOGIA E ESPIRITUALIDADE DA FAMÍLIA

Curso de Especialização em ENSINO DA LINGUA PORTUGUESA

MESTRADO EM PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES GUIA DE ORGANIZAÇÃO E DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS

Jogos e Mobile Learning em contexto educativo

CONFERÊNCIA FINAL ECONewFARMERS. O Projeto de Ensino a Distância da Universidade de Coimbra UC_D

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Psicologia e Educação

INSPECÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO PROGRAMA AFERIÇÃO

EDITAL DE SELEÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Modalidade Online

Regulamento de Estágio do Mestrado em Desporto 2009

REGIME DO CANAL PARLAMENTO E DO PORTAL DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Transcrição:

CURSO DE INTRODUÇÃO À ACESSIBILIDADE EM AMBIENTES VIRTUAIS (IAAV) Coordenador: Professor Doutor António Quintas Mendes Formadora: Mestre Manuela Francisco

Índice 1. ENQUADRAMENTO... 1 2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO... 1 2.1. Destinatários... 1 2.2. Condições de Acesso... 2 2.3 Objetivos... 2 2.3.1 Objetivos Gerais... 2 2.3.2 Objetivos Específicos.... 2 3. FUNCIONAMENTO DO CURSO... 3 4. PLANO DE ESTUDOS... 3 4.1. Componentes Teórico Práticas... 4 4.1.1. Competências e Conteúdos Programáticos das Unidades de Formação... 5 5. CALENDÁRIO... 7 6. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO... 8 7. CERTIFICAÇÃO... 8 8. RECURSOS DE APRENDIZAGEM, PEDAGÓGICOS E TÉCNICOS... 8 8.1 Bibliografia recomendada... 9 9. INSCRIÇÃO... 9 10. DURAÇÃO DO CURSO... 10 11. CUSTOS... 10 12. COORDENAÇÃO DO CURSO... 10 13. CORPO DOCENTE/NOTAS BIOGRÁFICAS... 10 14. CONTACTOS... 11 ii

1. ENQUADRAMENTO As novas tecnologias e em particular a internet apresentam um enorme potencial inclusivo, em particular para pessoas com incapacidade motora e/ou sensorial. Os ambientes virtuais, sejam de aprendizagem, de prática ou de socialização, pelo facto de serem veiculados pela internet, permitem a inclusão de todos os que se proponham participar nestes ambientes sem necessidade de deslocação aos locais e instituições. É no entanto fundamental criar condições para que estes ambientes sejam realmente inclusivos. Existem barreiras tecnológicas que impedem alguns utilizadores de acederem de forma autónoma a ambientes virtuais. Contudo, a existência de tecnologia assistida e normas de acessibilidade em vigor permitem ultrapassar muitas barreiras permitindo que todos os cidadãos digitais tenham igual acesso e participação na atual sociedade do conhecimento. Neste curso serão abordadas as normas em vigor, legislação, diferentes cenários, barreiras e possíveis soluções para que todos os que criam ambientes virtuais o façam conscientes da importância de incluir todos os cidadãos. 2. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO O Curso decorre em regime de ensino online com suporte numa Plataforma de e- learning. Tem uma carga de trabalho de 80 horas online não estando previstas sessões presenciais. O Curso assenta em metodologias de trabalho colaborativo e trabalho de projeto e nele são estudados temas como: conceitos gerais; barreiras na WEB; legislação e normas de acessibilidade na WEB e propostas de acessibilidade e inclusão para ambientes virtuais. 2.1. Destinatários Formadores e professores que pretendam vir a elaborar, conceber e dinamizar Cursos Online, criadores e moderadores de comunidades virtuais e todos os utilizadores que contribuem com informação e conhecimento na WEB. 1

Este curso enquadra-se na Formação Contínua de Nível IV. 2.2. Condições de Acesso Habilitações mínimas ao nível do 12º ano; conhecimentos de informática na ótica do utilizador; experiência de navegação na Internet; possibilidade de acesso à Internet a partir de casa e/ou local de trabalho. Além dos requisitos enunciados, o formando deverá ter acesso diário a um computador com ligação à Internet e dispor de um atualizado endereço de e-mail. 2.3 Objetivos 2.3.1 Objetivos Gerais Capacitar os formandos para a implementação de ambientes virtuais inclusivos, considerando os diferentes perfis de utilizadores, a tecnologia assistida existente e as normas/diretrizes em vigor. 2.3.2 Objetivos Específicos. No final do curso o formando deverá ser capaz de: Distinguir os conceitos incapacidade, deficiência e necessidades especiais. Compreender os conceitos de inclusão digital, usabilidade e acessibilidade na Web. Identificar os diferentes perfis de utilizadores e as barreiras que se colocam na WEB. Conhecer a oferta tecnológica ao serviço de pessoas com necessidades especiais. Conhecer as normas/diretrizes existentes. Identificar as características de conteúdos não acessíveis e possíveis intervenções para melhorar o seu grau de acessibilidade. 2

