CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA
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- Cacilda Castro Pinheiro
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1 CONSELHO CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO DA FORMAÇÃO CONTÍNUA APRESENTAÇÃO DE ACÇÃO DE FORMAÇÃO NAS MODALIDADES DE ESTÁGIO, PROJECTO, OFICINA DE FORMAÇÃO E CÍRCULO DE ESTUDOS Formulário de preenchimento obrigatório, a anexar à ficha modelo ACC2 N.º An 2-B 1. DESIGNAÇÃO DA AÇÃO DE FORMAÇÃO Avaliação e Intervenção em Educação Especial: Da Dislexia ao Défice Cognitivo 2. RAZÕES JUSTIFICATIVAS DA ACÇÃO: PROBLEMA/NECESSIDADE DE FORMAÇÃO IDENTIFICADO O domínio de trabalho da Educação Especial tem uma abrangência que envolve grande complexidade, pelo seu enquadramento legal e conceptual e pela estreita relação que, em muitos casos, exige estabelecer com os domínios de intervenção médica, psicológica e de outras áreas de intervenção terapêutica. Tentando responder às necessidades sentidas neste âmbito, esta ação de formação Avaliação e Intervenção em Educação Especial: Da Dislexia ao Défice Cognitivo centra-se no conhecimento dos diferentes aspetos legislativos, do âmbito da educação especial, bem como do seu enquadramento conceptual e aplicação prática, de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Dentro do âmbito definido, desenvolve aspetos avaliativos e de intervenção pedagógica aplicados a algumas das problemáticas mais recorrentes, como é o caso das perturbações de leitura e escrita (dislexia, disortografia e disgrafia) e o Défice Cognitivo (deficiência mental ligeira, moderada e grave). Deste ponto de vista, uma formação neste domínio torna-se da maior importância, por ir ao encontro das necessidades de uma área de trabalho docente que exige uma permanente atualização dos docentes especializados, e por constituir uma oportunidade de conhecimento dos diferentes enquadramentos das problemáticas da educação especial, para professores que, não sendo especializados em educação especial, trabalham com alunos que se encontram abrangidos por medidas de educação especial, ou possuem problemáticas que possam levantar dúvidas sobre o seu devido enquadramento. Nesta formação pretende-se uma abordagem contextualizada, de cada um dos aspetos e problemáticas abordadas, pelo que será benéfico que a formação possa ser implementada junto de uma população-alvo que trabalhe com uma amplitude de idades que abranja os diferentes ciclos de escolaridade. Pretende-se, assim, proporcionar um maior aprofundamento das questões e maior amplitude nas reflexões efetuadas.
2 3. DESTINATÁRIOS DA ACÇÃO 3.1. Equipa que propõe (caso dos Projectos e Círculos de Estudo) (art. 12º-3 RJFCP) (Art. 33º c) RJFCP) Número de Proponentes : Escola(s) a que pertence(m): Ciclos/Grupos de docência a que pertencem os proponentes: 3.2. Destinatários da modalidade (caso de Estágio ou Oficina de Formação) Docentes de Educação Especial, Educadores de Infância, Professores do 1º Ciclo, Diretores de Turma. Os dados recolhidos são processados automaticamente, destinando-se à gestão automática de certificados e envio de correspondência. O preenchimento dos campos é obrigatório pelo que a falta ou inexactidão das respostas implica o arquivamento do processo. Os interessados poderão aceder à informação que lhes diga respeito, presencialmente ou por solicitação escrita ao CCPFC, nos termos dos artigos 27º e 28º da Lei nº 10/91 de 19 de Fevereiro. Entidade responsável pela gestão da informação: CCPFC - Rua Nossa Senhora do Leite, nº 7-3º Braga. 