UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO



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Transcrição:

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ANO DE EXERCÍCIO: 2010 CUIABÁ MT 1

REITORA Maria Lúcia Cavalli Neder VICE-REITOR Francisco José Dutra Souto PRÓ-REITORA ADMINISTRATIVA Valéria Calmon Cerisara PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO Myrian Thereza de Moura Serra PRÓ-REITORA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO Leny Caselli Anzai PRÓ-REITOR DE PESQUISA Adnauer Tarquínio Daltro PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO Elisabeth Aparecida Furtado de Mendonça PRÓ-REITORA DE VIVÊNCIA ACADÊMICA E SOCIAL Luis Fabrício Cirillo de Carvalho CUIABÁ, 2010 2

Portaria Gr 668 de 23 de julho de 2010 Presidente Maria de Sousa Rodrigues Representante docente Cristiano Maciel Gisele Mocci (Haya Del Bel) José Roberto Temponi de Oliveira Lindalva Maria Novaes Garske Ricardo Lopes Tortorela de Andrade Rosiméry Celeste Petter Representante técnico-administrativa Fernanda Ficagna Geny Solange da Luz José da Silva Josiane de Oliveira Representante discente Gian Pietro Benevento Igor Estrázulas Pires Janiane Walkíria da Silva Luciana dos Santos Carvalho 3

Representante da Sociedade Civil Cássia Regina Chagas Rodrigues José Sinvaldo Ribeiro Teobaldo Witter Anna Maria Penalva Mancini substituiu José da Silva Augusta Eulália Ferreira substitui José Sinvaldo Ribeiro Colaboradores Jivago Brilhante Maia Kengo Fujimura 4

SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS... 12 AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO UM PERCURSO DE CONHECIMENTO.... 16 Dados Institucionais... 19 1. DIMENSÃO 01 A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL... 23 AVALIAÇÃO PDI (2005-2010)... 25 Modalidade de Educação a Distância... 25 OBJETIVO INSTITUCIONAL 01:... 26 AMPLIAR A OFERTA E MELHORAR A QUALIDADE DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO... 26 OBJETIVO INSTITUCIONAL 02: FORTALECER O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL... 28 OBJETIVO INSTITUCIONAL 03: AMPLIAR A ARTICULAÇÃO COM A SOCIEDADE E CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO REGIONAL.... 29 OBJETIVO INSTITUCIONAL 04: FORTALECER E AMPLIAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA.... 30 OBJETIVO INSTITUCIONAL 05: PROMOVER A MELHORIA DA AMBIÊNCIA UNIVERSITÁRIA... 32 OBJETIVO INSTITUCIONAL 06: AMPLIAR, FORTALECER E CONSOLIDAR A UNIVERSIDADE MULTICAMPI... 33 5

OBJETIVO INSTITUCIONAL 07: MODERNIZAR A GESTÃO... 34 2. DIMENSÃO 02 A POLÍTICA PARA O ENSINO (GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO, A PESQUISA, A EXTENSÃO E AS RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, INCLÍDOS OS PROCEDIMENTOS PARA ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA, PARA BOLSAS DE PESQUISA, DE MONITORIA E DEMAIS MODALIDADES.... 41 Ensino de Graduação... 41 PROEG em 2010... 41 Avaliação de Cursos ENADE 2009... 44 Análise dos questionários discentes... 45 Avaliação do curso... 46 Avaliação do curso por campus... 47 CONTEÚDO DAS DISCIPLINAS... 51 Articulações, apoios e incentivos.... 56 Biblioteca... 60 PÓS-GRADUAÇÃO... 64 PROPG EM 2010... 64 PESQUISA... 70 PROPeq EM 2010... 71 EXTENSÃO... 73 6

EXTENSÃO EM 2010... 74 EAD Política para o ensino, pesquisa e extensão... 74 Resultados da pesquisa com os alunos de ensino a distância... 76 3. DIMENSÃO 03 A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, CONSIDERADA ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE À SUA CONTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO À INCLUSÃO, AO SOCIAL, AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL, À DEFESA DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL... 82 BOLSAS... 82 Cultura:... 83 Pesquisa... 85 Programas de Inclusão Social:... 86 Alimentação e Moradia... 86 Acesso para portadores de necessidades especiais... 86 Egressos... 87 Aprofundamento de algumas análises... 87 4. DIMENSÃO 04 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE... 89 EAD Comunicação com a sociedade... 97 Forças e potencialidades... 99 7

Fragilidades e pontos que requerem melhoria... 100 Recomendações... 100 5. DIMENSÃO 05 AS POLÍTICAS DE PESSOAL, DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, SEU DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO... 102 6. DIMENSÃO 06 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE O FUNCIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUA INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO COM A MANTENEDORA E A PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA NOS PROCESSOS DECISÓRIOS... 114 Organização e gestão da instituição... 114 Organização administrativa... 114 Gestão institucional (especificidades da gestão de cursos a distância) - EAD... 132 7. DIMENSÃO 07 INFRAESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DE PESQUISA, BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO.... 133 Avaliação da infraestrutura física da UFMT pelos discentes.... 134 Avaliação da infraestrutura física da UFMT pelos Docentes... 136 Avaliação da infraestrutura física da UFMT pelos técnicos... 138 Avaliação da infraestrutura física da UFMT pelos coordenadores de curso.. 139 8

EAD Infraestrutura física/ laboratórios/ biblioteca/ recursos de informação e comunicação... 143 FORÇAS E POTENCIALIDADES... 146 FRAGILIDADES E PONTOS QUE REQUEREM MELHORIAS... 147 RECOMENDAÇÕES... 150 8. DIMENSÃO 08 PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO... 151 9. DIMENSÃO 09 POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL... 154 Coerências das políticas de atendimento aos discentes com o estabelecido em documentos oficiais... 154 Programas de apoio ao desenvolvimento acadêmico dos discentes referentes à realização de eventos... 156 9.3 Condições institucionais de atendimento ao discente... 157 EAD: Política de atendimento aos discentes... 159 10. DIMENSÃO 10 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR... 160 Considerações Finais... 163 Referências Bibliográficas... 165 9

