MERCADO PARA O CAFÉ EM GRÃO DO ACRE 1



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Transcrição:

ISSN 1-8668 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Acre Ministério da Agricultura e do Abastecimento BR-364, km 14 (Rio Branco/Porto Velho), Caixa Postal 392, 6998-97, Rio Branco-AC Telefones: (68) 224-3931, 224-3932, 224-3933 Fax: (68) 224-435 N o 122, dez/, p.1-5 COMUNICADO TÉCNICO MERCADO PARA O CAFÉ EM GRÃO DO ACRE 1 Jair Carvalho dos Santos 2 A produção de café em grãos no Estado do Acre tem se caracterizado pela alternância nas quantidades produzidas ao longo de todo o século XX. O grande norteador dessas alternâncias foi o preço do produto que nas altas cotações estimula a implantação de cafezais e o nível tecnológico de produção e, nas baixas, induz à eliminação, abandono ou redução nos tratos dispensados às lavouras de café. O comportamento dos preços praticados aos produtores brasileiros é um reflexo do que ocorre com os preços no mercado mundial, por se tratar, o café, de uma commoditie internacional. Os preços externos, por sua vez, são resultantes dos desequilíbrios entre a produção e o consumo mundiais. A curto prazo, fatores especulativos também atuam na determinação dos preços. O Brasil, historicamente o maior produtor mundial de café, exerce grande influência na definição das cotações internacionais, pelas suas expectativas e ocorrências de produção. No início da década de 9, os preços se mantiveram baixos. Em 1994, a ocorrência de geadas nas principais regiões produtoras brasileiras, localizadas no Sul ou no Sudeste do País, elevou os preços externos e internos de café, voltando a estimular a expansão da cafeicultura em várias regiões tropicais do mundo. No Acre, a área plantada multiplicou-se em poucos s e continua em franca expansão. O Estado, que em 1995 importava quase a totalidade do café em grão consumido pelas indústrias de torrefação, já começa a se aproximar da geração de superávit nas relações comerciais com outros estados. Além dos preços, outro fator de expansão das áreas de cafezais no Estado tem sido a disponibilidade de recursos financeiros, por meio do crédito rural, especialmente pelo Programa Fundo Constitucional do Norte (FNO). Se de um lado os preços internacionais de café sofreram reduções a partir de 1998 e continuam com tendência de queda, os preços internos não acompanram a forte queda, devido às desvalorizações cambiais ocorridas a partir do início do seguinte (1999) e à disponibilidade de crédito que tem se mostrado constante ou em crescimento. Essa situação, aliada à escassez de outras alternativas, favorece a expansão do cultivo de café e, com isso, surge a preocupação com a possibilidade da produção exceder a capacidade de consumo pela indústria local e se o excedente teria condições de competir fora do Estado com o produto de outras regiões. Para atender às questões de produção e consumo, fizeram-se levantamentos de 1 Trabalho realizado com apoio financeiro do Banco da Amazônia e do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café. 2 Eng.-Agr., M.Sc., Embrapa Acre, Caixa Postal 392, 6998-97, Rio Branco-AC, e-mail: jair@cpafac.embrapa.br.

CT/122, Embrapa Acre, dez/, p.2 implantação de cafezais dos últimos s, no início de 1999, e de consumo real e potencial de café em grãos pelas indústrias localizadas no Acre, no primeiro semestre de. Para avaliar a capacidade competitiva da produção local em outros centros de consumo, a Embrapa Acre e o Sebrae estão em fase adiantada de um estudo específico, devendo os resultados finais ficar disponíveis em meados de 1. Um bom indicativo dos resultados positivos da competitividade é o fato de em determinadas épocas do compradores de café do Estado de Rondônia deslocarem-se até a região produtora do município de Acrelândia para adquirir café em grãos dos cafeicultores locais. Oferta e demanda Os resultados apresentados nas Figuras 1 e 2 mostram que pelo lado da oferta de grãos de café, intensificou-se a expansão da área plantada com cafezais no Acre a partir de 1994/1995, alcançando maiores proporções no de 1997. Pelo efeito retardado natural, a expansão da produção se refletiu a partir dos s de 1997/1998, tendo em vista que as lavouras entram em fase de produção no terceiro de idade de campo. 5 3 1 1984 1985 1986 1987 1988 1989 199 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 FIG. 1. Implantação de cafezais no Acre (), período de 1984/1998.