4. EFEITOS A PRODUZIR: MUDANÇA DE PRÁTICAS, PROCEDIMENTOS OU MATERIAIS DIDÁTICOS A principal importância desta formação relaciona-se com a possibilidade de promoção de uma compreensão mais alargada e fundamentada dos diferentes aspetos relacionados com a avaliação e a intervenção na Educação Especial. Com ela, pretende-se promover a capacidade de aplicação de conhecimentos nos domínios apresentados, resultando numa melhoria de procedimentos, ao nível das práticas educativas e da utilização de recursos didáticos. Para além disso, pretende-se aumentar a compreensão e a reflexão sobre a aplicação de conhecimentos a situações concretas, relacionadas com as diferentes problemáticas que envolve. Promove o desenvolvimento de competências pedagógicas e relacionais dos professores dos diferentes graus de ensino, contribuindo para o sucesso escolar dos alunos, através do aprofundamento e da compreensão das problemáticas da deficiência mental e das perturbações da leitura e da escrita. Desta forma, destacam-se os seguintes objetivos: Aumentar o conhecimento sobre a organização e o funcionamento da Educação Especial; Conhecer o grupo-alvo da Educação Especial; Analisar as Medidas Educativas no âmbito da Educação Especial; Conhecer as modalidades específicas de educação no âmbito da Educação Especial; Desenvolver a capacidade de utilização de um maior rigor no processo de avaliação e de programação; Conhecer os procedimentos de aplicação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF); Contactar com os formulários propostos pelo Ministério da Educação, para a avaliação dos alunos e elaboração do seu Programa Educativo Individual (PEI); Aplicar os procedimentos da CIF a casos concretos; Desenvolver propostas de intervenção, de acordo com as problemáticas trabalhadas; Partilhar, no grupo de trabalho, na sessão de avaliação final, as experiências levadas a cabo, ao longo da mesma, no âmbito do trabalho prático proposto para avaliação da formação.
3 5. CONTEÚDOS DA AÇÃO (Práticas Pedagógicas e Didáticas em exclusivo, quando a acção de formação decorre na modalidade de Estágio ou Oficina de Formação) Ao longo da formação será efetuado o enquadramento legal e serão analisadas questões de natureza conceptual associadas ao seu enquadramento e à sua aplicação prática, de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Neste âmbito, desenvolve aspetos avaliativos e de intervenção, aplicados a algumas das problemáticas mais recorrentes neste área de trabalho: a deficiência mental (Défice cognitivo) e as perturbações de leitura e escrita (dislexia, disortografia e disgrafia). Para o efeito, os conteúdos a realizar ao longo da oficina são os seguintes: Aspetos organizativos e de funcionamento da formação em Educação Especial; Enquadramento conceptual da Educação Especial: Passagem do Modelo Médico ao Modelo Biopsicossocial; Enquadramento legal da Educação Especial: Processo de referenciação; processo de avaliação; paneamento e programação; Plano Educativo Individual; medidas educativas em Educação Especial; modalidades específicas de educação e Plano Individual de Transição; Aplicação do referencial proposto pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), para a avaliação e elaboração do Programa Educativo Individual dos alunos: Enquadramento, aplicações e objetivos da CIF; aspetos conceptuais e conceitos de funcionalidade e Incapacidade; estrutura, processo de codificação e qualificadores; e contacto com instrumentos de registo da planificação do processo de avaliação a partir de casos concretos; Avaliação e Intervenção em problemáticas associadas à leitura e à escrita (dislexia, disortografia e disgrafia) e deficiência mental; Aplicação dos conteúdos trabalhados trabalhadas; e discussão de casos sobre as problemáticas Desenvolvimento de trabalho prático relacionado com a avaliação e a intervenção numa das problemáticas estudadas; Apresentação e partilha do trabalho/experiência desenvolvida, junto dos colegas na sessão de avaliação final.