3. FUNCIONAMENTO DO CURSO As atividades de ensino-aprendizagem relativas às diversas unidades de formação deste curso funcionam em regime a distância, completamente virtual, com recurso a uma plataforma de e-learning. A metodologia a adotar assenta em dois vetores fundamentais: estudo e reflexão individual e trabalho colaborativo. O estudo individual pressupõe que o estudante leia os materiais que são disponibilizados, tomando nota dos aspetos que se lhe afiguram menos conhecidos, procurando colocá-los em confronto com os seus conhecimentos anteriores, distinguindo aspetos essenciais de aspetos acessórios, numa perspetiva de apreciação crítica e distanciada, organizando e elaborando sínteses pessoais. Com base no estudo individual, o estudante deverá preparar comentários e elaborações pessoais de forma a participar ativamente em discussões tematizadas, assíncronas. Essas discussões deverão ser encaradas como uma forma de trabalho colaborativo, no decurso do qual cada estudante partilha as suas leituras e reflexões com os colegas, procurando aprofundar conceitos, alargar pontos de vista, discutir casos concretos e exemplos e analisar aplicações dos conceitos e teorias abordadas. As leituras e as discussões serão orientadas a partir de questões, pequenos textos e de indicações de leitura colocados pelos formadores na plataforma. A metodologia a adotar assenta em dois vetores fundamentais: trabalho individual e trabalho colaborativo. Privilegia-se ainda o aspeto produtivo do trabalho dos estudantes, isto é, procura-se que todo o trabalho realizado dê origem a produtos concretos (ex. um resumo, uma tradução, uma apresentação, um Wiki) publicáveis na rede, tornados visíveis a todos e que possam ser objeto de discussão por todos. Dá-se igualmente importância a um trabalho do tipo Projeto em que sucessões de atividades vão dar origem a um Projeto maior que resulte de todo o trabalho anteriormente realizado. 4. PLANO DE ESTUDOS O plano de estudos deste curso estrutura-se em duas componentes: formação teórica geral (baseada nos recursos e materiais didáticos) e formação prática, que 3

consiste na aplicação dos conhecimentos teóricos para o desenvolvimento das atividades propostas. 4.1. Componentes T A componente de formação teórica desenvolve-se a partir de dimensões fundamentais para o conhecimento. Os postulados subjacentes a estas dimensões da formação operacionalizam-se, numa componente prática, em saberes organizados por 4 unidades de formação e uma de ambientação que pressupõem um nível de exigência e uma carga de trabalho global que se traduz em 80 horas de trabalho (cerca de duas horas diárias). QUADRO 1: SÍNTESE DO PLANO CURRICULAR UNIDADES DE FORMAÇÃO Módulo 0 MÓDULOS DOCENTES DURAÇÃO E HORAS DE FORMAÇÃO Ambientação: Familiarização com o ambiente de trabalho online. (11/01 a 17/01) Manuela Francisco 1 Semana 10 horas Módulo 1 Conceitos gerais. Manuela 1 Semana (18/01 a 24/01) Francisco 10 horas Módulo 2 Barreiras na WEB e tecnologia assistida. Manuela Francisco 2 Semanas 20 horas (25/01 a 7/02) Módulo 3 Legislação e recomendações de acessibilidade na WEB. Manuela Francisco 1 Semana 10 horas (8/02 a 14/02) Módulo 4 Ambientes virtuais para Todos. Manuela Francisco 3 Semanas 30 horas (15/02 a 6/03) 4