LISTA DE TABELAS Tabela 1: Indicadores de desempenho UFMT (2005-2010)... 21 Tabela 2: Evolução do número de docentes efetivos segundo titulação - UFMT (2005-2010).. 21 Tabela 3: Participação segundo o curso na modalidade EAD... 22 Tabela 4: Número de estudantes atendidos pelos programas... 42 Tabela 5: Número de inscritos nas atividades de Formação Docente... 43 Tabela 6: Avaliação de Cursos ENADE 2009... 44 Tabela 7: Alunos sobre a participação em algum tipo de atividade complementar ofertada pelo curso... 52 Tabela 8: Avaliação da qualidade dos recursos da Instituição Cuiabá e Rondonópolis... 52 Tabela 9: Avaliação da qualidade dos Recursos da Instituição - Araguaia e Sinop.... 53 Tabela 10: Número de alunos matriculados e concluintes nos cursos de pós-graduação lato sensu... 65 Tabela 11: Número de Vagas, de alunos matriculados e bolsas de mestrado/doutorados (CAPES, CNPQ, FAP, e outras) no período de 2008-2010.... 65 Tabela 12: Programas de Pós-graduação em andamento na UFMT 2010... 69 Tabela 13: qual a razão da sua ida a UFMT... 90 Tabela 14: Titulação do corpo docente... 103 Tabela 15: Tem período reservado a estudos, planejamento e avaliação incluído na carga horária de trabalho... 103 Tabela 16: progressão funcional baseada na titulação e na avaliação do desempenho... 107 Tabela 17: reunião com o sindicato de professores... 107 10

Tabela 18: Estrutura Administrativa e Acadêmica da UFMT de acordo com a Resolução CD N.º 03, de 14 de janeiro de 2009... 115 Tabela 19: PIC - programa de iniciação científica em 2009-2010.... 156 Tabela 20: PIBIC em 2009-2010.... 156 Tabela 21: Número de alunos VIC em 2009-2010... 157 Tabela 22: Número de alunos beneficiados com assistência estudantil (moradia + alimentação + permanência) no ano de 2010 por campus... 157 Tabela 23: Total de Bolsas (extensão, permanência, moradia, alimentação) concedidas pela Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência 2010.... 157 Tabela 24: Demonstrativo da Execução Orçamentária no Período: 2008-2010.... 162 11

LISTA DE FIGURAS Figura 1: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional Alunos... 37 Figura 2: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional Alunos EAD 38 Figura 3: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional Professores 39 Figura 4: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional Técnicos... 40 Figura 5: Avaliação de curso do campus de Cuiabá... 47 Figura 6: Avaliação de curso do campus de Rondonópolis... 48 Figura 7: Avaliação de curso do campus de Araguaia... 48 Figura 8: Avaliação de curso do campus de Sinop... 49 Figura 9: Articulações, apoios e incentivos Cuiabá... 56 Figura 10: Articulações, apoios e incentivos - Rondonópolis... 57 Figura 11: Articulações, apoios e incentivos - Araguaia... 58 Figura 12: Articulações, apoios e incentivos - Sinop... 59 Figura 13: Opinião dos alunos do campus de Cuiabá sobre a biblioteca... 60 Figura 14: Opinião dos alunos do campus de Rondonópolis sobre a biblioteca... 61 Figura 15: Opinião dos alunos do campus do Araguaia sobre a biblioteca... 62 Figura 16: Opinião dos alunos do campus de Sinop sobre a biblioteca... 63 Figura 17: Alunos da UFMT que pretendem continuar estudando após o término da graduação... 66 12

Figura 18: Alunos da UFMT, por campus, que pretendem continuar estudando após o término da graduação.... 67 Figura 19: Modalidade de curso que pretende fazer após o término da graduação.... 68 Figura 20: Avaliação do projeto do curso que realizam... 77 Figura 21: Atividades práticas oferecidas pelo curso... 79 Figura 22: Serviço de orientação acadêmica... 80 Figura 23: Avaliação do curso pelos discentes... 81 Figura 24: Avaliação da UFMT pela sociedade I... 91 Figura 25: Avaliação da UFMT pela sociedade II... 91 Figura 26: Avaliação da UFMT pela sociedade III... 92 Figura 27: Avaliação da UFMT pela sociedade IV... 92 Figura 28: Avaliação da UFMT pela sociedade V... 93 Figura 29: Avaliação da UFMT pela sociedade VI... 93 Figura 30: Avaliação da UFMT pela sociedade VII... 94 Figura 31: Avaliação da UFMT pela sociedade VIII... 94 Figura 32: Avaliação da UFMT pela sociedade IX... 95 Figura 33: Avaliação da UFMT pela sociedade X... 95 Figura 34: Avaliação da UFMT pela sociedade XI... 96 13

Figura 35: Comunicação/atendimento por parte da coordenação do curso... 99 Figura 36: Estímulo às atividades de ensino, pesquisa e extensão... 104 Figura 37: Conhecimento dos serviços existentes na UFMT Docentes I... 108 Figura 38: Conhecimento dos serviços existentes na UFMT Docentes II... 108 Figura 39: Condições de trabalho Técnicos... 109 Figura 40: Condições de trabalho Técnicos... 110 Figura 41: Condições de trabalho Técnicos... 111 Figura 42: Participação dos docentes na gestão da instituição... 129 Figura 43: Conhecimento dos docentes sobre os órgãos superiores... 130 Figura 44: Participação dos discentes junto aos órgãos superiores... 130 Figura 45: Participação dos técnicos na gestão da instituição... 131 Figura 46: Conhecimento dos técnicos de órgãos superiores... 131 Figura 47: Avaliação dos discentes da infraestrutura física da UFMT... 134 Figura 48: Avaliação da infraestrutura física da UFMT - Docentes... 136 Figura 49: Avaliação da infraestrutura da UFMT pelos técnicos... 138 Figura 50: Avaliação das salas de aula coordenadores... 139 Figura 51: Avaliação dos laboratórios - coordenadores... 140 Figura 52: Avaliação da acessibilidade e biblioteca - coordenadores... 141 Figura 53: Avaliação dos espaços para professores - coordenadores... 142 14

Figura 54: Avaliação dos espaços para técnicos - coordenadores... 143 Figura 55: Acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem AVA... 144 Figura 56: Estrutura física do polo... 146 Figura 57: Acesso para portadores de necessidades especiais... 147 Figura 58: As instalações para leitura, pesquisa ou estudo oferecido pela biblioteca do seu campus... 148 Figura 59: Instalações das salas de aula... 148 Figura 60: Instalações dos laboratórios específicos do seu curso... 149 Figura 61: Conhecimento pelos docentes da casa do estudante universitário154 15

AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO UM PERCURSO DE CONHECIMENTO. A orientação teórica sobre a autoavaliação institucional da UFMT está calcada nos fundamentos emanados de marco legal da avaliação e regulação da Educação Superior, dos conceitos, princípios e critérios definidos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES. Atualmente, o ordenamento jurídico da Avaliação da Educação Superior no Brasil tem sua origem na própria Constituição de 1988 que ao tratar do padrão de qualidade da educação ofertada à sociedade articula a avaliação dessa qualidade pelo poder público. Deste ordenamento, pode destacar-se o papel especial que a avaliação assumiu dentre as políticas educacionais, seja nas orientações de suas diretrizes mais amplas, seja nas ações concretas dos órgãos competentes do Ministério da Educação. Dando ênfase aos processos de avaliação, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB (1996) evidencia a busca necessária da melhoria da qualidade de ensino. Este processo de definição normativa evidencia atribuições de avaliação ao Conselho Nacional de Educação, e em particular, a Câmara de Educação Superior. Outras definições orientadoras da Avaliação da Educação Superior também embasam os procedimentos avaliativos desta Instituição, principalmente aquelas previstas no Plano Nacional de Educação e nos documentos emanados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP e da Comissão Especial de Avaliação. A concepção adotada é a de avaliação como processo que efetivamente vincule a dimensão formativa a um projeto de sociedade comprometida com a igualdade e justiça social. (SINAES, 2004 p. 83). A 16

integração, participação, colaboração e articulação vão se constituir em conceitos fundamentais da construção deste sistema de avaliação que orientarão o cumprimento dos compromissos e responsabilidades sociais, assumidos por esta instituição educativa, e a promoção dos valores democráticos como o respeito à diversidade, à busca da autonomia e à afirmação da sua identidade (SINAES, 2004 p. 83). A autoavaliação institucional investe-se de caráter pedagógico na busca de melhoria e de autorregulação; de compreensão da cultura e da vida da instituição em sua pluralidade acadêmica e administrativa, sustentada na participação dos agentes universitários (alunos, professores, funcionários e comunidade externa); de desenvolvimento de um processo social e coletivo de reflexão; de produção e socialização de conhecimentos sobre a instituição e os cursos; de compreensão e interpretação do conjunto institucional; e de incentivo para a ação transformadora. A ênfase no processo de autoavaliação fundamenta-se na busca de articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, definida em seu PDI e voltada para a formação, responsabilidade social e transformação institucional. Esta pesquisa tem como objetivo geral avaliar a UFMT, dentro das 10 dimensões do SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior) instituído pela Lei 10.861 de 14 abril de 2004, e específicos: 1. Produzir conhecimentos sobre todas as ações acadêmicas desenvolvidas pela instituição; 2. Pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e finalidades cumpridas pela instituição; 3. Identificar as causas dos problemas e deficiências apresentadas pelas Unidades Acadêmicas e Administrativas; 17

4. Aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico-administrativo da Instituição; 5. Fortalecer as relações de cooperação e de trabalho profissional entre os diversos atores institucionais; 6. Tornar mais efetiva a vinculação da UFMT com a comunidade matogrossense e regional; 7. Julgar a relevância científica e social das atividades e produtos no PDI; 8. Prestar contas à sociedade mato-grossense sobre as ações e políticas propostas pela UFMT. A pesquisa foi de tipo exploratório, de campo e apoiou-se também na pesquisa bibliográfica e documental. Tanto os dados coletados quanto o tratamento dos mesmos teve caráter quantitativo e qualitativo. Os instrumentos de coleta de dados que foram utilizados basearam-se em entrevistas, questionários com perguntas fechadas e abertas, amostragens e outros instrumentos necessários ao trabalho. A realização de apresentações para a sensibilização da comunidade interna e externa permitiu uma abordagem interativa entre os sujeitos do processo avaliativo, além da inclusão na página eletrônica da UFMT de link para a CPA, permitindo responder o questionário e expressar opinião sobre a UFMT. A autoavaliação institucional é um fator fundamental para a garantia da qualidade das atividades do ensino superior, pois somente por meio deste rigoroso e contínuo processo, a universidade poderá responder às demandas que lhe são impostas e exercer a função antecipatória da qual depende a sua sobrevivência no futuro. Em decorrência da amplitude de dados considerados na reflexão sobre o próprio desempenho institucional e da responsabilidade de traduzir, em 18

palavras, gráficos e outros símbolos, o pensamento da comunidade interna e externa, a Comissão Própria de Avaliação (CPA) apresenta o relatório anual, resultante da Pesquisa de Autoavaliação, realizada no período de 06 de julho a 31 de outubro de 2010, na Universidade Federal de Mato Grosso UFMT. Os resultados obtidos não estão deslocados do que se passa bem perto dos olhos de toda a comunidade acadêmica e servirão como parâmetros de autorregulação da melhoria da qualidade do ensino, pesquisa e extensão; do aumento da eficácia institucional e da efetividade acadêmica e social; do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais, o que envolve o desafio de assegurar os valores democráticos; e do respeito à diferença e à diversidade, à afirmação da autonomia e da identidade institucional, à conquista e promoção de direitos num mundo globalizado. Dados Institucionais A UFMT tem sede em Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, o qual ocupa estratégica posição geopolítica, em relação às Américas, e é considerado o centro da América do Sul e o Portal da Amazônia. Com uma população de aproximadamente 2,9 milhões de habitantes e 141 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão territorial, com área de 901,4 mil km 2, representando 10,55% do território nacional. É uma das poucas universidades brasileiras situada em contexto geográfico que envolve três biomas distintos Pantanal, Cerrado e Amazônia e as mais importantes bacias hidrográficas do país: a do Paraguai, a do Amazonas e a do Araguaia-Tocantins. A importância da UFMT na formação de professores e outros profissionais têm sido ampliados com a interiorização da universidade através dos campi de Rondonópolis, Araguaia e Sinop. Esses campi foram instalados 19

em regiões distantes da capital de modo a contribuir para o desenvolvimento efetivo das regiões mato-grossense por meio da difusão do conhecimento. Como qualquer outra instituição, ela desempenha funções sociais relevantes e, como tal, compromete-se, através de uma inserção ativa na região, com a construção do devir da sociedade mato-grossense, ofertando 94 (noventa e seis) cursos na modalidade presencial e 06 (seis) na modalidade à distância em diferentes áreas do saber (PEI, 2011). Nesse sentido, projeta-se como uma instituição que contribui com o desenvolvimento econômico regional, preocupada com a preservação do ecossistema, com a cultura e com a formação profissional. Diversos fatores vêm afetando positivamente a vida acadêmica e o processo de planejamento estratégico da UFMT, dentre os quais, merecem destaque o contínuo e sistemático processo de desenvolvimento da excelência em projetos específicos, como o de expansão e o Reuni, que culminaram com a ampliação da oferta de vagas no ensino de graduação e pós-graduação, bem como o crescente aporte de recursos financeiros para a modernização de sua estrutura. Os indicadores de desempenho da instituição, no período de 2005 a 2010, demonstram o cumprimento do compromisso assumido quanto ao desenvolvimento regional e à responsabilidade social. Neste período, a UFMT aumentou em 58% o número de alunos matriculados na graduação e ampliou a oferta de cursos de pós-graduação; promoveu inclusão social com o aumento de mais de 33% na oferta de cursos noturnos; expandiu em três vezes a oferta de vagas em cursos de pósgraduação; promoveu a qualidade de ensino ao possibilitar a qualificação do seu corpo de docentes, técnicos e administrativos cerca de 91% do corpo docente da UFMT têm mestrado e doutorado, com dedicação exclusiva, conforme mostram as Tabelas 1 e 2. 20