4 6. METODOLOGIAS DE REALIZAÇÃO DA AÇÃO 6.1. Passos Metodológicos A metodologia assenta na exploração de dados de investigação, estudos de caso, observação de pequenos vídeos debates e métodos demonstrativos. Procurar-se-á seguir a modalidade de Oficina de Formação, proporcionando aos formandos espaços de pesquisa, de trabalho autónomo e de desenvolvimento das aprendizagens, através da produção de instrumentos relacionados com a avaliação e a intervenção em educação especial. 1ª Sessão 2 horas Aspetos organizativos e de funcionamento da formação em Educação Especial. Enquadramento conceptual da Educação Especial. A passagem do Modelo Médico ao Modelo Biopsicossocial. 2ª Sessão 2 horas Enquadramento legal da Educação Especial. Processo de referenciação. Processo de avaliação. Planeamento e programação. Plano Educativo Individual. 3ª Sessão 2 horas Medidas educativas em Educação Especial. Modalidades específicas de educação. Plano Individual de Transição. 4ª Sessão 2 horas Aplicação do referencial proposto pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), para a avaliação e elaboração do Programa Educativo Individual dos alunos. Enquadramento, aplicações e objetivos da CIF. Aspetos conceptuais e conceitos de funcionalidade e incapacidade. Estrutura, processo de codificação e qualificadores. 5ª Sessão 2 horas Contacto com instrumentos de registo da planificação do processo de avaliação a partir de um caso concreto. Da referenciação ao Relatório Técnico-Pedagógico Do Relatório Técnico-Pedagógico ao Programa Educativo Individual. 6ª Sessão 2 horas Aplicação dos conteúdos trabalhados a situações concretas. 7ª Sessão 2 horas Avaliação de problemáticas associadas à leitura e à escrita dislexia, disortografia e disgrafia. 8ª Sessão 2 horas Intervenção nas problemáticas associadas à leitura e à escrita dislexia, disortografia e disgrafia. 9ª Sessão 2 horas Avaliação e Intervenção na deficiência mental 10ª Sessão 2 horas Discussão de casos sobre as problemáticas trabalhadas. 11ª Sessão 2 horas Propostas de intervenção, de acordo com as problemáticas trabalhadas nas diferentes sessões. 12ª Sessão 3 horas Apresentação e partilha do trabalho/experiência desenvolvida, junto dos colegas na sessão de avaliação final Calendarização Período de realização da ação durante o mesmo ano escolar: Entre os meses de outubro e março Número de sessões previstas por mês: 4 (semanal) Número total de horas previstas por cada tipo de sessões: Sessões presenciais conjuntas 25 h
5 7. APROVAÇÃO DO ÓRGÃO DE GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DA ESCOLA: (Caso da Modalidade do Projecto) (Art. 7º, RJFCP) Data: / / Cargo: Assinatura: 8. CONSULTOR CIENTÍFICO-PEDAGÓGICO OU ESPECIALISTA NA MATÉRIA (Art.25º-A,2 c) RJFCP) Nome: (Modalidade de Projecto e Ciclo de Estudos) delegação de competências do Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua (Art. 37º f) RJFCP) SIM NÃO Nº de acreditação do consultor : 9. REGIME DE AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS Avaliação contínua Avaliação dos trabalhos realizados Relatório dos formandos Relatório do formador A classificação final, conforme previsto na Carta Circular CCPFC-3/2007 de setembro, será quantitativa e expressa na escala de 1 a 10, conforme abaixo se discrimina: Excelente de 9 a 10 valores; Muito Bom de 8 a 8,9 valores; Bom de 6,5 a 7,9 valores; Regular de 5 a 6,4 valores; Insuficiente de 1 a 4,9 valores Considera-se desistente o formando que não cumpra o regime de assiduidade obrigatório (2/3 do n.º de horas de duração da acção de formação), não sendo por isso avaliado. 10. FORMA DE AVALIAÇÃO DA ACÇÃO A avaliação da acção desenvolver-se-á nas modalidades de avaliação interna (da responsabilidade do próprio grupo de formação e expressa em questionários elaborados pelo Centro) e externa (a cargo da Comissão Pedagógica do Centro, sob proposta conjunta do Consultor de Formação e do Diretor do Centro). 11. BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL Decreto Lei nº 3/2008, de 7 de Setembro Ministério da Educação (2008) Educação Especial Manual de Apoio à Prática. Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento curricular: Lisboa OMS (2003). Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Genebra: Organização Mundial de Saúde. Data 6 de Maio 2013 Assinatura
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