4.1.1. Competências e Conteúdos Programáticos das Unidades de Formação Módulo 0 Ambientação: Familiarização com o ambiente de trabalho online. 1 Semana 10 horas O início do curso é antecedido por um módulo inicial totalmente virtual - Ambientação Online - com a duração de 1 semana. O objetivo é familiarizar o formando com o contexto virtual e com as ferramentas de e-learning e de lhe permitir a aquisição de competências de comunicação online e de competências sociais necessárias à construção de uma comunidade de aprendizagem virtual. Competências a adquirir: No final deste módulo, pretende-se que o formando seja capaz de interagir e comunicar com os colegas e com o interface de aprendizagem no sentido de conseguir resolver problemas básicos de interação, de comunicação, de pesquisa e de gestão da informação na Net. Módulo 1 Conceitos gerais. 1 Semana 10 horas Este módulo é essencialmente de natureza conceptual pretendendo situar o formando face a diferentes conceitos. Para isso parte-se de uma clarificação da terminologia: incapacidade, funcionalidade, deficiência; assim como a clarificação de conceitos mais alargados como inclusão digital, acessibilidade e usabilidade em contexto WEB. Competências a adquirir: No final deste módulo pretende-se que os formandos saibam empregar corretamente a terminologia e contextualizar conceitos no âmbito da WEB. 5

Módulo 2 Barreiras na WEB e tecnologia assistida. 2 Semanas 20 horas Neste módulo serão abordados diferentes cenários em contexto WEB e diferentes perfis de utilizadores. Em cada cenário são identificadas as barreiras na WEB, as necessidades específicas para cada perfil de utilizador e a tecnologia assistida que permite ultrapassar algumas barreiras. Competências a adquirir: No final deste módulo pretende-se que os formandos sejam capazes de identificar as barreiras na WEB e adequar a tecnologia assistida para cada perfil de utilizador. Módulo 3 Legislação e recomendações de acessibilidade na WEB. 1 Semana 10 horas Neste módulo será dada uma perspetiva histórica das medidas políticas e legislação em vigor. Serão apresentadas algumas recomendações específicas para a WEB e a forma como estas se aplicam nos ambientes virtuais. Será dado a conhecer a função e aplicação de validadores automáticos (de páginas WEB. Competências a adquirir: No final deste módulo pretende-se que os formandos conheçam a legislação em vigor e a aplicação das diretivas de acessibilidade na WEB. Módulo 4 Ambientes virtuais para Todos. 3 Semanas 30 horas 6

Com base nos módulos anteriores e apresentação de diferentes formatos de conteúdos acessíveis, os formandos irão desenvolver um projeto de um ambiente virtual inclusivo. Para tal serão escolhidas algumas ferramentas WEB 2.0 que apresentam condições de inclusão. A ferramenta selecionada deve ser estruturada e desenhado o layout (interface) e os diferentes conteúdos e recursos disponíveis nestas ferramentas, com base nas diretivas de acessibilidade existentes. Competências a adquirir: No final deste módulo pretende-se que os formandos sejam capazes de selecionar ferramentas para criar ambientes virtuais assim como produzir e disponibilizar conteúdos inclusivos. 5. CALENDÁRIO Unidade de formação Carga Horária Janeiro Fevereiro Março 0 Ambientação online 10 11 a 17 1 Conceitos Gerais 10 18 a 24 2 Barreiras na WEB 20 25 a 31 1 a 7 3 Legislação e recomendações de acessibilidade na WEB 10 8 a 14 4 Ambientes virtuais para todos 30 15 a 29 1 a 6 TOTAL 80 7

6. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO A qualidade de um sistema de avaliação determina, em grande medida, a qualidade da ação formativa. Por isso se adota um sistema de avaliação contínua, rigoroso e que minimize a componente subjetiva, sempre presente. A avaliação em formação online tem uma importância acrescida em relação à avaliação em regime presencial em virtude da natureza particular do próprio contexto de ensino-aprendizagem. Os instrumentos de avaliação devem ser variados de forma a anular ou reduzir ao mínimo admissível a possibilidade de fraude intelectual quanto à autoria dos trabalhos. Deste modo a avaliação do curso considera: Uma componente de avaliação contínua, sumativa, que vale 100%, desenvolvida ao longo de todo o curso e baseada na realização de atividades propostas em cada módulo. As atividades apresentam diferentes pesos na avaliação: As atividades dos Módulos 1 e 3 representam 15% cada e a atividade do Módulo 2 terá uma ponderação de 25%. A atividade do último módulo tem uma ponderação: 45%. Consideram-se com aproveitamento no curso os formandos que obtiverem a classificação mínima de 10 valores, em 20 possíveis. 7. CERTIFICAÇÃO Aos formandos que concluam o curso com aproveitamento será atribuído um certificado de frequência e aproveitamento na formação administrada. 8. RECURSOS DE APRENDIZAGEM, PEDAGÓGICOS E TÉCNICOS Nos diferentes módulos da formação será pedido aos formandos que trabalhem e estudem apoiando-se em diversos recursos de aprendizagem, desde textos escritos, 8