Tabela 1: Indicadores de desempenho UFMT (2005-2010) Fonte: UFMT/PROPLAN Tabela 2: Evolução do número de docentes efetivos por titulação - UFMT (2005-2010) Fonte: UFMT/PROPLAN Em 2010, a Comissão Própria da Avaliação da UFMT contemplou em suas atividades a avaliação dos discentes dos cursos na modalidade EaD. Para tal, foi elaborado um questionário específico que atende aos aspectos inerentes a esta modalidade. Acredita-se que, por ser a primeira vez, o número de participações não tenha abrangido um número significativo de alunos matriculados nos cursos. Os discentes participantes da autoavaliação foram, no total, de 80 sendo que 27,5% são do curso de Licenciatura em Pedagogia, 21,3% do curso de Administração Modalidade a distância, 18,8% 21

Administração Bacharelado, 15% da Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática, 10% Administração Pública, 6,3% Licenciatura em Pedagogia (acordo Brasil/Japão) e 1,3% da Licenciatura em Pedagogia para Educação Infantil, conforme tabela 3. Destes, 62,5% são do sexo feminino e 37,5% do sexo masculino. Em relação a faixa etária, 12,5% de 19 a 25 anos 36,3% possui de 26 a 32 anos, 26,3% de 33 a 39 anos, 7,5% de 40 a 46 anos, 17,5% de 47 a 58 anos, e. 61,3% dos respondentes são casados, 28,8% solteiros e 6,3% com outro estado civil. Destes, 55% possuem vínculo empregatício, portanto possuem remuneração, 21,3% responderam outras fontes e 12,5% não possuem remuneração. Tabela 3: Participação segundo o curso na modalidade EAD 22

1. DIMENSÃO 01 A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Missão: Produzir e socializar conhecimentos, contribuindo com a formação de cidadãos e profissionais altamente qualificados, atuando como vetor para o desenvolvimento regional socialmente referenciado." O Plano de Desenvolvimento Institucional PDI é um instrumental de gestão imprescindível para que ações integradas de planejamento sejam incorporadas ao orçamento, construído com a ampla participação dos seus atores sociais - servidores, alunos e integrantes de todas as unidades da UFMT. A Universidade Federal de Mato Grosso entende o PDI como a base do planejamento integrado de suas diferentes unidades acadêmicas e dos setores que lhes dão sustentação administrativa e/ou complementar, de modo que o cumprimento de suas funções fundamentais seja plenamente efetivado. O PDI, respeitando o princípio da liberdade acadêmica, visa à criação de condições para que a UFMT seja uma universidade socialmente referenciada e reconhecida como instituição multicampi de qualidade acadêmica e como vetor do desenvolvimento sustentável da região central da América do Sul, na confluência da Amazônia, do Cerrado e do Pantanal. A Universidade Federal de Mato Grosso, criada em 10 de dezembro de 1970, hoje, com 40 anos de serviços prestados à sociedade, estabelece como princípios: compromisso social, democracia, inclusão, interação, formação e autonomia. Cada um destes princípios tem embasado a gestão, destacando-se um ou outro nas ações. De natureza eminentemente pública, exerce o seu papel social, político e cultural, expressando seu compromisso de produzir, de 23

socializar conhecimento e de contribuir para formação de profissionais não só qualificados para o exercício da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, como também comprometidos com as mudanças sociais que levem à construção de uma sociedade mais humana, mais justa, mais equânime, mais solidária e mais democrática. O crescente desenvolvimento tecnológico e econômico no estado de Mato Grosso, os consequentes impactos ambientais e sociais desse progresso e a abertura de novas fronteiras agrícolas, tudo isso impôs à UFMT a busca por excelência na produção de novos conhecimentos e na formação de recursos humanos de alto nível para vencer estes desafios. Criada com o objetivo de fomentar a produção de conhecimento, em todas as áreas do saber, mediante articulações interna e externa com os grupos de pesquisa e agências de fomento, respectivamente; buscou, desde a sua origem, servir a sociedade mato-grossense em consonância com a evolução socioeconômica do estado. Estando a par dos programas implementados pelo governo federal para a educação superior no país e da realidade regional, a UFMT compromete-se com a execução das ações delineadas nestes documentos, a exemplo da adoção de programas, como o Brasil Universitário, que tem por princípio respeitar a diversidade das instituições e promover o desenvolvimento integral do ensino, da pesquisa e da extensão; e o Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, de que se beneficiou para ampliar não só o número de vagas como também a estruturação física de todos os campi. No que tange à Educação, a Constituição de 1988, no artigo 205, dispõe que esta é um dever do Estado e da família, baseando-se no princípio da igualdade de condições de acesso e permanência na escola (artigo 206, inciso I). 24

Em decorrência do seu engajamento político-social, o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFMT prevê a aplicação deste princípio básico estabelecido por lei, ao priorizar a assistência estudantil por meio de políticas que promovam o acesso e a permanência de todo estudante na universidade, independentemente de sua condição física ou socioeconômica; a igualdade de condições para o exercício da atividade acadêmica; a formação integral, a participação em atividades científicas, culturais, artísticas, esportivas e de lazer; a inclusão digital; o acesso ao aprendizado de línguas estrangeiras; o acesso à saúde, moradia, alimentação, transporte e creche. AVALIAÇÃO PDI (2005-2010) O PDI é um instrumental de gestão imprescindível para que as ações integradas de planejamento sejam incorporadas ao orçamento, construído com a ampla participação dos seus atores sociais servidores, alunos e integrantes de todas as unidades da UFMT. Dessa forma dialogada e participativa, consubstancia-se o PDI 2005-2010, como uma peça de construção flexível, reelaborada, e, sobretudo, promovedora de co-responsabilidades no processo de tomada de decisões de objetivos institucionais de curto, médio e longo prazo; de metas, meios e ações para alcançá-los, respeitando as peculiaridades de cada unidade. Nessa perspectiva, prevê a quebra das estruturas centralizadas e verticalizadas de decisão e gestão, incorporando uma combinação técnicapolítica que permite a elaboração de um planejamento coletivo reconhecido pela comunidade universitária. Modalidade de Educação a Distância No Plano de Desenvolvimento Institucional 2005-2010, a modalidade de educação a distância integra a categoria das Principais Ações da Política de 25