CT/122, Embrapa Acre, dez/, p.3 1 1 1 1 8 1984 1985 1986 1987 1988 1989 199 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 FIG. 2. Implantação de cafezais no Acre - área acumulada (), período de 1984/1998. A expansão de cafezais e da produção, no entanto, é feita em maior proporção para café da espécie Coffea canephora (variedade conilon) e em menor escala para o café da espécie Coffea arabica (Figs. 3 e 4). Em relação à demanda de café em grãos, encontram-se em pleno funcionamento nove indústrias de torrefação em todo o Estado, sendo quatro na Regional Administrativa do Juruá (todas em Cruzeiro do Sul), uma na Regional de Tarauacá e Envira (em Tarauacá) e quatro na Regional do Baixo Acre (duas em Rio Branco, uma em Acrelândia e uma em Plácido de Castro), com perspectiva de instalação de uma outra em Rio Branco. Em conjunto, essas indústrias processam atualmente cerca de 1. toneladas de grãos de café por. Pela composição do blend 3 médio ponderado que essas indústrias utilizam na produção de café em pó, estima-se uma demanda atual em torno de 7 toneladas de café arábica (catuaí, icatu, mundo novo e outros) e de 5 toneladas de café canephora (conilon), em um. A pequena expansão do cultivo de café das variedades de arábica em contraste com a maior procura pelas indústrias mostra a demanda insatisfeita existente, indicando a necessidade de maior incentivo para implantar novas áreas de cafezais dessa espécie. Para o café canephora, estima-se que em o Estado já ten se tornado autosuficiente com a produção de grãos. Nos s seguintes, novas áreas já implantadas continuarão evoluindo para o estágio produtivo, gerando excedentes, caso não ja expansão no processamento pelas indústrias locais na mesma ou em maior proporção, tendo como conseqüência a necessidade de exportação para outras regiões de consumo. A insuficiência na produção local obriga as indústrias a importar matéria-prima, resultando em maiores custos, pelas despesas adicionais com transporte, taxas e impostos para internalização do café em grão. O aumento da produção local de café conilon tem levado algumas indústrias a reduzir a proporção de café arábica no blend, tendo em vista que a maior parte desse café tem origem nas regiões Sul e Sudeste do 3 Proporção de café tipo arábica e de café canephora utilizada pelas indústrias para compor a mistura de grãos torrados e moídos, na obtenção do café em pó.

CT/122, Embrapa Acre, dez/, p.4 Brasil. Acredita-se que esta estratégia de redução de custos finais ven a ser revertida com a maior oferta de café arábica pelos cafeicultores do Estado. Variações no blend representam comprometimento na qualidade do café em pó e espera-se que o aumento da produção de café arábica também ven contornar esse problema. Mantidos os atuais níveis tecnológicos de produção, o consumo e a proporção de participação de café em pó oriundos de outros estados no mercado local 4 (cerca de 15%) são necessários aproximadamente 1. de lavouras de café arábica e 85 de lavouras de café canephora para o completo abastecimento das indústrias de torração do Estado. Estes resultados mostram a grande oportunidade para expansão de lavouras das variedades catuaí, icatu, entre outros da espécie arábica e a necessidade de alertar os produtores de café conilon para a comercialização de excedente em outras regiões. Outra boa oportunidade para a cafeicultura do Acre é a produção em bases orgânicas, sendo necessário, para isso, a utilização de áreas de terra já desmatadas anteriormente e em sistemas consorciados ou em áreas de floresta primária raleada. Os maiores custos de produção decorrentes de intenso uso de mão-de-obra e do menor rendimento esperado necessitam ser compensados por melhores preços, na comercialização. Para isso, torna-se necessário negociar previamente a exportação da produção para localidades, onde exista uma parcela populacional com um certo nível de renda e disposição para pagar por um produto que agrega benefícios ambientais e para a saúde humana. Esse mercado encontrase em plena expansão e apresenta uma significativa demanda insatisfeita. 18 1 1633 1 1 1231 13 1 8 117 C. canephora C. arabica Total 672 551 318 332 269 213 121 49 1998 1999 1 FIG. 3. Evolução da área safreira de cafezais no Acre (). 4 Levantamento efetuado junto a atacadistas e grandes varejistas de café em pó e solúvel que atuam no Estado. Esses dados serão publicados em breve.

CT/122, Embrapa Acre, dez/, p.5 1 9 929 8 78 7 76 tonelada 5 61 C. canephora C. arabica Total 3 385 331 1 184 161 149 96 54 22 1998 1999 1 FIG. 4. Evolução da produção de café em grão no Acre (tonelada de café beneficiado). CONCLUSÕES E SUGESTÕES O parque industrial de torrefação de café do Acre apresenta uma demanda atual de cerca de 1. toneladas em grão beneficiado. No entanto, o nível de emprego é de apenas 25% da capacidade instalada, o que representa a possibilidade de expansão de produção de curto prazo, sem grandes investimentos; A demanda atual por café arábica é de aproximadamente 7 toneladas, para uma produção de cerca de 1 toneladas, gerando um déficit de toneladas, por. São necessários próximo de 1. de cafezais de arábica para suprir o mercado local, vendo a necessidade de mais 9 de novas lavouras; O Estado apresenta demanda por café conilon de 5 toneladas, tornando-se autosuficiente no de, e deverá gerar excedente para exportação, o qual cresce a cada ; Sugerem-se boas perspectivas de mercado para o café orgânico do Estado.