livros, recursos web, objetos de aprendizagem, etc, em diversos formatos e disponibilizados na plataforma de e-learning. Todos esses recursos são digitais e fornecidos online, no contexto da classe virtual. 8.1 Bibliografia recomendada FRANCISCO, Manuela & António QUINTAS-MENDES. (2010). Inovar para Todos: Acessibilidade nas TIC. Atas do I Encontro Arca Comum, Universidade do Minho. Braga, 29-30 de janeiro 2010, ISBN: 978-989-96590-0-1. FRANCISCO, Manuela; Josélia NEVES & Cláudio ESPERANÇA. (2009). Estratégias para um ensino online mais inclusivo: sons e imagens para todos? In Educação, Formação & Tecnologias; vol.2 (2); pp. 95-104, novembro de 2009. FRANCISCO, Manuela & Josélia NEVES. (2007). Ver com os ouvidos e ouvir com os olhos : considerações para uma comunicação inclusiva: a descrição de imagem e som em contextos educativos online : Atas do II Colóquio Luso-Brasileiro de Educação a Distância e Online, organizado pelo Laboratório de Educação a Distância da Universidade Aberta. Lisboa, 5-6 novembro, 2007, ISBN 978-85-86873-72-0. NEVES, Josélia. (2007). Guia de Legendagem para Surdos. In Vozes que se Veem. Leiria/Aveiro: Instituto Politécnico de Leiria e Universidade de Aveiro. UMIC/INE (2007). A Sociedade da Informação em Portugal 2007. W3C World Wide Web Consortium Recommendation, Web Content Accessibility Guidelines 2.0. (2008). Working Draft 11 December 2008 reformatted on 03 March 2009. 9. INSCRIÇÃO As inscrições para o curso decorrem de 1 a 30 março de 2010. Serão aceites inscrições, por ordem de chegada até um máximo de 50. As inscrições deverão ser efetuadas através do preenchimento deste requerimento, a enviar para a seguinte morada: Núcleo de Informações Rua da Imprensa Nacional, nº 102, 1250 127 Lisboa 9

10. DURAÇÃO DO CURSO O curso tem o seu início previsto para 11 de janeiro de 2012 e durará 8 semanas (de janeiro a março de 2012). 11. CUSTOS O preço do curso será de 190 por formando, dividido em duas frações, devendo a 1ª prestação (50%) paga no ato da matrícula, e a 2ª (restantes 50%) até ao final do cruso. O custo inclui a matrícula e material pedagógico. 12. COORDENAÇÃO DO CURSO A coordenação do curso ficará a cargo do Prof. Doutor António Quintas-Mendes do Departamento de Educação e Ensino a Distância da Universidade Aberta. 13. CORPO DOCENTE/NOTAS BIOGRÁFICAS ANTÓNIO QUINTAS MENDES Licenciado em Psicologia Educacional (ISPA), Mestre em Linguística pela Faculdade de Letras de Lisboa, Doutor em Ciências da Educação pela Universidade Aberta. Leciona diversas disciplinas online de 1º e 2º Ciclo tais como Comunicação Educacional, Psicologia e Internet e Educação e Internet. É coordenador do Curso de Formação de Formadores Online da UAb desde 2001. Membro do Laboratório de Educação a Distância (LEAD) da UAb. MANUELA AMADO FRANCISCO Licenciada em Design, Mestre em Pedagogia do e-learning, pela Universidade Aberta, com a tese "Contributos para uma educação online inclusiva: estudo aplicado a casos de cegueira e baixa visão". Desempenha funções de Designer Instrucional (consultora, e-tutora, pedagoga) no Instituto Politécnico de Leiria e exerce como professora convidada docência das UCs Informática I e II na Escola Superior de Artes Decorativas em Lisboa. 10

14. CONTACTOS Unidade para a Aprendizagem ao Longo da Vida (UALV) Universidade Aberta Edifício Inovação I, Av, Jacques Delors, 211 Campos do Tagus Park Taguspark Núcleo Central 2740-122 Oeiras Portugal Telefone: 300 007 259 Correio eletrónico: alv.info@univ-ab.pt Horário de Atendimento (Dias úteis: 2ª. a 6ª.) Atendimento telefónico: 09h30-16h30 Para mais informações detalhadas sobre os Cursos/ Ações de formação, consulte a página Web da unidade para a Aprendizagem ao Longo da Vida: http://www.univab.pt/ualv/. 11