Ensino de Graduação, mais especificamente na questão da democratização do acesso, propondo o desenvolvimento de uma política de incentivo aos programas de interiorização da graduação, de formação de professores em exercício na modalidade presencial e a distância e a oferta de cursos no período noturno. (UFMT/PDI, 2005, p. 66). Anteriormente ao referido documento, a Resolução Consepe nº 42, de 03 de maio de 1999, estabeleceu as normas gerais para criação, autorização e funcionamento de cursos de graduação em EaD. OBJETIVO INSTITUCIONAL 01: AMPLIAR A OFERTA E MELHORAR A QUALIDADE DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO A meta de duplicar o número de vagas no ensino de graduação e de pós-graduação foi cumprida. Em 2005, eram 52 cursos de graduação, 2.493 vagas ofertadas; e 13.551 alunos matriculados; já, em 2010, este panorama evoluiu para 88 cursos; 5.028 vagas ofertadas; e 22.118 alunos matriculados, sendo 16.477 no ensino presencial e 5.641 no ensino à distância. Os alunos matriculados no ensino presencial foram distribuídos da seguinte forma: 9.288 em Cuiabá, 2.989 em Rondonópolis, 2.123 no Araguaia e 2.080 em Sinop. Na pós-graduação lato sensu, em 2005, eram ofertadas 1.143 vagas, aumentando a oferta, em 2010, para 5.825. Já no stricto sensu, de 2005 a 2007, havia, na instituição, 21 cursos, sendo 02 relativos ao doutorado. Neste período, o número de vagas ofertado foi 890. No triênio 2008-2010, foram aprovados mais 14 cursos, perfazendo o total de 35 (29 programas). Das 1.353 vagas ofertadas, 48 foram reservadas 26

para o doutorado. Observou-se um crescimento no número de vagas em relação ao triênio anterior da ordem de 52%. Quanto ao objetivo de melhorar a qualidade do ensino de graduação e de pós-graduação, a meta foi superada, com o preenchimento de 300 vagas do quadro de docentes. Em 2010, a UFMT contava com 1.462 professores contratados, incluindo as 39 autorizações de provimento. Entre 2005 e 2010, houve o acréscimo de 501 professores. Algumas metas foram atingidas parcialmente, a saber: atualização de todos os Projetos Pedagógicos de Curso; revisão anual do Projeto Pedagógico Institucional; renovação e ampliação de todo o acervo bibliográfico; e ampliação e modernização de 50% dos laboratórios de ensino de graduação e de pós-graduação. Apesar das reformas e construção de novos espaços nos diversos institutos, muitos alunos apontaram insatisfações neste item. Objetivo Específico 3: Qualificar continuamente o quadro de servidores docentes e técnicos-administrativos; Meta: consolidar as políticas de capacitação, implementando-as com a realização de cursos para servidores e, posteriormente, com os programas de capacitação para professores. Objetivo Específico 4: Apoiar a implantação de cursos de mestrado e doutorado interinstitucionais Meta: implantar três mestrados e três doutorados interinstitucionais. Pode-se considerá-la como superada, exceto pelos programas interinstitucionais que não foram efetivados, como os MINTERs mestrados interinstitucionais, pelo fato de a Capes não os ter liberado. Em 2010, foram efetivados três dos cinco DINTERs doutorados interinstitucionais, aprovados pela Capes. De 2008 a 2010 foram aprovados pelo CTC da Capes treze novos cursos stricto sensu, sendo cinco doutorados e oito mestrados. 27

OBJETIVO INSTITUCIONAL 02: FORTALECER O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL Objetivo Específico 1: Garantir a participação de estudantes em ações acadêmicas e socioculturais. Meta: ampliar em 100% o número de bolsas de extensão (alimentação, moradia e permanência). Condidera-se atingida integralmente. Objetivo Específico 2: Favorecer a participação de estudantes em eventos de natureza científica, sociocultural e política. Meta: ampliar o valor destinado à bolsa-evento em 50%. A oferta deste auxílio cresce anualmente e sua concessão é analisada caso a caso. Objetivo Específico 3: Adotar políticas afirmativas de inclusão social. Metas implementadas para o alcance dos objetivos fixados: a) Implantação do ENEM e do vestibular indígena como forma de rever as modalidades de acesso ao ensino de graduação na UFMT; b) Eliminação progressiva de vagas ociosas da graduação, por meio de processo seletivo anual, em atendimento ao prazo de atualização das normas de transferência, fixado para 2006; c) Convênios firmados com o Governo do Estado, garantindo o estágio das licenciaturas, por meio da ampliação dos programas de articulação das licenciaturas com a escola pública. d) Processo em andamento para adequação do espaço da universidade, até 2010, para os portadores de necessidades especiais: inserção de rampas, elevadores, barra de segurança nas escadas e sinalização adequada em todas as novas edificações e a inserção da disciplina de Libras. 28

OBJETIVO INSTITUCIONAL 03: AMPLIAR A ARTICULAÇÃO COM A SOCIEDADE E CONTRIBUIR COM O DESENVOLVIMENTO REGIONAL. Objetivo Específico 1: Ampliar a carteira de projetos de pesquisa feitos em parceria com outras entidades Meta: ampliar em 100% o número de projetos de pesquisa em parceria com as organizações da sociedade civil, os órgãos públicos e os privados regionais, nacionais e internacionais, direcionados principalmente às questões socioambientais. Este propósito foi atingido e superado em muitas unidades, em relação ao número de projetos registrados, porém há divergências entre as diversas unidades acadêmicas, em relação às parcerias oficializadas e à infraestrutura de apoio. Em 2005, foram registrados 326 projetos e, em 2009, 987. Em termos de convênios firmados, no período de 2000 a 2005, foram identificados 11 registros de projetos de pesquisa feitos em parceria. Já no período 2006 a 2010, foram assinalados 36; Objetivo Específico 2: Ampliar e consolidar as relações com a sociedade e com os estudantes. Meta: ampliar em 50% as parcerias com a sociedade e esta foi parcialmente atingida, havendo discordância entre as várias unidades acadêmicas, em termos de participação. Foram implementados ainda os programas de mobilidade acadêmica interna e externa (nacional e internacional) e normatizada a atividade de estágio. Objetivo Específico 3: Consolidar a Política de Comunicação da UFMT Meta: ampliar a política de comunicação da universidade. Considera-se atingida com a criação da secretaria de comunicação, ligada diretamente à reitoria, mesmo assim, as unidades acadêmicas ainda apontam para a necessidade de melhoria no sistema de comunicação. 29

OBJETIVO INSTITUCIONAL 04: FORTALECER E AMPLIAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA. O PDI da UFMT previa o aumento, de até 100%, do número de projetos de pesquisa até o ano de 2010. O número de projetos de pesquisa registrados na PROPeq, mais do que quadruplicou, passando de 402, em 2006, para 1.712, em 2010, superando mais uma vez o previsto para este ano, se comparado aos dados de 2005 a 2008. Porém, ainda persiste uma distribuição irregular de registros de projetos, nas diversas unidades acadêmicas da instituição, havendo um número maior de projetos registrados naquelas unidades que normalmente possuem cursos de pós-graduação. De maneira geral, a captação de recursos, pela UFMT, aumentou substancialmente de 2008 para 2010, partindo de valores, em torno de 6 milhões (2008), para 34 milhões de reais (2010). As unidades que mais captaram recursos para pesquisa, no período entre 2008 e 2010, foram o ICET, seguido da FCM, FAMEV e IB. O PDI da instituição prevê, até 2010, o aumento de 50% do número de grupos de pesquisa da UFMT com registro junto ao CNPq. Este número, em 2005, era de 148 grupos, saltou para 185, em 2007, e para 282, em 2010, cumprindo-se, dessa forma, o previsto no referido documento. Com relação à divulgação dos resultados da pesquisa na UFMT, o PDI previa, até o ano de 2010, um aumento de 50%. Foram previstas ações para o cumprimento desta meta, tais como a publicação em periódicos, revistas, anais do PIBIC, livros e capítulos de livros etc., além do apoio à participação em eventos. Em 2010, concedeu-se um maior número de auxílio aos professores, que selecionados pela análise do Currículo Lattes, puderam apresentar e discutir suas pesquisas em eventos científicos, aumentando os contatos desses com seus pares, nas respectivas áreas. Existe, todavia, um desafio para o cumprimento desta meta, que é a aferição das publicações geradas pelas pesquisas. Pretende-se que, a partir do próximo período, haja o efetivo 30

controle das publicações dos pesquisadores da UFMT, a fim de garantir a propriedade da produção intelectual, proposta no PDI. No que tange à concessão de recursos, o Escritório de Inovação Tecnológica avançou em suas atividades, obtendo dos órgãos financiadores, SECITEC, FINEP e CNPq, o aumento da oferta de bolsas para profissionais atuarem junto ao escritório. Recentemente duas bolsas de pós-doutorado foram implementadas, elevando também o número de pessoal de apoio. Para fortalecer as unidades de pesquisa, a PROPeq tem atuado fortemente junto a diversas agências de fomento de modo a garantir recursos para a modernização e a ampliação das instalações para a pesquisa na instituição. Apesar da série de resultados positivos expostos, há alguns gargalos a serem superados como a informatização dos cadastros de projetos de pesquisa junto à PROPeq e todo o processo seletivo do PIBIC. Ressalta-se que para os voluntários (VIC) isso já está implantado e funcionou nas duas últimas seleções, bem como o envio de relatórios parciais do PIBIC. A expansão da estrutura da PROPeq em termos de pessoal dos seus quadros, também deve ser uma constante busca, pois várias ações a serem implementadas na unidade, requerem maior contingente humano qualificado. Alguns ajustes, na base avançada de pesquisas no Pantanal, também se incluem nessa linha, para melhor atender as demandas dos pesquisadores que utilizam o local, em decorrência do aumento substancial de novos projetos. Todos os aspectos aventados, no entanto, ocorreram com o trabalho de uma reduzida equipe, que aos poucos vai sendo recuperada, após solicitações enviadas ao setor competente da UFMT (PROAD/CRH). 31

OBJETIVO INSTITUCIONAL 05: PROMOVER A MELHORIA DA AMBIÊNCIA UNIVERSITÁRIA Objetivo Específico 1: Ampliar a realização de eventos culturais científicos Meta: ampliar em 40% a realização de eventos científicos na UFMT. Meta atingida. Meta: realizar um evento científico a cada ano para cada programa de pós-graduação stricto sensu. Meta atingida. Objetivo Específico 2: Promover eventos culturais e educativos em parceria com os cursos Meta: ampliar em 40% a realização de eventos culturais. Devido ao fato de algumas unidades alegarem falta de espaço adequado e de apoio para os eventos, considera-se como atingida parcialmente. vida Objetivo Específico 3: Ampliar e consolidar programas de qualidade de Meta: estimular a participação dos cursos de graduação nos programas de melhoria da qualidade de vida. Tem-se em conta que foi parcialmente atingida, dado que as unidades acadêmicas ainda alegam falta de estrutura e apoio financeiro para as atividades, apesar de a secretaria de gestão de pessoas ter implantado vários programas de melhoria de qualidade de vida e ambiência universitária, tais como: biodança, caminhadas, Semana de Nossos Talentos, Semana do Servidor, massagens, acupuntura, ginástica laboral, entre outros, disponíveis para toda a comunidade acadêmica (servidores técnicos e docentes). Objetivo Específico 4: Aprimorar o atendimento ao público 32

Meta: capacitar a equipe técnico-administrativa. Percebe-se que foi atingida parcialmente, pois as unidades acadêmicas apontam a carência de cursos de capacitação para os servidores. No plano administrativo, constatouse que a Gerência de Capacitação e Desenvolvimento Humano tem promovido cursos para a qualificação e capacitação de servidores constantemente. Em 2010 foram disponibilizados R$ 700.000,00 para capacitação de servidores técnicos e docentes. Além da contratação de estagiários e da remoção de pessoal, foram confeccionados cartões de identificação funcional em 2010. OBJETIVO INSTITUCIONAL 06: AMPLIAR, FORTALECER E CONSOLIDAR A UNIVERSIDADE MULTICAMPI Objetivo Específico 1: Fortalecer a política de interiorização Meta: criar o campus de Sinop, fortalecer e consolidar os campi de Rondonópolis e Araguaia. Meta atingida com o programa de expansão e o reforço do REUNI, além da ampliação do número de cursos de graduação em todos os campi; Objetivo Específico 2: Fortalecer as unidades de pesquisa Meta: consolidar as unidades de pesquisa experimental como centros acadêmicos de referência. Meta parcialmente cumprida. Objetivo Específico 3: Consolidar o hospital Julio Müller Meta: ampliar e melhorar a infraestrutura para garantir qualidade no atendimento. Meta atingida, uma vez que houve a reforma da estrutura física e ampliação do quadro de pessoal. Objetivo Específico 4: Consolidar a fazenda experimental 33

Meta: ampliar e melhorar a infraestrutura. Meta atingida dentro das previsões. Foram feitos tanques de piscicultura, aviários e unidades de pesquisa animal. Objetivo Específico 5: Consolidar a relação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão entre os campi. Meta: criar programas de mobilidade acadêmica de estudantes e professores entre os campi; e ampliar em 100% a integração das atividades acadêmicas. A meta atingida parcialmente com a implantação do programa de mobilidade estudantil. OBJETIVO INSTITUCIONAL 07: MODERNIZAR A GESTÃO Objetivo Específico 1: Ampliar o quadro de servidores docentes e técnicos-administrativos. Meta: repor e ampliar em 100% o quadro de servidores docentes e técnicos administrativos. Meta parcialmente cumprida. Objetivo Específico 2: Capacitar os servidores técnicos-administrativos. Meta: ampliar em 200% a oferta de cursos de capacitação para os servidores técnicos-administrativos.. A UFMT atingiu a meta, garantindo, em seu orçamento, o quantitativo necessário para execução de todos os cursos de capacitação aprovados pelo Conselho Universitário, em 2010. Por sua vez, a Secretaria de Gestão de Pessoas vem trabalhando para atender todas as demandas oriundas das unidades acadêmicas. Objetivo Específico 3: Melhorar a qualidade dos espaços físicos das unidades acadêmicas e administrativas. 34

Meta: construir o prédio da administração superior. Meta cumprida parcialmente, pois as instalações da Administração superior foram, em grande parte, reformadas (Pró-reitorias). Meta: redimensionar o espaço físico das unidades em 100%. Meta atingida parcialmente, porém quase todas as unidades tiveram melhorias em suas instalações físicas; Meta: revitalizar em 100% a área do campus da UFMT. Meta atingida parcialmente, apesar de reformas executadas em muitas áreas do campus. Meta: atualizar os equipamentos e mobiliários em 100%. Meta atingida parcialmente. Meta: implantar sistema de vigilância eletrônica em 100%. Meta atingida parcialmente. Meta: implementar em 100% o projeto de eficiência energética. Meta atingida parcialmente. Objetivo Específico 4: Agilizar os procedimentos acadêmicos e administrativos Meta: ampliar os sistemas de registro acadêmicos e administrativos em 100%. Meta parcialmente alcançada, pois o processo está em andamento. Estão ocorrendo mudanças no registro acadêmico, nos fluxos administrativos, além de alteração nos processos de compras, adoção dos termos de referências e registro de preços, entre outros. Meta: implementar a política geral de arquivos. O processo está em andamento. Meta: executar em 100% as ações de interligação dos sistemas por meio da rede de fibra ótica. O projeto está em andamento. 35

Objetivo Específico 5: Contribuir para a modernização da estrutura organizacional dos campi Meta: rever em 100% a estrutura organizacional das unidades acadêmicas e administrativas. Meta não atingida. Objetivo Específico 6: Contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos servidores Meta: apoiar 100% dos projetos de melhoria de qualidade de vida. Meta parcialmente atingida. Objetivo Específico 7: Renovar a frota da UFMT Meta: Renovar a frota da UFMT em 200%. Meta totalmente atingida. Objetivo Específico 8: Melhorar o sistema de informação e comunicação institucional Meta: modernizar em 100% o fluxo da informação e comunicação institucional. Meta parcialmente atingida. Além da avaliação do PDI exposta acima, a Comissão Própria de Avaliação também realizou uma pesquisa junto à comunidade universitária, em que apresentou a alunos, professores e técnicos, questões organizadas por dimensões. Na sequência, encontra-se a análise dos resultados obtidos. 36

Figura 1: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional Alunos De acordo com a Figura 1, percebe-se que o conhecimento dos alunos sobre o PDI e sobre a missão da instituição ainda é baixo. Logo, faz-se necessário melhorar a divulgação de ambos. Embora o PDI e a missão da instituição estejam disponíveis no portal UFMT, poucos são os alunos que os conhecem. Considerando que a construção do PDI deve ter a participação dos alunos, esse resultado é preocupante. 37

Figura 2: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional Alunos EAD Os discentes dos cursos da modalidade EaD, quando perguntados se tinham conhecimento sobre o PDI, 52,5% responderam não e 36,3% responderam sim. Ao serem indagados como tomaram conhecimento do PDI, 42,5% responderam não se aplica, ou seja, demonstram não ter conhecimento do referido documento, ratificando a resposta anterior; 21,3% indicaram conhecê-lo através da internet, possivelmente através do portal da UFMT; 13,8% informaram que o conheceram através da coordenação do curso; e 15% responderam outros. Já em relação à adequação do PDI ao contexto socioeconômico, 51,3% responderam não sei e 36,3% responderam sim. Em resposta à questão sobre a missão da UFMT, 68,8% afirmaram conhecê-la e 62,5% apontaram que ela corresponde às necessidades da realidade local. Quanto à existência de articulação entre o projeto político pedagógico do curso e o PDI, 48,8% afirmaram não saber e 45% confirmaram tal articulação. 38

Na análise do gráfico da Figura 2, observa-se que a falta de conhecimento sobre o PDI é grande entre os alunos do ensino a distância. Em contrapartida, demonstram ter um conhecimento maior sobre a missão da Instituição. De uma maneira geral, os alunos que declararam ter conhecimento do PDI, obtiveram-no através da internet. Figura 3: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional Professores Na Figura 3, constata-se que os professores têm conhecimento tanto do PDI quanto da missão institucional. A maioria afirmou ter tido conhecimento sobre o PDI através de sua coordenação de curso. 39

Figura 4: A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional Técnicos Percebe-se, na Figura 4, que os técnicos-administrativos da UFMT têm um baixo conhecimento sobre o PDI e a missão da instituição. Logo, é recomendável melhorar a divulgação dessas questões, para obter-se maior participação e empenho do corpo técnico no exercício de suas funções. 40

2. DIMENSÃO 02 A POLÍTICA PARA O ENSINO (GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO, A PESQUISA, A EXTENSÃO E AS RESPECTIVAS NORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, INCLÍDOS OS PROCEDIMENTOS PARA ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACADÊMICA, PARA BOLSAS DE PESQUISA, DE MONITORIA E DEMAIS MODALIDADES. Ensino de Graduação A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG) é uma instância da Universidade Federal de Mato Grosso responsável pela gestão acadêmica dos cursos de graduação dos quatro campi (Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Araguaia). Ela lida com as políticas de ensino de graduação desde o acesso do estudante até a sua diplomação, que tem como objetivo oportunizar uma melhor formação do estudante no universo acadêmico. PROEG em 2010 Em 2010, a UFMT ofereceu 5.816 vagas iniciais para os cursos de graduação, sendo 5.008 ofertadas pelo Sistema de Seleção Unificada (SiSU- Enem); 388 para transferência facultativa, 20 vagas destinadas a estudantes indígenas das etnias de Mato Grosso, ingressantes por meio de processo seletivo específico diferenciado e 400 vagas para professores da rede pública em curso de segunda licenciatura pelo Programa de Formação Emergencial de Professores (Parfor-Capes). Neste mesmo ano foram matriculados 21.826 alunos na graduação, sendo que deste total, 17.889 são da modalidade presencial (num dos 94 cursos, distribuídos pelos quatro campi); 3537 alunos na modalidade à Distância (06 cursos, distribuídos nos Pólos de Alto Araguaia, Barra do Bugres, Barra do Garças, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Diamantino, Guarantã do Norte, Jauru, Juara, Lucas do Rio Verde, Nova Xavantina, Pedra Preta, Pontes 41

e Lacerda, Primavera do Leste, Ribeirão Cascalheira, Rondonópolis, São Félix do Araguaia, Sinop, Sorriso e Várzea Grande) e 400 alunos na 2º Licenciatura Parfor Capes (08 cursos, nas cidades de Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Pontal do Araguaia, Rondonópolis e Várzea Grande). Foram criados mais dois programas estudantis, Tutoria, que trata da equiparação de estudo da educação básica, especialmente nas áreas de Linguagens e de Ciências Naturais e Matemática e o Programa de Apoio à Inclusão, com vistas a atender pontualmente às necessidades acadêmicas específicas e diferenciadas dos estudantes nos cursos de graduação da UFMT. Nesta modalidade, foi atendido, especialmente aos estudantes indígenas e aos estudantes portadores de deficiências. Tais programas visam reduzir a evasão e a retenção dos estudantes de graduação, em especial, nos primeiros anos do curso. Também foram expandidos e consolidados os programas já existentes, como Monitoria, PEC G (Programa Estudante Convênio Graduação-Bolsa Promisaes), PET (Programa de Educação Tutorial), Mobilidade, Pibid (Programa Institucional de Iniciação à Docência - Bolsa Capes) e Proind, Outras medidas, como a realização de oficinas e seminários, também foram tomadas para discutir a evasão e avaliar esses programas. Conforme pode ser visualizado na Tabela 4, em 2010, foram 1.011 estudantes atendidos pelos Programas da UFMT. Tabela 4: Número de estudantes atendidos pelos programas Programas Número de Estudantes Monitoria 651 Tutoria 37 Apoio à Inclusão 20 PEC-G 15 PET 60 Pibid 138 42

Mobilidade Acadêmica 36 Proind 54 Total 1011 Em relação à formação inicial e continuada de professores, a UFMT consolidou os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) de Licenciatura, com vistas à valorização da formação de professores da educação básica. Nesse sentido, a Proeg apoiou mais de dez eventos que propiciaram a reflexão sobre a formação e a produção de conhecimentos na área de ensino. Ademais, esta Pró-Reitoria apoiou mais de 50 professores a participarem de eventos nacionais e internacionais de interesse dos colegiados de cursos de graduação. No tocante à formação continuada, foram oportunizadas 1.190 vagas em atividades de Formação Docente em 2010, conforme Tabela 5. Tabela 5: Número de inscritos nas atividades de Formação Docente Atividade de Formação Docente Nº de Inscritos Curso Docência no Ensino Superior/Estágio Probatório 172 Semana da Diversidade 760 Avaliação da Aprendizagem: o papel do educador nesse processo - Formação Continuada 65 Oficina de Trabalho Pedagógico - Formação Continuada 52 Moodle como ambiente virtual de aprendizagem - Formação Continuada 20 Formação em Gestão Acadêmica 121 Total 1190 43

As práticas educativas e espaços distintos da sala de aula também foram estimulados e consolidados. Todas as aulas de campo, previstas no PPC e aprovadas pelos colegiados de cursos de graduação foram atendidas. Uma nova iniciativa, organizada pela Proeg em conjunto com todas as pró-reitorias e secretarias, foi a realização da 1ª Semana Acadêmica, tendo sido aprovados 150 trabalhos em formato de pôster oriundo da produção acadêmica vinculada ao ensino. A Proeg atua intensivamente na adequação dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, tendo sido reestruturados 66 projetos pedagógicos. Outros 21 cursos estão em fase de reconhecimento e destes, sete já foram avaliados e cinco deles receberam conceito quatro pela comissão do Inep. Cabe ressaltar que, na UFMT, a PROEG garante que os cursos de graduação ofertados atendem às Diretrizes Curriculares Nacionais e demais normas vigentes para a educação. Avaliação de Cursos ENADE 2009 Conforme pode ser observado na Tabela 6, três cursos de graduação Biblioteconomia no campus de Rondonópolis, Comunicação Social/Radialismo e Música no campus Cuiabá, receberam nota 2, no ENADE 2009. Já em 2011, entraram em processo de readequação e estão sendo monitorados pela PROEG e CPA. Tabela 6: Avaliação de Cursos ENADE 2009 CURSO 2009 ENADE IDD CPC Campus de Cuiabá Administração 5 4 4 Ciências Contábeis 4 4 4 44

Ciências Econômicas 3 3 3 Comunicação Social Publicidade e Propaganda 4 4 4 Comunicação Social Jornalismo 4 4 4 Comunicação Social Radialismo 2 1 2 Direito 5 4 4 Música 2 2 2 Psicologia S/C S/C S/C Administração EAD 5 4 4 Campus de Rondonópolis Ciências Contábeis 3 3 3 Biblioteconomia 2 4 2 Psicologia 3 2 3 Campus do Araguaia Comunicação Social Jornalismo S/C S/C S/C Análise dos questionários discentes Em relação às expectativas iniciais sobre o curso, observa-se que aproximadamente 57% das respostas dos discentes da graduação afirmaram que as expectativas foram parcialmente atendidas, 12% superadas, 13% atendidas totalmente. Entretanto, aproximadamente 5% dos graduandos, afirmaram que suas expectativas não foram atendidas. O somatório das respostas obtidas, relativo à atendidas e parcialmente atendidas, perfaz o 45

total de 62%. Considerando a expressividade deste dado, sugere-se uma investigação mais profunda quanto à condução das adequações necessárias ao atendimento da oferta e demanda de cursos de graduação. Avaliação do curso Neste quesito, a CPA se prendeu aos aspectos gerais, por entender que a autoavaliação do curso deve ser realizada no interior de cada coordenação, cabendo a esta equipe, verificar se os cursos sob sua direção estão alinhados às dimensões abordadas na avaliação institucional. Em relação à avaliação do projeto do curso, aproximadamente 72% do total das respostas dos discentes de todos os campi, o consideram-no bom ou excelente, 22% consideram regular e apenas 3% afirmaram ser ruim. Vejamos agora esses dados desmembrados por campus. 46

Avaliação do curso por campus Figura 5: Avaliação de curso do campus de Cuiabá 47

Figura 6: Avaliação de curso do campus de Rondonópolis Figura 7: Avaliação de curso do campus de Araguaia 48